• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 122
  • 22
  • 3
  • 2
  • 1
  • Tagged with
  • 149
  • 47
  • 38
  • 30
  • 28
  • 19
  • 19
  • 17
  • 14
  • 14
  • 14
  • 14
  • 14
  • 11
  • 11
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
51

A geração de magmas ácidos na Província Magmática Paraná, região de Piraju-Ourinhos (SP): uma contribuição da geoquímica isotópica e de elementos traço em rochas e minerais / Acid magma generation in the Paraná Magmatic Province, Piraju-Ourinhos region, state of São Paulo: a contribution of isotopic geochemistry end of trace elements in rocks end minerals

Freitas, Vivian Azor de 12 May 2009 (has links)
Os dacitos da região de Piraju-Ourinhos (SP), que se estendem por cerca de 60 km acompanhando o curso do rio Paranapanema, são as exposições mais setentrionais do magmatismo ácido da Província Magmática Paraná. Estratigraficamente, jazem sobre os arenitos eólicos da Formação Botucatu e são sobrepostos por derrames de basaltos de alto Ti tipo Pitanga. Diques e soleiras de basaltos presentes na região têm afinidades químicas variadas, podendo ser comparados aos tipos Paranapanema, Urubici e Pitanga. Os traquidacitos, classificação química dessas rochas, apresentam textura porfirítica com 5 a 15% de fenocristais de plagioclásio, clinopiroxênio, minerais opacos e apatita. A matriz afanítica a fanerítica fina é composta por vidro, plagioclásio, clinopiroxênio, quartzo e feldspato alcalino. Vidro pode constituir de 10 a 90% da matriz e em muitos casos está devitrificado, mostrando texturas reliquiares de quenching. Vesículas e amígdalas são abundantes em certas variedades de traquidacitos, podendo chegar a 40% da rocha. Foi obtida neste trabalho a idade U-Pb do magmatismo ácido por TIMS em concentrados de badeleíta e zircão. O valor, 134,4 ± 0,9 (2\'sigma\'), é mais exato e preciso que as idades obtidas previamente nos traquidacitos da região, 133 -134 ± 6 Ma (K-Ar, 1\'sigma\') e 128,7 ± 1 Ma (\'ANTPOT.40 Ar\'/\'ANTPOT.39 Ar\', 1\'sigma\'), e encontra-se no curto intervalo de tempo atualmente admitido para o clímax do vulcanismo na Província. As razões iniciais \'ANTPOT.87 Sr\'/\'ANTPOT.86 Sr\' dos traquidacitos (0,7078 a 0,7080) são pouco mais radiogênicas que as dos basaltos (0,7056 a 0,7068), enquanto os valores de \'épsilon\'\'Nd IND.134\' são mais negativos (~ -5 versus -4). Tais diferenças sugerem que, embora os basaltos devam ter vínculo genético com o magmatismo ácido da região, deve existir alguma contribuição crustal na gênese das rochas vulcânicas ácidas. As razões iniciais \'ANTPOT.87 Sr\'/\'ANTPOT.86 Sr\' obtidas por LA-ICPMS mostram valores idênticos na matriz e em fenocristais de plagioclásio e apatita (~0,7077), consistentes com cristalização em equilíbrio. Com exceção de um cristal de plagioclásio que é fortemente mais radiogênico (~0,7083) e outro menos radiogênico (~0,7074), podendo corresponder a duas diferentes suítes de antecristais. A maioria dos fenocristais de clinopiroxênio tem razões iniciais \'ANTPOT.87 Sr\'/\'ANTPOT.86 Sr\' diferentes da matriz [em geral menores, entre 0,7045 e 0,7071; somente um cristal é mais radiogênico, 0,7084]. Junto com dois fenocristais de plagioclásio (com \'ANTPOT.87 Sr\'/\'ANTPOT.86 Sr\' inicial de 0.7083 e 0.7074), eles não se formaram em equilíbrio com a matriz, e são prováveis antecristais. Modelamentos geoquímicos utilizando elementos maiores e elementos traço compatíveis e incompatíveis mostram que é possível obter o magma ácido após a cristalização fracionada de 60 a 80% de basalto tipo Pitanga. O principal obstáculo para esse modelo seria o hiato composicional de sílica entre os magmas ácidos e básicos; no entanto, esse hiato pode resultar de limitações físicas impostas à separação cristal-líquido em composições intermediárias e à extração por filter pressing de líquidos residuais mais evoluídos. As pequenas diferenças nas razões isotópicas de Sr e Nd entre as rochas ácidas e básicas podem ser explicadas por um modelo de AFC com 60% de cristalização de um magma basáltico e assimilação de 10-30% de líquido granítico derivado do embasamento pré-Cambriano. Por outro lado, o modelo de refusão de underplates basálticos prevê a geração de magmas ácidos com teores de elementos compatíveis (Ni, Cr e V) mais elevados, e portanto demandariam fracionamento para alcançar as composições observadas nos traquidacitos. / Dacitic rocks from Piraju-Ourinhos, State of São Paulo, outcrop for ca. 60 km along the Paranapanema River valley, and constitute the northernmost expositions of the Parana Magmatic Province acid magmatism. They rest directly over the Botucatu Formation eolic sandstones and are recovered by Pitanga-type high Ti basalt flows. Basalt dykes and sills that occur in the region show different chemical relationship and can be compared to the Paranapanema, Urubici and Pitanga basalt types. Chemically classified as trachydacites, these rocks are porphyritic with 5 to 15% plagioclase, clinopyroxene, opaque minerals and apatite phenocrysts. Aphanitic to phaneritic groundmass is composed of glass, plagioclase, clinopyroxene, quartz and alkali feldspar. Glass can make up 10 to 90% of the original groundmass and is usually devitrified, being recognized by relict quenching textures. Vesicles and amygdalas are abundants in such trachydacites varieties and can achieve to 40% of rock. In this work, the age of the acid magmatism was obtained by U-Pb TIMS in baddeleyite and zircon concentrates. The value [134.4 0,9 (2\'sigma\')], is more accurate and precise compared with ages previously obtained in the trachydacites from region [133 -134 ± 6 Ma (K-Ar); 128.7 ± 1 Ma (\'ANTPOT.40 Ar\'/\'39 ANTPOT.Ar\')], and within the short age interval currently admitted for the Paraná volcanism climax. Initial \'ANTPOT.87 Sr\'/\' ANTPOT.86 Sr\' ratios of the trachydacites (0.7078 to 0.7080) are slightly more radiogenic than those of associated basalts (0.7056 to 0.7068), whereas \'épsilon\'\'Nd IND.134\' are more negative (~ -5 versus -4). These differences suggest that, although the basalts must have a genetic link with the acid magmatism of region, some crustal contribution may exist in the acid magmas. Initial \'ANTPOT.87 Sr\'/\'ANTPOT.86 Sr\' obtained by LA-ICPMS show identical values for the groundmass and plagioclase and apatite phenocrysts (~0.7077), consistent with equilibrium crystallization. Most of the clinopyroxene phenocrysts have initial \'ANTPOT.87 Sr\'/\'ANTPOT.86 Sr\' different from the groundmass (usually smaller; 0.7045-0.7071; only one crystal is more radiogenic, 0.7084). Together with two the plagioclase phenocrysts (with initial \'ANTPOT.87 Sr\'/\'ANTPOT.86 Sr\'= 0.7083 and 0.7074), they did not crystallize in equilibrium to the groundmass, and are likely antecrysts. Geochemical modelling using major elements and both compatible and incompatible trace-elements show that it is possible to obtain the acid magmas after 60 to 80% fractional crystalization of a Pitanga-type basalt. The main obstacle for such model would be the wide compositional silic gap between acid and basic magmas.; however, this gap could result from physical limitations to crystal-liquid separation at intermediate compositions and to the extraction by filter pressing of more evolved residual liquids. The small differences in Sr-Nd isotopic signature between acid and basic rocks can be explained by an AFC model, with 60% of basaltic magma crystalization plus ~10-30% assimilation of a granitic liquid derived from the pre- Cambrian basament. On the other hand, a model of remelting of basalt underplates generates acid magmas with higher contents of compatible elements contents (Ni, Cr, V) and therefore would demand some fractionation to achieve the observed trachydacite compositions.
52

