• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 122
  • 22
  • 3
  • 2
  • 1
  • Tagged with
  • 149
  • 47
  • 38
  • 30
  • 28
  • 19
  • 19
  • 17
  • 14
  • 14
  • 14
  • 14
  • 14
  • 11
  • 11
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
141

Diques mesozoicos subalcalinos de baixo titânio da Região dos Lagos (RJ): geoquímica e geocronologia 40Ar/39Ar / Subalkaline low-Ti Mesozoic dykes from Região dos Lagos (RJ): geochemistry and 40Ar/39Ar geochronology

Carvas, Karine Zuccolan 14 December 2016 (has links)
Os diques da Região dos Lagos, localizados entre os municípios de Arraial do Cabo, Cabo Frio e Armação dos Búzios (RJ), integram o Enxame de Diques da Serra do Mar (ESM) e apresentam particularidades geoquímicas e geocronológicas que fazem com que seu papel na abertura do Atlântico Sul ainda seja pouco compreendido. Este estudo apresenta os resultados da investigação detalhada sobre a gênese e a idade dessas intrusões, através novas análises de elementos maiores, menores, traços, razões isotópicas (Sr, Nd e Pb) e datações 40Ar/39Ar. Os diques são quimicamente representados por basaltos toleíticos, andesibasaltos toleíticos e basaltos transicionais, com teores de TiO2, em sua maioria, inferiores a 2% (BTi). Os dados de geoquímica elemental permitem identificar dois grupos, um mais primitivo e empobrecido em elementos incompatíveis (grupo A), e outro mais evoluído e enriquecido nesses elementos (grupo B). Os dados sugerem pouca ou nenhuma influência de contaminação crustal durante a evolução e apontam semelhanças do grupo A com os basaltos BTi (Esmeralda) da Província Magmática do Paraná (PMP). O grupo B, por sua vez, apresenta características distintas dos derrames BTi da PMP. O grupo A possui composições isotópicas pouco radiogênicas em Sr e mais radiogênicas em Pb que o grupo B, assemelhando-se àquelas dos diques Horingbaai da Namíbia. As razões isotópicas de Pb sugerem que os dois grupos foram originados por fontes mantélicas distintas, as quais são também menos radiogênicas que os derrames BTi da PMP. Os dados não se adequam à diferenciação por cristalização fracionada com assimilação concomitante ou por mistura envolvendo os reservatórios mantélicos clássicos. Este comportamento pode estar relacionado a heterogeneidades do manto litosférico, causadas por longos processos de subducção durante a amalgamação do Gondwana ocidental. As análises 40Ar/39Ar mostram que a presença de sericitização e albitização nos plagioclásios pode imprimir as idades desses processos nos espectros. Plagioclásios sericitizados do grupo A forneceram idades de 106-108 Ma, e também um provável evento de albitização em 96 Ma. Tais idades discordam tanto das de plagioclásios frescos (idades máximas de 125-140 Ma), afetados por excesso de Ar em decorrência de inclusões de piroxênio e apatita, como daquelas de 132 Ma obtidas em anfibólio-biotita. Estas últimas devem marcar a intrusão dos diques do grupo A, confirmando sua associação com a PMP. A análise em rocha total de um dique do grupo B apresentou idade máxima de cerca de 108 Ma, sugerindo que a intrusão dos grupos A e B podem não ser contemporâneas. A similaridade entre a idade do grupo B e aquela de soerguimento da costa sudeste sugere que estes diques possam ter sido originados durante esse evento, que também teria causado a alteração (sericitização) dos plagioclásios do grupo A. / The Região dos Lagos tholeiitic dykes, located in Rio de Janeiro State, encompass the Arraial do Cabo, Cabo Frio and Armação de Búzios towns and integrate the Serra do Mar Dyke Swarm. Their role in the South Atlantic opening processes is still poorly defined because of their peculiar geochemical and geochronological features. In this work, the petrogenesis and the geochronology of these intrusions were investigated in detail based on new data of elemental (major, minor and trace elements) and isotope (Sr, Nd and Pb) geochemistry along with a careful 40Ar/39Ar dating. The dykes are chemically represented by tholeiitic basalts, andesi tholeiitic basalts and transitional basalts, usually presenting TiO2 contents lower than 2% (LTi). The elemental geochemistry allows the recognition of two magmatic groups; one of them is more primitive and depleted in incompatible elements (group A), whereas the other one is more evolved and enriched in these elements (group B). The data also indicate that crustal assimilation, if existed, had a small role in the magmatic evolution of both groups, and point out similarities between group A and the LTi flows (Esmeralda) from the Paraná Magmatic Province (PMP). Group B, in turn, displays geochemical features very different from those of the LTi basalts from PMP. The Sr isotope compositions of group A are less radiogenic than those of the B one, but the opposite occurs with Pb, which makes the first group similar to the Horingbaai dykes from Namibia. The Pb isotope ratios indicate that A and B were originated from distinct mantle sources, which also differ from those related to PMP LTi flows. The isotope data are not compatible with assimilation-fractional crystallization processes or simple mixtures involving the classic mantle reservoirs. This behavior suggests origin in heterogeneous lithospheric subcontinental mantle, probably affected by long subduction periods during Western Gondwana amalgamation. The 40Ar/39Ar geochronological data point out that the presence of plagioclase sericitization and albitization in their rims may imprint the age of these events in the age spectra. Sericitized plagioclase grains of group A displayed ages of 106-108 Ma, while the albitized fractions provided ages of 96 Ma. Such results disagree with both the fresh plagioclase grains (maximum ages of 125-140 Ma), very affected by excess Ar due to pyroxene and apatite inclusions, and the 132 Ma age of the amphibole-biotite aliquots. This last result very probably corresponds to the dyke emplacement event, confirming the genetic relationship between group A and the PMP. Whole rock dating in a sericite-free group B dyke provided maximum age of 108 Ma, which would imply that A and B groups are not coeval. The similarity between the last age and the uplifting event of Southwestern Brazilian coast suggests that the dykes of group B could have been generated during such process, which also altered (sericitized) the plagioclases of the group A dykes.
142

