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Caracterização descritiva e genética de ocorrências cupro-hematíticas no setor sudoeste do sistema orós-jaguaribe província BorboremaMachado, Magno Augusto 15 December 2006 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, 2006. / Submitted by Rafael Barcelos Santos (rafabarcelosdf@hotmail.com) on 2011-07-05T17:26:15Z
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2006_MagnoAugustoMachado.pdf: 33006154 bytes, checksum: cdda17df809d432627ab4f1c640d48e0 (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana(tempestade_b@hotmail.com) on 2011-07-12T14:05:45Z (GMT) No. of bitstreams: 1
2006_MagnoAugustoMachado.pdf: 33006154 bytes, checksum: cdda17df809d432627ab4f1c640d48e0 (MD5) / Made available in DSpace on 2011-07-12T14:05:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2006_MagnoAugustoMachado.pdf: 33006154 bytes, checksum: cdda17df809d432627ab4f1c640d48e0 (MD5) / O presente trabalho trata da descrição de zonas de brechas cataclásticas a hidrolíticas
amplamente distribuídas em duas áreas de estudo inseridas no setor sudoeste do Sistema
Orós-Jaguaribe, dentro do contexto da Província Borborema. Tais brechas ocorrem em quase todas as unidades estratigráficas ali existentes devido à estruturação tectônica das grandes zonas de cisalhamento da Província Borborema e pelas falhas normais relacionadas ao colapso do orógeno brasiliano. Todo o conjunto recebeu contribuições de sistemas hidrotermais que promoveram alterações significativas na mineralogia das rochas, aqui hierarquizados segundo cinco tipos de alterações (associação epidoto-clorita-carbonato, associação quartzo-albita-carbonato,
associação sericita-quartzo-clorita, silicificação e hematitização). Os estudos de geoquímica de rocha total, geoquímica de isótopos estáveis e de isótopos radiogênicos em tais brechas indicaram protolitos graníticos e vulcânicos ácidos, de caráter tardi- a pós-tectônico com idade variando entre 546 e 578 Ma, afinidade química
peraluminosa, e composição isotópica indicando provável interação de fontes magmáticas e meteóricas nos fluidos hidrotermais. As ocorrências de Fe-Cu nas áreas estudas estão melhor enquadradas no modelo IOCG (Hitzman, 2000) do tipo colapso de orógeno (metassomatismo de ferro, magmatismo granítico peraluminoso, brechação hidrotermal e anomalias significativas de cobre), apesar de nunca ter sido encontrado nenhum depósito com considerável volume de fases sulfetadas que justificassem sua exploração comercial. _______________________________________________________________________________ ABSTRACT / This study concerns the description of cataclistic to hydrolytic breccia zones widely distributed in two areas of study inserted in Southwestern Oros-Jaguaribe System, inside the Província Borborema. Such breccias occurs in almost every stratigraphic unit due to the tectonic arrangement of the huge shearing zones of the Província Borborema and to the normal faults related to the Brazilian orogen collapse. The whole system has received contributions from the hydrothermal system which promoted important changes in the rocks mineralogy, herein classified according five models of alterations (association epidote-chlorite-carbonate, association quartz-albite-carbonate,
association sericite-quartz-chlorite, silicification and hematitization). Geochemical studies of whole rock, stable isotopes and radiogenetic isotopes
geochemistry in such breccias indicated granitic and acid volcanic protoliths, of tardi- to posttectonic character aging between 546 and 578 Ma, peraluminous affinity, and isotopic composition indicating probable interaction of magmatic and meteoric sources in the hydrothermal fluids. Fe-Cu occurrences in the studied areas are better included in the model IOCG
(Hitzman, 2000) of orogen collapse kind (iron metasomatism, peraluminous granitic
magmatism, hydrothermal breccia and main copper anomalies), although no deposit with
considerable volume of sulphide minerals that could justify its commercial exploration had never been found.
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Avaliação espectral de depósitos de fosfatos utilizando imagens ASTER das regiões de Campos Belos e Catalão (GO)Teixeira, Renata de Araújo 30 January 2012 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, 2011. / Submitted by Patrícia Nunes da Silva (patricia@bce.unb.br) on 2012-01-30T16:01:32Z
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2011_RenatadeAraujoTeixeira.pdf: 9447173 bytes, checksum: 2b02f87a93bfb77376e5c67a70cab9a2 (MD5) / Approved for entry into archive by Patrícia Nunes da Silva(patricia@bce.unb.br) on 2012-01-30T16:02:38Z (GMT) No. of bitstreams: 1
2011_RenatadeAraujoTeixeira.pdf: 9447173 bytes, checksum: 2b02f87a93bfb77376e5c67a70cab9a2 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-01-30T16:02:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2011_RenatadeAraujoTeixeira.pdf: 9447173 bytes, checksum: 2b02f87a93bfb77376e5c67a70cab9a2 (MD5) / A utilização de Sensoriamento Remoto em investigação prospectiva de bens minerais vem crescendo com o avanço da produção de sensores imageadores voltados às aplicações geológicas, o que propicia em novas abordagens metodológicas e a extração de informações adicionais através de imagens. Sendo o Brasil um dos maiores importadores mundiais de fertilizantes, abordou-se nesta dissertação, o estudo de depósitos de fosfatos, com a finalidade de investigar feições espectrais de P2O4 utilizando imagens dos diferentes subsistemas do sensor ASTER e a espectrorradiometria de reflectância, avaliando o subsistema que melhor discrimina este bem mineral. Foram investigadas duas áreas distintas, Catalão e Campos Belos, localizadas na região nordeste e sudeste do estado de Goiás, respectivamente. As áreas foram selecionadas propositalmente por se tratarem de regiões com depósitos de fosfatos de origens distintas, ígnea (carbonatitos) e sedimentar (carbonatos), atualmente explorados por empresas especializadas. O processamento das imagens incluiu tanto medições espectrorradiométricas em amostras de rochas, utilizando espectrorradiômetros, assim como informações extraídas de bibliotecas espectrais da USGS, JPL e ASU. Esses dados foram utilizados como espectros de referência para a classificação espectral SFF (Spectral Feature Fitting) das imagens, reamostrados para as bandas do sensor ASTER. Foram utilizados ainda, como suporte para validar a identificação mineralógica, a utilização da difratometria de raio-x. A região de Catalão apresentou amostras de foscoritos e rochas fosfatadas com feições diagnósticas de absorção, na faixa do VNIR em 0,66 μm, típico da feição do mineral monazita, mineral que contém fosfato em sua composição. Na faixa do SWIR, apresentou feições de absorções em 2,16 μm, 2,26 μm e 2,33 μm, tais feições são correspondentes a presença do mineral apatita e minerais secundários de flogopita e dolomita, que ocorrem associados, uma vez que as apatitas deste depósito são impuras. No TIR, a feição diagnóstica do fosfato encontra-se a 9,1 μm. Para a região de Campos Belos as feições de absorção interpretadas como diagnósticas dos fosforitos e siltitos fosfatatos, na faixa do VNIR, não foram possíveis de caracterizar, devido à forte presença de óxidos e íons ferrosos, que acabam por mascarar possíveis feições diagnósticas. Na faixa do SWIR, mesmo ocorrendo à presença marcante dos argilominerais (illita e caolinta) foi possível caracterizar algumas feições de absorção a 2,16 μm, 2,20 μm e 2,33 μm, ligados a presença de P e C, que junto ao O, durante trocas iônicas, podem ser fosfatos e/ou carbonatos. Na faixa do TIR, assim como na região de Catalão apresentou a mesma feição de absorção, a 9,1 μm, característico da presença do mineral apatita, rico em fosfato. A classificação SFF hiperespectral aplicada em imagens multiespectrais são metodologicamente possíveis e válidas, principalmente em estudos prospectivos. Esta técnica aplicada em conjunto a espectrorradiometria pode auxiliar significativamente em estudos relacionados a fosfatos. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / The use of Remote Sensing in mineral commodities prospective investigation has increased with the advancement of the imaging sensors production facing the geological applications, which provides in new methodological approaches the extraction of additional information through images. Brazil is one of the largest fertilizers importers. In this thesis, the phosphates deposits were studied with the purpose to investigate spectral features of P2O4 using images of different subsystems of ASTER sensor and spectroradiometry reflectance, evaluating the subsystem that best discriminates against this and mineral. Were investigated two distinct areas, Catalão and Campos Belos, located in the northeast and southeast of Goiás state respectively. The areas were selected because they are related to phosphates deposits with different origins, igneous (carbonatites) and sediment (carbonates), currently operated by specialized companies. The processing of the images included both measurements spectrorradiometrycs in rock samples, using spectroradiometers, as well as information extracted from the USGS spectral libraries, JPL and ASU. These data were used as spectral reference for SFF spectral classification (Spectral Feature Fitting) of the images, resample for bands of the ASTER sensor. They were also used in diffraction of x-ray, such as support to validate the mineralogical identification. Catalão region presented samples of comprises and rock phosphate with diagnostic absorption features, in the range of VNIR at 0.66 μm, typical of the appearance of mineral monazite, that contains phosphate in its composition. The range of the SWIR presented features of take-overs in 2.16 μm, 2.26 μm and 2.33 μm, such related to the presence of the mineral apatite and a secondary minerals phlogopite and dolomite, which occur associated. The TIR tailwinds diagnostic of phosphate is 9.1 μm. In samples of Campos Belos region the absorption features were interpreted as diagnostic of phosphorites and siltstones phosphates in the range of VNIR, were not possible its characterization due to the strong presence of the oxides and ferrous ions, which eventually mask possible diagnostic features. In the range of the SWIR, even occurring the remarkable presence of clay minerals (illite and caolinta) it was possible to characterize some features of absorption to 2.16 μm, 2.20 μm and 2.33 μm, linked to the presence of P and C, adjacent to the O, during trading ionic, may be phosphates and/or carbonates. In the range of TIR, as well as in Catalão region presented the same appearance of absorption, the 9.1 μm, typical of the presence of the mineral apatite, rich in phosphate. The SFF hyperspectral classification applied in multispectral images are methodologically possible and valid, mainly in prospective study. This technique applied together to spectroradiometry can help significantly in studies related to phosphates.
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A evolução mineralógica, micromorfológica e química da bauxita e materiais correlatos da região a nordeste de Miraí, Minas Gerais / Not available.Luciana Maria Lopes 23 December 1987 (has links)
Os depósitos de bauxita da região de Miraí, MG, inserem-se entre aqueles que compõem um extenso cinturão aluminoso que se inicia a sudoeste de Cataguases, Minas Gerais, estendendo-se a e ao nordeste deste estado. Os depósitos da faixa em questão constituem-se na primeira grande reserva brasileira de minério de alumínio desenvolvida sobre uma variedade de rochas metamórficas de alto grau (gnaisses e granulitos) variadamente cataclasadas pré-Cambrianas integrantes do \"Complexo Juiz de Fora\". Desde que a área pesquisada insere-se numa faixa nordeste de morros meia-laranja em cujos topos ocorre sistematicamente a bauxita, decidiu-se pelo estudo de um morro-tipo representativo de seu padrão de ocorrência. No morro escolhido, optou-se pelo estudo de toposseqüências, desde que ao longo das mesmas tem-se demonstrado haver diferenciação nos fenômenos de alteração. A bauxita apresenta-se como fragmentos róseos e avermelhados em sua maioria com estrutura gnáissica conservada, com densidade aparente variando de 1.6 a 2.0 e teores médios de Al2O3 da ordem de 42%. Sua mineralogia consta essencialmente de gibbsita e goethita, hematita e quantidades subordinadas de quartzo e caolinita. Tanto na bauxita isalterítica como na isalterita estéril que prevalece nas encostas e baixadas, a estrutura gnáissica foi conservada. São notáveis as pseudomorfoses de gibbsita a partir dos feldspatos, de goethita a partir dos piroxênios e anfibólios e de caolinita derivada da biotita. Na bauxita, a caolinita sofreu uma dessilicificação, ao passo que o quartzo foi em parte dissolvido, o que elevou relativamente os teores de alumínio. Tanto a bauxita isalterítica como a isalterita formaram-se por alitização direta da rocha. Constatou-se, na bauxita, a presença de uma camada na qual houve um expressivo aporte de material iluvionar, propiciando a formação de numerosos cutans do tipo ferri-argilans. Em tal nível houve uma perda das estruturas gerando a bauxita aloterítica, que não demonstra mais sua derivação gnáissica, tendo se formado por alitização indireta da rocha. A formação da bauxita deu-se de forma sistemática nos topos e encostas superiores dos morros meia-laranja que compõe o relevo da área. Para que tal ocorresse a topografia e, conseqüentemente, a drenagem, desempenharam papel decisivo, desde que suplantaram a variada natureza das rochas parentais bandadas e foliadas, convertendo-as num produto final com teores similares de Al2O3. No entanto, o caráter máfico de determinados níveis parentais conferiu, à bauxita deles derivada, teores médios de Fe2O3 da ordem de 18%. Assim sendo, nos topos e encostas superiores formaram-se crostas aluminosas e alumino-ferruginosas (minério) que chegam a ter 8 m de espessura, ao passo que nas encostas e baixadas prevalece material mais argiloso e/ou areno-argiloso (estéril). Na evolução da bauxita no tempo as condições de alteração variaram, gerando perfis polifásicos com bauxita isalterítica (de estrutura conservada) e aloterítica (sem preservação das estruturas). A tendência da fase atual de alteração é o da monossialitização. Ressalta-se a interessante associação da área bauxitizada com movimentos tectônicos recentes (Terciários) e com a ulterior incisão dos rios Pomba e Muriaé que, dissecando seus cursos, erodiram parte da bauxita, ausente nos vales dos rios supramencionados. Afastando-se dos mesmos, ressurgem as áreas bauxitizadas. / The bauxite deposits in the Miraí region, Minas Gerais, Brazil, are among those that constitute a long aluminum belt beginning southwest of Cataguases and stretching into the northeast of Minas Gerais State. The above mentioned deposits constitute Brazil\'s major reserve of aluminun ore evolved from a variety of pre-Cambrian cataclased high grade metamorphic rocks (gneiss and granulites) with integrate the Juiz de Fora Complex. The study area is located in a northeastern strip of \"half-oranges\" hills which are systematically topped by bauxite. It was therefore decided to study a model hill representative of this pattern of occurence. Toposequences have been studied along the selected hill, since generally evidences in different alteration phenomena have been shown following differences in topography. The bauxite appears in the form of rose-colored or reddish fragments generally preserving gneissic structure, with bulk density between 1.6 to 2.0 and average content of Al2O3 around 42%. The mineralogy of bauxite consists essentially of gibbsite and goethite, hematite and subordinate quantities of quartz and kaolinite. Gneissic structure has been preserved both in isalterite bauxite and in the sterile isalteritic which predominates along hillsides. The pseudomorphic textures of gibbsite from feldspars, of goethite from pyroxenes and amphiboles, and of Kaolinite from biotite are remarkable. In bauxite, kaollnite suffered dessilicification, while quartz was partly dissolved, resulting in relatively high aluminum content. Both isalteritic bauxite and isalterite were formed through direct alitization of the rock. In the bauxite has been detected a layer where a considerable quantity of illuvial material has been accumulated, causing the formation of numerous ferri-argillic cutans. In this layer, the structure has been destroyed generating aloteric bauxite, which no longer shows his gneissic derivation, having been formed by indirect alitization of the rock. The formation of bauxite took place systematically on the tops and upper slopes of the \"half-orange\" hills that make up the local relief. In order for that to have occurred, topography and, consequently, drainage have played a decisive rele, since they have supplanted the diverse nature of banded and foliated parent rocks, converting them into a final product with similar Al2O3 content. However, the maphic character of certain parent levels caused the derived bauxite to present average Fe203 content around 18%. Any how, on tops and upper - slopes aluminous and alumino-ferruginous (ore) crusts have formed with a thickness of as much as 8 meters, while on slopes and on lower areas more argillous and/or areno-argillous (sterile) material prevails. During the evolution of bauxite conditions of alteration have changed, forming polyphasic profiles with isalteritic bauxite (with preserved structure) and aloteritic bauxite (whithout structure preservation) . The present alteration phase tends towards monossialitization. It is pointed out the interesting association of the bauxitized area with recent (Tertiary) tectonic movements. The later incision of Pomba and Muriaé rivers eroded away part of the bauxite which any way reappears along the valleys sides.