A geração de magmas ácidos na Província Magmática Paraná, região de Piraju-Ourinhos (SP): uma contribuição da geoquímica isotópica e de elementos traço em rochas e minerais / Acid magma generation in the Paraná Magmatic Province, Piraju-Ourinhos region, state of São Paulo: a contribution of isotopic geochemistry end of trace elements in rocks end minerals

Vivian Azor de Freitas 12 May 2009 (has links)
Os dacitos da região de Piraju-Ourinhos (SP), que se estendem por cerca de 60 km acompanhando o curso do rio Paranapanema, são as exposições mais setentrionais do magmatismo ácido da Província Magmática Paraná. Estratigraficamente, jazem sobre os arenitos eólicos da Formação Botucatu e são sobrepostos por derrames de basaltos de alto Ti tipo Pitanga. Diques e soleiras de basaltos presentes na região têm afinidades químicas variadas, podendo ser comparados aos tipos Paranapanema, Urubici e Pitanga. Os traquidacitos, classificação química dessas rochas, apresentam textura porfirítica com 5 a 15% de fenocristais de plagioclásio, clinopiroxênio, minerais opacos e apatita. A matriz afanítica a fanerítica fina é composta por vidro, plagioclásio, clinopiroxênio, quartzo e feldspato alcalino. Vidro pode constituir de 10 a 90% da matriz e em muitos casos está devitrificado, mostrando texturas reliquiares de quenching. Vesículas e amígdalas são abundantes em certas variedades de traquidacitos, podendo chegar a 40% da rocha. Foi obtida neste trabalho a idade U-Pb do magmatismo ácido por TIMS em concentrados de badeleíta e zircão. O valor, 134,4 ± 0,9 (2\'sigma\'), é mais exato e preciso que as idades obtidas previamente nos traquidacitos da região, 133 -134 ± 6 Ma (K-Ar, 1\'sigma\') e 128,7 ± 1 Ma (\'ANTPOT.40 Ar\'/\'ANTPOT.39 Ar\', 1\'sigma\'), e encontra-se no curto intervalo de tempo atualmente admitido para o clímax do vulcanismo na Província. As razões iniciais \'ANTPOT.87 Sr\'/\'ANTPOT.86 Sr\' dos traquidacitos (0,7078 a 0,7080) são pouco mais radiogênicas que as dos basaltos (0,7056 a 0,7068), enquanto os valores de \'épsilon\'\'Nd IND.134\' são mais negativos (~ -5 versus -4). Tais diferenças sugerem que, embora os basaltos devam ter vínculo genético com o magmatismo ácido da região, deve existir alguma contribuição crustal na gênese das rochas vulcânicas ácidas. As razões iniciais \'ANTPOT.87 Sr\'/\'ANTPOT.86 Sr\' obtidas por LA-ICPMS mostram valores idênticos na matriz e em fenocristais de plagioclásio e apatita (~0,7077), consistentes com cristalização em equilíbrio. Com exceção de um cristal de plagioclásio que é fortemente mais radiogênico (~0,7083) e outro menos radiogênico (~0,7074), podendo corresponder a duas diferentes suítes de antecristais. A maioria dos fenocristais de clinopiroxênio tem razões iniciais \'ANTPOT.87 Sr\'/\'ANTPOT.86 Sr\' diferentes da matriz [em geral menores, entre 0,7045 e 0,7071; somente um cristal é mais radiogênico, 0,7084]. Junto com dois fenocristais de plagioclásio (com \'ANTPOT.87 Sr\'/\'ANTPOT.86 Sr\' inicial de 0.7083 e 0.7074), eles não se formaram em equilíbrio com a matriz, e são prováveis antecristais. Modelamentos geoquímicos utilizando elementos maiores e elementos traço compatíveis e incompatíveis mostram que é possível obter o magma ácido após a cristalização fracionada de 60 a 80% de basalto tipo Pitanga. O principal obstáculo para esse modelo seria o hiato composicional de sílica entre os magmas ácidos e básicos; no entanto, esse hiato pode resultar de limitações físicas impostas à separação cristal-líquido em composições intermediárias e à extração por filter pressing de líquidos residuais mais evoluídos. As pequenas diferenças nas razões isotópicas de Sr e Nd entre as rochas ácidas e básicas podem ser explicadas por um modelo de AFC com 60% de cristalização de um magma basáltico e assimilação de 10-30% de líquido granítico derivado do embasamento pré-Cambriano. Por outro lado, o modelo de refusão de underplates basálticos prevê a geração de magmas ácidos com teores de elementos compatíveis (Ni, Cr e V) mais elevados, e portanto demandariam fracionamento para alcançar as composições observadas nos traquidacitos. / Dacitic rocks from Piraju-Ourinhos, State of São Paulo, outcrop for ca. 60 km along the Paranapanema River valley, and constitute the northernmost expositions of the Parana Magmatic Province acid magmatism. They rest directly over the Botucatu Formation eolic sandstones and are recovered by Pitanga-type high Ti basalt flows. Basalt dykes and sills that occur in the region show different chemical relationship and can be compared to the Paranapanema, Urubici and Pitanga basalt types. Chemically classified as trachydacites, these rocks are porphyritic with 5 to 15% plagioclase, clinopyroxene, opaque minerals and apatite phenocrysts. Aphanitic to phaneritic groundmass is composed of glass, plagioclase, clinopyroxene, quartz and alkali feldspar. Glass can make up 10 to 90% of the original groundmass and is usually devitrified, being recognized by relict quenching textures. Vesicles and amygdalas are abundants in such trachydacites varieties and can achieve to 40% of rock. In this work, the age of the acid magmatism was obtained by U-Pb TIMS in baddeleyite and zircon concentrates. The value [134.4 0,9 (2\'sigma\')], is more accurate and precise compared with ages previously obtained in the trachydacites from region [133 -134 ± 6 Ma (K-Ar); 128.7 ± 1 Ma (\'ANTPOT.40 Ar\'/\'39 ANTPOT.Ar\')], and within the short age interval currently admitted for the Paraná volcanism climax. Initial \'ANTPOT.87 Sr\'/\' ANTPOT.86 Sr\' ratios of the trachydacites (0.7078 to 0.7080) are slightly more radiogenic than those of associated basalts (0.7056 to 0.7068), whereas \'épsilon\'\'Nd IND.134\' are more negative (~ -5 versus -4). These differences suggest that, although the basalts must have a genetic link with the acid magmatism of region, some crustal contribution may exist in the acid magmas. Initial \'ANTPOT.87 Sr\'/\'ANTPOT.86 Sr\' obtained by LA-ICPMS show identical values for the groundmass and plagioclase and apatite phenocrysts (~0.7077), consistent with equilibrium crystallization. Most of the clinopyroxene phenocrysts have initial \'ANTPOT.87 Sr\'/\'ANTPOT.86 Sr\' different from the groundmass (usually smaller; 0.7045-0.7071; only one crystal is more radiogenic, 0.7084). Together with two the plagioclase phenocrysts (with initial \'ANTPOT.87 Sr\'/\'ANTPOT.86 Sr\'= 0.7083 and 0.7074), they did not crystallize in equilibrium to the groundmass, and are likely antecrysts. Geochemical modelling using major elements and both compatible and incompatible trace-elements show that it is possible to obtain the acid magmas after 60 to 80% fractional crystalization of a Pitanga-type basalt. The main obstacle for such model would be the wide compositional silic gap between acid and basic magmas.; however, this gap could result from physical limitations to crystal-liquid separation at intermediate compositions and to the extraction by filter pressing of more evolved residual liquids. The small differences in Sr-Nd isotopic signature between acid and basic rocks can be explained by an AFC model, with 60% of basaltic magma crystalization plus ~10-30% assimilation of a granitic liquid derived from the pre- Cambrian basament. On the other hand, a model of remelting of basalt underplates generates acid magmas with higher contents of compatible elements contents (Ni, Cr, V) and therefore would demand some fractionation to achieve the observed trachydacite compositions.
53

