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Evolução geotectônica os complexos Vila Nova e Tumucumaque na porção nordeste do cráton amazônico, Amapá

Borghetti, Cristiano January 2018 (has links)
Esta tese investigou as relações estratigráficas entre as rochas metavulcanosedimentares do Complexo Vila Nova (CVN) e os ortognaisses do Complexo Tumucumaque (CT) na região da Vila Nova, Amapá. As relações entre os complexos foram definidas através do mapeamento geológico e estrutural integrado com dados geofísicos (aeromagnetometria e aerogamaespectroscopia), análise petrográfica e geocronologia. O CVN é uma sequencia do tipo greenstone belt localizada na porção sudeste do Escudo das Guianas, nordeste do Cráton Amazônico. Esta região está inserida na Província Maroni-Itacaiúnas, cinturão móvel paleoproterozóico que circunda o núcleo arqueano da Província Amazônia Central. A integração dos dados permitiu definir as principais unidades litológicas e estruturas, que foram representadas nos mapas geológicos nas escalas 1:100.000 e 1:50.000. As relações estratigráficas foram suportadas por análises geocronológicas pelos métodos U-Pb e Lu-Hf em zircão através da técnica de LA-ICP-MS, aplicada em zircões detríticos de metassedimentos do CVN e em cristais ígneos de rochas dos Complexos Vila Nova e Tumucumaque. O contato entre os complexos são definidos por zonas de cisalhamentos dúcteis. O CVN é composto por metassedimentos clásticos intercalados com metabasaltos e meta-andesitos, contendo camadas subordinadas de formações ferríferas e manganesíferas, xistos calci-silicáticos e mármores. Estas unidades foram afetadas por um metamorfismo orogênico sob condições de baixo a médio grau, entre as fácies Xistos Verdes Superior e Anfibolito Médio, sob pressão intermediária. O CT é constituído por gnaisses tonalíticos a granodioríticos, anfibolitos, metagranitóides e gabros intrusivos, com registro metamórfico entre a fácies Anfibolito Médio a Superior. Levantamentos estruturais sugerem que os complexos foram afetados pelos mesmos processos de deformação e metamorfismo, que resultaram em uma foliação regional S1-2 orientada segundo a direção N70-85ºW. Esta foliação está afetada por uma fase de deformação mais tardia, que gerou dobras F3 de escala regional e com formas abertas a fechadas, e com eixos direcionados segundo a direção NW-SE. Os zircões detríticos dos metassedimentos do CVN apresentaram idades arqueanas (entre 3.6 e 2.7 Ga), com participação muito subordinada de idades paleoproterozóicas (entre 2.5 e 2.37 Ga). As idades Neo- a Meso-arqueanas, entre 2.85 e 2.67 Ga, foram identificadas em ortognaisses e gabros do CT, enquanto idades Paleoarqueanas, entre 3.0 e 3.5 Ga, foram descritas em ortognaisses das regiões de Tartarugalzinho (3.48 Ga) e da Vila Nova (3.3 Ga). Os resultados U-Pb das amostras do CT apontam para dois 2 episódios magmáticos, um Meso-arqueano (2.85-2.81Ga) e um Neo-arqueano (2.67 Ga). Os dados de Lu-Hf também confirmam a existência de uma ampla área de embasamento Arqueano na região estudada. A idade máxima de deposição da bacia é definida pela idade de 2.170 ±9 Ma, representando a cristalização dos metandesitos do CVN. As rochas metavulcânicas do greenstone belt Vila Nova foram depositadas durante o Riaciano sobre um embasamento arqueano e apresentam composição geoquímica semelhante a das rochas de arcos de ilhas e bacias de retro-arco. A justaposição tectônica destas unidades esteve associada, provavelmente, ao fechamento de um antigo oceano, culminando com um evento de metamorfismo regional orogênico colisional que estruturou as rochas da Província Maroni-Itacaiúnas. / This work investigated the stratigraphic relationships between metavolcanosedimentary rocks of the Vila Nova Complex (CVN) and the orthogneisses from Tumucumaque Complex (CT) in the Vila Nova region, Amapá. The relationships among the complexes were defined through geological and structural mapping integrated with geophysical data (aeromagnetometry and aerogamaespectroscopy), petrographic analysis and geochronology. The CVN is an association of greenstone belt type located in the southeastern portion of the Guiana Shield, northeastern of the Amazonian Craton.This region is inserted in the Maroni-Itacaiúnas Province, a paleoproterozoic mobile belt that surrounds the archean core of the Central Amazon Province. The integration of the data allowed us define the main lithological units and structures, which were represented in the geological maps presented in the 1:100.000 and 1:50.000 scales. The stratigraphic relationships were supported by geochronological analysis by U-Pb and Lu-Hf methods in zircon using the LA-ICPMS technique, applied on detrital zircons from metasediments of the CVN and igneous crystals from Tumucumaque and Vila Nova Complexes. The contact between the complexes are defined by ductile shear zones. The CVN is composed of clastic metasedimentary rocks interspersed with metabasalts and meta-andesites, containing subordinate layers of iron and manganese formations, calci-silicate schists and marbles. These units were affected by an orogenic metamorphism under low to medium degree conditions, between the upper green schist and middle amphibolites facies, under intermediate pressure. The CT is constituted by granodioritic tonalitic gneisses, amphibolites, metagranitoids and intrusive gabbros, with metamorphic registration between the amphibolite medium to superior facies. Structural surveys suggest that the complexes were affected by the same processes of deformation and metamorphism, which resulted in a regional foliation S1-2 oriented according to the N70-85ºW direction. This foliation is affected by a later deformation phase, which generated F3 folds of regional scale and with open to closed forms and with axis according to the direction NW-SE. The detrital zircons of the CVN metassediments indicated Archaean ages (between 3.6 and 2.7 Ga), with very subordinate participation of Paleoproterozoic ages (between 2.5 and 2.37 Ga). The Neo- to Mesoarchaean ages between 2.85 and 2.67 Ga, were identified in orthogneisses and gabbros of the CT, while Paleoarquean ages between 3.0 and 3.5 Ga, were found in gneiss of the Tartarugalzinho (3.48 Ga) and Vila Nova regions (3.3 Ga). The U-Pb results obtained from samples of the CT indicate two magmatic episodes, one 4 Mesoarchean (2.85-2.81 Ga) and one Neoarchean (2.67 Ga). The Lu-Hf data also confirm the existence of a large Archaean basement area in the studied region. The maximum deposition age of the basin is defined by the age of 2.170 ± 9 Ma, representing the crystallization of the metandesites of the CVN . The metavulcanic rocks of the Vila Nova greenstone belt were deposited during the Rhyacian on an Archean basement and present a geochemical composition similar to the rocks of the island arc and retro arc basin. The tectonic overlap of these units was probably associated with the closure of an ancient ocean, culminating in a collisional orogenic regional metamorphism event that structured the rocks of the Maroni-Itacaiúnas Province.