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Processos petrogenéticos sofridos pelos anfibolitos no Alto Seridó, com ênfase as suas manifestações nos plagioclásios dos orto-anfibolitos / Not available.Verônica Fazanaro Pereira 19 June 1978 (has links)
O presente trabalho consiste no estudo do zoneamento e geminação dos plagioclásios, bem como das características texturais das rochas do Alto Seridó, principalmente os orto- anfibolitos, com a finalidade de confirmar os eventos termo-metamórficos regionais e reconhecer as fases deformacionais. Para a obtenção dos valores quantitativos do zoneamento e o tipo de geminação, foi aplicado o método Rittmann-Ebert com 40 lâminas feitas apartir de 19 amostras (duas de rochas encaixantes, cinco de migmatitos, duas de hornblendas-xistos e dez de \"metagrabos\"). As rochas desta região embora estivessem sujeitas a eventos metamórficos sucessivos (ciclos Transamazônico e Brasiliano, e localmente, metamorfismo de contato provocado pelas intrusões \"graníticas\") nem sempre foram homogeneizadas quanto ao teor em Anortita dos plagioclásios. Pelo contrário, as variações de pressão e temperatura ficaram registradas nos grãos, sob a forma de zonas, que permitira, pela determinação dos respectivos teores em Anortita, e, prefixando-se um valor de pressão, serem correlacionadas às isógradas dos plagioclásios dadas por Winkler (1970, figura 8, página 227). Desta forma obtendo-se a temperatura ambiente para cada zona da seqüência zonal foi possível determinar as variações de pressão e temperatura dentro de cada ciclo metamórfico. Iniciamos o estudo pelas rochas mais recentes e que conseqüentemente estiveram sujeitas a um maior número de eventos metamórficos. São intrusivas na formação parelhas e provêm de duas localidades: - Área de Acari: constituem remanescentes dentro do maciço \"granítico\" (gnaisse granodiorítico) de Acari e o \'fabric\' nos indica que são rochas tipicamente de contato (biotita recristalizada em megablastos). O padrão de zoneamento normal simples mostra que apenas a fase de resfriamento do \"granito\" teve registro nos plagioclásios e o valor do núcleo, em torno de 50% em anortita indica que a temperatura durante ) a intrusão alcançou \'650 GRAUS\'C, fixando-se a pressão ambiente em torno de 5 Kbars (limite entre os estágios Médio e Alto de Metamorfismo) e o dos bordos, 18,7% corresponde a \'750 GRAUS\'C (porção inferior do estágio Médio), sob a mesma pressão. Às vezes observa-se ainda uma recorrência para 30% que deve corresponder ao ajuste composicional dos plagioclásios à temperatura do ambiente \"pós-granito\" (diagrama 1). - Área de Genezaré: são lentes próximas aos corpos \"graníticos\" onde os efeitos do metamorfismo de contato são menos evidentes devido à distância em relação a estes. Por este mesmo motivo, a máxima temperatura alcançada durante a intrusão \"granítica\" é inferior (\'620 GRAUS\'C - pico em 42% de Anortita, considerando-se a mesma pressão ambiente - 5 Kbars). Aqui a seqüência de zonas formada durante o aumento de temperatura, provocado pela intrusão do gnaisse granodiorítico, foi conservada e ainda observa-se nos bordos dos grãos as oscilações entre 28 e 33% de anortita citadas anteriormente. O baixo valor em anortita do núcleo dos grãos deve corresponder ao teor em anortita conferido a estas rochas pelo metamorfismo Brasiliano. Enquanto em Acari o \'fabric\' é tipicamente granoblástico em Genezaré as rochas mostram ainda os efeitos da deformação Brasiliana, como a redução granulométrica e o fraturamento dos minerais e torsão dos planos de geminação dos plagioclásios. Outro grupo de rochas de idade semelhante ocorre na anticlinal de Florânia, porém estão encaixadas em rochas muito mais antigas, pertencentes ao grupo S. Vicente. Como não existem corpos \"graníticos\" nas imediações, na seqüência zonal falta a fase de aumento e diminuição de temperatura correspondentes. Temos então um núcleo básico com zoneamento normal (seqüência magmática), até 23 a 25% de anortita que coincide com os valores considerados para o ciclo Brasiliano em Genezaré. Considerando-se a pressão ambiente em torno de 6 Kbars ) teríamos uma temperatura de aproximadamente \'550 GRAUS\'C (parte inferior do estágio Médio de metamorfismo) para este evento. As oscilações nos bordos do grão aqui são mais amplas (entre 26 e 34%), mas parecem possuir o mesmo significado que em Acari e Genezaré, devendo ser resultantes da acomodação final das rochas às condições pós- Brasilianas. As rochas mais antigas (grupo S. Vicente) e que conseqüentemente estiveram sujeitas a um maior número de processos geológicos se encontram na anticlinal de S. Vicente e mostram um padrão de zoneamento relativamente simples porque foram, na maioria homogeneizadas durante a migmatização Transamazônica e muito pouco afetadas durante o ciclo Brasiliano. As condições ambientais de pressão e temperatura foram, no geral, muito altas (\'650 GRAUS\'C a 7 Kbars), correspondendo às das isógradas Na da zona de anatexia em gnaisses (migmatitos). O grande problema encontrado na interpretação do ambiente destas rochas foi a presença de uma lente básica, não migmatizada entre as outras que sofreram este processo e que possui valores em anortita, em torno de 47% por recorrência. Este alto valor poderia indicar que as condições de pressão e temperatura para esta rocha atingiram a zona de anatexia (ponto 2 - figura 6), mas foram relacionadas às isógradas Anortita \'mais\' Hornblenda pela ausência de migmatização. A explicação mais plausível para este fato, foi a hipótese da mesma constituir um corpo básico, de maior porte que ficou protegido dos efeitos da migmatização pela própria espessura. / Not available.
