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Composição isotópica e idade das mineralizações de Au epitermal do distrito mineiro de Marmato, noroeste da Colômbia / Not available.

Fabio Humberto Díaz Pinzón 27 November 2002 (has links)
No Distrito Mineiro (Au-Ag) de Marmato, localizado nos Andes setentrionais da Colômbia, foi realizado um estudo de isótopos radiogênicos para caracterizar isotopicamente a mineralização visando obter informação sobre as possíveis rochas fontes dos fluidos hidrotermais; assim como para determinar tentativamente a idade das mineralizações. Para a caracterização isotópica e a discussão dos dados, a mineralização epitermal de ouro foi dividida em três níveis: na parte superficial, o denominado setor de Echandía, na parte intermediária (setor de Cien Pesos) e na parte profunda (setor de Marmato bajo). Nos minerais de mineiro e de ganga (pirita, esfalerita, galena, carbonato), foram realizados em total, 9 análises Sr/Sr, 7 análises Sm/Nd e 10 análises Pb/Pb. Nas rochas encaixantes realizaram-se 11 análises Sr/Sr em rocha (RT), 10 análises Sm/Nd e 1 Nd/Nd em RT e 7 análises Pb/Pb em RT. Na determinação da idade das mineralizações foi utilizado o método Rb-Sr em lixiviados de esfalerita, e também uma datação K-Ar em plagioclásio sericitizado. As amostras foram analisadas nos laboratórios do Centro de Pesquisas Geocronológicas da Universidade de São Paulo (CPGeo). Os minerais foram separados utilizando os métodos tradicionais, separador magnético (Frantz Isodynamic), meio denso (Iodeto de Metileno e Bromoformo), sendo purificadas por catação manual com auxílio de lupa binocular; as amostras de RT foram moídas em moinho de bolas com cápsulas revestidas em carbeto de tungstênio. O ataque químico foi realizado com diferentes ácidos, nas sistemáticas Sr/Sr e Sm/Nd com HCl, HN\'O IND.3\' e HF; no caso do Pb/Pb com HCl, HN\'O IND.3\', HF e HBr; para K-Ar com \'H IND.2\'S\'O IND.4\', HF, HN\'O IND.3\', N\'H IND.4\'OH e (N\'H IND.4\')2C\'O IND.3\'. A separação de elementos foi realizada em colunas de troca iônicas: no Sr/Sr foi usada a coluna de resina catiônica (AG WX8, 200-400 mesh); no Sm/Nd a coluna primária preenchida com resina ) catiônica (AG 50W X8, 200-400 mesh) e a coluna preenchida com pó de teflon (200 mesh); no Pb/Pb uma coluna de troca iônica (AG 1-X8 200-400, mesh chloride form Bio-Rad). As análises foram realizadas utilizando o espectrômetro VG 354, monocoletor, o espectrômetro VG 354, multicoletor, o espectrômetro tipo Mass Spectrometer Model 262, multicoletor; e para K-Ar um espectrômetro de tipo MS-1, com fonte iônica tipo \"NIER\". Para a seleção das amostras para análises isotópicas e suas interpretações, foi realizada uma descrição petrográfica e mineralógica das amostras, em total fizeram-se, 15 descrições petrográficas de seções delgadas, 11 de polidos e 7 no Microscópio Eletrônico de Varredura (MEV). A idade K-Ar obtida para a mineralização de ouro, foi de 5,6\'+OU-\'0,6 Ma, em plagioclásio sericitizado do Dacito Pórfiro alterado hidrotermalmente. Esta idade é concordante com a idade da última reativação do Sistema de Falhas de Cauca-Romeral, 5,6\'+OU-\'0,4 Ma, Ar-Ar em biotita (Vinasco, 2001), e um pouco mais jovem do que a idade de formação do Stock de Marmato (encaixante das mineralizações) de 6,3\'+OU-\'0,7 Ma, K-Ar em horblénda (Restrepo et al., 1981); indicando uma duração aproximada do sistema hidrotermal de 700.000 anos. A idade também permite relacionar à mineralização com um ambiente tectônico de tipo distensional, originado por bacias tipo \"pull apart\" formadas na depressão do Cauca-Patía, pela reativação com movimento sinistral do Sistema de Falhas de Cauca Romeral originada pela acreção do arco Panamá Choco à borda NW de Sul América no Mioceno. Nos andesitos dacitos pórfiros encaixantes dos veios, obtiveram-se razões de \'Sr ANTIPOT.87\'/\'Sr ANTIPOT.86\' entre 0,70444 e 0,70460 e do parâmetro \'\'épsilon\'IND.Nd\' entre +2,2 e +3,2; indicando magmas pouco diferenciados, interpretados como derivados do magmatismo associado à subducção da placa de Nazca no continente Sul Americano, sendo sua ascensão de ) forma rápida e controlada pelo Sistema de Falhas de Romeral. Nos sulfetos as razões \'Sr ANTIPOT.87\'/\'Sr ANTIPOT.86\' estão entre 0,70500 e 0,71210 e o parâmetro \'\'épsilon\'IND.Nd\' entre -1,11 e +2,40 para a parte superficial e intermediária, e de +1,95 e +3,28 na parte mais profunda. No setor superficial, os resultados estão indicando uma participação importante das