Petrologia e geocronologia do magmatismo granítico do Cinturão Araguaia

SILVA NETO, Juvenal Juarez Andrade da 28 November 2017 (has links)
Submitted by Socorro Albuquerque (sbarbosa@ufpa.br) on 2018-05-15T19:14:26Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_PetrologiaGeocronologiaMagmatismo.pdf: 9071879 bytes, checksum: d52a1e6f1dec2f8e539ade11afba24fb (MD5) / Approved for entry into archive by Socorro Albuquerque (sbarbosa@ufpa.br) on 2018-05-15T19:15:18Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_PetrologiaGeocronologiaMagmatismo.pdf: 9071879 bytes, checksum: d52a1e6f1dec2f8e539ade11afba24fb (MD5) / Made available in DSpace on 2018-05-15T19:15:18Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_PetrologiaGeocronologiaMagmatismo.pdf: 9071879 bytes, checksum: d52a1e6f1dec2f8e539ade11afba24fb (MD5) Previous issue date: 2017-11-28 / CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Na porção leste do Cinturão Araguaia (CA), Estado do Tocantins, são identificados corpos graníticos de dimensões relativamente pequenas, merecendo destaque os plútons Ramal do Lontra (GRL), Presidente Kennedy (GPK), Barrolândia (GBR) e Santa Luzia (GSL), os quais são o registro de um importante evento de granitogênese relacionado à evolução do CA no fim do Neoproterozoico. As poucas ocorrências conhecidas e os dados geológicos existentes sobre esses corpos não estavam sistematizados e organizados de maneira que possibilitasse uma compreensão integral e correlativa das várias áreas onde esses granitos afloram. Vale ressaltar que, embora este magmatismo seja espacialmente pouco representativo, ele tem grande importância para o entendimento da evolução crustal do CA, pois, seu alojamento estaria relacionado à fase principal do metamorfismo regional, tendo em vista que os corpos ocorrem nos domínios de maior grau metamórfico desta unidade geotectônica. Este trabalho está voltado à interpretação petrológica e à geocronologia do magmatismo granítico do Cinturão Araguaia, tendo em vista o seu conhecimento não-articulado e seu importante significado geotectônico na evolução desse segmento crustal, a partir da caracterização petrográfica e litogeoquímica desses corpos; da definição da idade dos episódios magmáticos que formaram esses granitos através da datação U-Pb em zircão; e da investigação das possíveis fontes e tempos de residência crustal através de idades modelo TDM (Sm-Nd) e parâmetro Nd. Os granitos estudados constituem stocks em formas levemente ovaladas com dimensões variáveis entre 3 a 6 km no eixo maior por 2-4 km, encaixados em micaxistos e quartzitos do Grupo Estrondo. Em campo, notaram-se algumas feições importantes como a ausência de metamorfismo de contato e de xenólitos nas encaixantes, inexistência de margens de resfriamento no corpo, presença de pequenas massas graníticas nos xistos encaixantes e concordância estrutural entre as foliações das encaixantes e do corpo granítico. Esses corpos são caracterizados petrograficamente como metagranitos de duas micas com pequenas variações mineralógicas, pobres em minerais máficos (<6%), hololeucocráticos, equigranulares de granulação média, apresentando texturas granoblásticas, predominantemente, com textura reliquiar granular hipidiomórfica. No diagrama QAP de Streckeisen os corpos GRL, GBR e GSL plotam dominantemente no campo do monzogranito, ou na fronteira dos campos monzogranito a granodiorito, enquanto o GPK no campo do granodiorito. O conteúdo mineralógico essencial é formado por oligoclásio, quartzo e microclina, seguido de biotita e muscovita, e os minerais acessórios reúnem apatita, zircão, alanita, granada, monazita e minerais opacos. Do ponto de vista geoquímico, os granitos desses quatro corpos são muito similares, mostrando riqueza em SiO2, variando entre 71 e 74% e em Al2O3, 13 a 15%. Os teores de Na2O e K2O são levemente maiores no GRL e no GPK, o que provavelmente reflete na relação A/CNK que os enquadra como os tipos mais peraluminosos. Os teores de MgO, TiO2, Fe2O3Total e CaO são, no geral, baixos, o que indica tratar-se de granitos pouco fracionados. O estudo dos elementos-traços mostrou que há pequenas variações composicionais entre as rochas dos diferentes corpos. O comportamento dos ETR demonstrou um fracionamento médio a acentuado dos leves em relação aos pesados com razão (La/Yb)N igual a 11,8-72,8 e pequenas anomalias negativas de Eu (Eu/Eu*= 0,5-1,3). Nos diagramas de discriminação de ambiente tectônico os granitos situam-se dominantemente no campo sin-colisional. Os estudos geocronológicos realizados pelo método U-Pb em zircão via SHRIMP, forneceram idades médias de 542,7 ± 1,9 Ma (GPK), 541,5 ± 1,8 Ma (GBR) e 546,4 ± 2,3 Ma (GSL); interpretadas como as idades de cristalização do zircão, permitindo, assim, posicioná-los no final do Neoproterozoico. A idade obtida no GRL foi de 615,7 ± 26 Ma, o que destoa dos dados já conhecidos e merecerá reanálise dos dados. Os resultados isotópicos de Sm-Nd para os quatro corpos graníticos forneceram idades modelo (TDM) que variam de 1,69 a 1,84 Ga e valores de Nd negativos entre -12,18 e -6,21. No diagrama Nd vs. tempo, as amostras indicam uma fonte dominantemente crustal de idade estateriana para os magmas parentais. A análise integrada dos dados de campo, petrográficos, geoquímicos e geocronológicos, permite afirmar que, os plútons graníticos estudados são correlatos, tendo sua origem associada a um mesmo evento de granitogênese; as idades U-Pb em zircão de 541 a 546 Ma, interpretadas como idades de cristalização dos granitos GPK, GBR e GSL, estão relacionadas à fase principal do metamorfismo do CA; o alojamento desses corpos está associado à fase orogenética colisional do CA no fim do Neoproterozoico; os dados de Sm-Nd sugerem que a geração destes granitos pode estar relacionada a processos de anatexia de duas fontes crustais distintas, propiciando a agregação de líquidos graníticos, ascensão e o alojamento tardio desses magmas à tectônica principal do Cinturão Araguaia. / In the eastern region of the Araguaia Belt (AB), in Tocantins State, four relatively small granitic bodies are identified: Ramal do Lontra (GRL), Presidente Kennedy (GPK), Barrolândia (GBR) e Santa Luzia (GSL). These rocks represent the record of an important granitogenesis event that is related to the evolution of the AB at the later Neoproterozoic. The few geological data on these bodies were poorly organized which precluded an integrated understanding and the correlation with other outcropping areas. This magmatism is not spatially very representative, but it is important due to the relationship of the granitic emplacement with the main phase of the regional metamorphism. This work is focused on the petrological and geochronological interpretation of granitic magmatism of the AB, especially on the petrographic and geochemical characterization of the main bodies, definition of ages of the magmatic episodes by zircon U-Pb dating and investigation of sources and time of crustal residence by TDM model ages (Sm-Nd) and Nd values. The studied bodies comprise stocks with slightly oval shapes and size that varies from 3 to 6 km on the major axis and 2-8 km on the smaller one, which are emplaced on micaxistes and quartzites of the Estrondo Group. In field stage, some important features were noted, such as the lack of the contact metamorphism and xenoliths on the country rocks, as well as the lack of the cooling borders, presence of granitic portions on the country rocks and the structural concordance between the foliations of the country rocks and the granitic body. The rocks were classified as two-mica meta-granites with low mineralogical variation, low mafic mineral content (<6%), hololeucocratic, medium grained and equigranular features, and granoblastic and relic granular hypidiomorphic textures. On the QAP diagram, the GRL, GBR and GSL plotted on the monogranite field or on the limits between the monzogranite and granodiorite fields, whereas, the GPK felt on the granodiorite field. The essential mineralogical content is formed by oligoclase, quartz and microcline, followed by biotite and muscovite. The accessory minerals are represented by apatite, zircon, allanite, garnet, monazite and opaque minerals. The granitic rocks are geochemically similar with SiO2 content from 71% to 74%, and Al2O3 between 13% and 15%. The Na2O and K2O contents are slightly higher in the GRL and GPK, which reflect on the A/CNK ratio, plotting on the peraluminous field. The low content of MgO, Fe2O3Total and CaO indicate these rocks are low fractionated. The trace elements also pointed out small compositional variations on the rocks of the different bodies. The REE patters demonstrated a medium to strong fractionation of the light REE in relation to the heavy REE, showing (La/Yb)N values between 11.8 and 72.8 and week Eu anomalies (Eu/Eu* = 0.5-1.3). The zircon U-Pb dating by SHRIMP reveled ages of 542.7 ± 1.9 Ma (GPK), 541.5 ± 1.8 Ma (GBR) and 546.4 ± 2.3 Ma (GSL). These ages were interpreted as zircon crystallization at the later Neoproterozoic. The age obtained for the GRL was slightly older (615,7 ± 26 Ma) with a higher MSWD errors. The Sm-Nd isotopic results for the four bodies reveled TDM model ages between 1.69 and 1.84 Ga and Nd values from -12.18 to -6.21. On the Nd versus time diagram, the plots indicate a dominantly Statherian crustal sources for the parental magmas. The integrated data analysis allows us to suggest that the granitic bodies are correlated, which their origin is associated to a same granitogenesis event. The U-Pb ages between 541 and 546 Ma, interpreted as crystallization of the GPK, GBR and GSL, are related to the main metamorphic phase of the AB. The emplacement of this bodies is associated to the orogenic collisional phase of the AB at the later Neoproterozoic. The Sm-Nd data suggest that the studied rocks were generated by anatexia of at least two different sources, which favored the aggregation of granitic melts, rising and late emplacement of these magma at the main phase of the Araguaia Belt.
143

Os granitóides sintectônicos pós-colisionais Sanga do Areal, intrusivos no Complexo Arroio dos Ratos, na Região de Quitéria, RS.