Magmatismo peraluminoso no embasamento paleoproterozoico do Cinturão Dom Feliciano: o registro de um orógeno colisional riaciano no Complexo Arroio dos Ratos, segmento leste do Escudo Sul-Rio-Grandense

Silva, Stephanie Carvalho da January 2018 (has links)
No segmento meridional da Província Mantiqueira (PM) as unidades paleoproterozoicas ocorrem como remanescentes preservados no embasamento dos cinturões neoproterozoicos. A complexa estruturação tectono-estratigráfica destes núcleos reflete uma longa evolução marcada por múltiplos eventos tectônicos e magmáticos resultantes de regimes de colisão e acreção continental. Por constituírem registros vestigiais sua gênese e evolução são ainda pouco compreendidas e demandam abordagens que permitam entender de forma integrada suas relações litológicas, estruturais, deformacionais e temporais. Os núcleos paleoproterozoicos da porção sul da PM são encontrados como roof pendants e septos de embasamento nos Escudos Catarinense e Sul-rio-grandense. Estão melhor preservados no Escudo Uruguaio, onde são interpretados como fragmentos do Cráton Rio de La Plata ou como parte de um terreno alóctone acrescido ao Cráton. No Escudo Sul-rio-grandense estes remanescentes são encontrados nas porções sudoeste, oeste e leste, representados pelos complexos Santa Maria Chico, Encantadas e Arroio dos Ratos, respectivamente. Este trabalho apresenta dados inéditos do magmatismo peraluminoso identificado em parte da área atribuída ao Complexo Arroio dos Ratos, e materializado por duas unidades granodioríticas intrusivas em um ortognaisse peraluminoso. Este conjunto de rochas encontra-se deformado e com diferentes graus de preservação de suas estruturas primárias. O arcabouço estrutural, registrado nas três unidades, é marcado pela presença de uma trama L>>S constituída por uma foliação de baixo ângulo (S1) com uma lineação de estiramento (L1) de alto rake. A progressão da deformação e o dobramento (F2) da S1 resultam no desenvolvimento de uma segunda foliação (S2a) contendo uma lineação de estiramento oblíqua (L2). O conjunto de rochas é afetado ainda, por uma terceira estrutura formada por zonas de cisalhamento discretas e com atividade sincrônica a S2a, portanto denominada S2b. O desenvolvimento síncrono de estruturas de encurtamento e de trancorrência caracteriza um regime transpressivo, comum em orógenos colisionais de convergência oblíqua. Os dados geocronológicos obtidos indicam uma idade de cristalização de 2126 ± 7,6 Ma para o ortognaisse peraluminoso com heranças de 2,2 Ga. A intrusão e cristalização do biotita granodiorito porfirítico é registrada em 2083 ± 25 Ma. Com base na idade de cristalização e no posicionamento do biotita granodiorito porfirítico, localmente controlado pela S1, bem como no desenvolvimento progressivo das estruturas determina-se a idade da deformação como paleoproterozoica. O retrabalhamento neoproterozoico é localizado e com idade ígnea de 612 Ma. É representado por um biotita granito com posicionamento concordante aos planos axiais das dobras F2, mas sem relações de contato direta com as unidades descritas. O conjunto de rochas caracterizado constitui o registro de um orógeno colisional estabelecido no paleoproterozoico entre 2.1 – 2.0 Ga. A partir da integração dos dados é proposto um modelo evolutivo baseado nos principais estágios de desenvolvimento de orógenos colisionais. A fim de fomentar novas discussões e ampliar o panorama para novos estudos é feita uma tentativa de correlação deste orógeno com a configuração geotectônica global estabelecida no paleoproterozoico. / In Southern segment of Mantiqueira Province (MP) the paleoproterozoic units form the basement of Neoproterozoic mobile belts. Complex tecto-stratigraphic framework these remnants reflects a long evolution marked by multiple tectonic and magmatic events resulting from continental collision and accretion regimes. Because they constituted trace records, their genesis an evolution are poorly-known and require approaches which allow an integrated understanding of their lithological, structural and temporal relations. These preserved nuclei are found as roof pedants and basement inliers in the Catarinense and Sul-rio-grandense Shields. They are preserved and better exposed in the Uruguayan Shield, where they are interpreted as fragments of Rio de La Plata Craton or as part of an allochthonous terrain added to the Craton. In the Sul-rio-grandense Shield the remnants are exposed in the southwest, west and east portions represented by the Complexes Santa Maria Chico, Encantadas and Arroio dos Ratos, respectively. This study presents unpublished data of the peraluminous magmatism, identified in part of the Arroio dos Ratos Complex area. This magmatism is recorded by two granodioritic rocks intrusive in a Peraluminous orthogneiss. The rocks record an L>>S fabric consisting of gently-dipping foliation (S1) with a penetrative stretching lineation of high rake (L1). The progressive deformation and folding of S1 develops a ENE-trending, steeply-dipping cleavage (S2a) bearing a slightly oblique lineation (L2a). A third planar structure comprise discrete EW- to ENE-striking shear zones called S2b, because it has synchronous activity to S2a. The structural features described show synchronous developmet of shortening and transcurrent structures characterizing transpresive regime, commom in collisional orogens with oblique convergence. Geochronological data from peraluminous orthogneiss suggests an crystallization age at 2126 ± 7,6 Ma, with contribution of old crust evidenced by the inherited ages of 2.2 Ga. In 2083 ± 25 Ma occurred the intrusion and crystallization of porphyritic biotite granodiorite. Considering this crystallization age and the emplacement of this rock locally controlled by S1, as well as the progressive development of the structures (S1, L1, S2a, L2a and S2b) the deformation is paleoproterozoic. Neoproterozoic magmatic activity is represented by a magmatic age of 613 ± 3 Ma found in biotite granite emplaced along the axial plane of F2 folds.The set of rocks constitutes the record of a collisional orogen established in paleoproterozoic between 2.1 - 2.0 Ga. An evolutional model based on the main stages of collisional orogens is proposed from the integration of data. In order to instigate further discussions and studies, an attempt is made to correlate this orogen with the global geotectonic setting established in the paleoproterozoic
54