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Gênese e evolução da mineralização de criolita, pirocloro e columbita da subfácies albita granito de núcleo, mina pitinga, Amazonas, BrasilMinuzzi, Orlando Renato Rigon January 2005 (has links)
Na mina Pitinga, o minério primário ocorre associado á fácies albita granito do Granito Madeira . Trata-se de uma jazida de Sn de classe mundial, com Nb, Ta e criolita (co-produtos) e Zr, ETR, Y, Li e U (possíveis subprodutos). O minério de criolita ocorre nas subfacíes albita granito de núcleo (AGN) nas formas disseminada (150Mt, teor de 4,2% de Na3AlF6) e de um depósito criolítico maciço DCM (10Mt, teor de 32% de Na3AlF6). A criolita disseminada pertence a duas gerações, ambas quase isótropas e raramente macladas. A criolita magmática ocorre como inclusões em fenocristais de quartzo ou na matriz como cristais subédricos a arredondados, freqüentemente associados com o zircão precoce com o qual encontra-se em equilíbrio (Fig. 18g). a criolita tardia forma agregados irregulares de granulação média a grossa, com zircão + cassiterita + torita + polilitionita + opacos + riebeckita), forma auréolas em zircão e pirocloro com coroas de reação, ou associa-se com mica e/ou zircão em fissuras. Os cristais de criolita podem apresentar micro fissuras preenchidas por thonsenolita e prosopita. O DCM ocorre em sub-superfície. Assemelha-se a um cogumelo lenticular instalado na zona apical, ao longo do eixo central vertical do AGN. É formado por corpos sub-horizontais (+ veios stockworks) de criolita com extensão de até 300m e espessura dr até 30m, com intercalações do AGN. Os corpos se concentram nas Zonas Criolíticas A (superior) e B (inferior), com 115 e 150 m de espessura, respectivamente. Uma terceira zona (Zona Zero), mais superficial, foi parcialmente erodida. São constituídos por criolita (~85% p. vol.) + quartzo + zircão + k-feldspato + galena + gagarinita + xenotímio. A criolita é maclada e pertence a três gerações: nucleada (precoce), caramelo e branca (tardia). Na parte superior do DCM, ocorrem criolita caramelo e nucleada (subordinada). Nos corpos intermediários, criolita caramelo e nucleada ocorrem em iguais proporções. Na parte inferior, predomina a criolita nucleada, a criolita carameo é mais clara e somente aqui, ocorre a criolita branca. Na base da ZCB ocorrem alguns corpos constituídos aparentemente só por criolita branca, com prossança de até 2,20m. em alguns destes corpos, ocorre a fluorita associada e a encaixante é fortemente alterada. Dois novos minerais (waimirita e atroarita) foram descobertos no presente trabalho. As assinaturas dos ETR e Y relacionam, em termos evolutivos e metalogenéticos, a mineralização criolítica e o albita granito. Este, em relação ás demais fácies do Granito Madeira, tem conteúdos de ETR caracterizados por menor fracionamento dos ETRL, enriquecimento relativo em ETRP e anomalias de európio mais intensas. A fluorita magmática (AGB) te razões ETR/Y e ETRL/ETRP ≥ 1 semelhante ao albita granito, e concentração de Y (~ 1.200 ppm) compatível com as de ocorrências associadas a pegmatitos graníticos. Comparativamente à fluorita, a criolita magmática (AGN) é bem mais enriquecida em ETRP e Y. A criolita disseminada tardia é caracterizada por enriquecimento em ETRL e empobrecimento em Y. formou-se em condições de oxi-redução semelhantes às do ambiente magmático. As três gerações de criolita do DCM tem anomalia negativa e Eu manos intensa do que a criolita disseminada (ambianete de formação mais oxidante); da crilita nucleada para a branca ocorrem menores concentrações de Y e ETR e enriquecimento relativo em ETRL. As inclusões fluidas na criolita e quartzo do DCM e da paragênese hidrotermal disseminada na encaixante são em sua maioria primárias e pseudo-secundárias. Predominam IF aquosas e bifásicas. Também ocorrem monofásicas, trifásicas saturadas ou multifásicas. O grau de preenchimento da fase líquida das IF bifásicas varia entre 0,7 e 0,9. a temperatura de fusão final do gelo (TF) na criolita de Zona Zero varia de -1oC a -3oC, na Zona A varia de -1oC a -20oC, com distribuição bimodal, 0oC a -12oC e inferiores a -16oC. Na zona B, a variação das TF é menos ampla, entre -1oC e -15oC com uma tendência da moda da TF de cada nível decrescer do topo em direção à base. As temperaturas de homogeneização total (TH) variam entre 100oC e 300oC, tem forte tendência vertical na Zona Zeroe refletem nas condições físico-químicas do fluido e não processos posteriores. Dois grupos de salinidade estão presentes, em torno de 5% peso eq. NaCl ( criolita não maclada e recristalização da criolita maclada) e outro acima de 10% peso eq. NaCl (criolita maclada). Nas zonas onde a recristalização destrói a criolita maclada, ocorrem aparentemente apenas as IF do grupo de baixa salinidade. A associação de IF, caracterizada pela ampla variação de salinidade e TH, com ausência de CO2, é característica de eventos pós-magmáticos. As relações entre o DCM e mineralização de Nb e Ta no seu entorno foram investigadas. O U-Pb-pirocloro magmático foi afetado por columbitização caracterizada, num estágio inicial, pela perda de Pb e enriquecimento em U e Nb, formando, sucessivamente, Pb-U-pirocloro e o U-pirocloro. O aumento da vacância do sítio A do pirocloro resultou em uma desestabilização e na formação de columbita, com assinaturas geoquímicas de Sn e U herdadas do pirocloro. No pirocloro, paralelamente ao empobrecimento em Pb, ocorreu o enriquecimento em Ca, F, Ce e Sn e empobrecimento em Fé. Na zona de transiçãoentre as subfácies albita granito de núcleo e de borda, ocorrem inversões nestas evoluções o que é interpretada como fruto da diminuição da atividade de flúor no fluido responsável pela columbitização. As relações espaciais entre a distribuição das variedades de pirocloro, columbita e o DCM mostram que a columbitização foi promovida pelo mesmo fluido responsável pela mineralização de criolita, cujo aporte ascendente ocorreu pela zona central do albita granito. Gradientes geoquímicos ligados à perda de F do fluido explicam as descontinuidades geoquímicas nos minerais estudados, assim como, provavelmente, algumas das diferenças entre as paragêneses das subfácies de núcleo e borda do albita granito. Os resultados fornecem importantes informações para a lavra e beneficiamento do minério de Nb e Ta. Os sistemas isotópicos Sm-Nd e 208Pb-207Pb foram utilizados como tentativa de estabelecer a idade e fontes do sistema albita granito - mineralização. Os resultados do primeiro sistema indicam fortes evidências de remobilização, com relações isotópicas entre Sm e Nd alteradas em algumas amostras, não permitindo definição de idades e de εNd. As idades TDM para rocha total em granitos albitizados indicam valores de 1586 Ma e 1529 Ma para as duas amostras que apresentaram resultados coerentes. Nessas amostras, os valores de εNd são de 2,8 e -0,5 calculados para uma idade U/Pb de 1830 Ma para o granito. Esses valores são compatíveis com sistemas gerados no manto, co participação subordinada de crosta continental. O sistema isotópico 208Pb-207Pb forneceu uma idade de 1686 Ma +110/-170 Ma e indicou o envolvimento de fontes mantélica, crustal profunda e crustal rasa. Dentro do erro, a idade obtida pode ser equivalente àquelas das demais fácies do granito Madeira ou ser correlacionável à da Suíte Intrusiva Abonari. Dados geológicos e geoquímicos demonstram a relação direta entre o albita granito e suas mineralizações e descartam, portanto a hipótese de superposição de diferentes eventos metalogenéticos no albita granito. Assim,se a idade mais jovem vier a ser comprovada, ela implicaria correlacionar o albita granito e a mineralização à Suíte Abonari. A distribuição das mineralizações nos corpos Madeira (F, Nb e Sn) e Água boa (Sn), permitem supor que F e Nb relacionam-se a uma mesma fonte, possivelmente mantélica, enquanto o Sn relacina-se a uma fonte crustal. A gênese da mineralização de criolita iniciou-se no estágio magmático (minério disseminado) a partir de um magma excepcionalmente rico em flúor, prosseguiu no estágio pegmatítico e teve seu ápice no estágio hidrotermal. Neste último, fluidos hidrotermais salinos residuais do albita granito, previamente desprovidos de CO2, ascendentes de suas patês inferiores formaram o DCM. Ao longo do processo, o sistema hidrotermal passou a ter um caráter convectivo, incorporando fluidos meteóricos reaquecidos em profundidade, implicando diluições parciais do fluido mineralizador, até a deposição da criolita branca, a mais tardia. / The cryolite ore is associated to the albite granite