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Petrogênese da sequência metassedimentar em Canindé, complexo Ceará, Província Borborema / Petrogenesis of the metassedimentary sequence in Canindé, Ceará complex, Borborema Province

Ximenes, Dillano Rodrigues Bastos January 2016 (has links)
XIMENES, Dillano Rodrigues Bastos. Petrogênese da sequência metassedimentar em Canindé, complexo Ceará, Província Borborema. 2016. 119 f. Dissertação (Mestrado em Geologia)-Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2016. / Submitted by Aline Mendes (alinemendes.ufc@gmail.com) on 2017-02-10T21:07:40Z No. of bitstreams: 1 2016_dis_drbximenes.pdf: 24909496 bytes, checksum: afebfe7c8248e00d51a3598ad2b4a9c6 (MD5) / Approved for entry into archive by Jairo Viana (jairo@ufc.br) on 2017-02-10T21:08:29Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2016_dis_drbximenes.pdf: 24909496 bytes, checksum: afebfe7c8248e00d51a3598ad2b4a9c6 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-02-10T21:08:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2016_dis_drbximenes.pdf: 24909496 bytes, checksum: afebfe7c8248e00d51a3598ad2b4a9c6 (MD5) Previous issue date: 2016 / The metasedimentary sequence in Caninde region, north of the State of Ceará, is inserted in Ceará Complex, Ceará Central Domain in northern Borborema Province. Geological mapping techniques, thin and polished sections petrography, mineral chemistry, and geochronology have been useful in the distinction of the plataformal sedimentation sequence of quartzitic-peliticcarbonate type, metamorphosed in medium to high grade. Petrographically, the sequence consists of lithologies derived from quartz sediments and pelitic carbonate, generating a association of meta-arkose, schists, migmatites, amphibolite, calc-silicatic rocks and marbles, all parallel and gradual contacts with each other. Also, they are found albite granites and diorites, interpreted as a product of partial melting of amphibolites associated with restites rich in tremolite / actinolite. Structurally, the area is marked by ductile features (foliation, megadobras, shear zone and thrust tectonics) and fragile (faults and fractures). Metamorphic grade reached the high amphibolite facies to granulite, the metamorphic peak in granulite facies is evidenced by the association diopside + graphite in metacarbonates. The pressures calculated by the calibration Al amphibole, gave results between 2 and 7Kbar, this difference was related to the expansion sites generated scaled fractures. The decrease in pressure provided the melting of lithologies with the generation of migmatites and granites. The composition of granite is related to lithotype that situ melting. To identify the stratigraphic column plataformal sequence analyzes were performed in U-Pb isotopes in schists, amphibolites, and diatexito calcissilicático gneiss, whose sedimentation basin is recorded in maximum age at Riaciano and metamorphism during the Brasiliano event. / A Sequência Metassedimentar na região de Canindé, a norte do Estado do Ceará, está inserida no Complexo Ceará, do Domínio Ceará Central, na Província Borborema Setentrional. Técnicas de mapeamento geológico, análise petrográfica, química mineral e geocronologia auxiliaram para a descrição da sequência de sedimentação plataformal do tipo quartzito-pelitocarbonato, metamorfisada em médio a alto grau. Petrograficamente, a sequência é constituída por litotipos oriundos de sedimentos quartzosos, pelíticos e carbonáticos, gerando uma associação de metarcóseos, xistos, migmatitos, anfibolitos, calcissilicáticas e mármores, todos paralelos e com contatos gradacionais entre si. Também, são encontrados albita granitos e dioritos, interpretados como produto da fusão parcial de anfibolitos, associados a restitos ricos em tremolita/actinolita. Estruturalmente, a área é marcada por feições dúcteis (foliações, megadobras, zona de cisalhamento e tectônica de empurrão) e frágeis (falhas e fraturas). O grau metamórfico alcançou a fácies anfibolito alto ao granulito, o pico metamórfico na fácies granulito é evidenciado pela associação diopsídio + grafita em metacarbonatos. As pressões calculadas pela calibração de alumínio em anfibólio, deram resultados entre 2 e 7Kbar, essa diferença foi relacionada aos sítios de dilatação gerados por fraturas escalonadas. A diminuição da pressão proporcionou a fusão dos litotipos com a geração dos migmatitos e granitos. A composição dos granitos está relacionada ao litotipo que passou por fusão in situ. Para a identificação da coluna estratigráfica da sequência plataformal foram realizadas análises de isótopos de U-Pb em xistos, anfibolitos, diatexito e gnaisse calcissilicático, cuja sedimentação da bacia é registrada em idade máxima no Riaciano e o metamorfismo durante o evento Brasiliano.