Petrogênese da suíte alcalina da Ilha Monte de Trigo, SP

Enrich Rojas, Gaston Eduardo 23 February 2006 (has links)
A Suíte Alcalina da llha Monte de Trigo localiza-se no litoral norte do Estado de São Paulo. Representa uma manifestação do tipo sienito-gabróide alcalina mu lti-intrusiva rasa (<1 kbar), do Cretáceo Superior (86,5 Ma), associada à Província Alcalina da Serra do Mar. Aloja-se em rochas granítico gnáissicas neoproterozóicas da Faixa Ribeira, contudo estas não aparecem in situ na ilha. Tal suite é comparável às ocorrências das ilhas de São Sebastião, Búzios e Vitória. O magmatismo inicial é representado por um corpo máfico/ultramáfico cumulático, onde predominam melateralitos, olivina melagabros com nefelina, olivina gabros, clinopiroxenitos e olivina clinopiroxenitos. As rochas são maciças, inequigranulares média a grossa e com grande variação modal, Compõem-se predominantemente de diopsídio a diopsídio subsilíssico com Fe\'POT.3+\' zonado, além de olivina (crisolita a hialosiderita), plagioclásio (bytownita a andesina), magnetita e apatita. Nefelina, kaersutita e biotita têm desenvolvimento intersticial. O caráter cumulático destas rochas é consistente com a natureza ultrabásica (mg# entre 73,4 e 44,7), os baixos conteúdos de Na e K, e as diferenças entre o mg# da rocha e da composição do líquido em equilíbrio com as olivinas, conforme a partição do Ni e do mg#. Associados a estas litologias ocorrem diques sin-plutônicos de microteralito e microessexito, e um pequeno corpo de nefelina monzossienito, representando possivelmente diferenciados magmáticos. São rochas básicas (mg# entre 61,6 e 11,6), mesocráticas, maciças a orientadas, média a fina. Diferem do corpo máfico/ultramáfico pela cristalização inicial de feldspato alcalino, anfibólio (kaersutita a pargasita) e nefelina. No corpo máfico/ultramáfico cumulático e seus diferenciados, as relações texturais, as variações petrográficas e geoquímicas, e os os modelos de balanço de massa indicam o fracionamento de diopsídio e, em menor proporção, de olivina como o principal mecanismo de evolução magmática. O magmatismo segue com a colocação de uma brecha magmática intrusiva, cortando o olivina gabro. O corpo tem forma aproximadamente circular, com diâmetro de 50 a 60 m, compondo aparentemente uma estrutura tipo pipe. Compõe-se de uma matriz afanítica rica em sulfetos e fragmentos arredondados (até 2m) do corpo máfico/ultramáfico e do embasamento granítico-gnáissico. A terceira manifestação magmática resultou na formação de um stock zonado de nefelina sienito e álcali feldspato sienito com nefelina, e de diques sin-plutônicos de nefelina microssienito. Essas rochas ocupam toda a faixa central e sul da ilha, representando a litologia dominante. As variedades nefelina sieníticas são maciças, foiaíticas e hipidiomórficas, de granulometria média a grossa e coloração cinza claro a bege. Predominam os tipos miaskíticos e hipersolvus. Compõem-se de feldspato alcalino mesopertítico, nefelina intersticial, anfibólio subedral zonado (ferropargasita - hastingsita - catoforita), piroxênio subedral zonado (diopsídio - hedenbergita - egirina) e biotita, além dos acessórios apatita, titanita e magnetita. Os dados mineralógicos e geoquímicos indicam uma evolução magmática a partir do álcali feldspato sienito com nefelina para o nefelina sienito e, por fim, os diques de nefelina microssienitos. Durante a cristalização e evolução ocorreram mudanças na \'alfa\'SiO\'IND.2\', fH\'IND.2\', e em menor grau na fO\'IND.2\' e fF, que se traduzem nas variações paragenéticas e texturais observadas. Destacam-se entre os diques de nefelina microssienitos uma variedade de afinidade agpaítica, representando os termos mais evoluídos da associação. A paragênese identificada inclui zirconolita, loparita-(Ce), pirocloro, britholita-(Ce), eudialita, hiortdahlita, wohlerita e lavenita, além de um possível mineral novo denominado \"trigoíta\". À manifestação magmática final pertence uma série de diques de lamprófiros (monchiquitos e camptonitos), tefritos, nefelinitos, fonotefritos, tefrifonólitos e fonólitos, cortando as demais litologias de forma rúptil. São rochas porfiríticas de matriz afanítica contendo principalmente olivina, piroxênio, espinélio, anfibólio, biotita, plagioclásio, feldspato alcalino, nefelina e analcima. Esta paragênese e a composição mineral variam aparentemente num contínuo. Os dados geoquímicos sugerem que estes diques derivaram de um magma parental comum, e assim representando a uma mesma série magmática. O curto intervalo deste magmatismo (<0,5Ma) e o caráter recorrente de magmas primitivos, como os que geraram o corpo máfico/ultramáfico e os diques lamprofíricos, apontam para uma fonte magmática comum para todas as rochas da suíte. Este magma parental parece ter uma composição basanítica similar à dos lamprófiros mais primitivos, gerado pela fusão parcial de <5% de uma paragênese mantélica contendo granada previamente metassomatisada, com limitada influência do CO\'IND.2\', sob condições de aproximadamente 1300°C e de 2 a 3GPa. As razões isotópicas de Sr e Nd e as razões entre elementos traços incompatíveis dos litotipos mais primitivos (lamprófiros), indicam uma fonte litosférica heterogênea, com assinatura do tipo EMI-HIMU. Esta assinatura é coerente com o restante das ocorrências da Província Alcalina da Serra do Mar. As idades modelos de Nd em relação ao manto empobrecido, de aproximadamente 650Ma, para as rochas da Ilha Monte de Trigo, sugerem um enriquecimento metassomático mantélico ligado aos eventos neoprotezóicos que registrados nas rochas encaixantes. Dentre os fatores que teriam contribuído para a fusão mantélica destaca-se: (1) a despressurização da região fonte no manto superior, relacionada à tectônica dos riftes quando da abertura do Atlântico Sul; (2) o aumento generalizado da temperatura no manto relacionado a anomalias termais regionais ou à presença de plumas mantélicas; e (3) a influência de fases voláteis (e.g. anfibólio, flogopita e carbonatos) abaixando a temperatura do solidus mantélico. / Monte de Trigo Island Alkaline Suite is located in the north coastal area of the State of Sao Paulo. It represents a Late Cretaceous (86,5Ma) shallow (< 1 kbar) multi-intrusive alkaline syen ite-gabbroid complex, associated with the Serra do Mar Alkaline Province. It is emplaced into Neoproterozoic graniticgneisses of the Ribeira Belt, which do not croop out in situ. This suite is similar to the alkaline suites that occur in the Sao Sebastiao, Buzios and Vitoria islands. The cumulate mafic-ultramafic rocks represent the beginning of the magmatism, comprising melatheralites, nepheline-bearing olivine melagabbros, olivine gabbros, clinopyroxenite and olivine clinopyroxenite. They are massive, medium- to coarse-grained inequigranular with plonounced modal variation. They are mainly composed of pyroxene (zoned diopside to subsilicic ferrian diopside), in addition to olivine (chrysolite to hialosiderite), plagioclase (bytownite to andesine), magnetite and apatite. Nepheline, kaersutite and biotite are interstitial phases. The cumulate character of these rocks is consistent with their ultrabasic nature (mg# 73.4 - 44.7), low Na and K contents, and with differences in composition of the rock and the liquid in equilibrium with olivine, according to the partition of Ni and mg#. Syn-plutonic microtheralite and microessexite dykes as well as a small nepheline monzosyenite body occur in association with the above mentioned lithologies, possibly representing differentiated magmatic rocks. They are basic (mg# 61.6-11.6), mesocratic, massive to foliated, medium- to coarse-grained rocks. They differ from the mafic/ultramafic body due to the early clystallization of alkali feldspar, amphibole (kaersutite to pargasite) and nepheline. In the cumulate mafic/ultramafic body and its differentiated rocks, textural relationships, petrographic and geochemical variations, as well as mass balance models, indicate fractional crystallization of diopside and, to a lesser extent, olivine as the main magmatic evolution mechanism. Magmatism follows with the formation of an intrusive magmatic breccia, which cuts the olivine gabbro. The breccia is apparently a nearly circular-shaped pipe with 50-60m in diameter. It is composed of a sulphide-rich aphanitic matrix with rounded fragments (up to 2m) of the mafic/ultramafic body and granitic-gneisses country rocks. The third magmatic manifestation led to the formation of a nepheline syenite and nepheline-bearing alkali feldspar syenite zoned stock and synplutonic nepheline microsyenite dykes. These rocks are the prevailing lithologies in the island, covering its central and southern portions. Nepheline syenitic varieties are massive, foyaitic to hypidiomorphic, medium- to coarse-grained, and light grey to beige colored. Miaskitic and hipersolvus types prevail. They are composed by mesoperthitic alkali feldspar-, interstitial nepheline, zoned subhedral amphibole (ferro-pargasite - hastingsite - katophorite), zoned subhedral pyroxene (diopside - hedenbergite - aegirine) and biotite, in addition to apatite, titanite and magnetite as accessory phases. Mineralogical and geochemical data suggest a magmatic evolution from nephelinebearing alkali feldspar syenite to nepheline syenite and finally to nepheline microsyenites dykes. Changes in \'alfa\'\'SiO IND.2\', fH\'IND.2\', and to a lesser extent in fO\'IND.2\' and fF occurred throughout the crystallization and magmatic evolution, and were responsible for the observed paragenetic and textural variations. Among the nepheline microsyenite dykes, an agpaitic variety occurs, representing the most evolved terms of this association. The identified paragenesis includes zirconolite, loparite-(Ce), pyrochlore, britholite-(Ce), eudialyte, hiortdahlite, wohlerite and lavenite, as well as a possibly new mineral named \"trigoite\". The last magmatic manifestation comprises lamprophyres (monchiquites and camptonites), tephrites, nephelinites, phonotephrites, tephriphonolites and phonolites, that cross cut the older lithologies. These rocks are porphyritic with aphanitic groundmass, mainly constituted by olivine, pyroxene, spinel, amphibole, biotite, plagioclase, alkali feldspar, nepheline and analcime. This paragenesis and the mineral composition apparently vary in a continuum, Geochemical data suggests that these dykes are derived from a commom parental magma, thus representing a single magmatic series. A common magmatic source for all the rocks of this suite is evidenced by the short magmatic interval (<0.5Ma) and the recurrent nature of primitive magmatic episodes, such as those that originated the mafic/ultramafic body and lamprophyric dykes. This parental magma seems to have had a basanitic composition similar to those of the most primitive lamprophyres, generated by the partial melting (<5%) of a previously metasomatized garnet-bearing mantle, with limited CO\'IND.2\' influence, under approximately 1300°C at 2 to 3GPa. A heterogeneous lithospheric source with EMI-HIMU signature is indicated by \'ANTPOT.87Sr\'/\'ANTPOT.86 Sr\', \'ANTPOT. 143 Nd\'/\'ANTPOT.144Nd\' and incompatible element ratios of most primitive lithologies (lamprophyres). This signature is consistent with other occurrences of the Serra do Mar Alkaline Province. Depleted mantle Nd model ages (\'TIND. DM), of nearly 65OMa, for Monte de Trigo lsland rocks suggest a mantle that was metasomatically enriched during the Neoproterozoic events recorded in the country rocks. Several factors might have contributed to the mantle partial melting, such as: (1) pressure release in the source region on the upper mantle, related to the rift tectonic evolution during the South Atlantic opening: (2) the general mantle temperature increase related to regional thermal anomalies or to the presences of mantle plumes; and (3) the influence of volatile phases (e.g. amphibole, phlogopite and carbonates) lowering the mantle solidus temperature.
55

