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Estudo clínico, epidemiológico, histológico de papilomas de mucosa oral e sua relação com Papilomavírushumano (HPV) através das técnicas de hibridização in situ e PCR / Clinic, epidemiologic, histologic study of oral papillomas and its relation to Humanpapillomavirus (HPV) by In Situ Hybridization and PCRTancredi, Angelo Rafael Calabria 07 December 2007 (has links)
O Papilomavírushumano (HPV) é um DNA vírus do grupo papovavírus, que é altamente transmissível sexualmente, sendo bastante encontrado na região anogenital e mucosa oral. A sua implantação oral pode ser por auto-inoculação ou pelo contato oro-sexual. As principais manifestações orais associadas ao HPV são: papiloma, condiloma acuminado, verruga vulgar e hiperplasia epitelial focal. O papiloma é uma lesão epitelial associada ao HPV e pode ocorrer em vários locais da mucosa oral. Histopatologicamente, o papiloma oral é caracterizado por coilocitose, disceratose, papilomatose, hiperceratose e acantose. A literatura ressalta a importância do estudo dessas lesões, uma vez que estudos demonstram que mesmo com os achados macroscópicos e histológicos serem compatíveis com a presença do vírus, somente técnicas de detecção podem comprovar a presença viral.O objetivo deste estudo foi verificar a presença do HPV, por meio das técnicas de hibridização in situ e PCR, em lesões diagnosticadas histopatologicamente como papilomas e comparar esses resultados com características clínicas e histológicas. Cinqüenta casos foram selecionados da Disciplina de Patologia Bucal e da Disciplina de Estomatologia Clínica da FOUSP. Esta seleção de 50 casos foi submetida à reação de hibridização in situ, e 10 casos dentre os mesmos por técnica da PCR e 100% casos foram negativos. Nenhuma das características histológicas previamente analisadas puderam formar estreita relação com a hibridização in situ e PCR. Conclui-se que a análise histopatológica ao HE não se correlaciona com os resultados das técnicas de hibridização in situ e PCR, porém importante ressaltar para detecção do HPV nas lesões estudadas é imprescindível o uso de técnicas de Biologia Molecular otimizadas como a hibridização in situ e PCR realizadas nesse estudo. / The Humanpapillomavirus (HPV) is a DNA virus from the group of papovavirus, which is highly sexually transmitted and it can be often found in the anogenital area and in the oral mucosal. The oral implantation can be by self-inoculation or by the oral sexual contact. The main oral appearances associated to HPV are: papilloma, condylomata acuminata, verruca vulgaris and focal epithelial hyperplasia. Papilloma is an epithelial lesion that is associated to HPV and can occurs in many places of the oral mucosal. Histopathologically, the oral papilloma is characterized by koylocitosis, dyskeratosis, papillomatosis, hyperkeratosis and acanthosis. The literature shows the importance of these lesions once studies show that macroscopic and histologic founds suggest the presence of the virus, only detection technics can prove the viral presence. The target of this study is to check the presence of HPV, by means of In situ hybridization and PCR, in lesions diagnosed histopathologically as papillomas and compare these results with clinic and histologic features. Fifty cases were selected from the Discipline of Oral Pathology and the Discipline of Oral Diagnose of FOUSP. This selection of 50 cases were submitted to the reaction of In situ hybridization, and 10 cases among the same by PCR and 100% of the cases were negative. None of the histologic features were previously analyzed could form a narrow relation with the In situ hybridization and PCR. Therefore it is concluded that the histopathologic analysis to HE do not correlate with the results of the In situ hybridization and PCR, however the detection of the HPV in the studied lesions it is absolutely necessary the use of Molecular Biology techniques as the In situ hybridization and PCR done in this study.