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Evolução paleoproterozoica do Cinturão Mineiro: geocronologia U-Pb, isótopos de Nd-Hf-Sr e geoquímica de rochas plutônicas / not available

Barbosa, Natali da Silva 11 June 2015 (has links)
O cinturão Mineiro corresponde a um extenso terreno juvenil composto por metagranitoides e sequências supracrustais que compõem a orogenia acrescionária Minas na porção meridional do cráton do São Francisco. A produção da crosta continental ocorreu a partir de 3 arcos magmáticos desde 2,47 Ga, com duração de ca. 380 Ma. Sendo que o arco mais jovem (2,17-2,10 Ga) causou a remobilização de boa parte do antepaís arqueano, conforme dados da literatura. Esta Tese apresenta e interpreta novos dados obtidos em rochas plutônicas (idades U/Pb em zircão - SHRIMP e LA-ICPMS, isótopos de Nd-Sr-Hf e dados geoquímicos) com intuito de melhor caracterizar o ambiente tectônico e as fontes dessas rochas no contexto da evolução crustal. O principal mecanismo atuante foi a fusão da crosta oceânica em subducção com variável contribuição da crosta continental. O ortognaisse Cassiterita, mais antigo identificado no cinturão Mineiro, possui idades U/Pb em zircão entre 2472-2414 Ma com o superimposição metamórfica datada em 2,16-2,04 Ma. Os elementos maiores e menores indicam que o ortognaisse possui afinidade TTG de alto Al2O3 , enquanto que os elementos traços sugerem que o principal mecanismo da diferenciação magmática é a fusão parcial. Como tal, este conjunto de rochas seria produto do desenvolvimento de um arco oceânico. Parâmetros petrológicos (e.g., εNd(t) : +5,2 e +1,3 e 87Sr/86Sri : 0,700-0,702) destas rochas são consistentes com uma derivação a partir da fusão de metabasaltos toleíticos (MORB). Significantes variações nos valores de εHft (em zircão) bem como a assinatura geoquímica (e.g., ausência de anomalias de Eu e Sr, altos valores de Sr e Sr/YN e baixo conteúdo de Y) sugerem que o magma gerador do plúton Cassiterita foi produto de uma fonte máfica com granada, com possível envolvimento de material derivado da crosta continental. Um magmatismo mais jovem, mas ainda associado ao evento tectônico gerador do ortognaisse Cassiterita é representado pelo ortognaisse Resende Costa e a suíte Lagoa Dourada (2356-2317 Ma). Os dados geoquímicos (TTG, metaluminoso, alto Al2O3) e isotópicos (εHft negativos e εNdt positivos) indicam gênese similar entre estes corpos, compatível com ambiente intra-oceânico. O segundo evento tectono-magmático gerou as rochas das suítes Serrinha (2227-2211 Ma) e Tiradentes (2217-2204) e do ortognaisse Nazareno (2161 Ma). Os valores de εNd(t) : -0,5 a +1,8 e 87Sr/86Sri : 0,701-0,706 e os dados geoquímicos (cálcio-alcalino, metaluminosa a peraluminosa, tipo I) são amplamente correlacionáveis e apontam uma fonte máfica heterogênea ou com contaminação crustal. O terceiro evento tectono-magmático é representado por um largo pico de idades, que variam entre 2174-2109 Ma representando a cristalização de diferentes batólitos. Os dados geológicos e relações de campo indicam que os batólitos Macuco de Minas (2174-2106 Ma), o Represa de Camargos (2173-2114 Ma) e o Ritápolis (2149-2121 Ma) apresentam idades variantes que ilustram a geração por intrusões múltiplas. As características químicas e isotópicas são consistentes com a derivação destes corpos a partir da fusão da crosta oceânica envolvendo crosta continental e inferior e manto litosférico subcontinental, em ambiente de arco continental. A distribuição de elementos incompatíveis e as características geoquímicas (cálcio-alcalina, tipo I, metaluminosa a levemente peraluminosa) favorecem uma origem através da fusão de uma fonte máfica de modo a gerar uma variação composicional entre dioritos e granitos. Isto pode ser explicado pelo fracionamento da hornblenda, epidoto e apatita. Em termos paleotectônicos os novos dados indicam que o regime acrescionário que construiu o cinturão Mineiro envolveu proeminente encurtamento crustal e da litosfera oceânica. O desenvolvimento progressivo de arcos continentais e oceânicos com posterior colagem ao antepaís arqueano resultou na formação do paleocontinente São Francisco-Oeste Congo. Correlações geológicas e tectônicas entre os arcos Mantiqueira, Juiz de Fora e Mineiro, além dos Cinturões Itabuna-Salvador-Curaçá, Eburnian (Oeste da África) indicam uma escala intercontinental para este processo. O cenário paleotectônico é consistente com o crescimento global das placas litosféricas durante o Paleoproterozoico, quando o núcleo do supercontinente Columbia foi formado, corroborado por unidades orogênicas identificadas em outros continentes. / The Mineiro belt is a large juvenile terrane composed of plutonic rocks and supracrustal sequences, making up the Minas accretionary orogeny in the south of São Francisco craton. The juvenile continental crust of this Belt was produced during 3 successive magmatic arcs initiating at ca. 2.47 Ga and lasting about 380 Ma. Wherein the younger arc (2.17-2.10 Ga) caused remobilization of the Archean foreland as supported by published information. This Thesis presents and interprets new data performed in plutonic rocks by means of U-Pb analyses in zircon (SHRIMP and LA-ICPMS), Nd-Sr-Hf isotopes, and geochemical data. The objective of our work is to achieve the better characterization of the tectonic environment, as well as the sources of the rocks in the context of the crustal evolution. This set of data shows that many granitoids derive from the melt of heterogeneous sources. The main active mechanism of crustal growth was the melt of the subducted oceanic crust with variable contribution of the continental crust. The Cassiterita pluton, highlighted by the Orthogneiss, is the oldest identified so far in the Mineiro belt. It has U/Pb ages in zircon of 2472-2414 Ma, with its metamorphism dated at 2.16-2.04 Ma. The major and minor elements indicate that the orthogneiss has high Al2O3 TTG affinity, while the trace elements suggest the main mechanism of magmatic differentiation is the partial melting. As such, these rocks would be the product of an oceanic arc. Petrologic parameters (e.g., εNd(t) : +5.2 and +1.3 and 87Sr/86Sri : 0.700-0.702) of these rocks are consistent with partial melting of MORB-like metabasaltic rocks. Significant variations in zircon εHf(t) values, as geochemical signatutes (e.g., absence of Eu-Sr anomalies, high Sr and Sr/YN and low Y contents) suggest that the magma Cassiterita pluton were the product of a mafic source with garnet. However minor contribution of older continental material was involved in the magma genesis. A younger magmatism, but yet associated to the tectonic event of the Cassiterita orthogenesis is represented by the Resende Costa orthogneiss and Lagoa Dourada suite (2356-2317 Ma). Geochemical (TTG, metaluminous, high Al2O3 ) and isotopic (negative εHft and positive ε Ndt ) data indicate that the genesis and the tectonic environment of these bodies are similar, and akin to an oceanic arc setting. The second tectonic-magmatic event produced the Serrinha (2227-2211 Ma) and Tiradentes (2217-2204 Ma) suites, and of Nazareno orthogneiss (2161 Ma), according to our data. The values of εNd(t) : -0.5 to +1.8 and 87Sr/86Sri : 0.701-0.706, and the geochemical data (calcium-alkaline, metaluminous to peraluminous, I type) are broadly correlative among the three bodies, and indicate that they derived from a mafic source with some sort of crustal contamination. The third tectonic-magmatic event defines a granitoid age peaks and varies between 2174-2106 Ma, given by the crystallization in different batholiths. Our data and field relations indicate that the Macuco de Minas (2174-2109 Ma), Represa de Camargos (2173-2114 Ma) and Ritápolis (2149-2121 Ma) batholiths present varying ages, which illustrate a generation by multiple intrusions. The isotopic and chemical characteristics are consistent with melting of oceanic crust, involving continental crustal, lower crust and sublithospheric continental mantle in a continental arc setting. Immobile trace and REE distributions and some geochemical characteristics (calc-alkaline, I-type, metaluminous to slightly peraluminous) favor an origin of the rocks through melting of a mafic source with compositional variation from diorite to granite, what can be explained by increasing fractionation of hornblende, epidote and apatite. In paleotectonic terms, the new data and regional geologic-correlations indicate that the accretionary regime that set up the Mineiro belt involved prominent crustal shortening of the oceanic lithosphere. The progressive development of the continental and oceanic arcs and eventual docking with Archean foreland resulted in the São Francisco-West Congo paleocontinent. Geologic and tectonic correlations among the Mantiqueira, Juiz de Fora and Mineiro arcs, the Itabuna-Salvador-Curaçá, Eburnian (West Africa) belts, highlight an intercontinental scale for this process. The paleotectonic scenery is consistent with the global growing of the lithospheric plate during early Paleoproterozoic times, when the core Columbia was formed, what is corroborated by the tectonic units with rougly similar U-Pb ages in other continents.