Estudo geoquímico e isotópico de anfibolitos e rochas metassedimentares da Sequência Metavulcanossedimentar Veríssimo e Grupo Araxá, Pires do Rio – GO

Piauilino, Pedro Ferreira 20 April 2018 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, Programa de Pós-Graduação em Geologia, 2018. / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). / A porção Sudeste da Faixa Brasília, no Brasil Central, apresenta rochas máficas de idade Neoproterozóica em fácies metamórfica anfibolito. Elas estão intrudidas em sequências metassedimentares relacionadas à colisão dos crátons Amazônico, São Francisco e Paranapanema. Na área de Pires do Rio-Catalão, rochas máficas puderam ser relacionadas a três eventos principais: o primeiro, com idade U-Pb em zircão de 979.4 ± 17 Ma relacionado a basaltos toleíticos de baixo K na Sequência Metavulcanossedimentar Veríssimo. Tais basaltos possuem anomalias negativas de Rb, K, P, e Ti em diagramas normalizados para o manto primitivo e são enriquecidos em ETRL, similar ao padrão de fonte de basaltos de cadeia oceânica enriquecidos (E-MORB). Basaltos transicionais também interpretados a esse evento são caracterizados por altas razões La/Lu e possuem anomalias negativas em Rb, K, Pb e Sr quando normalizados ao manto primitivo, e apresentam afinidade geoquímica com fontes tipo basaltos de ilha oceânica (OIB). Tal evento é associado à sequência vulcano- sedimentar de aproximadamente 1 Ga, com dominante proveniência cratônica. Dados isotópicos de Sm-Nd apresentam uma idade-modelo TDM entre 1,26 e 1,4 Ga e valores εNd(t) de +2,69 a +4,57 para amostras tipo MORB menos contaminadas, e valores a cerca de +2,5 para basaltos tipo OIB. A configuração tectônica para esse evento provavelmente envolve afinamento crustal e ascenção mantélica em um regime de extensão continental, durante o desenvolvimento de uma margem passiva. O segundo evento magmático máfico do tipo MORB, foi representado por basaltos intrudidos ao longo da sedimentação do Grupo Araxá, pode ser relacionado a uma extensão incipiente de forearc/back-arc em 870.7 ± 4.1 Ma para o magmatismo tipo E-MORB e 819.7 ± 6.3 Ma para magmatismo tipo OIB. Essas rochas apresentam uma distinta anomalia negativa de Nb-Ta, juntamente com valores levemente positivos de εNd(t) entre +0,78 a +2,71 e idades mais velhas de TDM entre 1,32 a 1,8 Ga sugerem um ambiente relacionado a processos de subducção. O terceiro evento é representado por magmatismo basáltico/gabróico do tipo OIB sin- a tardi-tectônico em 651.7 ± 6.5 Ma, com idades TDM de 1.0 Ga e valores positivos de εNd(t) de +1,82 a +2,57 que podem ser atribuídos à colisão continental regional e o fechamento do oceano Neoproterozoico. Tais resultados sugerem que bacias tectonicamente superpostas no Brasil Central podem ser associadas com a ocorrência de magmatismo máfico através de um intervalo de tempo tão extenso quanto a longa duração da evolução da Faixa Brasília (1.0-0.6 Ma). Ademais, tais configurações podem ser aplicáveis em outros cenários tectônicos modernos e pretéritos ao redor do mundo. / The Southeastern Brasília Belt of Central Brazil exhibits Neoproterozoic mafic rocks of amphibolite metamorphic grade that were emplaced in metasedimentary sequences related to the collision of the Amazonian and São Francisco cratons at the end of the Neoproterozoic. In the Pires do Rio-Catalão area, mafic rocks can be classified to be related to three main events: The first one, at 979.4 ± 17 Ma as recorded in U-Pb data for zircon, is related to low-K tholeiitic basalts and related alkali basalts. The low-K tholeiitic basalts have negative Rb, K, P and Ti anomalies in a primitive mantle-normalized trace element spider diagram and are LREE-enriched, similar to E-MORB source patterns. The related alkali basalts are characterized by higher La/Lu ratios, have negative Rb, K, Pb and Sr anomalies when normalized to primitive mantle, and have a chemical affinity to OIB. This event can be associated with a 1 Ga volcano- sedimentary sequence that is dominated by cratonic provenance. Sm-Nd isotopic data that give TDM model ages between 1.26 and 1.4 Ga and εNd(t) values of +2.69 to +4.57 for uncontaminated MORB-like, and ca. +2.5 values for OIB-like basalts.The tectonic setting for this event would be into a continental extension of crustal thinning and mantle upwelling during passive margin development. The second mafic magmatic event, represented by Araxá Group syn- sedimentary basalts, can be related with an incipient forearc/back-arc extension at 870.7 ± 4.1 Ma for E-MORB basalts and 819.7 ± 6.3 Ma for OIB-like basalts. These rocks show a distinct Nb-Ta negative anomaly, slightly lower εNd(t) values of +0.78 to +2.71 and older TDM ages from 1.32 to 1.8 Ga suggesting a syn-subduction tectonic environment. The third event is represented by syn- to late-tectonic OIB-like basaltic/gabbroic magmatism at ca. 650 Ma, with younger TDM ages at ca. 1.0 Ga and positive εNd(t) values of +1.82 to +2.57 that can be associated to regional continental collision and final closure of the Neoproterozoic ocean. These findings suggest that some tectonically superposed basins in Central Brazil might have individual association to occurrence of mafic magmatism along a timespan as wide as the long-lived evolution of the Brasília Belt (1.0-0.6 Ma). Furthermore, this scenario may be applicable to other ancient and modern scenarios worldwide.
56