core facies of the Madeira granite at Pitinga Sn, Nb, Ta mine. In this peralkaline granite, disseminated cryolite is magmatic and hydrothermal. The magmatic paragenesis is characterized by inversions in the classical Bowen crystallization series due to high F contents in the magma. The cryolite massive deposit (CMD) has a mushroom form and is located at the apical granite zone. It is composed by several sub-horizontal bodies with 300 m diameter and until 30 m thick, distributed in two main cryolitic zones A and B with, respectively, 115 m and 150 m thickness. The paragenesis is cryolite (~85%) + quartz, + zircon, + kfeldspath, + galena, + gargarinite and + xenotime. Strong albitization and a pegmatite aureole presence testifie that the CMD zone was a preferential site for fluids circulation since the granite consolidation. The CMD was related to low temperature residual hydrothermal solutions ascending from deeper parts of the albite granite. These solutions distablelized primary minerals promoting cryolite deposition (CMD and disseminated ore) and pyrochlore columbitization and zircon enrichment at the wall rock. Later white cryolite and fluorite depositions are related to fluid dilution by meteoric water apport. Two new minerals were discovered in present work. Aqueous two-phase fluid inclusions (FI), mainly primary and pseudo-secondary, both in the cryolite, quartz and fluorite of the MCD, as well as in the disseminated hydrothermal quartz and the cryolite of the hosting rocks are the predominant types. There also onephase and saturated three-phase or multiphase inclusions. The liquid phase degree of filling of the two-phase FI varies between 0.7 and 0.9. The last ice melting temperature in the Zone Zero cryolite rangers from -1oC the -3oC, in the zone A it ranges from -1oC the -20oC, with a bimodal distribution, from 0oC the -12oC and below -16oC. In the Zone B, this ice melting distribution is narrower, between -1oC and -15oC with the mode of each level decreasing from the top to the base. The total homogenization temperatures (TH) vary between 100oC and 300oC and have a strong vertical trend in the Zone Zero reflecting changes in the fluid physical-chemical conditions instead of alternative process. There are two salinity groups, one around 5% wt. eq. NaCl related to the not twinned cryolite and another one above 10% wt. eq. NaCl in the twinned cryolite. The low salinity group occurs usually in the zones where the recrystallization seems to destroy the cryolite twin. Disseminated cryolite ore formation initiated in the magmatic phase from a fluorine-rich magma, continued in the pegmatitic phase and had its apex in the hydrothermal phase. During the latter, hydrothermal saline residual fluid from the albite granite, with no CO2, formed the MCD and enriched the previous disseminated ore. During this process, the hydrothermal system become convective, mixing with meteoric fluid heated in depth, provoking partial dilutions of the mineralized fluid. Rare earth elements and Y signatures from cryolite and albite granite are closely related. Albite granite is characterized by low LREE fractioning, HRRE enrichment and great negative Eu anomalies. Magmatic fluorite from border albite granite has RRE/Y and LRRE/HRRE > 1, as the albite granite, and Y (~1200 ppm) similar to granitic pegmatites. Magmatic cryolite is more enriched in RRE and Y. late disseminated cryolite is has higher LRRE and lower Y contents and was formed under same magmatic oxi-reduction conditions. The 3 DCM cryolite generations has lower negative Europium anomalies (more oxidizing environment); from nucleated cryolite to white cryolite, RRE and Y contents are progressively lower, and LRRE is enriched. The magmatic U-Pb-pyroclore was alterated by a fluid rich in fluorine. In an initial stage, Pb was lost and U and Nb were enriched resulting in Pb-U and Upyroclores. This process promote an increasing in site A vacancy and the pyroclore structure colappse and result in columbite formation. This mineral maintain the Sn and U geochemical signatures, that are inherited from pyroclore. The Pb impoverishment was followed by Ca, F, Ce and Sn relative enrichment and Fe impoverishment. These behavior change at the transition zone between the nucleus and border albite granite subfacies. It was interpreted as product of reduction on the fluorine activity, that promote the columbitization. Spatial relationships among piroclore varieties and columbite distribution and Cryolite Massive Deposit permited verify that the columbitization process was promoted by the cryolite mineralizing fluid. Gradients linked to F on this fluid probably explains the geochemical discontinuities in the studied minerals, as well as some differences among the nucleus and border albite granite subfacies. Some implications on Nb/Ta mining and recovering are also discussed. Sm-Nd and 208Pb-207Pb sistematic were applied for dating and surce identification for the albite granite and mineralization. Firs system indicates strong RRE remobilization. TDM ages for albitized granites are 1586 My and 1529 My for two samples with coherent results. These samples have εNd 2,8 and -0,5, calculated for 1830 Ma (U/Pb age). The values indicated mantle systems with minour continental crust participation. The 208Pb-207Pb indicate 1868 My + 110/-170 My and source contributions for mantle, deep crust and shallow crust. The age could be related to older granite Madeira facies as to Abonari Intrusive Suite Granite Madeira or be related a Intrusive Suite Abonari. Second possibility needs furthermore works to be confirmed. F and Nb are related to a mantle source. Sn is related to a crustal source.
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Estudos litoestruturais do greenstone belt morro do ferro entre a faixa mumbuca e a faixa morro do ferro, Minas Gerais, e sua implicação para mineralizações sulfetadasFilgueiras, Alexandre Mattos da Cruz 11 October 2000 (has links)
Orientadores: Asit Choudhuri, Gergely a. J. Szabo / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Geociencias / Made available in DSpace on 2018-07-27T05:28:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2000 / Resumo: A área estudada está situada na porção sudoeste do estado de Minas Gerais, próximo às localidades de Passos e Fortaleza de Minas e apresenta-se limitada pelas coordenadas V.T.M. 7682-7690 N e 320-340 E. O alvo principal da dissertação é a relação lito-estrutural dos litotipos metaultamáficos/metamáficos presentes na área. Estas rochas são espacialmente limitadas e dispostas de forma alongada nos terrenos gnáissico-granítico-migmatítico. Regionalmente estes litotipos fazem parte do Domínio Norte do Complexo Campos Gerais, mais precisamente do "Greenstone Belt Morro do Ferro", composto por rochas Meta- Vulcano-Sedimentares de afinidade komatiítica. Este greenstone helt possui padrão metamórfico heterogêneo e progressivo, apresentando condições metamórficas de fácies xisto-verde a fácies anfibolito superior-granulito. O estudo destas litologias possibilitou a observação de diferenças metamórficas entre dois conjuntos de rochas metaultrarnáficas/metamáficas. Estes dois conjuntos estão estruturalmente separados por uma falha transcorrente de caráter sinistral, rúptil, denominada ZC2, que se desenvolveu por sobre uma ampla e antiga zona de cisalhamento dúctil, chamada de ZCl. Os terrenos possuem "trend" regional WNW /ESE, sendo afetado pelos mesmos eventos estruturais. Estas feições estruturais formaram a presente geometria e distribuição dos remanescentes do greenstone assim como o contato com as outras litologias. O primeiro conjunto de rochas metaultramáficas/metamáficas foi denominado Faixa Morro do Ferro, apresentando a seguinte associação mineral: Mg-clorita, Ca-anfibólio c cummingtonita. Os corpos antibolíticos estudados nestes terrenos possuem como paragênese: plagioclásio, cummingtonita e homblenda. Estas associações minerais indicam condições metamórficas de fácies anfibolito. O segundo conjunto, corresponde à Faixa Mumbuca, consistindo rochas que alcançaram condições metamórficas de fácies granulito. As rochas metaultrarnáficas/metamáficas pertencente a esta faixa estão associadas com alguns corpos metamáficos anfibolíticos e apresentam a seguinte paragênese: ortopiroxênio, clinopiroxênio, plagioclásio e homblenda. As rochas metaultramáficas: ortopiroxênio - homblenda :t olivina :t espinélio verde. A associação destas rochas indicam pico metamórfico em fácies granulito. A atual justaposição destas duas faixas tectônicas formadas em diferentes níveis crustais, ocorreu por movimentação oblíqua, gerada a partir de dois componentes, um vertical com subida e descida de blocos. e outro relacionado com a zona de cisalhamento transcorrente regional (ZC2), de caráter sinistral, que cortou e remodelou os citados terrenos / Abstract: The area studied is situated in the southwest part of Minas Gerais State. near the towns