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Geologia e geocronologia Pb-Pb em Zircão e Sm-Nd em rocha total de granitóides da região de Santana do Araguaia

CORREA, Livio Wagner Chaves January 2014 (has links)
Submitted by Flasleandro Oliveira (flasleandro.oliveira@cprm.gov.br) on 2014-04-29T14:35:24Z No. of bitstreams: 1 diss_livio_correa.pdf: 3148091 bytes, checksum: 25197e6dacc33ccae890592610fd617c (MD5) / Approved for entry into archive by Flasleandro Oliveira (flasleandro.oliveira@cprm.gov.br) on 2014-04-29T14:35:31Z (GMT) No. of bitstreams: 1 diss_livio_correa.pdf: 3148091 bytes, checksum: 25197e6dacc33ccae890592610fd617c (MD5) / Approved for entry into archive by Flasleandro Oliveira (flasleandro.oliveira@cprm.gov.br) on 2014-04-29T14:35:37Z (GMT) No. of bitstreams: 1 diss_livio_correa.pdf: 3148091 bytes, checksum: 25197e6dacc33ccae890592610fd617c (MD5) / Made available in DSpace on 2014-04-29T14:35:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 diss_livio_correa.pdf: 3148091 bytes, checksum: 25197e6dacc33ccae890592610fd617c (MD5) / Estudos anteriores consideram que a região de Santana do Araguaia (PA) é uma continuidade do Terreno Granito-Greenstone de Rio Maria (TGGRM) de idade mesoarqueana (3,0–2,86 Ga) sendo, portanto, interpretada como pertencente à Província Carajás ou à Província Amazônia Central, do Cráton Amazônico. No entanto, estudos recentes permitiram vislumbrar, com base em novos dados geocronológicos por evaporação de Pb em zircão, um quadro geológico diferente dos apresentados em trabalhos anteriores, sugerindo um retrabalhamento de rochas arqueanas durante o Evento Transamazônico. Nesse contexto, com a nova proposta litoestratigráfica, os dados estruturais e dados geocronológicos permitiram individualizar o Domínio Santana do Araguaia (DSA), independente da Província Carajás, tratando-se de outro segmento do Cráton Amazônico composto por granitóides deformados, gnaisses, migmatitos e sequências supracrustais, com forte estruturação segundo direção NWSE, este domínio foi incluído na província Transamazonas ou na província Maroni-Itacaiúnas. O domínio confronta-se a leste e a norte com o TGGRM, a oeste com o Domínio Iriri-Xingu e a sul com a bacia dos Parecis e Cinturão Araguaia. Apesar dos trabalhos mais recentes realizados, o Domínio Santana do Araguaia ainda é um dos setores pouco conhecidos do território paraense, os dados geocronológicos existentes são restritos e foram obtidos através das sistemáticas Rb-Sr e K-Ar no nordeste do estado do Mato Grosso e correlacionados com as rochas do DSA. Porém, na parte paraense do DSA, apenas duas unidades (Ortognaisse Rio Campo Alegre e Tonalito Rio Dezoito) foram datadas preliminarmente pelo método Pb-Pb em zircão, carecendo, assim, de confirmação e expansão para outras unidades da região, tal como o Complexo Santana do Araguaia de maior expressividade na área. É importante destacar também a carência de dados isotópicos Sm-Nd neste domínio. Nesse sentido, o real significado do DSA não foi ainda compreendido, devido, entre outros fatos, à lacuna de informações geocronológicas, que permitam esclarecer as relações entre as unidades do DSA com aquelas do TTGRM. Considerando estas questões, os objetivos principais do estudo estão voltados para: a) determinar a idade dos protólitos das rochas existentes na área, visando identificar terrenos que são arqueanos e paleoproterozóicos, utilizando o método Pb-Pb (evaporação) em monocristal de zircão; b) determinar a idade dos eventos de formação de crosta continental utilizando o método Sm-Nd (rocha total); c) discutir o posicionamento estratigráfico e cronológico das rochas para estabelecer a evolução do setor sudeste do Cráton Amazônico. Nos trabalhos de campo foram estudados dezenove afloramentos, sendo que a petrografia e as análises modais foram realizadas em quatorze amostras das rochas (2000 pontos/lâmina delgada) que foram plotadas em diagramas Q-A-P e Q-(A+P)-M’ que incidiram nos campos dos Monzogranitos, Granodioritos e Tonalitos e individualizados em cinco litotipos: Biotita Monzogranito; Biotita Metagranodiorito; Hornblenda-Biotita Granodiorito; Hornblenda-Biotita Metatonalito e Ortopiroxênio Tonalito. Os dois últimos litotipos foram identificados pela primeira vez na região. Do ponto de vista estrutural, o Biotita Metagranodiorito apresenta foliação com direção E-W, coincidente com o trend regional do TGGRM, enquanto que os Hornblenda-biotita Metatonalitos possuem foliação seguindo a direção NW-SE, com mergulhos normalmente subverticais destoando do comportamento regional. Análises microestruturais identificam feições deformacionais em minerais, tais como, extinção ondulante, kink band, formação de subgrãos e recristalização dinâmica. O litotipo Biotita Monzogranito é isotrópico e os Hornblenda-Biotita Granodioritos e os Ortopiroxênio Tonalitos apresentam apenas uma incipiente orientação de seus cristais de plagioclásio, perceptível apenas sob observação microscópica. Estudos geocronológicos Pb- Pb em zircão forma realizados em seis amostras e em apenas cinco foram feitas análises Sm- Nd (rocha total) utilizando o espectrômetro Finningan Mat 262 e ICP-MS-MC Neptune, respectivamente, no Laboratório de Geologia Isotópica (Pará-Iso) da Universidade Federal do Pará. Os resultados desses estuos nos diferentes litotipos são: Biotita Metagranodiorito 3066 ± 3 Ma (ML-04) e 2829 ± 13 Ma (ML-20); Hornblenda-Biotita Metatonalito 