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Estudo clínico, epidemiológico, histológico de papilomas de mucosa oral e sua relação com Papilomavírushumano (HPV) através das técnicas de hibridização in situ e PCR / Clinic, epidemiologic, histologic study of oral papillomas and its relation to Humanpapillomavirus (HPV) by In Situ Hybridization and PCRAngelo Rafael Calabria Tancredi 07 December 2007 (has links)
O Papilomavírushumano (HPV) é um DNA vírus do grupo papovavírus, que é altamente transmissível sexualmente, sendo bastante encontrado na região anogenital e mucosa oral. A sua implantação oral pode ser por auto-inoculação ou pelo contato oro-sexual. As principais manifestações orais associadas ao HPV são: papiloma, condiloma acuminado, verruga vulgar e hiperplasia epitelial focal. O papiloma é uma lesão epitelial associada ao HPV e pode ocorrer em vários locais da mucosa oral. Histopatologicamente, o papiloma oral é caracterizado por coilocitose, disceratose, papilomatose, hiperceratose e acantose. A literatura ressalta a importância do estudo dessas lesões, uma vez que estudos demonstram que mesmo com os achados macroscópicos e histológicos serem compatíveis com a presença do vírus, somente técnicas de detecção podem comprovar a presença viral.O objetivo deste estudo foi verificar a presença do HPV, por meio das técnicas de hibridização in situ e PCR, em lesões diagnosticadas histopatologicamente como papilomas e comparar esses resultados com características clínicas e histológicas. Cinqüenta casos foram selecionados da Disciplina de Patologia Bucal e da Disciplina de Estomatologia Clínica da FOUSP. Esta seleção de 50 casos foi submetida à reação de hibridização in situ, e 10 casos dentre os mesmos por técnica da PCR e 100% casos foram negativos. Nenhuma das características histológicas previamente analisadas puderam formar estreita relação com a hibridização in situ e PCR. Conclui-se que a análise histopatológica ao HE não se correlaciona com os resultados das técnicas de hibridização in situ e PCR, porém importante ressaltar para detecção do HPV nas lesões estudadas é imprescindível o uso de técnicas de Biologia Molecular otimizadas como a hibridização in situ e PCR realizadas nesse estudo. / The Humanpapillomavirus (HPV) is a DNA virus from the group of papovavirus, which is highly sexually transmitted and it can be often found in the anogenital area and in the oral mucosal. The oral implantation can be by self-inoculation or by the oral sexual contact. The main oral appearances associated to HPV are: papilloma, condylomata acuminata, verruca vulgaris and focal epithelial hyperplasia. Papilloma is an epithelial lesion that is associated to HPV and can occurs in many places of the oral mucosal. Histopathologically, the oral papilloma is characterized by koylocitosis, dyskeratosis, papillomatosis, hyperkeratosis and acanthosis. The literature shows the importance of these lesions once studies show that macroscopic and histologic founds suggest the presence of the virus, only detection technics can prove the viral presence. The target of this study is to check the presence of HPV, by means of In situ hybridization and PCR, in lesions diagnosed histopathologically as papillomas and compare these results with clinic and histologic features. Fifty cases were selected from the Discipline of Oral Pathology and the Discipline of Oral Diagnose of FOUSP. This selection of 50 cases were submitted to the reaction of In situ hybridization, and 10 cases among the same by PCR and 100% of the cases were negative. None of the histologic features were previously analyzed could form a narrow relation with the In situ hybridization and PCR. Therefore it is concluded that the histopathologic analysis to HE do not correlate with the results of the In situ hybridization and PCR, however the detection of the HPV in the studied lesions it is absolutely necessary the use of Molecular Biology techniques as the In situ hybridization and PCR done in this study.