Rochas Vulcanoclásticas do Complexo Alcalino de Poços de Caldas - MG/SP

Alves, Artur Deodato 09 September 2003 (has links)
O magmatismo mesozóico do Complexo Alcalino de Poços de Caldas é representado por ankaratritos, fonolitos, nefelina sienitos, rochas vulcanoclásticas: tufos fonolíticos, aglomerados e brechas vulcânicas diversas. Diabásios e carbonatitos, além de diques de biotita lamprófiros ultramáficos ultrapotássicos são rochas mais subordinadas. Estes últimos, marcam um limite superior para o magmatismo alcalino em torno dos 76 Ma. Na evolução magmática também foram importantes processos pós-magmáticos diversificados como: processos hidrotermais nos ankaratritos e fonolitos vulcânicos e subvulcânicos regionais; processos pegmatíticos a hidrotermais expressivos nos nefelina sienitos; processos hidrotermais específicos potássicos relacionados com mineralizações de U-Th-ETR-Zr-F-Mo e pirita em rochas nefelínicas e suas brechas de explosões magmáto-freáticas, e também, processos de fenitização nas rochas granito-gnáissicas precambrianas regionais. As rochas vulcanoclásticas alvo dessa pesquisa ocorrem em diversos corpos localizados nas bordas internas do complexo em suas partes N a SW, E, SE e S, ou como ocorrências isoladas em sua parte central. Os trabalhos de campo e petrográficos permitiram identificar e classificar tufos, lapilli tufos, tufos soldados, brechas intrusivas de conduto vulcânico e extrusivas de fluxo piroclástico por vezes acamadadas com seus depósitos proximais e distais, acompanhadas de tufos, brechas de atividades vulcânicas explosivas recorrentes e de tipo base surge. Foram reconhecidos em algumas das brechas de conduto magmático e de fluxo piroclástico fragmentos de rochas ultramáficas incluindo clinopiroxenitos cumuláticos alcalinos, provavelmente formados pela diferenciação por fracionamento mineral de magmas de nefelina sienitos e, mais raramente, de clinopiroxenitos augíticos a sódi-augíticos fracionados de magmas menos evoluídos. Também foram encontrados fragmentos e associações minerais nas matrizes das brechas que apontam para o envolvimento de magmatismo carbonatítico na geração das brechas de conduto vulcânico e seus equivalentes de fluxo piroclástico. Os estudos geoquímicos ajudaram na separação e caracterização de tipos distintos de rochas e suas relações com a evolução do magmatismo alcalino. Dessa maneira foram diferenciados dois tipos de ankaratritos de derrames e brechas e dos aglomerados vulcânicos. Os ankaratritos dos derrames e brechas formaram-se antes, têm números de mg# mais elevados (primitivos), menores conteúdos de Si\'O IND.2\' e maiores concentrações de Cr e Ni que os ankaratritos dos aglomerados vulcânicos. Exibem, ainda, empobrecimentos de \'K IND.2\'O, MgO e CaO e enriquecimento de \'Na IND.2\'O com o aumento de Si\'O IND.2\', enquanto que os ankaratritos dos aglomerados mostram comportamento oposto. Entre os nefelina sienitos, as variedades mais antigas (miaskítitcas) têm conteúdos de \'K IND.2\'O e \'Na IND.2\'O próximos de 8%-peso (cada) e razões desses óxidos próximas de 1. As variedades mais jovens são mais peralcalinas e comumente portadoras de minerais raros agpaíticos, em particular eudialita. Os fonolitos que cortam as brechas da borda N-NW-W do Complexo e também o dique de fonolitos da Pedreira da Prefeitura são mais peralcalinos que os fonolitos regionais e têm razões \'K IND.2\'O/\'Na IND.2\'O >1. Esses provavelmente representam a fase de transição do magmatismo alcalino nefelínico miaskítico para agpaítico. O conjunto dessas informações permitiu detalhar a evolução magmato-estratigráfica e estrutural do Complexo Alcalino de Poços de Caldas com base nos trabalhos anteriores de Ellert (1959) e Schorscher e Shea (1992), entre outros. Sobre os sedimentos mesozóicos de cobertura e partes do embasamento precambriano granito-gnáissico, depositaram-se derrames, brechas e aglomerados vulcânicos ankaratríticos com raras intercalações de fonolitos. Com a evolução do magmatismo e construção do edifício vulcânico, os ankaratritos foram recobertos por espessas camadas de derrames e vulcanoclásticas fonolíticas. Ainda nessa fase alocaram-se corpos de nefelina sienitos miaskíticos tipo Pedreira da Prefeitura, intrusivos em profundidades subvulcânicas e hipoabissais dentro do edifício vulcânico. Após esse período, a estrutura vulcânica passou por um período de acomodações tectônicas de subsidências e soerguimentos, incluindo a formação dos diques anelares de fonolitos e destruição de parte do registro geológico por desnudações locais que conduziram a exposição de nefelina sienitos e porções do embasamento e das suas coberturas sedimentares, anteriormente encobertos por rochas fonolíticas. Seguiu-se a formação das brechas de conduto vulcânico e equivalentes de fluxos piroclásticos, relacionadas com magmatismo fonolítico explosivo a carbonático/carbonatítico. Essas foram cortadas por diques fonolíticos de diferentes gerações, representativos da evolução do magmatismo nefelíno sienítico miaskítico e agpaítico. Como fase final dessa evolução formaram-se as intrusões, em corpos menores, de nefelina sienitos agpaíticos, dentro e fora do Complexo, como aqueles das localidades do Morro do Serrote e da Pedra Balão, entre outros. No fim do magmatismo alcalino nefelino sienítico formaram-se por explosões magmáto-freáticas, as brechas de conduto vulcânico relacionadas às mineralizações de U e hidrotermalismo potássico. O último evento magmático registrado no Complexo Alcalino de Poços de Caldas e representado por enxames de diques de biotita lamprófiros ultramáficos ultrapotássicos, como aqueles da mina de U Osamu Utsumi. / The Mesozoic magmatism of the poços de Caldas Alkaline Complex comprises ankaratrites, phonolites, nepheline syenites and volcanoclastic rocks: phonolitic tuffs and lapilli-tuffs, and different volcanic agglomerates and breccias. Diabases and carbonatites as well as dikes of ultramafic ultrapotassic biotite lamprophyres are minor rocks and these latter ones mark the upper limit of poços de caldas alkaline magmatism at about 76 My. Related with the magmatic evolution, there occured, too, important post-magmatic processes, including hydrothermal processes in the regional volcanic and subvolcanic ankaratrites and phonolites; pegmatitic and hydrothermal veins and alterations in the nepheline syenites; specific hydrothermal potassic alterations associated with U-Th-ETR-Zr-F-Mo and pyrite mineralizations in the nephelinic rocks at sites of mag mato-phreatic breccia-explosions as well as fenitization processes in the regional Precambrian granitic gneisses. The volcanoclastic rocks focussed in this study form several bodies along the internal border of the Complex in its N to SW, E, SE and S parts and also ; isolated occurrences in its central portion. Field and petrographic work led to the identification of tuffs, lapilli-tuffs, velded tuffs, intrusive magmatic conduite breccias, and equivalent extrusive proximal and distal deposits of pyroclastic flows sometimes with layered structures, breccias related to recurrent explosive events as well as base surges. Several magmatic conduit and pyroclastic flow breccias bear ultramafic rock fragments as, for instance, cumulus alkaline clinopyroxenites, probably products of differentiation and mineral segregation of nepheline syenite magmas, and more rarely, cumulus pyroxenites of less evolved magmas. Magmatic conduite and related pyroclastic flow breccias still show rock fragments and matrix mineral associations, indicating that carbonatitic magmatism took part in their formation. Geochemical studies helped to separate and characterize distinct rock types and their relationships with the evolution of the alkaline magmatism. Thus, ankaratrites of breccias and agglomerates were distinguished. Breccia ankaratrites formed earlier, show higher Mg#, lower si\'o IND.2\' and higher Cr and Ni concentrations than the ankaratrites of the volcanic agglomerates. They also show \'K IND.2\'O, MgO and CaO depletion and N\'a IND.2\'O enrichment along with augmenting SI\'O IND.2\' contents, while the agglomerate ankaratrites reveal a contrary evolution. Among nepheline syenites, the older (miaskitic) ones show \'K IND.2\'O and N\'a IND.2\'O contents of about 8 wt-% (each) and alkali oxide rations close to 1. The younger ones are more strongly peralkaline agpaitic rocks. Phonolite dikes that cut the breccias of the N-NW-W border of the complex and, specially, phonolites of the Poços de Caldas township quarry are more peralkaline than the regional phonolites and exhibit \'K IND.2\'O>1. They probably represent the transition phase from miaskitic to agpaitic alkaline magmatism. Based on all the collected informations an evolutive model was developed that strongly supports earlier models, for instance, of Ellert (1959) and schorscher and shea (1982). Upon the regional precambrian basement and its local sedimentary Mesozoic arenitic covers ankaratrite flows, agglomerates and breccias erupted and were deposited with minor intercalations of phonolite. In the course of the magmatic evolution the ankaratrites were covered by thick layers of phonolite flows and volcanoclastics, building the main volcanic edifice. In this same phase miaskitic nepheline syenites of the Poços de Caldas township quarry type intruded the volcanic edifice at intermediate subvolcanic depths. Subsequently, the alkaline volcano went through a period of tectonic accomodations, subsidences and uplifts along with the formation of discontinuous phonolite ring dikes. This period caused too partial destruction of the geological records, including local desnudation of nepheline syenites, parts of the Precambrian basement rocks and their sedimentary covers, formally covered by phonolites. Following this, the magmatic conduite breccias and equivalent pyroclastic flow breccias were formed in the course of explosive phonolitic and carbonatic/carbonatitic magmatism. These breccias were cut through by phonolitic dikes of different generations representing the evolution from miakitic to agpaitic alkaline magmatism, including, as a final stage, intrusive agpaitic nepheline syenites that occur (within and closely outside the complex), for instance, at the locations of Morro do serrote and pedra Balão, among others. At the end of the agpaitic nephelinic magmatism, localized magmato-phreatic explosions and specific hidrothermal alteration led to the formation of magmatic conduite breccias and Uranium mineralizations. The youngest magmatic event of the poços de Caldas Complex consisted of dike intrusions of ultramafic ultrapotassic biotite lamprophyres as they occur at the open pit Osamu Utsumi Uranium mine.
57