Centeno, Adrio Peixoto January 2012 (has links)
Esta dissertação faz parte de um projeto que tem como objetivo investigar a origem e evolução do magmatismo de arco e pós-colisional do Escudo Sul-rio-grandense (ESRG), caracterizando a partir de estudos geoquímicos, estruturais e petrográficos os Granitóides Sanga do Areal (GSA), localizados na região de Quitéria, porção leste do Escudo Sul-rio-grandense. Estes granitóides consistem de dois corpos principais, alongados na direção NE-SW, com aproximadamente 14 km de extensão e 2 km de largura, e também de diversas intrusões menores, posicionadas, preferencialmente, na porção mediana de alta deformação cisalhante do Complexo Arroio dos Ratos. Estão em contato na porção NW com metatonalitos, metagranodioritos e gnaisses tonalíticos a dioríticos de idade paleoproterozóica do referido complexo e com horblenda-biotita granodioritos da unidade neoproterozóica Granodiorito Cruzeiro do Sul. Na porção SE o contato se dá com tonalitos a dioritos relacionados aos Granitóides Arroio Divisa de idade neoproterozóica. Os GSA são biotita monzogranitos de textura porfirítica em seu termo principal, com cerca de 30% de megacristais de até 5 cm de comprimento de plagioclásio e K-feldspato. A matriz heterogranular média a grossa é composta por quartzo fitado, feldspato parcialmente recristalizado e biotita. Subordinadamente, observam-se corpos de espessura centimétrica a métrica de biotita granodiorito equigranular médio, com fenocristais esparsos de feldspatos alinhados na foliação. Raramente ocorrem enclaves microgranulares máficos. A foliação milonítica é bem marcada pela orientação da biotita, dos megacristais lenticulares e do quartzo fitado e tem direção E-W, com alto ângulo de mergulho para N e para S, contendo lineação de estiramento direcional, com baixo caimento para W a SW. A foliação ígnea primária, concordante a sub-concordante com a foliação milonítica, tem ocorrência restrita e é marcada pela orientação dos megacristais não deformados e das lamelas de biotita. Estruturas S-C, caudas assimétricas em porfiroclastos de feldspatos, biotita fish e fitas assimétricas de quartzo são consistentes e indicam movimento transcorrente sinistral. Os Granitóides Sanga do Areal têm afinidade sub-alcalina médio a alto K, provavelmente toleítica, compatível com ambiente pós-colisional, onde foram deformados e controlados por zonas de cisalhamento transcorrente sub-verticais. Foi obtida uma idade U-Pb em zircão dos granitóides de 626,6±4,9 Ma (MSWD=2.2), coerente com as relações de campo. / This research investigates the evolution of arc to post-collisional magmatism in the Sul-rio-grandense Shield (ESGR), using geochemistry, structural and petrographic studies of the Sanga do Areal Granitoids (GSA). These granitoids are located in the Quitéria region, east of ESRG. The GSA form two main, NE-striking intrusions, and several other small ones, mainly within the shear zone croscutting the central portion of the Arroio dos Ratos Complex. The two main bodies are about 14 km long and 2 km wide. To the northwest, the GSA rocks are in contact with Paleoproterozoic metatonalites, metagranodiorites, tonalitic to dioritic gneisses of the Complex, and Neoproterozoic horblende-biotite granodiorites of the Cruzeiro do Sul unit. To the southeast, they are surrounded by tonalitic to dioritic rocks, related to the Neoproterozoic Arroio da Divisa Granitoids. The GSA rocks are composed mainly of porphyritic biotite monzogranites, with about 30% megacrysts of plagioclase and 5 cm long K-feldspar. The medium to coarse grained heterogranular groundmass is composed of microcrystalline ribbon quartz, partially re-crystallized feldspar and biotite. Medium-grained equigranular granodiorite occurs as centimeter to meter- thick bodies, with sparse feldspar megacrysts aligned on the foliation plane. Microgranular mafic enclaves are rarely observed within the GSA rocks. The mylonitic foliation is well-developed and marked by biotite, oriented lenticular megacrysts, as well as quartz ribbons. It strikes E-W and dips at high angles either N or S. The stretching lineation within the foliation shows shallow plunges, preferentially W-SW. A primary igneous foliation is sometimes observed, and it is concordant or sub-concordant with the mylonitic one, and marked by orientation of igneous megacrysts and biotite lamellae. S-C structures, asymetric tails in feldspar porphyroclasts, biotite fish, and asymetric quartz ribbons indicate transcurrent movement with consistent sinistral shear sense. The Sanga do Areal Granitoids show subalkaline medium- to high-K affinity, probably tholeiitic, and trace element composition consistent with sources related to post-collisional settings, which were deformed and controlled by E-NE and NE sub-vertical transcurrent shear zones. A U-Pb age in zircon grains from Sanga do Areal Granitoids of 626.6 ± 4.6Ma ((MSWD=2.2) was obtained and considered coherent with stratigraphic relations.
144

Os granitóides sintectônicos pós-colisionais Sanga do Areal, intrusivos no Complexo Arroio dos Ratos, na Região de Quitéria, RS.