encaixantes, na circulação de fluidos hidrotermais meteóricos; já no setor de Marmato Bajo, o aporte das rochas porfiríticas é maior, e os fluidos parecem ser uma mistura de fluidos hidrotermal meteórico e hidrotermal magmático. Os valores isotópicos das razões \'Pb ANTIPOT.206\'/\'Pb ANTIPOT.204\', \'Pb ANTIPOT.207\'/\'Pb ANTIPOT.204\' e \'Pb ANTIPOT.208\'/\'Pb ANTIPOT.204\', variaram entre 18,970-19,258, 15,605-15,910 e 38,813-39,751 respectivamente. Os resultados indicam a derivação do Pb dos sulfetos, das rochas encaixantes, principalmente do Dacito Andesito Pórfiro, com uma contribuição menor do xisto grafitoso do Complexo Arquía / A radiogenic isotopic study was carried out on the Au-Ag Marmato mining district in the setentrional Andes of Colombia in order to characterize the age and the sources of the mineralization. To isotopic characterization and data discussion, the epithermal gold mineralization were divided in three different levels: the first one near surface is named Echandía, the intermediary (Cien pesos sector) and the deepest (Marmato Bajo). ln the ore and gangue minerals (pyrite, sphalerite, galena and carbonate) where done 9 Sr/Sr analyses, 7Sm/Nd and 10 Pb/Pb analyses. ln the host rocks where done 11 Sr/Sr, 10 Sm/Nd, 1 Nd/Nd, and 7 Pb/Pb whole rock analyses. All the samples where analyzed at the Geochronological Research Center of the São Paulo University (CPGeo). Minerals were separated by conventional methods using magnetic separation and heavy liquids, and finally they were hand picked with the aid of a binocular lens. Whole rock samples were crushed and milled in a tungsten mill. The chemical attack was done with HCI, HNO3 and HF for Sr/Sr and Sm/Nd, HCl, HNO3, HF and HBr for the Pb/Pb, and H2SO4, HF, HNO3, NH4OH and (NH4)2CO3 for the K-Ar analyses. Element separation where done on the resin columns AG WX8 (200-400 mesh) for Sr/Sr, the AG 50W X8 (200-400 mesh) and the Teflon powder column for Sm/Nd, and the Pb/Pb was done on the AG 1-X8 (200-400 mesh). lsotopic analyses were carried on the Mass Spectrometer VG-354 monocollector, VG 354 multicollector, and Finnigan 262 multicollector. The K-Ar analyses were done in the MS-1 Spectrometer with ionic supply \"NlER\". The sample selection for isotopic analyses were made based on petrographic and mineralogical characteristics, that includes 15 thin sections, 11 polished sections, and 7 analized sections on the back scatter electron microscope. An K-Ar age determination of 5.6 \'+ ou -\' 0.6 Ma, obtained on sericitized plagioclase from hydrothermal alterated host rocks, is considered as the timming of the gold mineralization. This age is in agreement with the Cauca-Romeral Fault system reactivation, which developed at 5.6 \'+ ou -\' 0.4 Ma (Ar-Ar on biotite), and it is slightly younger than the cooling age, 6.3 \'+ ou -\' 0.7 Ma (K-Ar on hornblend), of the Marmato stock. These geochronological data suggest that the hydrothermal system was active for 700.000 years approximately. The mineralization is related to distensional tectonic environment, that allows the left re-activation of the Cauca-Romeral Fault System, and the formation of pull-apart basins in the Cauca-Patia depression, in relation with the accretion of the Panama-Arc on the NW margin of South America. The host andesitic-dacitic porphyric rocks have \'ANTPOT. 87 Sr\'/ \'Sr POT. 86\' ratios between 0.7044 and 0.70460 and \'épsilon\'Nd +2.2 and +3.2 that suggest a poorly differentiated magma, formed by the subduction of the Nazca Plate on the South American Continent, and its emplacement was controlled by the Cauca-Romeral Fault System. The \'ANTPOT. 87 Sr\'/ \'Sr POT. 86\' values of sulphides, range from 0.70500 and 0.71210 and \'épsilon\'Nd from -1.11 and +2.40, for the shallow and intermediary level, while for the deep sector the \'épsilon\'Nd values are from +3.28 to +1.25. These results indicates that the shallow level was characterized by a more significant participation of the host rocks in the meteoric hydrothermal fluids, in contrast the porphyric rocks are more important sources for the deeper levels, where the fluid seems to be a mix of meteoric and magmatic waters. Pb isotope values from sulphides range for \'ANTPOT. 206 Pb\', \'ANTPOT. 207 Pb\' and \'ANTPOT. 208 Pb\' from 18.970-19.258, 15.605-15.910, 38.813-39.751 respectively. The data indicate derivation of the ore leads from country rocks, mainly from the Marmato stock, with a minor contribution of graphite schists, of the Arquía metamorphic complex.