Passos and Fortaleza de Minas. The limits of the terranes are fiven by the coordinates UTM 7682-7690 N and 320-340 E. The main objective of the dissertation is to study the litho-structural relationship between metaultrabasic/mctabasic lithologics present in the arca. Thcse rocks are limited spacially and form elongated shapes in the gneissic-granitic-migmatitic basement. Regionally. these lithologies belong to the Northern Domain of the Campos Gerais Complex, more exactly to the Morro do Ferro Greenslone RelI, composed of Meta- V olcano-Sedimentary Sequence of komatiitic origino. This Greenslone Bell has undergone heterogeneous and progressive metamorphism varying from greenschist facies to upper amphibolite-granulite facies. The study of these rocks reveals metamorphic differences between two groups of metaultrabasic/metabasic rocks separated structurally by a brittle transcurrent shear zone with sinistral movement. named ZC2, that developed on a larger and older ductile shear zone, named ZCI. The terrane has the same regional direction trend WNW lESE. having been affected by similar structural episodes. This structural chacteristic fave rise to the present geometry and distribution of the greenstone remnants as well as the contacts with the other lithologies. The first belt of metaultrabasic/metabasic rocks, named Morro do Ferro sub-area, shows the mineral association: Mg-chlorite, hornblende and cummingtonite. The amphibolites studied in this terrane have the paragenesis: plagioclase, cummingtonite and hornblende. Thcse rocks show metamorphic condition in amphibolite facies. The secondo group occurs in the Mumbuca sub-area, and the main lithotype has the paragenesis: orthopyroxene, hornblende :!: olivine :!: green spinel. This rock type is connected with some amphibolites bodies, and at places shows traces of granulite facies paragencsis: orthopyroxene, clinopyroxene, plagioclase and hornblende. These rock associations show peak metamorphism in granulite facies. The present juxtaposition of these two tectonic sub-areas, formed in distinct crustal levels, is thought to have resulted by vertical movement, block faulting and uplift associated with the regional transcurrent shear zone (ZC2), which cuts across the greenstone belt and has remodeled the terranes / Mestrado / Metalogenese / Mestre em Metalogenese
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O estudo mineralógico das cinzas volantes brasileiras: origem, caracteristicas e qualidadeYushiro Kihara 19 October 1983 (has links)
As cinzas volantes são resíduos fundamentalmente sílico-aluminosos, finamente divididos, provenientes da combustão do carvão mineral pulverizado, utilizado em usinas termelétricas. São considerados materiais pozolânicos, à semelhança das cinzas vulcânicas ácidas, por apresentarem capacidade de reação com a cal, em presença de água, originando a formação de compostos novos com propriedades aglomerantes. Estudaram-se 31 amostras de cinzas volantes das cinco principais termelétricas brasileiras movidas a carvão mineral, envolvendo o emprego de diversas técnicas analíticas como análises químicas por gravimetria, complexometria e fotometria de chamas, difratometria de raios X, análise termodiferencial, análise termogravimétrica, microscopia de luz transmitida e refletida, microssonda eletrônica e microscopia eletrônica de varredura e transmissão. As cinzas brasileiras apresentaram composição sílico-aluminosa com constituição secundária de ferro, cálcio, magnésio e álcalis. Componentes como Ti\'O IND. 2\', \'P IND. 2\' \'O IND. 5\', \'Mn IND. 2\' \'O IND. 3\', Sr\'O IND. 2\', \'V IND. 2\' \'O IND. 5\', \'Li IND. 2\'O, terras raras e outros estão presentes na forma de traços. O padrão de distribuição dos elementos químicos mais comuns (Si, Al, Fe, Ca, K e Ti), observados por microssonda eletrônica nas cinzas das três principais termelétricas: Jorge Lacerda (SC), Charqueadas (RS) e Presidente Médici (RS), apresentam semelhanças entre si, com alguns grãos podendo apresentar concentrações maiores de um ou mais elementos. As cinzas volantes das diferentes termelétricas brasileiras são constituídas mineralogicamente por uma fase vítrea principal, de natureza sílico-aluminosa, e secundariamente, por mulita, quartzo, hematita e magnetita. Associada aos grãos de cinzas é comum a ocorrência de carbono amorfo. Apresentam composições mineralógicas e feições morfológicas semelhantes, diferindo na proporção de seus constituintes e na frequência das distintas feições morfológicas e microestruturais. A formação fase vítrea sílico-aluminosa está relacionada à frequência de argilominerais presentes e às condições de combustão das partículas de carvão. A fase vítrea é o componente principal dos grãos não opacos de formas arredondadas de aspecto esponjoso e esféricas. As cinzas da Termelétrica de Jorge Lacerda são as que apresentam o maior conteúdo de fase vítrea e a maior frequência de esferólitos vítreos. A mulita origina-se, principalmente, da caulinita por reações de mulitização durante a combustão do carvão e encontra-se sob a forma de inclusões na fase vítrea. Ocorre com frequência nas cinzas das Termelétricas de Jorge Lacerda (SC), São Jerônimo (RS), Charqueadas (RS) e Presidente Médici (RS). Nas cinzas da termelétrica de Figueiras (PR) foi detectada em baixas proporções, com teores menores que 5%. O quartzo tem sua frequência diminuída na cinza, em função da temperatura de calcinação e finura do carvão, participando na formação da fase vítrea e transformando-se parcialmente em cristobalita, em condições particulares de alta temperatura. Ocorre como grãos irregulares individualizados associados a partículas carbonosas e como inclusões na fase vítrea. Os teores mais altos de quartzo foram determinados nas cinzas das Termelétricas de Presidente Médici (RS) e Charqueada (RS). A hematita e magnetita ocorrem com baixa frequência em todas as cinzas estudadas e provêm da composição e oxidação de pirita, marcassita e pirrotita dos carvões. Os teores mais altos foram observados nas cinzas das Termelétricas de Figueiras (PR) e São Jerônimo (RS). A composição química, conteúdo de carbono, finura, mineralogia e características microestruturais e morfológicas dos grãos de cinzas volantes são condicionados pelas características do carvão mineral utilizado, pelas condições de combustão e pelo sistema de coleta, constituindo parâmetros que influem no comportamento das cinzas volantes como materiais pozolânicos. A avaliação potencial da qualidade das cinzas, fundamentada nesses parâmetros, mostra que as cinzas volantes da Termelétrica Jorge Lacerda são as que apresentam as melhores características para o desenvolvimentos das propriedades pozolânicas. Despontam, a seguir, as cinzas das Termelétricas de Presidente Médici e Charqueadas. Por outro lado, as cinzas das Termelétricas de Figueiras e São Jerônimo apresentam-se potencialmente desfavoráveis, com características inadequadas para uso como pozolanas. A aplicação dos conhecimentos e procedimentos de investigação da Mineralogia, no estudo das cinzas volantes brasileiras, concomitante ao estudo de modificações mineralógicas das fases presentes no material de partida (carvão mineral), constituem condições necessárias e primordiais a uma melhor compreensão dos processos de formação, caracterização e avaliação da qualidade das cinzas como material pozolânico. / FIy ashes are fine-grained silica-aluminous residues produced by the burning of pulverized mineral coal in thermoelectric plants. Like acid volcanic ashes , fly ashes are regarded as pozzolanic materials as they react with lime in the presence of water to give rise to new binder compounds. Thirty-one fly ash samples from the five main Brazillian coal-powered thermoelectric plants were subjected to gravimetric chemical analysis, complexometry, flame photometry, X-ray diffractometry, thermodifferentiaI and thermogravimetric anaIysis, transmitted and reflected light microscopy, electron microprobe analysis and transmited and scanning electron microscopy. Brazilian fIy ashes are essentially silica - aluminous in composition with lesser amounts of Fe, Ca, Mg and alkalies. Furthermore, they contain Ti, P, Mn, Sr, V, Li as trace