2852 ± 2 Ma (ML- 17): Biotita Monzogranito 2678 a 2342 Ma (ML-08): Hornblenda-Biotita Granodiorito 1990 ± 7 Ma (ML-16): e Ortopiroxênio Tonalito 1988 ± 4 Ma (ML-13). Embora o Biotita Monzogranito não tenha indicado idade precisa, os dados de campo indicam uma relação intrusiva no Biotita Metagranodiorito. No caso das análises Sm-Nd (rocha total) foram selecionadas as seguintes amostras que seguem com suas respectivas idade-modelo TDM: ML- 04 = 3,14 Ga; ML-20 = 2,91 Ga; ML-17 = 3,07 Ga; ML-16 = 2,68 Ga e ML-13 = 2,35 Ga. Os dados isotópicos Sm-Nd sugerem que, caso não representem misturas de magmas, possivelmente em torno de 3,14, 3,07, 2,91, 2,68 e 2,35 Ga houve extração de magma do manto para a crosta. Estudos estruturais em macro e microescala caracterizam a instalação de uma zona de cisalhamento dúctil, de caráter transcorrente, com direção NW-SE, possivelmente sinistral, situada na porção leste da área, que afetou principalmente o litotipo Hornblenda-Biotita Metatonalito. Entretanto, esse padrão deformacional não é observado nas porção centro-sul da área e nem na porção norte), onde localizam-se as domínios de rochas mais antigas, as quais apresentam direção da foliação aproximadamente E-W. Analisando as idades de cristalização das amostras ML-04, ML-17 e ML-20 (3.066 ± 3 Ma a 2.829 ± 13 Ma) e idades-modelo (3,14-2,91 Ga), os valores são similares às registradas nas rochas do TTGRM, levando à interpretação que o DSA é possivelmente uma continuidade do TTGRM para sudoeste. Por outro lado, os resultados geocronológicos das amostras ML-16 e ML-13 (1.990 ± 7 Ma e 1.988 ± 4 Ma) indicam um magmatismo mais novo, do paleoproterozóico
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Evolução paleoproterozoica do Cinturão Mineiro: geocronologia U-Pb, isótopos de Nd-Hf-Sr e geoquímica de rochas plutônicas / not available

Natali da Silva Barbosa 11 June 2015 (has links)
O cinturão Mineiro corresponde a um extenso terreno juvenil composto por metagranitoides e sequências supracrustais que compõem a orogenia acrescionária Minas na porção meridional do cráton do São Francisco. A produção da crosta continental ocorreu a partir de 3 arcos magmáticos desde 2,47 Ga, com duração de ca. 380 Ma. Sendo que o arco mais jovem (2,17-2,10 Ga) causou a remobilização de boa parte do antepaís arqueano, conforme dados da literatura. Esta Tese apresenta e interpreta novos dados obtidos em rochas plutônicas (idades U/Pb em zircão - SHRIMP e LA-ICPMS, isótopos de Nd-Sr-Hf e dados geoquímicos) com intuito de melhor caracterizar o ambiente tectônico e as fontes dessas rochas no contexto da evolução crustal. O principal mecanismo atuante foi a fusão da crosta oceânica em subducção com variável contribuição da crosta continental. O ortognaisse Cassiterita, mais antigo identificado no cinturão Mineiro, possui idades U/Pb em zircão entre 2472-2414 Ma com o superimposição metamórfica datada em 2,16-2,04 Ma. Os elementos maiores e menores indicam que o ortognaisse possui afinidade TTG de alto Al2O3 , enquanto que os elementos traços sugerem que o principal mecanismo da diferenciação magmática é a fusão parcial. Como tal, este conjunto de rochas seria produto do desenvolvimento de um arco oceânico. Parâmetros petrológicos (e.g., εNd(t) : +5,2 e +1,3 e 87Sr/86Sri : 0,700-0,702) destas rochas são consistentes com uma derivação a partir da fusão de metabasaltos toleíticos (MORB). Significantes variações nos valores de εHft (em zircão) bem como a assinatura geoquímica (e.g., ausência de anomalias de Eu e Sr, altos valores de Sr e Sr/YN e baixo conteúdo de Y) sugerem que o magma gerador do plúton Cassiterita foi produto de uma fonte máfica com granada, com possível envolvimento de material derivado da crosta continental. Um magmatismo mais jovem, mas ainda associado ao evento tectônico gerador do ortognaisse Cassiterita é representado pelo ortognaisse Resende Costa e a suíte Lagoa Dourada (2356-2317 Ma). Os dados geoquímicos (TTG, metaluminoso, alto Al2O3) e isotópicos (εHft negativos e εNdt positivos) indicam gênese similar entre estes corpos, compatível com ambiente intra-oceânico. O segundo evento tectono-magmático gerou as rochas das suítes Serrinha (2227-2211 Ma) e Tiradentes (2217-2204) e do ortognaisse Nazareno (2161 Ma). Os valores de εNd(t) : -0,5 a +1,8 e 87Sr/86Sri : 0,701-0,706 e os dados geoquímicos (cálcio-alcalino, metaluminosa a peraluminosa, tipo I) são amplamente correlacionáveis e apontam uma fonte máfica heterogênea ou com contaminação crustal. O terceiro evento tectono-magmático é representado por um largo pico de idades, que variam entre 2174-2109 Ma representando a cristalização de diferentes batólitos. Os dados geológicos e relações de campo indicam que os batólitos Macuco de Minas (2174-2106 Ma), o Represa de Camargos (2173-2114 Ma) e o Ritápolis (2149-2121 Ma) apresentam idades variantes que ilustram a geração por intrusões múltiplas. As características químicas e isotópicas são consistentes com a derivação destes corpos a partir da fusão da crosta oceânica envolvendo crosta continental e inferior e manto litosférico subcontinental, em ambiente de arco continental. A distribuição de elementos incompatíveis e as características geoquímicas (cálcio-alcalina, tipo I, metaluminosa a levemente peraluminosa) favorecem uma origem através da fusão de uma fonte máfica de modo a gerar uma variação composicional entre dioritos e granitos. Isto pode ser explicado