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Mineralogia da jazida de cobre do Ribeirão do Perau, Paraná / Not available.

Irineu Marques Souza 02 March 1972 (has links)
A jazida de cobre do Ribeirão do Perau localiza-se nas coordenadas geográficas: 24°50? de latitude sul e 49°00\' de longitude oeste, junto à confluência dos Ribeirões Grande e Perau, a 30 quilômetros sudeste do município de Adrianópolis, Estado do Paraná, numa faixa de 3,1 quilômetros quadrados. A litologia é dada por quartzitos, rochas carbonáticas, fititos, xistos e anfibolio-xistos, do Grupo Açunguí, sendo essas rochas consideradas pertencentes à Formação Setuva. A região situa-se em zona de transição entre as fácies de xistos verdes e anfibolito. Os minerais primários são constituídos por pirita, calcopirita, tennantita, quartzo, rara galena e barita; os secundários são: calcocita, covelita, bornita, cuprita, cobre nativo, prata nativa, crisocola, azurita, malaquita; ocorrendo como minerais metamórficos: turmalina, granada, tremolita, magnetita, hematita, calcita e dolomita. A mineralização primária encontra-se disseminada concordantemente com a estratificação dos quartzitos enquanto que a secundária ocorre preenchendo cavidades ou fraturas das rochas carbonáticas ou mesmo em forma de filões concordantes com a estratificação de quartzitos milonitizados. Foram feitos estudos de cada mineral através das propriedades físicas e morfológicas; microscopia à luz transmitida e refletida; difração de raios X; fluorescência; radioatividade; análises térmicas; análises químicas de minério e deu-se ênfase ao estudo dos minerais à microsonda eletrônica. A gênese da jazida não pode ser explicada pela teoria magmatista-hidrotermal clássica e nos estágios atuais de conhecimento admitiu-se a hipótese de deposição sedimentar e posterior reconcentração. O trabalho pretende contribuir para o conhecimento da paragênese e gênese da jazida afim de estabelecer futuramente um controle litológico e/ou estrutural que possa permitir ampliação das reservas de cobre na região em estudo. / Not available.
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Mineralização talcosa do Sitio Serra, município de Iguape, estado de São Paulo / Not available

Ilson Guimarães Carvalho 30 November 1972 (has links)
Este trabalho apresenta dados obtidos no estudo da ocorrência de Talco situada no município de Iguape, Estado de São Paulo. O levantamento geológico, na escala de 1:25.000, abrange área aproximada de 52 Km e a região é constituída de rochas pré-cambrianas cobertas parcialmente por sedimentos quaternários. O embasamento é formado predominantemente de rochas gnáissicas e, subordinadamente, granito e quartzitos. Os sedimentos, apesar da grande extensão em área, são de pequena espessura. A mineralização de Talco situa-se cerca de 9 km a SE da cidade de Juquiá e os dados obtidos sugerem estar relacionada geneticamente a rochas ultrabásicas associada a dessilicificação de rochas encaixantes que foi seguida de uma fase de silicificação. A associação mineralógica na área é composta de Clorita, Esmectita, Muscovita, Quartzo, Actinolita, Turmalina, Goetita e Córidon. Talco e Clorita são os minerais mais abundantes. Três tipos distintos de materiais talcosos foram observados: talco brando e dois outros caracterizados como de tipos esteatíticos: um associado a Clorita e outro associado a Actinolita. Aspectos geológicos, geomorfológicos e fisiográficos, relativos à região do Vale do Ribeira de Iguape, com ênfase a sua parte paulista, são apresentados. Também são feitas considerações de ordem teórica e prática, referentes a Talco, tais como mineralogia, química, tipos, usos e especificações quanto aos seus diversos empregos técno-industriais. / Not available
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Mineralogia, material amorfo, evolução genética e estudo do níquel e cromo no perfil de alteração do Maciço Ultramáfico de Santa Fé, Goiás / Not available.