Centeno, Adrio Peixoto January 2012 (has links)
Esta dissertação faz parte de um projeto que tem como objetivo investigar a origem e evolução do magmatismo de arco e pós-colisional do Escudo Sul-rio-grandense (ESRG), caracterizando a partir de estudos geoquímicos, estruturais e petrográficos os Granitóides Sanga do Areal (GSA), localizados na região de Quitéria, porção leste do Escudo Sul-rio-grandense. Estes granitóides consistem de dois corpos principais, alongados na direção NE-SW, com aproximadamente 14 km de extensão e 2 km de largura, e também de diversas intrusões menores, posicionadas, preferencialmente, na porção mediana de alta deformação cisalhante do Complexo Arroio dos Ratos. Estão em contato na porção NW com metatonalitos, metagranodioritos e gnaisses tonalíticos a dioríticos de idade paleoproterozóica do referido complexo e com horblenda-biotita granodioritos da unidade neoproterozóica Granodiorito Cruzeiro do Sul. Na porção SE o contato se dá com tonalitos a dioritos relacionados aos Granitóides Arroio Divisa de idade neoproterozóica. Os GSA são biotita monzogranitos de textura porfirítica em seu termo principal, com cerca de 30% de megacristais de até 5 cm de comprimento de plagioclásio e K-feldspato. A matriz heterogranular média a grossa é composta por quartzo fitado, feldspato parcialmente recristalizado e biotita. Subordinadamente, observam-se corpos de espessura centimétrica a métrica de biotita granodiorito equigranular médio, com fenocristais esparsos de feldspatos alinhados na foliação. Raramente ocorrem enclaves microgranulares máficos. A foliação milonítica é bem marcada pela orientação da biotita, dos megacristais lenticulares e do quartzo fitado e tem direção E-W, com alto ângulo de mergulho para N e para S, contendo lineação de estiramento direcional, com baixo caimento para W a SW. A foliação ígnea primária, concordante a sub-concordante com a foliação milonítica, tem ocorrência restrita e é marcada pela orientação dos megacristais não deformados e das lamelas de biotita. Estruturas S-C, caudas assimétricas em porfiroclastos de feldspatos, biotita fish e fitas assimétricas de quartzo são consistentes e indicam movimento transcorrente sinistral. Os Granitóides Sanga do Areal têm afinidade sub-alcalina médio a alto K, provavelmente toleítica, compatível com ambiente pós-colisional, onde foram deformados e controlados por zonas de cisalhamento transcorrente sub-verticais. Foi obtida uma idade U-Pb em zircão dos granitóides de 626,6±4,9 Ma (MSWD=2.2), coerente com as relações de campo. / This research investigates the evolution of arc to post-collisional magmatism in the Sul-rio-grandense Shield (ESGR), using geochemistry, structural and petrographic studies of the Sanga do Areal Granitoids (GSA). These granitoids are located in the Quitéria region, east of ESRG. The GSA form two main, NE-striking intrusions, and several other small ones, mainly within the shear zone croscutting the central portion of the Arroio dos Ratos Complex. The two main bodies are about 14 km long and 2 km wide. To the northwest, the GSA rocks are in contact with Paleoproterozoic metatonalites, metagranodiorites, tonalitic to dioritic gneisses of the Complex, and Neoproterozoic horblende-biotite granodiorites of the Cruzeiro do Sul unit. To the southeast, they are surrounded by tonalitic to dioritic rocks, related to the Neoproterozoic Arroio da Divisa Granitoids. The GSA rocks are composed mainly of porphyritic biotite monzogranites, with about 30% megacrysts of plagioclase and 5 cm long K-feldspar. The medium to coarse grained heterogranular groundmass is composed of microcrystalline ribbon quartz, partially re-crystallized feldspar and biotite. Medium-grained equigranular granodiorite occurs as centimeter to meter- thick bodies, with sparse feldspar megacrysts aligned on the foliation plane. Microgranular mafic enclaves are rarely observed within the GSA rocks. The mylonitic foliation is well-developed and marked by biotite, oriented lenticular megacrysts, as well as quartz ribbons. It strikes E-W and dips at high angles either N or S. The stretching lineation within the foliation shows shallow plunges, preferentially W-SW. A primary igneous foliation is sometimes observed, and it is concordant or sub-concordant with the mylonitic one, and marked by orientation of igneous megacrysts and biotite lamellae. S-C structures, asymetric tails in feldspar porphyroclasts, biotite fish, and asymetric quartz ribbons indicate transcurrent movement with consistent sinistral shear sense. The Sanga do Areal Granitoids show subalkaline medium- to high-K affinity, probably tholeiitic, and trace element composition consistent with sources related to post-collisional settings, which were deformed and controlled by E-NE and NE sub-vertical transcurrent shear zones. A U-Pb age in zircon grains from Sanga do Areal Granitoids of 626.6 ± 4.6Ma ((MSWD=2.2) was obtained and considered coherent with stratigraphic relations.
145

Os granitóides sintectônicos pós-colisionais Sanga do Areal, intrusivos no Complexo Arroio dos Ratos, na Região de Quitéria, RS.

Centeno, Adrio Peixoto January 2012 (has links)
Esta dissertação faz parte de um projeto que tem como objetivo investigar a origem e evolução do magmatismo de arco e pós-colisional do Escudo Sul-rio-grandense (ESRG), caracterizando a partir de estudos geoquímicos, estruturais e petrográficos os Granitóides Sanga do Areal (GSA), localizados na região de Quitéria, porção leste do Escudo Sul-rio-grandense. Estes granitóides consistem de dois corpos principais, alongados na direção NE-SW, com aproximadamente 14 km de extensão e 2 km de largura, e também de diversas intrusões menores, posicionadas, preferencialmente, na porção mediana de alta deformação cisalhante do Complexo Arroio dos Ratos. Estão em contato na porção NW com metatonalitos, metagranodioritos e gnaisses tonalíticos a dioríticos de idade paleoproterozóica do referido complexo e com horblenda-biotita granodioritos da unidade neoproterozóica Granodiorito Cruzeiro do Sul. Na porção SE o contato se dá com tonalitos a dioritos relacionados aos Granitóides Arroio Divisa de idade neoproterozóica. Os GSA são biotita monzogranitos de textura porfirítica em seu termo principal, com cerca de 30% de megacristais de até 5 cm de comprimento de plagioclásio e K-feldspato. A matriz heterogranular média a grossa é composta por quartzo fitado, feldspato parcialmente recristalizado e biotita. Subordinadamente, observam-se corpos de espessura centimétrica a métrica de biotita granodiorito equigranular médio, com fenocristais esparsos de feldspatos alinhados na foliação. Raramente ocorrem enclaves microgranulares máficos. A foliação milonítica é bem marcada pela orientação da biotita, dos megacristais lenticulares e do quartzo fitado e tem direção E-W, com alto ângulo de mergulho para N e para S, contendo lineação de estiramento direcional, com baixo caimento para W a SW. A foliação ígnea primária, concordante a sub-concordante com a foliação milonítica, tem ocorrência restrita e é marcada pela orientação dos megacristais não deformados e das lamelas de biotita. Estruturas S-C, caudas assimétricas em porfiroclastos de feldspatos, biotita fish e fitas assimétricas de quartzo são consistentes e indicam movimento transcorrente sinistral. Os Granitóides Sanga do Areal têm afinidade sub-alcalina médio a alto K, provavelmente toleítica, compatível com ambiente pós-colisional, onde foram deformados e controlados por zonas de cisalhamento transcorrente sub-verticais. Foi obtida uma idade U-Pb em zircão dos granitóides de 626,6±4,9 Ma (MSWD=2.2), coerente com as relações de campo. / This research investigates the evolution of arc to post-collisional magmatism in the Sul-rio-grandense Shield (ESGR), using geochemistry, structural and petrographic studies of the Sanga do Areal Granitoids (GSA). These granitoids are located in the Quitéria region, east of ESRG. The GSA form two main, NE-striking intrusions, and several other small ones, mainly within the shear zone croscutting the central portion of the Arroio dos Ratos Complex. The two main bodies are about 14 km long and 2 km wide. To the northwest, the GSA rocks are in contact with Paleoproterozoic metatonalites, metagranodiorites, tonalitic to dioritic gneisses of the Complex, and Neoproterozoic horblende-biotite granodiorites of the Cruzeiro do Sul unit. To the southeast, they are surrounded by tonalitic to dioritic rocks, related to the Neoproterozoic Arroio da Divisa Granitoids. The GSA rocks are composed mainly of porphyritic biotite monzogranites, with about 30% megacrysts of plagioclase and 5 cm long K-feldspar. The medium to coarse grained heterogranular groundmass is composed of microcrystalline ribbon quartz, partially re-crystallized feldspar and biotite. Medium-grained equigranular granodiorite occurs as centimeter to meter- thick bodies, with sparse feldspar megacrysts aligned on the foliation plane. Microgranular mafic enclaves are rarely observed within the GSA rocks. The mylonitic foliation is well-developed and marked by biotite, oriented lenticular megacrysts, as well as quartz ribbons. It strikes E-W and dips at high angles either N or S. The stretching lineation within the foliation shows shallow plunges, preferentially W-SW. A primary igneous foliation is sometimes observed, and it is concordant or sub-concordant with the mylonitic one, and marked by orientation of igneous megacrysts and biotite lamellae. S-C structures, asymetric tails in feldspar porphyroclasts, biotite fish, and asymetric quartz ribbons indicate transcurrent movement with consistent sinistral shear sense. The Sanga do Areal Granitoids show subalkaline medium- to high-K affinity, probably tholeiitic, and trace element composition consistent with sources related to post-collisional settings, which were deformed and controlled by E-NE and NE sub-vertical transcurrent shear zones. A U-Pb age in zircon grains from Sanga do Areal Granitoids of 626.6 ± 4.6Ma ((MSWD=2.2) was obtained and considered coherent with stratigraphic relations.
146

Petrologia e geocronologia do stock granodiorítico Lagoa do Roçado, domínio Mucururé, faixa sergipana-SE

