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Avaliação da medida da concentração de monóxido de carbono no ar exalado em pacientes com DPOCChatkin, Gustavo January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Introduction: Carbon monoxide concentration in the exhaled air has been used to confirm the tobacco status of patients in programs of tobacco cessation. Its applicability is still a reason for questioning in different clinical situations, as in COPD. Objective: To analyze the COPD influence in carbon monoxide in the air exhaled measurement. Material and Methods: Tobacco users attending to the Outpatient Clinics of São Lucas Hospital - PUCRS who have agreed to take part in this study were grouped according to their COPD. Each participant answered a questionnaire for checking its demographical characteristics, collected urine for urinary cotinine (gold standard) and COex measurement was performed. The design of the study was a controlled cross sectional one. Data was kept in a database. Descriptive and analytical analysis of database was carried. Results: 190 tobacco user patients were analyzed, of whom 74 (38. 9%) were COPD patients. Every patient taking part on the study had cotinine higher than 50ng/ml. In both groups, the number of women was higher than the number of men, 62% in the group were DPOC and 61% were not DPOC. The average age of the patients was 64,0±7,3 years old and 49,1±8,0 years old for COPD and not COPD volunteers, respectively. In COPD patients, the not adjusted COex values were15,8±1,0ppm. After adjustment for the studied variables the value was 17,8±1,3ppm. In not COPD volunteers, the COex values were of 17,4ı0,6ppm and 17,5ı1,1ppm, respectively without adjustment and after adjustment being made for the considered variables. These differences were not statistically significant. Conclusion: This study has shown that COex, apart from being an accessible method and of easy handling, can be used in COPD patients with the same cutoff levels adopted for non COPD patients. / Introdução: A medida do monóxido de carbono exalado tem sido usada para confirmar o status tabágico em programas de cessação tabágica, mas a aplicabilidade do método ainda é motivo de questionamento em algumas situações clínicas, especialmente na DPOC. Objetivo: Estudar a influência da DPOC na mensuração do monóxido de carbono no ar exalado Materiais e métodos: Tabagistas freqüentadores dos ambulatórios Hospital São Lucas da PUCRS entre setembro de 007 e setembro de 2008 foram convidados a participar do estudo com delineamento tipo transversal controlado. Responderam questionário para verificação de suas características epidemiológicas, coletaram cotinina urinária (padrão ouro) e fizeram medição do COex e espirometria. Foram agrupados conforme o diagnóstico clínico-espirométrico de DPOC. Os dados foram colocados em banco de dados. Realizada análise descritiva e analítica dos dados coletados. Resultados: Foram avaliados 190 tabagistas, dos quais 74 (38,95%) tinham DPOC. Todos os pacientes participantes tinham cotinina maior que 50ng/ml. Os pacientes com diagnóstico de DPOC apresentaram idade superior aos do grupo sem DPOC (64±7,3 anos e 49,1±8,0 anos, respectivamente), com diferença estatisticamente significativa (p<0,001). Não houve diferença significativa entre os dois grupos nas variáveis sexo e escolaridade (p>0,05). A média de consumo de tabaco foi maior nos pacientes com DPOC do que os sem DPOC, sendo 38(26 a 56) e 36(27 a 48) maços-anos, respectivamente. (p=0,167). Em pacientes com DPOC, os valores do COex não ajustado e posteriormente ajustado para as variáveis estudadas foi de 15,8±1,0ppm e 17,8±1,3ppm respectivamente. Em voluntários sem DPOC, os valores de COex foi de 17,4±0,6ppm e 17,5±1,1ppm, respectivamente sem ajuste e após feito ajuste para as variáveis consideradas. Estas diferenças não foram estatisticamente significativas. Conclusão: Esse estudo mostrou que o COex, além de ser um método acessível e de fácil manuseio, não apresenta diferença estatisticamente significativa em fumantes com ou sem DPOC. Desse modo, parece não haver nenhuma restrição relevante para a sua aplicabilidade em pacientes com DPOC.
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