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Desenvolvimento de métodos de diagnóstico específicos para Leishmania Infantum Chagasi : implicações na Leishmaniose Visceral e doenças associadasSuzuki, Rodrigo Buzinaro, Silva, Fernanda Dias da January 2018 (has links)
Orientadora: Profa. Dra. Márcia Aparecida Sperança / Tese (doutorado) - Universidade Federal do ABC, Programa de Pós-Graduação em Biossistemas, São Bernardo do Campo, 2018. / A leishmaniose compreende um grupo de doenças zoonóticas causadas por protozoários da família Trypanosoma e do gênero Leishmania, sendo transmitida por vetores flebotomíneos. O género Leishmania compreende 30 espécies, incluindo 20 espécies capazes de causar doença em humanos, com diferentes manifestações clínicas, que vão desde lesões assintomáticas, cutânea e mucocutânea, até a forma visceral grave, que é letal se não tratada. No continente americano, a leishmaniose visceral (LV) é causada por Leishmania infantum chagasi e o Brasil concentra 90% dos casos registrados na América Latina. O diagnóstico da LV na América apresenta dificuldades devido a reações cruzadas com outras tripanossomíases endêmicas. Além disso, os sinais clínicos e as alterações hematológias da LV são encontrados em outras doenças infecciosas e em alterações malignas hematológicas. Com o intuito de buscar ferramentas e estratégias para o diagnóstico diferencial da LV, neste trabalho foram desenvolvidos métodos de isolamento e detecção molecular de L. infantum chagasi, além da busca por características demográficas específicas e avaliação do diagnóstico diferencial da LV em aspirados de medula óssea de pacientes com sintomas de doença hematológica da região de Marília-SP, no período de 2010 a 2017. O método de isolamento de L. infantum chagasi foi realizado a partir de amostras de medula óssea e sangue periférico de indivíduos sintomáticos. O diagnóstico molecular por reação em cadeia da polimerase, convencional, foi desenvolvido utilizando como alvo o gene de cópia única que codifica a enzima quitinase de L. infantum, o qual permite o diagnóstico específico e direto a partir de diferentes amostras clínicas. Os testes apresentaram elevada especificidade e mostraram sensibilidade aumentada quando comparados com métodos utilizados rotineiramente nos serviços de saúde. Os resultados da análise demográfica e do diagnóstico diferencial a partir de aspirados de medula óssea de pacientes com suspeita de doenças hematológicas indicaram que 19,4% apresentaram LV, e que a população com maior risco possui menos de 20 anos. O estudo realizado demonstra que a investigação de LV em pacientes com alterações hematológicas é fundamental não só para identificar casos de LV, mas também para tratar corretamente os casos de doenças infecciosas e hematológicas associadas. / Leishmaniasis covers a group of zoonotic diseases caused by protozoa parasites of the Trypanosoma Family and the genus Leishmania, being transmitted by phlebotomine insect vectors. The genus Leishmania comprises 30 species, including 20 species capable of causing disease in humans, with different clinical manifestations, ranging from asymptomatic, cutaneous and mucocutaneous lesions, to severe visceral form, which is lethal if untreated. In the American continent, visceral leishmaniasis (VL) is caused by Leishmania infantum chagasi and Brazil accounts for 90% of the Latin America registered cases. The diagnosis of VL in America presents difficulties due to cross-reactions with other endemic trypanosomiasis. In addition, clinical signs and VL hematological alterations are found in other infectious diseases and hematological malignancies. In order to search for tools and strategies for the differential VL diagnosis, in this work we have developed methods of isolation and molecular detection of L. infantum chagasi, as well as the search for specific demographic characteristics and evaluation of the differential diagnosis of VL in bone marrow biopsies of patients with symptoms of haematological diseases in the region of Marília-SP, from 2010 to 2017. The method of L. infantum chagasi isolation was performed from samples of bone marrow and peripheral blood of symptomatic individuals. Conventional polymerase chain reaction (PCR) was developed using the single copy gene encoding the chitinase enzyme of L. infantum, which allows specific and direct diagnosis from different clinical samples. Both diagnostic tests showed high specificity and increased sensitivity when compared with routinely used methods in health services. The results of the demographic analysis and the differential diagnosis from bone marrow biopsy of patients with supposed hematological diseases indicated that 19.4% had VL, and that the population with the highest risk is less than 20 years old. The present study demonstrates that the investigation of VL in patients with hematological alterations is fundamental not only to identify cases of VL but also to correctly treat cases of VL associated infectious and hematological diseases.
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