pelo fracionamento da hornblenda, epidoto e apatita. Em termos paleotectônicos os novos dados indicam que o regime acrescionário que construiu o cinturão Mineiro envolveu proeminente encurtamento crustal e da litosfera oceânica. O desenvolvimento progressivo de arcos continentais e oceânicos com posterior colagem ao antepaís arqueano resultou na formação do paleocontinente São Francisco-Oeste Congo. Correlações geológicas e tectônicas entre os arcos Mantiqueira, Juiz de Fora e Mineiro, além dos Cinturões Itabuna-Salvador-Curaçá, Eburnian (Oeste da África) indicam uma escala intercontinental para este processo. O cenário paleotectônico é consistente com o crescimento global das placas litosféricas durante o Paleoproterozoico, quando o núcleo do supercontinente Columbia foi formado, corroborado por unidades orogênicas identificadas em outros continentes. / The Mineiro belt is a large juvenile terrane composed of plutonic rocks and supracrustal sequences, making up the Minas accretionary orogeny in the south of São Francisco craton. The juvenile continental crust of this Belt was produced during 3 successive magmatic arcs initiating at ca. 2.47 Ga and lasting about 380 Ma. Wherein the younger arc (2.17-2.10 Ga) caused remobilization of the Archean foreland as supported by published information. This Thesis presents and interprets new data performed in plutonic rocks by means of U-Pb analyses in zircon (SHRIMP and LA-ICPMS), Nd-Sr-Hf isotopes, and geochemical data. The objective of our work is to achieve the better characterization of the tectonic environment, as well as the sources of the rocks in the context of the crustal evolution. This set of data shows that many granitoids derive from the melt of heterogeneous sources. The main active mechanism of crustal growth was the melt of the subducted oceanic crust with variable contribution of the continental crust. The Cassiterita pluton, highlighted by the Orthogneiss, is the oldest identified so far in the Mineiro belt. It has U/Pb ages in zircon of 2472-2414 Ma, with its metamorphism dated at 2.16-2.04 Ma. The major and minor elements indicate that the orthogneiss has high Al2O3 TTG affinity, while the trace elements suggest the main mechanism of magmatic differentiation is the partial melting. As such, these rocks would be the product of an oceanic arc. Petrologic parameters (e.g., εNd(t) : +5.2 and +1.3 and 87Sr/86Sri : 0.700-0.702) of these rocks are consistent with partial melting of MORB-like metabasaltic rocks. Significant variations in zircon εHf(t) values, as geochemical signatutes (e.g., absence of Eu-Sr anomalies, high Sr and Sr/YN and low Y contents) suggest that the magma Cassiterita pluton were the product of a mafic source with garnet. However minor contribution of older continental material was involved in the magma genesis. A younger magmatism, but yet associated to the tectonic event of the Cassiterita orthogenesis is represented by the Resende Costa orthogneiss and Lagoa Dourada suite (2356-2317 Ma). Geochemical (TTG, metaluminous, high Al2O3 ) and isotopic (negative εHft and positive ε Ndt ) data indicate that the genesis and the tectonic environment of these bodies are similar, and akin to an oceanic arc setting. The second tectonic-magmatic event produced the Serrinha (2227-2211 Ma) and Tiradentes (2217-2204 Ma) suites, and of Nazareno orthogneiss (2161 Ma), according to our data. The values of εNd(t) : -0.5 to +1.8 and 87Sr/86Sri : 0.701-0.706, and the geochemical data (calcium-alkaline, metaluminous to peraluminous, I type) are broadly correlative among the three bodies, and indicate that they derived from a mafic source with some sort of crustal contamination. The third tectonic-magmatic event defines a granitoid age peaks and varies between 2174-2106 Ma, given by the crystallization in different batholiths. Our data and field relations indicate that the Macuco de Minas (2174-2109 Ma), Represa de Camargos (2173-2114 Ma) and Ritápolis (2149-2121 Ma) batholiths present varying ages, which illustrate a generation by multiple intrusions. The isotopic and chemical characteristics are consistent with melting of oceanic crust, involving continental crustal, lower crust and sublithospheric continental mantle in a continental arc setting. Immobile trace and REE distributions and some geochemical characteristics (calc-alkaline, I-type, metaluminous to slightly peraluminous) favor an origin of the rocks through melting of a mafic source with compositional variation from diorite to granite, what can be explained by increasing fractionation of hornblende, epidote and apatite. In paleotectonic terms, the new data and regional geologic-correlations indicate that the accretionary regime that set up the Mineiro belt involved prominent crustal shortening of the oceanic lithosphere. The progressive development of the continental and oceanic arcs and eventual docking with Archean foreland resulted in the São Francisco-West Congo paleocontinent. Geologic and tectonic correlations among the Mantiqueira, Juiz de Fora and Mineiro arcs, the Itabuna-Salvador-Curaçá, Eburnian (West Africa) belts, highlight an intercontinental scale for this process. The paleotectonic scenery is consistent with the global growing of the lithospheric plate during early Paleoproterozoic times, when the core Columbia was formed, what is corroborated by the tectonic units with rougly similar U-Pb ages in other continents.