elements. Similar distribution patterns of common elements (Si, AI, Fe, Ca, K and Ti) were observed by microprobe analysis in ashes from the three main power plants: Jorge Lacerda (SC), Charqueadas (RS) and Presidente Médici (RS); however some grains show higher concentrations of one or more of these elements. Mineralogically, the analysed ashes are made up principally, of a vitreous silica-aluminous phase accompanied by Iesser mullite, quartz hematite, magnetite and amorphous carbon. They exhibit homogeneous morphologic and mineralogic features, differing only in the proportion of their constituents and in the frequency of distinct features. The development of Si-Al glass is conditioned by the amount of clay minerals in the coal particles as well as by the attendant burning conditions. This vitreous phase is the main component of the rounded, \"spongy, and spherical, non-opaque granules. The ashes at the Jorge Lacerda plant show the highest content of both the vitreous phase and glass spherulites. Mullite occurs as inclusions in the glasses and is produced mainly from kaolinite by way of \"muIlitization\" reactions which take place during the coal burning. It is a commonly occurring phase in the Jorge Lacerda, São Jerônimo, Charqueadas and Presidente Medice plants; it has been detected only in minor quantities (less than 5%) in ashes from the Figueiras plant. The amount of quartz in the ashes diminishes with higher calcination temperatures and with coal fineness. Quartz takes part in the formation of the vitreous phase and at higher temperatures partially recrystallizes as cristobalite, it occurs as irregular grains included in glass or associated with carbon particles. The largest amounts of quartz were detected in ashes from the Presidente Medice and Charqueadas plants. Hematite and magnetite were found in small amounts in all studied ashes. They are obtained from the decomposition and oxidation of pyrite, marcassite and pyrrhotite. Chemical and mineralogical composition, carbon content, and granularity as well as microstructuraI and morphological features of fly ash particles depend on the qualities of the mineral coal, burning conditions and the system used for their collection. Together, these constitute parameters which affect the behaviour of fly ashes as pozzolanic materials. An evaluation of the potential qualities of these ashes using these parameters indicates that the best ashes are those from Jorge Lacerda plant followed by those from the Presidente Medice and Charqueades ashes. On the other hand, the Figueiras and São Jeronimo ashes are poorly suited for use as pozzolanic material. Application of mineralogical knowledge and investigation procedures in the study of Brazilian fly ashes, together with the study of the mineral phases obtained from the starting substance (mineral coal), is essential for a better understanding of the origen of ashes as well as for their technological appraisal as a pozolanic materiaI.
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Análise mineralógica, geoquímica e textural de lodos gerados e dispostos pela ETE de Barueri-SP: associações com metais pesados e seus efeitos no solo. / Not available.José Carlos Branco de Assunção 28 October 1996 (has links)
Esta dissertação estuda o comportamento geoquímico dos metais Ag, Cd, Cr, Cu, Fe, Mn, Ni, Pb e Zn contidos em lodos residuais gerados na Estação de Tratamento de Esgotos de Barueri, SP, que ficaram expostos às condições intempéricas superficiais tropicais por um período médio de 18 meses. A ETE de Barueri trata esgotos da Região Metropolitana de São Paulo aplicando o método do Lodo Ativado, com uma etapa de Digestão Anaeróbia e outra de Condicionamento Químico, com adição de FeCl3 e Ca(OH)2. O resíduo resultante do processo, aqui denominado Resíduo Fresco, teve suas principais características químicas, como teores de metais e valores de pH, monitoradas pela própria ETE, e foi disposto ao ar livre por um período de 18 meses. Ao final desse período o Resíduo Disposto constituía um grande corpo tabular com espessura média de 2,20m. Nesse corpo foram coletadas amostras de canal, amostras de trado e amostras indeformadas tanto dos resíduos quanto do solo a eles sotoposto. Essas amostras foram submetidas à determinação do pH, determinação dos teores de Ag, Cd, Cr, Cu, Mn, Fe, Ni, Pb e Zn com abertura por Ácidos Fortes a Quente e abertura por Água Deionizada a Quente, determinação da distribuição granulométrica, determinação da composição mineralógica e investigação de morfologias em Microscópio Ótico e Microscópio Eletrônico de Varredura acoplado a EDS. Essa série de análises levou à conclusão de que os metais contidos no pacote de resíduos estão sendo lixiviados, tendo sido eliminada considerável parcela do seu conteúdo inicial. Por outro lado verificou-se que está havendo a migração vertical interna, do topo para a base do pacote de resíduos, das frações granulométricas mais finas, caracterizando portanto o fenômeno de lescivagem. Essas frações são constituídas por minerais detríticos (Caolinita e Micas) e por compostos neoformados no processo de Condicionamento Químico do lodo (Carbonatos, Fosfatos e Sulfatos de Ca e Mg e Hidróxidos e Carbonatos de Fe). São principalmente esses compostos que contêm os metais pesados no resíduo. O solo sotoposto aos resíduos está retendo apenas uma parcela dos metais e mesmo assim somente numa faixa com 1,30m, mais próxima ao contato. As exceções são os metais Ag e Cu que ocorrem em teores anômalos em posições intermediárias do perfil. Como detectou-se a lixiviação dos metais e eles não estão sendo retidos pelos solos concluiu-se que eles permaneceram em solução, contaminando portanto os cursos d\'água da região. Os resíduos são geoquimicamente ativos, estão interagindo com os compartimentos do ambiente e podem apresentar risco potenciais à qualidade das águas superficiais. / The aim of this study is to research the geochemical behavior of the metals Ag, Cd, Cr, Cu, Fe, Mn, Ni, Pb and Zn incorporated in the sludges of Wastewater Treatment Plant of Barueri, SP, that remained exposed at tropical climate conditions about 18 months. The Wastewater Treatment Plant of Barueri, SP, that remained exposed at tropical climate conditions about 18 months. The Waste water Treatment Plant of Barueri, SP, processes sewages of São Paulo Metropolitan Region by Activated Sludge method, followed by the stages of Anaerobic Digestion and Chemical Coagulation and Precipitation by FeCl3 and Ca(OH)2. The produced sludge, in this study designated as \"Fresh Waste\"m had its principal chemical characteristics, as metal contents and pH, measured monthly during its production period. Then the \"Fresh Waste\", had its principal chemical characteristics, as metal contents and pH, measured monthly during its production period. Then the \"Fresh Waste\" was disposed on the land in the open air, for about 18 months. During this time the \"Fresh Waste\" to become named by \"Disposed Waste\" and to become constituted as a big sludge layer of 2,20m thickness. The Disposed Waste and the soil under it were then sampled. All samples was analysed for pH, for the Heavy Metals Ag, Cd, Cr, Cu, Fe, Mn, Ni, Pb and Zn (digested by HNO3 + HCl processe and by Deionised Water processe), for the Granulometric Distribution, for the Mineralogic Composition and for the Micromorphologic Analysis at Optic Microscope and MEV with EDS equipment. The results of those analysis were conclusive: the metals incorporated in the \"Disposed Waste\" was being removed of the sludge. On the other hand a vertical movement of the fine grain materials (Ø < 2 m\'mü\') is occurring from the top to the basis of the sludge layer. This material is mainly composed by neoformed substances (Ca and Mg Carbonates, Phosphates and Sulphates and Fe Hydroxides and Carbonates) originated in Chemical Coagulation and Precipitation by FeCl3 and Ca(OH)2, and by detritic minerals (Caolinite and Micas) either. These substances incorporate most of the heavy metals in the \"Disposal Waste\". The soil under the sludges is retaining very little of the dissolved metals, only at a 1,30m thickness zone under contact surface. Anomalous values at deeper zones of the soil occur just for the metals Ag and Cu. Since metals dissolution is occurrying and the soil is not retainying them, so they are remaining solubilized and they are reaching both the superficial and the groundwater. In this way the sewage sludges are geochemicaly active, react with the environmental compartments and may be a potential risc to hydric resources.