Antonio Carlos Gondim de Andrade e Silva 03 November 1980 (has links)
O Maciço Ultramáfico de Santa Fé situado no estado de Goiás, apresenta uma evolução geológica em três etapas: magmática, hidrotermal e intempérica. A primeira etapa está representada por um magmatismo de caráter ultrabásico durante o qual formou-se um zoneamento concêntrico, originando-se um núcleo dunítico que grada na periferia a faixas anelares de peridotito e piroxenito, com ocorrênciasde missourito e malignito. As rochas do maciço foram afetadas por uma alteração hipógena hidrotermal registrando-se nesta etapa uma intensa serpentinização e a formação de veios de vermiculita. Sobreposta à alteração hidrotermal desenvolve-se em superfície uma alteração intempérica laterítica responsável pela evolução de um espesso manto de intemperismo. A conjugação desses processos geológicos dá origem ao perfil de alteração do Maciço de Santa Fé, objeto de estudo da presente pesquisa. O perfil de alteração apresenta um zoneamento vertical caracterizado pela seguinte seqüênciade horizontes: Crosta Ferrilítica, Laterita Vermelha, Laterita Amarela, Saprolito Grosso e Rocha Compacta. Mediante o emprego de difração de raios x, análise termo diferencial, microscopia de luz transmitida e refletida, aliadas a observações geológicas foi possível definir os três grupos de minerais presentes no Maciço de Santa Fé - minerais primários magmáticos - minerais de alteração hidrotermal - minerais de alteração intempérica. Processou-se a determinação do produto amorfo no perfil de alteração, estudando-se as variações composicionais que apresentam em função do horizonte dealteração, relevo e rocha mãe. Constatou-se que o produto amorfo está representado por um material ferruginoso-niquelífero que se distribui no Saprofito Grosso e em menor proporção na laterita amarela, quando estes horizontes capeiam rochas duníticas nas várias entidades de relevo. Nas áreas de topo demorro este material se enriquece em produto sílico-magnesiano. Durante o intemperismo laterítico verifica-se uma concentração do Ni principalmente no topo do Saprolito Grosso e base da Laterita Amarela. O minério de níquel está constituído por vermiculita, clorita, serpentina e material amorfo. Verifica-se, também, durante o processo de intemperização uma concentração residual de cromita na laterita vermelha. / Not available.
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O papel do metamorfismo e fases fluidas na genese da mineralização de cobre de salobo, provincia mineral de Carajas, Para

Requia, Karin 02 May 1995 (has links)
Orientador: Roberto Perez Xavier / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Geociencias / Made available in DSpace on 2018-07-20T08:11:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Requia_Karin_M.pdf: 6438466 bytes, checksum: 27098642716d6178a40e7ee60c0d174c (MD5) Previous issue date: 1995 / Resumo: O depósito polimetálico de Salobo, Pará, é constituído principalmente por uma mineralização primária de Cu (Au, Ag, Mo), hospedada por formações ferríferas arqueanas da Sequência Salobo. As formações ferríferas tipo I (magnetita-fayalita-grunerita:!: biotita -hastingsita-almandina -greenalita- fluorita-apatita -alanita -turmalina-titanita-calcopirita -bornita-uraninita-grafita- ilmenita-molibdenita-cobaltita-saflorita -ouro) e tipo 2 (magnetita-almandina-grunerita-biotita:!: quartzo-turmalina -clorita - fayalita-apatita -alanita -zircão-grafita -bornita-calcosita- molibdenita-uraninita) foram submetidas a um metamorfismo progressivo de fácies anfibolito alto (650°C, 3 kbars, JO2 = 10-2°-10-18 bars), seguido por um evento metamórfico-hidrotermal de fácies xisto verde alto (347°C, temperatura dada pelo geotermômetro da clorita). A mineralização de Cu consiste de disseminações de bornita-calcopirita e bornita-calcosita, asssociadas a lentes ricas em magnetita. Durante a evolução metamórfica do depósito, sob condições de fácies anfibolito alto, é provável que a assembléia sulfetada tenha sido representada por uma solução sólida cúbica, rica em Cu (i.s.s.), em equílíbrio com a solução sólida da bornita. Em condições retrometamórficas de fácies xisto verde, a assembléia sulfetada evoluiu para calcopirita tetragonal, estável abaixo de 547°C, e bornita e calcosita, provenientes da decomposição da solução sólida da bornita, a temperaturas inferiores a 335°C. A associação do Au rico em Cu (6,98-1O,82%peso Cu) com cobaltita, sulfetos de Cu e veios de clorita, juntamente com o intervalo de temperatura de estabilidade do Au e cobaltita (T < 400°C), indica uma forte relação entre o evento metamórfico-hidrotermal de fácies xisto verde e os fluidos responsáveis pela remobilização do Cu e Au. O estudo de inclusões fluidas revelou a ocorrência de 2 tipos de inclusões: inclusões