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Caracterização das unidades máfica-ultramáficas e potencial metalogenético da sequência metavulcanossedimentar Serra das Pipocas (Ceará): um provável Greenstone Belts

Sousa, Herdivânia Pires de January 2016 (has links)
SOUSA, Herdivânia Pires de. Caracterização das unidades máfica-ultramáficas e potencial metalogenético da sequência metavulcanossedimentar Serra das Pipocas (Ceará): um provável Greenstone Belts. 2016. 202 f. Dissertação (Mestrado em geologia)- Universidade Federal do Ceará, Fortaleza-CE, 2016. / Submitted by Elineudson Ribeiro (elineudsonr@gmail.com) on 2016-07-28T18:38:07Z No. of bitstreams: 1 2016_dis_hpsousa.pdf: 18140218 bytes, checksum: e62d87361fe6d0e2cd76d6365aab893b (MD5) / Approved for entry into archive by José Jairo Viana de Sousa (jairo@ufc.br) on 2016-08-02T14:23:59Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2016_dis_hpsousa.pdf: 18140218 bytes, checksum: e62d87361fe6d0e2cd76d6365aab893b (MD5) / Made available in DSpace on 2016-08-02T14:23:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2016_dis_hpsousa.pdf: 18140218 bytes, checksum: e62d87361fe6d0e2cd76d6365aab893b (MD5) Previous issue date: 2016 / The Rhyacian Serra das Pipocas Greenstone Belt, is part of Archean/Proterozoic terrene of Ceará Central Domain, in the Setentrional portion of Borborema Province. It is located in Southwestern Ceará, between the municipalities of Boa Viagem, Independência, Tauá and Pedra Branca. Geological mapping techniques, thin and polished sections petrography, mineral chemistry, lithogeochemistry, and geochronology have been useful in the distinction of the first Greenstone Belt sequence in Ceará. The metavolcanic-sedimentary sequence is composed of metasedimentary rocks, marly psammite-pelite, containing alternation of mafic-ultramafic volcanic floods, tholeiitic and komatiitic, respectively, and meta-acidic rocks. The komatiitic meta-ultramafic floods are composed of chlorite-anthophyllite-actinolite-tremolite schist displaying acicular texture, or not, occuring discontinuously near the bottom of the sequence. The tholeiitic metamafic rocks are mainly represented by garnet amphibolites, which continuously extend 30km in length by 500m – 1km wide. Basic and acidic metatuffs, metacherts, and banded iron formation are alternated with amphibolites, which sometimes are deeply hydrotermalized. Metasedimentary rocks are mainly terrigenous, containing biotite, kyanite; however, occasional centimetric alternation of calc-silicatic rocks are observed. These lithotypes are cutted off by mafic-ultramafic intrusions, metagranodiorites and metabasic dykes. The lithological association has been developed in a extensional enviroment, probably a back-arc basin, where the komatiitic rocks Mg-Bearing schists display a transition from Munro-type to Barbeton-type, while the tholeiitic metabasalts (amphibolites) are iron-magnesium-rich. Regarding the structural geology, the area is caracterized by penetrative polyphasic strain, occurred during Brasiliano, with tight, isoclinal and recumbent folds, in addition to thrust faults and shear zones. The thrust faults are best recognized, especially, in the contact between the metavolcanic-sedimentary sequence and granite-gneiss-migmatite of Cruzeta Complex; also, between the mafic-ultramafic subunits. The metamorphic grade of the lithological association varies from high greenschist facies to high amphibolite facies, contrasting with Cruzeta Complex units, which are frequently migmatized. Besides, during the Brasiliano orogenesis, leucocratic granites have been intruded along the border zones of the oldest granites (2181,4±4.4), near the Queimadas thrust fault, there are deeply hydrotemalized rocks, displaying silicification, potassification, chloritization, and carbonation, sulphidation is also present, and they may contain some mineralisation such as copper-gold Volcanic-hosted Massive Sulfide or auriferous lodes, because this association occurs near the silicified zones and also in shear zones. / O Greenstone Belt Serra das Pipocas, de idade riaciana, está inserido no Núcleo Arqueano/Paleoproterozoico do Domínio Ceará Central, na porção Setentrional da Província Borborema. Encontra-se na porção sudoeste do Estado do Ceará, entre os municípios de Boa Viagem, Independência Tauá e Pedra Branca. Técnicas de mapeamento geológico, análise petrográfica, através de estudos de seções delgadas e polidas, química mineral, litogeoquímica e geocronologia auxiliaram para a distinção desta primeira sequência do tipo Greenstone Belt no Ceará. A sequência metavulcanossedimentar é composta por rochas metassedimentares psamo-pelito-margosos, contendo intercalações de derrames vulcânicos metamáfico-ultramáficos de natureza toleítica e komatiítica, respectivamente, e meta-ácidas. Os derrames metaultramáficos komatiíticos são constituídos por clorita-antofilita-actinolita/tremolita xisto, com texturas aciculares ou não, ocorrendo de maneira descontínua próximo à base da sequência. As rochas metamáficas de natureza toleíticas são representadas principalmente por anfibolitos granadíferos, que se estendem, de maneira descontínua, por uma faixa com comprimento da ordem de 30km e largura entre 500m e 1km. Metatufos básicos a ácidos, metacherts e formações ferríferas bandadas ocorrem intercaladas a estes anfibolitos, que se encontram por vezes, fortemente hidrotermalizados. As rochas metassedimentares são principalmente de natureza terrígena, contendo biotita, cianita, mas podem apresentar ocasionais intercalações centimétricas de calcissilicáticas. Esses litotipos são recortados por intrusões metamáfica-ultramáficas, metagranodioritos e dique metabásico. Toda a associação litológica desenvolveu-se ambiente extensional, provavelmente do tipo retro arco, cujas rochas komatiíticas (xistos magnesianos) encontradas apresentam transição entre os tipos Munro e Barbeton, enquanto os metabasaltos toleíticos (anfibolitos) exibem alto teor de ferro e magnésio. Estruturalmente, a área é marcada por deformações polifásicas penetrativas, ocorridas no Brasiliano, com dobras isoclinais apertadas, recumbentes, além de falhamentos de empurrão e cisalhamento dúctil. Esses falhamentos são reconhecidos, sobretudo, no contato entre esta sequência metavulcanossedimentar e as rochas granito-gnáissico-migmatíticas do Complexo Cruzeta e entre as subunidades dominadas pelas rochas ultramáficas e máficas. O grau metamórfico das associações litológicas é variável, indo da fácies xisto verde alto a anfibolito alto, o que contrasta com as unidades do Complexo Cruzeta que se encontra frequentemente migmatizadas. Durante o evento Brasiliano houve também a intrusão dos leucogranitos. Nas bordas dos corpos intrusivos riacianos, próximos à zona de empurrão Queimadas, há presenças de rochas fortemente hidrotermalizadas, marcadas por silicificação, potassificação, cloritização e carbonatação. Estas são acompanhadas de sulfetação, sendo hospedeiras de possíveis mineralizações de cobre e ouro do tipo Sulfetos Massivos Vulcanogênicos ou mesmo lodes auríferos, uma vez que esta associação ocorre junto às zonas silicificadas ao longo de cisalhamento.