Caracterización geoquímica de los intrusivos de las superunidades de Yarabamba-Challaviento y de los volcánicos de los grupos Toquepala y Barroso y análisis correlacional con la mineralización en el sur del Perú

Rivera Mantilla, Hugo January 2014 (has links)
Publicación a texto completo no autorizada por el autor / Las variedades litológicas predominantes en las rocas plutónicas son las monzonita, granodiorita, tonalita y en los volcánicos andesita/traquiandesita, dacita/traquidacita y riolitas. Geoquímicamente, se pueden diferenciar tres series graníticas principales en granitoides máficos, intermedios y félsicos. La relación SiO2 vs Sm/Yb permite determinar que los volcánicos félsicos de Toquepala son más antiguos seguido por las Superunidades de Yarabamba y Challaviento, siendo más joven el grupo Barroso. Esta característica es corroborada, en la mayoría de los casos, por las edades radiométricas obtenidas en las muestras de las series de rocas ígneas. Las cuatro unidades geológicas tienen firmas calcoalcalinas de alto potasio con un carácter metaluminoso con excepción del grupo Toquepala que es peraluminoso. Los diagramas de variación tipo Harker presentan correlaciones negativas con respecto a la sílice para la mayoría de los óxidos con excepción del Na y K que tienen correlaciones positivas. Además la presencia de la anomalía negativa de Eu. Estas tendencias lineales son consistentes con procesos de cristalización fraccionada de los magmas. Aplicando los diagramas de discriminación tectonomagmática Y vs. Nb, (Y+Nb) vs Nb, (Y+Nb) vs Rb, todos los granitoides caen en el campo de granitos de arco volcánico. Los elementos traza y tierras raras también muestran características típicas de rocas asociadas a subducción con un enriquecimiento de los elementos LILE (<100) y TRL con respecto a los elementos HFSE (<10) y TRP. Además de anomalías negativas de Nb y anomalías positivas de Th y Ce que indican que están relacionadas al marco tectónico de subducción de placas. Con respecto a la relación con la mineralización en concordancia con las relaciones de la alúmina y Eu nos muestran que las unidades geológicas provienen de magmas húmedos y con tendencia metaluminosa. Las relaciones de Eu/Eu* vs FeO total muestran que todas las unidades geológicas caen en el campo de la corteza continental o primitiva y de los granitos tipo “I” y de la serie de la magnetita y su relación con la mineralización, el grupo Toquepala cae en el campo de Cu-Mo y polimetálicos, el Barroso con el campo Cu-Mo y Challaviento con Cu-Au y polimetálicos y Yarabamba no muestra relación alguna con algún campo de mineralización. / Tesis
58

Maciço de Cara Suja: Expressão do Magmatismo Alcalino Potássico Pós-Colisional no Sudoeste da Bahia

Paim, Márcio Mattos 09 1900 (has links)
Submitted by Everaldo Pereira (pereira.evera@gmail.com) on 2017-02-20T19:21:16Z No. of bitstreams: 1 Tese_Marcio_Paim.pdf: 13577581 bytes, checksum: 16303ac14be8e17f46da4fe44b36e8a7 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-02-20T19:21:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tese_Marcio_Paim.pdf: 13577581 bytes, checksum: 16303ac14be8e17f46da4fe44b36e8a7 (MD5) / O Maciço de Cara Suja é uma manifestação tardia do enorme magmatismo alcalinopotássico do sudoeste da Bahia. Ele foi colocado na interface tectônica entre as rochas de médio a alto grau metamórfico do Complexo Santa Isabel e as rochas vulcanossedimentares do Greenstone Belt de Riacho de Santana. Os contatos do maciço com o greenstone são bruscos, marcados pelo desenvolvimento de rochas hornfélsicas, abundância de xenólitos e pela deformação das lineações presentes. Esta intrusão, com aproximadamente 150 km2, tem forma elíptica e distribuição faciológica reconhecida por: biotita-hornblenda-quartzosienitos leucocráticos na porção central; biotita-granitos hololeucocráticos a sudeste e; biotita-actinolita álcali feldspato sienitos na borda leste, cuja disposição geométrica assemelha-se a um arco. Além destas rochas, ocorrem diques lamprofíricos (minettes), autólitos máficos porfiríticos (enclaves máficos microgranulares e mica-clinopiroxênio sienitos) e diques monzoníticos que estão distribuídos aleatoriamente no maciço. As idades obtidas através de diferentes métodos (Rb-Sr em rocha total, U-Pb e Pb-Pb em monocristal de zircão) posicionam o Maciço de Cara Suja no paleoproterozoico. A idade UPb de 2053 ± 3 é interpretada como a idade de cristalização. Os dados de química mineral e as feições texturais observadas nos minerais das diferentes fácies mostram se tratar de fases primárias que foram reequilibradas as condições crustais durante a cristalização magmática. Os dados geoquímicos mostram tratar-se de uma intrusão de natureza alcalina potássica, enriquecida em elementos incompatíveis usuais (Ba, Sr, Rb e Th), ETRL, com baixos conteúdos em Ti, Y e Nb, assinatura típica de magmas litosféricos correlacionados a ambiente orogênico. As composições e evoluções químicas observadas nas rochas e minerais mostram que as diferentes fácies são cogenéticas e sua variação pode ser explicada principalmente pela cristalização fracionada da paragênese observada petrograficamente. As determinações isotópicas de Sr e Nd em rocha são caracterizadas por baixos valores da razão inicial de 87Sr/86Sr (0,704 a 0,707) e valores negativos de εNd (-7 a -9), indicando uma fonte mantélica enriquecida. O modelo de um manto litosférico metassomatizado na geração do magma progenitor do Maciço de Cara Suja foi adotado para explicar as assinaturas geoquímica e isotópica observadas. / ABSTRACT - The Cara Suja Massif is a late member of the enormous alkaline-potassic magmatism which occurs in the Southwest of Bahia State. It was emplaced in the tectonic interface between the medium-to high-grade metamorphic terrains Santa Isabel Complex and the Riacho de Santana Greenstone Belt volcanosedimentary sequence. Hornfels rocks abundant xenoliths and deformed lineations mark the boundaries between the Cara Suja massif and the Riacho de Santana greenstone. This massif, about 150 km2, has an oval shape and faciologic distribution represented by: (a) leucocratic biotite hornblende quartz syenites in its central part; (b) hololeucocratic biotite granites in its southeastern portion; and (c) mesocratic biotite actinolite alkali feldspar syenites in the eastern portion, whose geometry is similar to an arch. Besides them, minette dykes, porphyritic mafic autholiths (microgranular mafic enclaves and mica-clinopiroxene syenites) and mozonitic fine-grained dykes are randomly distributed throughout the massif. The ages obtained by different methods (Rb-Sr whole rock; U-Pb and Pb-Pb in zircon single crystal) sets the Cara Suja Massif in the paleoproterozoic era. The U-Pb age (2053 ± 3 Ma) has been interpreted as the crystallization age. Mineral chemistry and textural features of minerals from different facies show that those are primary phases re-equilibrated under crustal conditions during magma ascent. Geochemical data show that the Cara Suja Massif is an intrusion of alkaline potassic nature, enriched of common incompatible elements (Ba, Sr, Rb), LREE, with low contents in Ti, Y and Nb. They are typical signature of lithospheric magmas correlated to orogenic environment. Rock and mineral compositions and evolutions show that the observed facies are co-magmatic and its variation can be explained mainly by fractionated crystallization. Isotopic whole rock Sr and Nd determinations show low initial 87Sr/86Sr ratios (0,704 to 0,707) and negative εNd values (-7 to -9) indicating an enriched mantle source. A metassomatized lithospheric mantle has been assumed to be the source to explain the observed geochemical and isotopic signatures.
59