monofásicas carbônicas (C02 e < 10 moI % CH4) e inclusões aquosas, sub-divididas em aquosas de salinidade elevada (30,6-58,4% peso eq.NaCI) e de salinidade baixa a moderada (1,0-25,8% peso eq.NaCI). Os fluidos carbônicos são interpretados como fluidos gerados ou reequilibrados sob condições metamórficas de fácies anfibolito alto. A composição dos fluidos aquosos de salinidade elevada (pH ácido, JO2 = 10-3°-10-28 bars, LS =0, 1-0,01 molal) pode ser estimada em cerca de 45% em peso de NaCI e 5,3% em peso de MgCI2:!:FeCI2:!:CaCl2. As possíveis fontes destes fluidos dominantes durante o evento metamórfico-hidrotermal de fácies xisto verde incluem águas de formação, águas meteóricas, que tornaram-se altamente salinas por reações de hidratação retrógradas, ou magmáticas, constituindo os prováveis responsáveis pela remobilização do Cu e Au via complexos de CI-. Os fluidos de salinidade baixa a moderada são interpretados como soluções aquosas de origem externa, provavelmente águas meteóricas, que causaram uma diluição progressiva do fluido de salinidade elevada. As isócoras representando a variação composicional dos fluidos das inclusões aquosas salinas, combinadas com o geotermômetro da clorita, demonstraram que a deposição do Cu e Au ocorreu entre 334°-366°C e 3,7-1,4 kbars. A diminuição na aCI- gerada pela mistura de fluidos e o subseqüente resfriamento, provavelmente constituem os principais mecanismos de deposição dos metais no depósito de Salobo / Abstract: The Salobo polymetallie ore deposit, Pará, eonsists of a primary Cu (Au, Ag, Mo) mineralization, hosted by Arehean iron formations of the Salobo sequenee. The type I (magnetite- fayalite- grunerite: tbiotite- hastingsite- almandine- greenalite-fluorite- apatite- allanite -tourmaline- titanite - ehaleopyrite-bornite-uraninite-graphite- ilmenite-molybdenite-eobaltite-saflorite-gold) and type 2 (magnetite-almandine-grunerite-biotite:t quartz-tourmaline-ehlorite- fayalite-apatite-allanite-graphite-bornite-ehaleosite-molybdenite-uraninite) iron formations underwent a progressive high amphibolite facies metamorphism (650°C, 3 kbars,JOz=1O-zo-1O-18 bars), followed by a greensehist facies metamorphic-hydrothermal event (347°C, given by the eh1orite geothermometry). The Cu mineralization is most1y formed by bornite-ehaleopyrite and bornite-ehalcosite disseminations, in association with magnetite-rich levels. During the metamorphic evolution of the ore deposit, under high amphibolite facies eonditions, the sulfide assemblage was probably represented by a Cu-rich eubic solid solution (i.s.s.), in equilibrium with a bornite solid solution. The evolution of the sulfide assemblage to tetragonal ehalcopyrite, stable below 547°C, and to bornite and ehalcosite from the separation of the bornite solid solution at 335°C, took plaee at the greensehist facies retrograde event. The assoeiation of the Cu-rich gold (6.98-10.82 wt% Cu) with eobaltite, Cu sulfides and ehlorite veins, together with the stability temperature range of Au and eobaltite (T < 400°C), indicates a strong relationship between the greensehist facies metamorphie-hydrothermal event and the fluids involved in the Cu and Au remobilization. Fluid inc1usion studies showed that two types of fluid inc1usions oeeur in the Salobo ore deposit: monophase earbonie inc1usions (COz e < 10 moI % CH4) and aqueous inc1usions, subdivided into high1y saline aqueous inc1usions (30.6-58.4 wt% eq.NaCI) and low to moderate saline aqueous inc1usions (1.0-25.8 wt% eq.NaCl). The earbonie fluids are interpreted as fluids generated or re-equilibrated under high amphibolite facies eonditions. The bulk eomposition ofthe high1y saline aqueous fluids (acidie pH,JOz=1O-3O-1O-z8 bars, ES=0.1-0.01 molal) is estimated around 45 wt% NaCI and 5,3 wt% MgClz:tFeClz:tCaClz. Those high1y saline fluids seem to be the responsible for both Cu and Au remobilization, via CI- eomplexes, during the greensehist facies metamorphie-hydrothermal event and probable sourees inc1ude formation waters, meteoric waters which beeame highly saline through retrograde hydration reaetions, and magmatie waters. The low to moderate saline aqueous fluids ean be interpreted as externally-derived solutions, probably meteorie waters, which eaused a progressive dilution of the high1y saline fluids. The bulk-density isoehores representing the eompositional range of the saline aqueous inc1usion fluids, eombined with the eh1orite geothermometry, demonstrated that Cu and Au deposition probably oeeurred in the range of 334° to 366°C and 3.7-1.4 kbars. The deereasing in the aCl-, eaused by fluid mixing, and the subsequent eooling, possibly are the main meehanisms for the metal deposition in the Salobo ore deposit / Mestrado / Metalogenese / Mestre em Geociências