Silva, Cleverton Correia 27 February 2014 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The Lagoa do Roçado Granodioritic Stock is a body with approximately 12 km2, elongated intrusive in metasediments Macururé Domain, located in central region of Sergipana Belt. The rocks that make up this stock are gray color, predominantly equigranular, occurring sometimes inequigranular. In the central part of the body occurs frequently, the presence of microgranular mafic enclaves. Petrographic studies allowed to identify that this stock is essentially composed of granodiorite with biotite, hornblende and diopside, with the accessories, titanite, allanite, pistacita, zircon, apatite and opaque minerals. Geochemical data show that its rocks are calc-alkaline high potassium microgranular mafic enclaves with showing affinity with the shoshonitic suite. The good linear correlation identified in Harker diagrams between felsic and mafic types is suggestive that the process of magma mixing is responsible for the chemical variation found . The spectra of the rocks have REE fractionation of light REE relative to heavy REE and a weak negative anomaly in Eu, indicating fractionation of plagioclase. These rocks thrown when the tectonic affinity diagrams of Pearce (1996), positioned in the post-tectonic granites field. Isotopic analyzes for zircon sample of biotite-hornblende-granodiorite (187A), were obtained by SHRIMP IIe at Geochronology Laboratory of the Universidade de São Paulo . The zircon crystals are exhibited as elongated prisms with length versus width proportions 3:1. Cathodoluminescence images reveal that these crystals show up clear or oscillatory zoning, typical of magmatic zircon. Data U/Pb zircon ages reveal a concordant age of 618 ± 4 Ma (MSWD = 0.7). This is similar to the age old crystallization obtained by Long et al. 2005 for Coronel João Sá Massif (626 ± 2 Ma) located in the western part of the Macururé Domain, which presents petrographic and geochemical characteristics similar to the Lagoa do Roçado Granodioritic Stock. The age obtained for these rocks suggests that the Lagoa do Roçado Granodioritic Stock is positioned as the late to posttectonic in relation to the Brasiliano Orogeny. / O Stock Granodiorítico Lagoa do Roçado é um corpo com aproximadamente 12 km2, forma alongada, intrusivo nos metassedimentos do Domínio Macururé, localizado na região central da Faixa Sergipana. As rochas que compõe esse stock são de cor cinza, predominantemente equigranulares, ocorrendo por vezes inequigranulares. Na parte central do corpo, ocorre com frequência, a presença de enclaves máficos microgranulares. Os estudos petrográficos permitiram identificar que esse stock é essencialmente constituído por granodioritos com biotita, hornblenda e diopsídio, tendo como acessórios, titanita, allanita, pistacita, zircão, apatita e minerais opacos. Os dados geoquímicos revelam que suas rochas são cálcio-alcalinas de alto potássio com os enclaves máficos microgranulares exibindo afinidade com a suíte shoshonítica. A boa correlação linear identificada nos diagramas de Harker entre os tipos félsicos e máficos é sugestiva de que o processo de mistura de magmas seja o responsável pela variação química encontrada. Os espectros dos ETR das rochas apresentam fracionamento dos ETR leves em relação aos ETR pesados e uma fraca anomalia negativa em Eu, indicando fracionamento de plagioclásio. Essas rochas quando lançadas nos diagramas de afinidade tectônica de Pearce (1996), posicionam-se no campo dos granitos póstectônicos. As análises isotópicas em zircão para a amostra de biotita-hornblendagranodiorito (187A), foram obtidas por SHRIMP IIe no Laboratório de Geocronologia da Universidade de São Paulo. Os cristais de zircão exibem-se como prismas alongados, com proporções comprimento versus largura 3:1. Imagens de catodoluminescência revelam que esses cristais mostram-se límpidos ou com zonação oscilatória, característica típica de zircão magmático. Os dados U/Pb em zircão revelam uma idade concordante de 618 ± 4 Ma (MSWD = 0,7). Esta idade é similar à idade de cristalização obtida por Long et al. 2005, para o Maciço Coronel João Sá (626 ± 2 Ma) localizado na parte oeste do Domínio Macururé, o qual apresenta características petrográficas e geoquímicas similares às do Stock Granodiorítico Lagoa do Roçado. A idade obtida para estas rochas, sugere que o Stock Granodiorítico Lagoa do Roçado posiciona-se como tardio a pós-tectônico em relação à Orogênese Brasiliana.
147

Petrologia de granitóides dos arredores da Missão Tunuí, NW do Amazonas, Província Rio Negro, Cráton Amazônico