Magmatismo Alcalino-Potássico Paleoproterozóico no Sudoeste da Bahia e Nordeste de Minas Gerais: Evidência de Plutonismo Orogênico Associado a Arco Continental

Santos, Emerson Barreto dos 07 1900 (has links)
Submitted by Everaldo Pereira (pereira.evera@gmail.com) on 2017-06-16T17:59:22Z No. of bitstreams: 1 Tese_Doutorado_Emerson_12_05.pdf: 13972129 bytes, checksum: 03e60d51fc2dc2192c5e2e2d84468941 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-06-16T17:59:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tese_Doutorado_Emerson_12_05.pdf: 13972129 bytes, checksum: 03e60d51fc2dc2192c5e2e2d84468941 (MD5) / Os maciços do Estreito (MES), Canabrava (MCB) e Mato Verde (MMV) localizam-se no extremo sudoeste do Estado da Bahia e nordeste do Estado de Minas Gerais. Estes maciços possuem forma alongada, controlada por sistemas de falhas regionais, estão intrudidos nas rochas arqueanas do Complexo Santa Izabel (CSI), e são constituídos essencialmente por rochas monzoníticas, sieníticas e graníticas, com grandes cristais de feldspato alcalino, tendo a biotita como mineral máfico principal. Os dados geocronológicos (U-Pb e 207Pb/206Pb) existentes para o Maciço do Estreito possibilitam estabelecer que 2,05 Ga, representa sua idade de colocação e cristalização. As similaridades entre os maciços estudados permitem sugerir que foi nesta época que se colocaram os corpos Canabrava e Mato Verde. Esta idade confirma que este magmatismo faz parte não só do Batólito Guanambi, mas, também, do magmatismo alcalino-potássico Transamazônico no Estado da Bahia. Os maciços em estudo são compostos predominantemente por rochas hololeucocráticas a leucocráticas, levemente anisotrópicas. A mineralogia e história de cristalização destas rochas são muito semelhantes, e apontam para condições de evolução e de cristalização similares. Os dados químicos mostram que as rochas do MES, MCB e MMV são: saturadas a super-saturadas em sílica; alcalinas, com alcalinidade média; potássicas a fortemente potássicas; metaluminosas a peraluminosas; enriquecidas em Ba, Sr, K, P2O5, ETR e empobrecidas em Y, Nb e Ti. Os padrões dos ETR mostram um forte enriquecimento dos ETRL em relação aos ETRP. Os espectros obtidos nos diagramas multielementares são caracterizados por: acentuados vales em Nb, P e Ti; vales ocasionais em Ba e Sr; picos em Rb; e anomalias positivas e negativas de Th. As relações entre os elementos maiores, elementos incompatíveis e compatíveis, bem como o modelamento petrogenético, indicam que a cristalização fracionada foi o principal processo atuante na evolução das rochas destas intrusões. Os diversos dados químicos e petrográficos evidenciam uma afinidade shoshonítica para as rochas dos maciços em estudo. As assinaturas geoquímicas identificadas são compatíveis com a de magmas associados a ambiente orogênico do tipo arco continental. / The Estreito, Canabrava and Mato Verde massifs are located in the southwester of Bahia State and northeast of Minas Gerais State. Theses massifs have elongated shape, are controlled by faults regional systems and intrude Archean rocks from Santa Izabel Complex. They are composed by monzonitic, syenitic and granitic rocks with porphires of alkali feldspar and biotite as the main mafic mineral. The geochronological data (U-Pb and 207Pb/206Pb) for the Estreito Massif demonstrate that it was emplaced 2.05 Ga ago, and the similarity with the others studied massifs suggest that they were emplaced at the same time. This age also allow us to relate this magmatism with the Guanambi Batholith and the Transamazonic alkaline-potassic magmatism in the Bahia State. These massifs are composed by hololeucocratic to leucocratic and anisotropic rocks. The mineralogy and crystallization history are very similar and point out to the same conditions of crystallization and evolution. Geochemical data show that all the rocks of these massifs are Si-satured to – oversatured; alkaline, with medium alcalinity; potassic; metaluminous to peraluminous; Ba, Sr, K, P2O2 and REE enriched; low Ti, Nb and Y content. Chondrite-normalized REE patterns show strongly fractionated LREE. The multielementar diagrams are characterized by Nb, P and Ti depletions, occasionally with Ba and Sr; peak in Rb; and negative and positive anomalies in Th. The relationship between major, incompatible and compatible elements, together with the petrogenetic modeling show that fractionated crystallization was the main controlled process during the massifs rocks evolution. Chemical and petrographic data reveal a shoshonitic affinity for these massifs. The geochemical signature point to a magma associated with orogenic environment as continental arc.
60

Estudio vulcanológico del complejo volcánico Yucamane-Calientes (Candarave - Tacna)

Rivera Porras, Marco Antonio January 2016 (has links)
Publicación a texto completo no autorizada por el autor / Determina el comportamiento geológico‐vulcanológico del complejo volcánico Yucamane‐Calientes, en base al estudio de los diversos materiales emitidos durante su historia eruptiva, para poder así predecir su comportamiento en el futuro, con fines de prevención y mitigación de desastres. Este estudio sirve de base para elaborar un mapa de peligros volcánicos, que muestren las áreas más vulnerables frente a futuras erupciones del volcán Yucamane. Dicha información es importante para mitigar los efectos de una futura erupción, el ordenamiento y planificación del territorio, así como en la gestión de una erupción volcánica. Se efectúa el cartografiado geológico‐volcanológico (escala 1/50 000) del área del complejo volcánico Yucamane‐Calientes para que se establezca la distribución, el área de emplazamiento y el modo de depositación de los productos volcánicos; y define el tipo de actividad registrada en el pasado. Determina las edades relativas de emplazamiento de los depósitos e infiere el periodo de recurrencia de los eventos, así como la evolución del sistema volcánico mediante dataciones radiométricas (K/Ar y C14). Estudia la petrografía y mineralogía de los productos volcánicos para que se infiera la evolución magmática y su influencia en los tipos de mecanismos eruptivos acaecidos a lo largo de la historia del complejo volcánico Yucamane‐Calientes. Muestra el tipo de comportamiento geoquímico de los magmas emitidos por los volcanes Calientes y Yucamane a través del tiempo, y explica si corresponden a una misma serie magmática. / Tesis

Page generated in 0.0605 seconds