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Alterações e solos desenvolvidos a partir de rochas vulcânicas ácidas da formação serra geral na região de Piraju (SP) / not available

Truffi, Silvia Alessandra 31 January 2001 (has links)
Este trabalho apresenta os resultados de estudos petrológicos, químicos, mineralógicos e micromorfológicos nas rochas vulcânicas ácidas (riodacitos da Formação Serra Geral), nas alterações e nos solos desenvolvidos sobre estas rochas, dando ênfase para a evolução mineralógica dos plagioclásios, piroxênios e da matriz. Foram realizadas análises químicas e mineralógicas em amostras de alteração e no solo de uma topossequência, totalizando 5 perfis desenvolvidos sobre riodacitos. Determinações químicas qualitativas e semi-quantitativas obtidas por microscopia eletrônica de varredura (MEV) em fragmentos de rocha alterada, aliada, aos resultados obtidos a partir das análises mineralógicas normais e das análises de micromorfologia permitiram importantes interpretações e conclusões, a saber: 1) os fenocristais, tanto o plagioclásio quanto o piroxênio do riodacito apresentam uma seqüência de evolução bastante simples. 2) os cristais de plagioclásio se alteram principalmente em caolinita e mais raramente em gibbsita, mica e haloisita. 3) a principal característica de alteração do piroxênio é a formação de estruturas porosas ("Boxwork") com preenchimento de hematitas e secundariamente goethitas ao longo de seu sistema de clivagem e fratura. 4) a evolução da matriz do riodacito é: matriz caolinita + óxidos e hidróxidos de Fe. 5) a análise micromorfológica identificou dois tipos de plasma: a) de coloração marrom - avermelhado sem orientação, isto é, de estrutura asépica de domínios identificáveis, não orientados entre si (argila sépica); b) outro como um plasma de coloração paralela ao alongamento das zonas, em uma ou várias direções, ou envolvendo grãos do esqueleto e vazios, em estrutura do tipo vo-esquel-masépica / not available
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Alteração intempérica dos termos ultramáficos do Complexo de Pien (PR) : estudo mineralógico-geoquímico. / Not available

Schevciw, Flavia Goulart Pucci 19 March 1980 (has links)
A presente dissertação de Mestrado é resultado do trabalho de pesquisa realizado na região de Pién, sul do Estado do Paraná, como parte do Projeto Níquel-Ultrabásicas, instalado no Instituto de Geociências da Universidade de São Paulo, e que visa caracterizar maciços-ultrabásicos do ponto de vista da alteração superficial, em regiões de climas diversos no Brasil. O citado projeto pretende definir a distribuição mineralógica e geoquímica ao longo dos perfis de alteração originados destas rochas, elaborar mecanismos de gênese das acumulações econômicas de níquel associadas a essa alteração, e, possivelmente fornecer parâmetros para a prospecção de níquel e de outros elementos associados, tendo sempre em vista as diferentes situações morfo-climáticas. Dentro deste projeto, o maciço máfico-ultramáfico da região de Pién, tem sido a localidade mais meridional estudada, e, embora não tenha produzido concentração econômica de níquel, sua caracterização torna-se interessante justamente por estar situada em clima praticamente temperado, tão diverso dos outros maciços estudados. Neste aspecto, o seu estudo pode fornecer dados para melhor compreensão de condições limites para outros depósitos. No capítulo I são apresentadas as características gerais da área (clima, geologia, geomorfologia). A metodologia usada nesse trabalho, no campo e laboratório, é detalhada no capítulo II. Os quatro capítulos seguintes analisam, para cada tipo de rocha mãe, os mecanismos da evolução supérgena, através do estudo mineralógico, petrográfico e químico de várias seqüências evolutivas (perfis de alteração hipotéticos). É assim visada, a caracterização dos mecanismos de transformação mineralógica sucessivos, de cada componente das rochas frescas. Também é tentada, a avaliação da distribuição e da forma de ocorrência dos elementos a cada passo da alteração, ressaltando o balanço deste fenômeno, ou seja, a quantidade dos elementos que permanece, que é exportada e importada, no decorrer das várias fases de alteração. A tendência provável de evolução atual ou recente das rochas ultramáficas, em equilíbrio com as presentes condições morfo-climáticas do Sul-Brasileiro, poderá assim ser esboçada no capítulo VI. / Not available
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Evolução geoquímica, mineralógica e micromorfologica no processo de bauxitização : estudocomparativo dos depósitos de Mogi das Cruzes, Curucutu e Lavrinhas, SP, associados a diferentes tipos litológicos / Not available.

Toledo, Maria Cristina Motta de 31 October 1981 (has links)
Não disponível. / Not available.