Veras, Renata da Silva 30 August 2012 (has links)
Submitted by Geyciane Santos (geyciane_thamires@hotmail.com) on 2015-10-20T15:58:32Z No. of bitstreams: 1 Dissertação - Renata da Silva Veras.pdf: 14360179 bytes, checksum: d68fcf40ecfdbe46627d6676cc2d9810 (MD5) / Approved for entry into archive by Divisão de Documentação/BC Biblioteca Central (ddbc@ufam.edu.br) on 2015-10-22T18:16:40Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertação - Renata da Silva Veras.pdf: 14360179 bytes, checksum: d68fcf40ecfdbe46627d6676cc2d9810 (MD5) / Approved for entry into archive by Divisão de Documentação/BC Biblioteca Central (ddbc@ufam.edu.br) on 2015-10-22T18:31:20Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertação - Renata da Silva Veras.pdf: 14360179 bytes, checksum: d68fcf40ecfdbe46627d6676cc2d9810 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-10-22T18:31:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertação - Renata da Silva Veras.pdf: 14360179 bytes, checksum: d68fcf40ecfdbe46627d6676cc2d9810 (MD5) Previous issue date: 2012-08-30 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Near Tunuí Missão, in the extreme NW of Amazonas, Rio Negro Province, were recognized granitic rocks, individualized based on criteria petrographic/textural and chemical (whole rock and mineral chemistry) in: biotite granite, muscovite biotite granite and muscovite leucogranite. The muscovite leucogranites are subordinate and occur as a pluton of 10 km2 in the western portion of the study area, intruders in Tunuí Group metasediments. Rocks are inequigranular texture medium to coarse, sometimes pegmatitic, isotropic, but when reworked by shear zone show up foliated with preferential orientation given by the plates of muscovite and biotite, according to general direction NE-SW. The mineralogy of these rocks is composed of plagioclase zoned with core oligoclase (An10-18) and rim of albite (An2-3), potassium feldspar, primary muscovite, biotite (annite-siderophyllite) of peraluminous magma, garnet and tourmaline. The rocks are strongly peraluminous character, typical of type S granites. Geochronological data U-Pb zircon indicated an age of 1,52 ± 26 Ga for the crystallization of these rocks. The muscovite biotite granites have inequigranular texture fine to medium, medium to coarse sometimes. Rarely are isotropic and when reworked the shear zone given foliation by exhibit preferred orientation of mafic second NNE-SSW. Sometimes ghosts structures are preserved, like folds with axial plane attitude of 330 ° / subvertical. These rocks are composition dominantly monzogranitic and are characterized by mineral association composed of andesitic plagioclase zoned core (An30-39) and rim of the albite (An8), potassium feldspar, biotite (annite-siderophyllite), primary muscovite and epidote with texturally primary core allanite. The muscovite biotite granites are metaluminous to slightly peraluminous rocks with normative corundum (> 1%) in the samples more peraluminous. Age crystallization U-Pb zircon obtained from 1.81 ± 18 Ma. Its likely source is the paragneisses Group Tunuí. The biotite granites rocks occurring broader and are distributed in the northern and southwestern portions of the study area, intrusive in Tunuí Group metasedimentary rocks. Have inequigranular medium to coarse texture, generally isotropic, but when reworked by shear zone show NE-SW orientation. Porphyritic rocks are also found with preferred orientation of phenocrysts ripiformes feldspar up to 5 cm, the second direction 130 ° / subvertical, which indicates flow magmatic. Compositionally are classified as monzogranites with plagioclase composition dominantly oligoclase (An21-26), potassium feldspar, biotite (annite-siderophyllite), calcium amphibole (edenite), titanite and epidote texturally primary core with or without allanite. Show affinity with the calc-alkaline series of high-K, metaluminous to slightly peraluminous character. The main differentiation process responsible for the generation of biotite granite is the fractional crystallization. These granites crystallized under conditions of high oxygen fugacity marked by the assembly: titanite + magnetite and quartz, and termobarometry from the pair amphibole - plagioclase and Al in the hornblende provide crystallisation conditions of 797 º C and 4.8 kbar. We obtained acrystallization age of 1,82 ± 13 Ma U-Pb for the biotite granites. The diversity of granitic rocks near Tunuí Missão can be attributed to the occurrence of two orogenies, Cauaburi and Içana. The Paleoproterozoic magmatism intenses, generating the calc-alkaline granites (biotite granite) and the first generation of the type S granites (muscovite biotite granite), are probably related to Cauaburi Orogeny. The second generation of type S granites (muscovite leucogranites) is possibly attributed to Içana Orogeny. / Nas proximidades da Missão Tunuí, no extremo NW do Amazonas, Província Rio Negro, foram reconhecidas rochas graníticas, individualizadas com base nos critérios petrográficos / texturais e químicos (rocha total e química mineral) em: biotita granito, muscovita biotita granito e muscovita leucogranito. Os muscovita leucogranitos são subordinados e ocorrem como um plúton de 10 km2 na porção oeste da área de estudo, intrusos nos metassedimentos do Grupo Tunuí. São rochas com textura inequigranular média a grossa por vezes pegmatóide, isótropas, porém quando retrabalhadas pela zona de cisalhamento mostram-se foliadas com orientação preferencial dada pelas placas de muscovita e biotita, segundo a direção geral NE-SW. A mineralogia dessas rochas é formada por plagioclásio zonado com núcleo de oligoclásio (An10-18) e borda de albita (An2-3), feldspato potássico, muscovita primária, biotita (anita-siderofilita) de magmas peraluminosos, granada e turmalina preta. São rochas de caráter fortemente peraluminosas, característica típica de granitos tipo S. Dados geocronológicos U-Pb em zircão apontaram uma idade de 1,52 ± 26 Ma para a cristalização destas rochas. Os muscovita biotita granitos possuem textura inequigranular fina a média, por vezes média a grossa. Raramente são isótropas e quando retrabalhadas pela zona de cisalhamento exibem foliação dada pela orientação preferencial dos minerais máficos segundo NNE-SSW. Algumas vezes apresentam estruturas fantasmas preservadas como dobras com atitude do plano axial de 330°/subvertical. Essas rochas têm composição dominantemente monzogranítica e são caracterizadas pela associação mineral composta por plagioclásio zonado com núcleo andesítico (An30-39) e borda albítica (An8), feldspato potássico, biotita (anita-siderofilita), muscovita primária e epidoto texturalmente primário com núcleo de allanita. São rochas peraluminosas a levemente metaluminosa com coríndon normativo (> 1%) nas amostras peraluminosas com idade de cristalização U-Pb, obtida em zircão de 1,81 ± 18 Ma. Sua provável fonte são os paragnaisses do Grupo Tunuí. Os biotita granitos são as rochas com ocorrência mais ampla e estão distribuídos nas porções norte e sudoeste da área de estudo, intrusivas nas rochas metassedimentares do Grupo Tunuí. Apresentam textura inequigranular média a grossa, geralmente isótropas, porém quando retrabalhadas por zona de cisalhamento mostram orientação NE-SW. Também são encontradas rochas porfiríticas com orientação preferencial dos fenocristais ripiformes de feldspato com até 5 cm, segundo a direção 130°/subvertical, que indica o fluxo magmático. Composicionalmente são classificados como monzogranitos com plagioclásio de composição dominantemente oligoclásio (An21-26), feldspato potássico, biotita (anita-siderofilita), anfibólio cálcico (edenita), titanita e epidoto texturalmente primário com ou sem núcleo de allanita. Mostram afinidade com a série cálcio-alcalina de alto K, caráter metaluminoso a levemente peraluminoso. O principal processo de diferenciação responsável pela geração dos biotita granitos é a cristalização fracionada. Esses granitos cristalizaram sob condições de alta fugacidade do oxigênio marcado pela assembleia: titanita + magnetita e quartzo, e a termobarometria a partir do par anfibólio - plagioclásio e Al total em hornblenda fornecem condições de cristalização mínima de 797º C e 4,8 kbar. Foi obtida uma idade de cristalização de 1,82 ± 13 Ma U-Pb para os biotita granitos. A diversidade de rochas graníticas nas proximidades da Missão Tunuí pode ser atribuída à ocorrência de duas orogenias, Cauaburi e Içana. A granitogênese Paleoproterozóica, geradora dos granitos cálcio-alcalinos (biotita granito) e a primeira geração dos granitos tipo S (muscovita biotita granito), provavelmente estão relacionadas à Orogenia Cauaburi. A segunda geração de granitos tipo S (muscovita leucogranitos) possivelmente é atribuída à Orogenia Içana.
148

Estudo Paleomagnético de Unidades Paleoproterozóicas do Cráton Amazônico / Paleomagnetic Study of Paleoproterozoic Units from Amazonian Craton