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Estudo da associação de elementos traços com a fração orgânica e inorgânica do carvão do LeãoAzambuja, Denise Schermann January 1977 (has links)
O presente trabalho refere-se à determinação dos elementos cobre, chumbo, zinco, cobalto, níquel, cromo, vanádio e manganês no carvão da Mina do Leão, com o objetivo de verificar a distribuição e ocorrência dos mesmos, com ênfase ao estudo da associação com as frações orgânica e inorgânica do carvão. O estudo da associação revelou que o cobre, cobalto, níquel, cromo e vanádio, estão associados à fração orgânica do carvão. O chumbo e o zinco, estão predominantemente associados a fração orgânica, contudo, para altos teores de cinzas, verifica-se também associação com a fração inorgânica. O manganês, está dominantemente associado à fração inorgânica. / The present work describes the determinations of the following elements in coals from the Leão Mine: copper, lea , zinc, cobalt, nickel, chromium, vanadinm and manganese. The main objective is to determine the distribution of these elements in particular, their association with the organic and inorganic fractions of the coal. The association study showed that copper, cobalt, nickel, chromium and vanadium are associated with the organic fraction of the coal, magnese is associated inorganic fraction. Lead and zinc are predominantly associated with the organic fraction, however for high ash contents it has been verified that these elements are also associated with the inorganic fraction.
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Caracterização mineralógica e geoquímica dos gossans portadores de ouro na região de São Bartolomeu (GO) / Not available.Nelson Marinho de Oliveira 06 December 1991 (has links)
No presente trabalho utilizou-se de estudos petrográficos, geoquímicos e morfoscópicos para a caracterização dos gossans auríferos constituintes do depósito de ouro de São Bartolomeu-GO. O depósito de ouro de São Bartolomeu, situado dentro de uma zona de cisalhamento, é constituido por um pacote de filito hidrotermalizado com presença de vênulas e \"boudins\" de quartzo mineralizados, e por um conjunto de corpos sulfetados maciços ou parcialmente maciços, mais ou menos oxidados, alongados em forma de \"charuto\" e encaixados nos filitos do Grupo Canastra (proterozóico médio) segundo sua foliação princiapl. O minério consiste de uma massa de oxi-hidróxidos de ferro secundários, impregnada de ouro. Estes óxidos derivam da oxidação dos corpos de sulfetos maciços formadores da mineralização primária. Apresentam as texturas dos sulfetos quase inteiramente preservadas, e constituem gossans na acepção clássica do termo. Os gossans são compostos por dois tipos de materiais misturados em várias proporções. O primeiro deles é o produto de alteração dos sulfetos e constitui-se de material ferruginoso; o segundo são restos do filito, com textura parcialmente conservada e fortemente ferruginizado. A mineralogia é dominada por goethita, sericita e quartzo; hematita ocorre em quantidades subordinadas, assim como óxidos de ferro amorfos em variados graus de hidratação. Restos de sulfetos frescos e grãos de ouro de dimensão micrométrica que assumem formas esféricas, placóides ou dendríticas podem aparecer disseminados no plasma ferruginoso. As texturas réplicas detectadas nos gossans são relacionadas às formas de ocorrência da pirita no minério primário. A principal forma de ocorrência da goethita é a cúbica, mas são muito frequentes as formas retangulares e poligonais, além de ramificações dendríticas. Frequentemente a goethita apresenta textura coloforme nos núcleos das cavidades dos \"boxworks\" ou margens de canais secundários. Geoquímicamente os gossans são caracterizados pela assembleia: Cu-Pb-Zn-Au-Ag. A análise dos coeficientes de correlação entre os elementos mostrou que o material é constituído por dois polos geoquímicos: o grupo da Si\'O IND. 2\' e \'Al IND. 2\'\'O IND. 3\' que também abrange o B, Ti, V, Y; La, e Sc; e o grupo do \'Fe IND. 2\'\'O IND. 3\' e pF que inclui o Zn, Pb, Cu e Au. FeO e Ag não apresentam correlação significativa com nenhum dos dois grupos. Esses grupos correspondem aos dois tipos de materiais que compõem as amostras. A correlação do ouro com os demais elementos mostrou que da grande associação \'Fe IND. 2\'\'O IND. 3\'-PF-Cu-Pb-Zn-Au-Ag há duas sub-associações: \'Fe IND. 2\'\'O IND. 3\'-PF-Cu-Pb-Zn e \'Fe IND. 2\'\'O IND. 3\'-PF-Au-Ag. O ouro, embora associado ao \'Fe IND. 2\'\'O IND. 3\' não parece associado ao Cu, Pb e Zn. As análises morfoscópicas das partículas de ouro indicaram haver ouro tanto de origem primária, quanto de origem secundária nos gossans, indicando a ação de algum enriquecimento supérgeno nas porções mais superficiais dos mesmos. / In this present work different approaches are made utilizing petrographic, geochemical and morphoscopic studies for the characterization of gold gossans which form the gold deposits of São Bartolomeu, Goiás State, Brazil. The São Bartolomeu gold deposit is situated in a shear zone made up of a sequence of hydrothermal phyllite with the presence of veinlets and boudins of quartz mineralized and also by massive or semi massive sulphide bodies, more ou less oxidezed and they are in the form of cigarette and are enclosed in the sequence of hydrothermal phyllite of Canastra Group following its principal foliation direction. The ore is made up of a mass of oxy-hydroxides of secondary iron impregnated with gold. These oxides are derived from the oxidation of bodies of massive sulphides forming the primary mineralization. They also possess textures of sulphides almost entirely well preserved and thus constitute gossan in the commonly accepted terminology. The gossans are composed of two types of materials mixed in different proportions. The first one is the alteration product of sulphides and consists of ferruginous material; the second one is the rest of phyllite with texture partially conserved and higly ferruginous. The mineralogy is dominated by goethite, sericite and quartz. Hematite occurs subordinately along with oxides of amorphous iron in different grades of hydration. Remains of fresh sulphides and grains of gold of micrometic dimensions have the shapes spherical, platy or dendritic may appear disseminated in the ferruginous plasma. The replica textures observed in the gossans are related to the forms of primary pyrite occurrence. The principal shape of goethite is cubic and rectangular and polygonal forms, and dendritic ramification are also frequent. Commonly goethite represents colloform texture in the nucleus of cavities of boxworks or in the border of secondary channels. Geochemically the gossans are characterized by Cu-Pb-Zn-Au-Ag assembly. The correlation coefficient analysis shows that the material is made up of two geochemical poles. The first one consists of Si\'O IND. 2\', \'Al IND. 2\'\'O IND. 3\' and also includes B, Ti, V, Y, La e Sc; the second group is made up of \'Fe IND. 2\'\'O IND. 3\', PF and includes Zn, Pb, Cu and Au. FeO and Ag do not show any correlative relation with these two types. These two groups show a great deal of correspondece with two types materials of which they are made up of. The correlation of gold with other elements demonstrate a greater association \'Fe IND. 2\'\'O IND. 3\'-PF-Cu-Pb-Zn-Au-Ag consisting of two subassociations \'Fe IND. 2\'\'O IND. 3\'-PF-Cu-Pb-Zn and \'Fe IND. 2\'\'O IND. 3\'-PF-Au-Ag. The gold though associated with \'Fe IND. 2\'\'O IND. 3\' does not appear associated with Cu-Pb-Zn. The morphoscopic analyses of gold particles show that the gold in the gossans can be of primary or secondary origin, indicating some action of supergene enrichment in the higher levels of the deposits.
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