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Mineralogia e cristalografia do diamante do triângulo mineiro / Not available

Leite, Cirano Rocha 18 June 1969 (has links)
O presente trabalho procura caracterizar o diamante do Triângulo Mineiro, através de sua morfologia, figuras e estruturas de superfície, propriedades espectroscópicas (absorção ao IV. e fluorescência ao UV.) e, principalmente, pelas inclusões minerais, estudo que poderá conduzir, com maior segurança, os trabalhos geológicos futuros, em busca da matriz primária, ainda desconhecida. O estudo morfológico revelou a predominância do hábito rombododecaédrico, entre as formas simples presentes, sendo também freqüentes os geminados (33% do total). A predominância da forma rombododecaédrica, com faces arredondadas, é explicada, aqui, como resultado de dissolução natural, em ambientes oxidantes. O rombododecaedro - forma de equilíbrio durante tal processo - foi deduzido pela variação de velocidade de dissolução, levando-se em conta a estrutura cristalina do diamante. As figuras de superfície são, em linhas gerais, as mesmas já observadas em diamantes de outras procedências, tendo-se notado somente algumas estruturas e figuras superficiais ainda não descritas. A origem destas figuras pode ser admitida como conseqüência de corrosão natural do diamante, o que se confirma pela sua presença em sólidos de clivagem. Os diagramas de absorção ao infravermelho, acusaram uma freqüência anômala de diamantes do tipo Ib, raros entre os diamantes naturais. Esta observação deve ser confirmada por estudos futuros, e talvez constitua uma das principais características do diamante do Triângulo Mineiro. As inclusões minerais, identificadas através da difração de raios X (método da precessão): forsterita, piropo, magnesiocromita e pentlandita, sugerem processos genéticos ligados ao magmatismo ultrabásico. A presença de efeitos secundários no hospedeiro (birrefringência anômala e fraturas de tensão), além do fato de estas inclusões ocorrerem epitaxicamente orientadas no diamante, afastam qualquer hipótese de preenchimento secundário. ) A paragênese primária, indicando o equilíbrio forsterita + espinélio + coesita &#8660; piropo, talvez permita estimar as condições de pressão e temperaturas ambientes durante a cristalização do diamante. / Not available
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Química mineral e petrografia do Maciço Granítico Rapakivi São Francisco, sul do estado de São Paulo / Not available.

Dehler, Heloísa Rodrigues de Souza 30 October 2000 (has links)
O Maciço Granítico Rapakivi São Francisco intrude rochas metassedimentares do Grupo São Roque, possui forma aproximadamente elipsoidal, com eixo maior de direção /N65E e \"trend\" subparalelo às zonas de cisalhamento que o limitam a norte (Moreiras) e sul (Pirapora). É composto por cinco faciologias: SF1 - biotita - homblenda - quartzo - monzonito fino; SF2 - biotita - granito porfiróide fino a médio (mosqueado); SF3 - biotita - granito porfiróide grosso (pyterlítico); SF4 - biotita - granitoporfirítico grosso (pyterlítico a viborgítico) e SF5 - diques de granito equigranular fino. Os estudos de química mineral permitiram caracterizar os seguintes minerais constituintes do MGRSF: minerais félsicos - feldspato alcalino de composição \'Or IND. 56-74\', com aumento do núcleo para a borda de K, e diminuição de Al, Na e BA; plagioclásio da matriz e megacristais com núcleos de composição albítica e bordas de oligoclásio; manto dos ovóides rapakivi de composição oligoclásio; minerais máficos - biotita annítica e anfibólio edenítica; - minerais acessórios - fluorapatita, com teor de F anômalo, entre 4,9 e 6,1%, zircão, ilmenita e hematita. As análises químicas de biotita permitiram separar, com base nos teores de Al203 e MgO, dois grupos de biotitas: biotitas magmáticas (BM) que preservam a composição química primária e, provavelmente refletem as condições magmáticas, traduzindo assim a evolução da composição do líquido e biotitas secundárias (BA), que mostram evidências de alteração da composição química original, decorrente da ação de uma fase fluida que provocou reequilíbrio dos mesmos no período tardi a pós-magmático. As biotitas magmáticas exibem boas correlações lineares em vários diagramas tipo Harker: R2+ versus R3+, com \'Al POT. VI\' e \'Fe POT. 2+\' sendo os principais responsáveis por este tipo de substituição, Si versus \'Al POT. IV\', clitonita, talco e Ti versus \'Al POT. VI\'+Cr+\'Fe POT.2+\'+Mg+Mn. As biotitas ) secundárias são caracterizadas pelas seguintes substituições: \'R POT. 2+\' versus \'R POT. 3+\', Si versus SV; Ti versus \'Al POT. IV\' e talco. Nos diagramas discriminantes das séries magmáticas, baseados na química das biotitas, as amostras do MGRSF caem, preferencialmente, no campo das associações subalcalinas ou alcalinas. Estudos geobarométricos efetuados a partir de análises químicas de anfibólios do MGRSF, permitiram