Franklin Bispo dos Santos 03 May 2012 (has links)
Na América do Sul, o Cráton Amazônico representa um componente essencial nas reconstruções de supercontinentes, entretanto, há uma grande escassez de dados paleomagnéticos de qualidade para esta unidade geotectônica, principalmente, para o Proterozóico. Com o intuito de esclarecer a participação do Cráton Amazônico na evolução do ciclo continental, este trabalho apresenta um estudo paleomagnético realizado em quatro unidades geológicas Paleo- a Mesoproterozóicas pertencentes ao Cráton Amazônico. As unidades escolhidas para este estudo foram às rochas vulcânicas do Grupo Surumu (1980-1960 Ma, U-Pb), as soleiras máficas Avanavero (ca. 1780 Ma, U-Pb) ambas situadas no norte do Estado de Roraima (Escudo das Guianas), os enxames de diques Nova Guarita e a intrusiva máfica Guadalupe ambas localizadas no norte do Estado do Mato Grosso (Escudo Brasil-Central). Determinações 40Ar/39Ar realizadas em biotitas de quatro diques de Nova Guarita mostraram resultados coerentes, fornecendo uma idade média de 1418,5 ± 3,5 Ma para a época de intrusão dos diques. Idades U-Pb obtidas em rochas da intrusiva máfica Guadalupe indicam uma idade mínima de 1530 Ma para estas amostras. As análises paleomagnéticas realizadas em mais de 1100 espécimes de rocha através dos tratamentos térmicos e por campos magnéticos alternados revelaram direções características coerentes para as quatro unidades de rochas estudadas: (1) as rochas do Grupo Surumu apresentaram direções noroeste com inclinações positivas. Foi calculada uma direção média Dm = 298,6°, Im = 39,4° (N = 20, alfa95 = 10,1°, K = 11,4), a qual foi interpretada como sendo de origem primária; (2) as rochas máficas Avanavero apresentaram direções sudeste com inclinações positivas/negativas baixas, sendo determinada uma direção média Dm = 135,6°, Im = -2,1° (N = 10, alfa95 = 15,9°, K = 10,2°). Um teste de contato cozido realizado para um dos sítios amostrados atesta o caráter primário da magnetização remanente isolada, a qual foi adquirida pelas rochas há ca.1780 Ma atrás; (3) os diques máficos Nova Guarita apresentaram polaridades reversas e normais, tendo sido isoladas direções sul/sudoeste com inclinações positivas e nordeste com inclinações negativas. Um teste de contato cozido positivo foi obtido para um dique que intrude o Granito Matupá, o qual confirma que a magnetização remanente (Dm = 220,5°, Im = 45,9°, N = 19, alfa95 = 6,5°, K = 27,7) isolada para estas rochas corresponde a uma magnetização termorremanente adquirida durante a formação da rocha há ca. 1419 Ma atrás; (4) rochas pertencentes a Intrusiva Máfica Guadalupe também apresentaram polaridades reversas e normais. Direções noroeste/nordeste com inclinações positivas ou sul/sudeste com inclinações negativas foram isoladas para estas rochas, para as quais foi calculada a direção média Dm = 356,6°, Im = 59,4°, (N = 10, alfa95 = 10,2°, K = 23,2). A idade desta componente, entretanto, ainda não está bem estabelecida, podendo representar uma remagnetização adquirida durante o evento Brasiliano, já que ela é similar às magnetizações adquiridas há 520 Ma, presentes em formações geológicas do Cráton Amazônico e do Cráton do São Francisco. A caracterização da mineralogia magnética de todas as amostras investigadas foi obtida através de curvas termomagnéticas, curvas de histerese e curvas de magnetização remanente isotérmica. Quatro pólos paleomagnéticos para o Cráton Amazônico foram determinados para estas componentes, os quais estão localizados em 234,8° E, 27,4°N (A95=9,8°) (pólo GS, Grupo Surumu), 27,5°E, -45,8°N (A95=11,5°) (pólo AV, Avanavero), 245,9°E, -47,9°N (A95=7,0°) (pólo NG, Nova Guarita) e 306,2°E, 38,9°N (A95=13,7°) (pólo GUA, Guadalupe). Os resultados paleomagnéticos obtidos para as rochas Surumu (pólo GS) contribuíram para um melhor ajuste da curva de deriva polar aparente (CDPA) para o Escudo das Guianas durante o Paleoproterozóico (2070-1960 Ma). A comparação desta CDPA com a construída para o Cráton Oeste-África para o mesmo período de tempo sugere que estes blocos cratônicos estavam unidos há 1970-2000 Ma atrás, em uma paleogeografia em que as zonas de cisalhamento Guri, no Escudo das Guianas, e Sassandra, no Cráton Oeste-África estavam alinhadas como sugerido em modelos anteriores. O pólo Avanavero de 1780 Ma é consistente com a paleogeografia do supercontinente Columbia em que o proto-Cráton Amazônico e a Báltica estavam unidos como no modelo SAMBA (South America-Baltica) proposto anteriormente com base em evidências geológicas. No cenário proposto aqui para o Supercontinente Columbia há 1780 Ma atrás, o Cráton Oeste-África estava unido ao proto-Cráton Amazônico na mesma configuração sugerida pelos dados paleomagnéticos de 1790-2000 Ma. O atual lado leste da Laurentia estava unido ao norte (atual) da Báltica. A Sibéria estava unida com a atual costa Ártica da Laurentia e a proto-Austrália, com a atual costa oeste da Laurentia, em posição similar ao modelo SWEAT. Embora os dados paleomagnéticos disponíveis para o Cráton Norte da China e Índia indiquem paleolatitudes equatorias para estes dois blocos, nesta época, suas posições no supercontinente Columbia são ainda incertas. No modelo do Columbia apresentado neste trabalho, o Norte da China foi colocado ao lado da Sibéria e a Índia, ao lado da proto-Austrália, em decorrência de evidências geológicas. Outros blocos cratônicos, tais como, Congo-São Francisco, Kalahari e Rio de La Plata não foram incluídos, pela ausência de pólos paleomagnéticos desta idade. Os dados paleomagnéticos atualmente existentes para a Báltica e a Laurentia mostram que estes dois blocos continentais permaneceram unidos desde 1830 Ma até, pelo menos, 1270 Ma atrás. Já o pólo paleomagnético obtido para os diques Nova Guarita de 1419 Ma e o pólo de mesma idade, recentemente obtido para a Intrusiva Indiavaí, quando comparados com pólos de mesma idade da Báltica e da Laurentia, sugerem que o proto-Craton Amazônico já havia iniciado sua ruptura no Supercontinente Columbia nessa época. De modo alternativo, porém, essa diferença na posição dos pólos do proto-Cráton Amazônico e da Báltica/Laurentia, pode ser explicada por movimentos transcorrentes dextrais que teriam ocorrido entre o Escudo das Guianas e a parte sul do Cráton Amazônico em tempos posteriores a 1420 Ma. Neste caso, esta grande massa continental do Supercontinente Columbia, composta pelo proto-Cráton Amazônico, Báltica e Laurentia, pode ter permanecida unida por, pelo menos, 400 Ma. / The Amazonian Craton is an important component in Paleoproterozoic reconstructions, however, paleomagnetic data for this craton are yet scarce. Aiming to decipher the involvement of the Amazonian Craton in the Contiental cycle evolution, paleomagnetic studies were carried out in four Paleo- to Mesoproterozoic geological units. The chosen units are the volcanic rocks from the Surumu Group (1,980-1,960 Ma, U-Pb), the Avanavero mafic sills (ca. 1,780 Ma, U-Pb), both from the northern Roraima State (Guyana Shield), and the Nova Guarita dyke swarm and Guadalupe mafic intrusive, both from the northern Mato Grosso State (Central- Brazil Shield). 40Ar/39Ar determinations on biotites from samples belonging to four Nova Guarita dykes yielded well-defined plateau ages whose mean 1,418.5 ± 3.5 Ma is interpreted as the age of dyke intrusion. U-Pb (SHRIMP) determinations on rocks from the Guadalupe mafic Intrusive indicate a minimum age of 1,530 Ma for this unit. Paleomagnetic analysis performed on more than 1,100 specimens by thermal and alternating magnetic field (AF) treatments revealed stable characteristic remanent magnetizions (ChRM) for all geological units: (1) northwestern directions with positive inclinations were isolated for samples from the Surumu Group (mean: Dm = 298.6°, Im = 39.4°, N = 20, alpha95 = 10.1°, K = 11.4), which were interpreted to be primary. (2) Southeastern directions with low downward/upward inclinations were isolated for the Avanavero rocks, for which a mean direction was calculated: Dm=135.6°, Im = -2.1° (N=10, alpha95 = 15.9°, K = 10.2°). A positive baked contact test attests for the primary origin of this ChRM direction, which was probably acquired at about 1,780 Ma ago; (3) both south/southwestern directions with downward inclinations or northeastern directions with upward inclinations were isolated for the Nova Guarita dykes. A positive baked contact test attests for the primary nature of the ChRM directions (Dm = 220.5°, Im = 45.9°, N=19, alpha95=6.5°, K = 27.7) which most probably correspond to a termo-remanent magnetization (TRM) acquired at ca. 1,419 Ma ago; 10 (4) both northwest/northeastern directions with downward inclinations or outhsoutheastern directions with upward inclinations were isolated for rocks from the Guadalupe intrusive, whose mean direction is: Dm=356.6°, Im=59.4°, (N =10, alpha95=10.2°, K = 23.2). The age of this component is yet uncertain. U-Pb geochronology suggests an age of (or older than) 1,530 Ma for these rocks, however, a remagnetization effect at Cambrian times (520 Ma) cannot be rolled out as these directions are very similar to those found for younger geological units in the Amazonian Craton and Sao Francisco Craton. Four new paleomagnetic poles for the Amazonian Craton were obtained from these magnetic components, which are located at: 234.8°E, 27.4°N (A95=9.8°) (GS pole, Surumu Group), 27.5°E, 45.8°S (A95=11.5°) (AV pole, Avanavero), 245.9°E, 47.9°S (A95=7.0°) (NG pole, Nova Guarita) and 306.2°E, 38.9°N (A95 = 13.7°) (GUA pole, Guadalupe). The 1,960 Ma Surumu pole contributes to better define the APW path traced for the Guyana Shield in the time interval between 2,070 Ma and 1,960 Ma. Comparison of this APW path with that traced for West-Africa Craton for the same time interval suggests that these two cratonic blocks were linked together, in a paleogeography where the Guri (Guyana Shield) and Sassandra (West-Africa Craton) shear zones are aligned, as suggested by previous models. The Avanavero pole is consistent with the proto-Amazonian Craton and Baltica link as in the SAMBA (South America-Baltica) model at ca. 1,780 Ma ago, as previously proposed based on geological evidence. In the scenario proposed here for the Columbia Supercontinent at 1,780 Ma ago, the West-Africa Craton was linked to the proto-Amazonian Craton in the same configuration as suggested by Paleoproterozoic (1,960-2,000 Ma) paleomagnetic data (see above). Actual eastern Laurentia was linked to northern Baltica. Siberia was located at the actual Arctic Coast of Laurentia, and proto-Australia at the western coast of Laurentia, in a position similar to that of SWEAT model. Although available 1,780 Ma paleomagnetic data from North China and India indicate low paleolatitudes for these two blocks, their positions in the supercontinent Columbia are yet uncertain. In our model, North China is located beside Siberia, and India beside proto-Australia, based on geological evidences. Other cratonic blocks, such as Congo-Sao Francisco, Kalahari and Rio de la Plata were not included as no 1,780 Ma paleomagnetic poles are presently available for them. The paleomagnetic poles presently available for Baltica and Laurentia, show that these two blocks remained as a single continental mass since 1,830 Ma up to at least 1,270 Ma. However, the 1,419 Ma Nova Guarita pole and the recently published 1,416 Ma Indiavai pole from the Amazonian Craton, when compared with poles of similar age from Baltica and Laurentia suggest that the proto-Amazonian Craton had already broke-up from the Columbia Supercontinent at that time. Alternatively, the difference in the position of the 1,420 Ma poles from the proto-Amazonian Craton and those from Baltica/Laurentia, may be explained by dextral transcurrent movements between the Guyana Shield and the southern part of the Amazonian Craton at times later than 1,420 Ma. If so, this great continental mass, formed by proto-Amazonian Craton, Baltica and Laurentia may have remained as a single continental block for at least 400 Ma.
149