definir pressões entre 0,8 e 1,8 kbar, os quais refletem as prováveis condições de pressão vigentes durante o período tardi a pós-magmático, ocasião em que a circulação de fluidos promoveu reações de reequilíbrio dos minerais, sobretudo das biotitas. O maciço granítico aqui estudado é caracterizado como rapakivi neste trabalho, enquadrando-se perfeitamente na redefinição da Haapala & Rämö (1992): como granito tipo \"A\" (neste caso como subtipo aluminoso), que contém textura rapakivi. A textura rapakivi no MGRSF ocorre segundo a definição \"strictu sensu\" de Vorma (1976), quedeve abranger: a) forma ovoidal dos megacristais de ortoclásio; b) manteamento dos ovóides por plagioclásio de composição oligoclásio-andesina, com alguns deles podendo ser isentos; c) ocorrência de duas gerações de feldspato alcalino e quartzo. A textura rapakivi, para o maciço estudado, é interpretada como magmática pelas seguintes características texturais e químicas: (a) ausência de feldspatos alcalinos na matriz manteados poroligoclásio; (b) composições idênticas entre as bordas dos plagioclásios da matriz e os plagioclásios que compõem os mantos dos ovóides de feldspato alcalino; (c) presença de composição química primária em biotitas de amostras com textura viborgítica, indicando que os processos de alteração metassomáticos/hidrotermais foram mínimos ou ausentes nestas porções do maciço. A coexistência de texturas rapakivi com feições orto a mesocumulática, sugere que os processos de acumulação mecânica de feldspatos alcalinos em estágios magmáticos iniciais estejam relacionados com a formação de textura rapakivi. / The São Francisco repakivi granitic massif (MGRSF) intrudes metassedimentary rocks of São Roque Group. The pluton presentes na approximately elipsoidal shape and it is limited by high-angle shear zones (Moreiras to the north and Pirapora to the South). It is composed by five faciologies: SF1 - fine-grained biotite-hornblende-quartz monzonite; SF2 - fine to medium grained biotite-porfiroid granite; SF3 - coarsed biotite-porfiroid granite (pyterlitic); SF4 - coarsed biotite porfiritic granite (pyterlitic to wiborgitic) and SF5, fine equigranular granite dikes. The mineral chemistry studies provided the characterization of the mineral components of the MGRSF: felsic minerals - alkaline feldspar with composition \'Or IND. 56-74\', with increase of K content from the core to the rim, and decrease of Al, Na and Ba; matrix plagioclase and megacrystals with albitic composition in the core and oligoclase composition in the rim, and rapakivi ovoids mantle with oligoclase composition; mafic minerals - fluorapatite, with anomalous high fluor content (between 4.9 and 6.1 %), zircon, ilmenite and hematite. The chemical analysis of biotite provided the separation of two groups, based on Al2O3 and MgO content: magmatic biotites (BM), preserving the primary chemical composition and, probably reflecting the magmatic conditions, implying this way, the evolution of the liquid composition; and secondary biotites (BA), showing alteration and departure of the original chemical composition, due to the action of a fluid phase that provoked a reequilibrium in a tardi to post-magmatic period. The magmatic biotites exhibits good linear correlations in several Harker diagrams: R2+ versus R3+, with \'Al POT. IV\', clitonite, talc and Ti versus \'Al POT. IV\' + Cr + \'Fe POT. 2+\' + Mg + Mn. The secondary biotites are characterized by the following substitutions: R2+ versus R3+, Si versus SV, Ti versus \'Al POT. IV\' and talc. In this discriminative diagrams of magmatic series, based on the biotite chemistry, the samples from MGRSF fall preferentially in the field of subalkaline and alkaline associations. The geobarometric study based on the chemical analysis of the MGRSF amphiboles, allows the consideration of pressures between 0.8 and 1.8 Kb, reflecting pressures conditions during the tardi to post magmatic period, time that the circulation and fluids promoted reequilibrium reactions of the minerals, notably biotites. The MGRSF is characterized as a rapakivi in this work. The rapakivi texture in the MGRSF, is interpreted as magmatic, due to the following textural and chemical features: a) absence of alkaline feldspar in the matrix mantle by oligoclase; b) identical compositions between the rims of plagioclase of the matrix and plagioclase that composes the ovoid mantles of the alkaline feldspar; c) presence of primary chemical composition of the biotites in the wiborgitic samples, suggesting that the metasomatic/hidrothermal alteration processes were absent or at least relatively less important in this samples. The coexistence of rapakivi textures and orto to mesocumulatic features, suggest that the mechanical accumulation processes of alkaline feldspar in initial magmatic stages shoukd be related to the formation of rapakivi textures.

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