Diques mesozoicos subalcalinos de baixo titânio da Região dos Lagos (RJ): geoquímica e geocronologia 40Ar/39Ar / Subalkaline low-Ti Mesozoic dykes from Região dos Lagos (RJ): geochemistry and 40Ar/39Ar geochronology

Karine Zuccolan Carvas 14 December 2016 (has links)
Os diques da Região dos Lagos, localizados entre os municípios de Arraial do Cabo, Cabo Frio e Armação dos Búzios (RJ), integram o Enxame de Diques da Serra do Mar (ESM) e apresentam particularidades geoquímicas e geocronológicas que fazem com que seu papel na abertura do Atlântico Sul ainda seja pouco compreendido. Este estudo apresenta os resultados da investigação detalhada sobre a gênese e a idade dessas intrusões, através novas análises de elementos maiores, menores, traços, razões isotópicas (Sr, Nd e Pb) e datações 40Ar/39Ar. Os diques são quimicamente representados por basaltos toleíticos, andesibasaltos toleíticos e basaltos transicionais, com teores de TiO2, em sua maioria, inferiores a 2% (BTi). Os dados de geoquímica elemental permitem identificar dois grupos, um mais primitivo e empobrecido em elementos incompatíveis (grupo A), e outro mais evoluído e enriquecido nesses elementos (grupo B). Os dados sugerem pouca ou nenhuma influência de contaminação crustal durante a evolução e apontam semelhanças do grupo A com os basaltos BTi (Esmeralda) da Província Magmática do Paraná (PMP). O grupo B, por sua vez, apresenta características distintas dos derrames BTi da PMP. O grupo A possui composições isotópicas pouco radiogênicas em Sr e mais radiogênicas em Pb que o grupo B, assemelhando-se àquelas dos diques Horingbaai da Namíbia. As razões isotópicas de Pb sugerem que os dois grupos foram originados por fontes mantélicas distintas, as quais são também menos radiogênicas que os derrames BTi da PMP. Os dados não se adequam à diferenciação por cristalização fracionada com assimilação concomitante ou por mistura envolvendo os reservatórios mantélicos clássicos. Este comportamento pode estar relacionado a heterogeneidades do manto litosférico, causadas por longos processos de subducção durante a amalgamação do Gondwana ocidental. As análises 40Ar/39Ar mostram que a presença de sericitização e albitização nos plagioclásios pode imprimir as idades desses processos nos espectros. Plagioclásios sericitizados do grupo A forneceram idades de 106-108 Ma, e também um provável evento de albitização em 96 Ma. Tais idades discordam tanto das de plagioclásios frescos (idades máximas de 125-140 Ma), afetados por excesso de Ar em decorrência de inclusões de piroxênio e apatita, como daquelas de 132 Ma obtidas em anfibólio-biotita. Estas últimas devem marcar a intrusão dos diques do grupo A, confirmando sua associação com a PMP. A análise em rocha total de um dique do grupo B apresentou idade máxima de cerca de 108 Ma, sugerindo que a intrusão dos grupos A e B podem não ser contemporâneas. A similaridade entre a idade do grupo B e aquela de soerguimento da costa sudeste sugere que estes diques possam ter sido originados durante esse evento, que também teria causado a alteração (sericitização) dos plagioclásios do grupo A. / The Região dos Lagos tholeiitic dykes, located in Rio de Janeiro State, encompass the Arraial do Cabo, Cabo Frio and Armação de Búzios towns and integrate the Serra do Mar Dyke Swarm. Their role in the South Atlantic opening processes is still poorly defined because of their peculiar geochemical and geochronological features. In this work, the petrogenesis and the geochronology of these intrusions were investigated in detail based on new data of elemental (major, minor and trace elements) and isotope (Sr, Nd and Pb) geochemistry along with a careful 40Ar/39Ar dating. The dykes are chemically represented by tholeiitic basalts, andesi tholeiitic basalts and transitional basalts, usually presenting TiO2 contents lower than 2% (LTi). The elemental geochemistry allows the recognition of two magmatic groups; one of them is more primitive and depleted in incompatible elements (group A), whereas the other one is more evolved and enriched in these elements (group B). The data also indicate that crustal assimilation, if existed, had a small role in the magmatic evolution of both groups, and point out similarities between group A and the LTi flows (Esmeralda) from the Paraná Magmatic Province (PMP). Group B, in turn, displays geochemical features very different from those of the LTi basalts from PMP. The Sr isotope compositions of group A are less radiogenic than those of the B one, but the opposite occurs with Pb, which makes the first group similar to the Horingbaai dykes from Namibia. The Pb isotope ratios indicate that A and B were originated from distinct mantle sources, which also differ from those related to PMP LTi flows. The isotope data are not compatible with assimilation-fractional crystallization processes or simple mixtures involving the classic mantle reservoirs. This behavior suggests origin in heterogeneous lithospheric subcontinental mantle, probably affected by long subduction periods during Western Gondwana amalgamation. The 40Ar/39Ar geochronological data point out that the presence of plagioclase sericitization and albitization in their rims may imprint the age of these events in the age spectra. Sericitized plagioclase grains of group A displayed ages of 106-108 Ma, while the albitized fractions provided ages of 96 Ma. Such results disagree with both the fresh plagioclase grains (maximum ages of 125-140 Ma), very affected by excess Ar due to pyroxene and apatite inclusions, and the 132 Ma age of the amphibole-biotite aliquots. This last result very probably corresponds to the dyke emplacement event, confirming the genetic relationship between group A and the PMP. Whole rock dating in a sericite-free group B dyke provided maximum age of 108 Ma, which would imply that A and B groups are not coeval. The similarity between the last age and the uplifting event of Southwestern Brazilian coast suggests that the dykes of group B could have been generated during such process, which also altered (sericitized) the plagioclases of the group A dykes.

Page generated in 0.038 seconds