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Geologia e alteração hidrotermal nas rochas vulcânicas e plutônicas paleoproterozoicas na porção Sul da Província Mineral do Tapajós (PA). / not available

Misas, Carlos Mario Echeverri 26 March 2015 (has links)
Na Província Mineral do Tapajós, o evento sensu lato Uatumã representa um conjunto de arcos magmáticos continentais paleoproterozoicos formados em um intervalo entre 2,1 Ga e 1,86 Ga. Nesse contexto, litotipos diversos sub-vulcânicos e vulcânicos se associam e hospedam mineralizações dos tipos pórfiro e epitermal (high-, intermediate- e low-sulfidation) contendo metais preciosos (Au e Ag) e de base (Cu, Pb, Zn e Mo). O contexto geológico e evolução metalogenética de três depósitos magmático-hidrotermais localizados na região sudoeste do Estado do Pará (depósitos do Palito, V3 ou Botica e V6 ou Chapéu do Sol) foram integrados a estudos petrogenéticos de rochas plutônicas, incluindo monzogranitos pertencentes à Suíte Intrusiva Creporizão e sienogranitos associados à Suíte Intrusiva Maloquinha, e rochas vulcânicas, subvulcânicas e vulcanoclásticas do Grupo Iriri na região de Novo Progresso e Castelo dos Sonhos, extremo sudoeste paraense. O depósito tipo pórfiro de Au-(Cu) do Palito é hospedado no granito homônimo (ca. 1,883 Ga), que é caracterizado por textura porfirítica e é intrusivo no contato entre o Granito Rio Novo e o Granodiorito Fofoquinha. O Granito Palito apresenta afinidades geoquímicas semelhantes às encontradas em granitos tardi- a pós-colisionais, relacionados às fases tardias do evento Parauari, e representa o termo mais evoluído dentro de uma série magmática única, também formada pelas unidades Granito Rio Novo e o Granodiorito Fofoquinha. Diferentes estágios de alteração hidrotermal são reconhecidos no Granito Palito e nas suas encaixantes, com predominância de metassomatismo potássico, propilitização e a alteração sericítica, em estilos pervasivo, pervasivo seletivo a fissural. A mineralização de Au-(Cu) é principalmente associada às zonas de alteração sericítica, com corpos de minério representados por veios e vênulas de quartzo e sulfetos e de sulfetos cisalhados. Esses corpos apresentam controle estrutural de direção NW-SE e E-W. Os minerais de minério também ocorrem disseminados no Granito Palito e o conteúdo de ouro apresenta correlação positiva com os teores de cobre. A calcopirita é o principal sulfeto constituinte do minério e associa-se ao ouro, pirita, galena, pirrotita, electrum e sulfossais de bismuto, teluretos e selenetos. Análises de isótopos de oxigênio em minerais constituintes das zonas de alteração hidrotermal, incluindo quartzo, feldspato potássico, sericita, clorita e calcita, e dos veios mineralizados, indicam fluidos de origem magmática. Os valores de \'\'delta\' POT.34\'\'S IND.sulfetos\' de calcopirita dos veios mineralizados variam de +1,2 a +3,6 %o, corroborando com a hipótese de fonte magmática também para o enxofre. Estudos de microtermometria em inclusões fluidas hospedadas em quartzo indicam uma fase inicial de exsolução de fluidos com salinidades baixas (0,6 a 1,5% wt. \'NaCl IND.eq.\') e altas temperaturas (429 a 462 ºC) durante o estágio de alteração potássica, seguida de estágios de boiling e mistura de fluidos de salinidade variável (0,3 a > 28,8% \'NaCl IND.eq.\') e temperaturas de homogeneização entre 100 a > 400 ºC. Essas características são semelhantes às observadas em pórfiros cenozoicos de arcos magmáticos continentais e insulares. Por sua vez, as mineralizações high-sulfidation do depósito V3 ou Botica são hospedadas em brechas hidrotermais em rochas vulcânicas e vulcanoclásticas do Grupo Iriri, associadas a caldeiras vulcânicas, intrudidas por stocks graníticos epizonais de idade entre 1,89 a 1,87 Ga. Eventos de alteração hidrotermal originados pelos corpos graníticos ocorreram em um intervalo entre 1,869 a 1,846 Ga (\'ANTPOT.40 Ar/ \'39 ANTPOT.Ar\' em alunita). Esses eventos formaram tipos e estilos diferentes de alteração, incluindo silicificação, alteração argílica avançada com presença de alunita e pirofilita, propilitização e alteração sericítica, nos estilos pervasivo e fissural. A mineralização aurífera se associa com a zona de alteração argílica avançada com alunita, quartzo e presença de enargita-luzonita e covelita. Análises de isótopos de enxofre (\'\'delta\' POT.34\'\' S IND.sulfetos\') em amostras de alunita e pirita também indicam fonte magmática para o enxofre. As composições isotópicas de isótopos de hidrogênio (\'delta\'\'D IND.H2O\') e oxigênio (\'\'delta POT.18\'\'O IND.H2O\' ) calculadas para os fluidos em equilíbrio com alunita da zona de alteração hidrotermal sugerem uma fonte magmática predominante com menor contribuição meteórica para os fluidos hidrotermais responsáveis pela formação da alunita. Já a mineralização low-sulfidation e do tipo pórfiro de Cu-Mo-(Au) do depósito V6 ou Chapéu do Sol se associa a duas sequências de rochas vulcânicas e vulcanoclásticas félsicas a intermediárias, stocks de pórfiros riolíticos, diques, brechas de conduto, ignimbritos, tufos e rochas epiclásticas. A alteração hidrotermal desse sistema low-sulfidation e do tipo pórfiro inclui metassomatismo sódico e potássico, propilitização, sericitização, argilização e silicificação. A mineralização é de caráter polimetálico com presença de pirita, calcopirita, molibdenita, ouro e esfalerita que ocorrem disseminados e também em veios e vênulas. O ouro associa-se principalmente à alteração sericítica com adulária e em zonas silicificadas. As rochas hospedeiras das mineralizações foram formadas durante dois eventos magmáticos: o primeiro, de idade entre 1,990 - 1,971 Ma, se relaciona à colocação de monzogranitos, riolitos e pórfiros pertencentes à sequência inferior. Por outro lado, o segundo evento magmático ocorreu no período entre 1,880 - 1,860 Ma, permitindo a colocação de pórfiros, andesitos, rochas vulcanoclásticas e diques de dacito da sequência superior. Análises geoquímicas indicam para estas rochas uma filiação geoquímica com séries cálcio-alcalinas de alto potássio e variações shoshoníticas, semelhante às rochas sin- a pós-colisionais desenvolvidas em ambientes de arco vulcânico continental maturo. Na região sudoeste do Estado do Pará, em áreas circunvizinhas dos povoados de Castelo dos Sonhos e Novo Progresso, afloram rochas plutônicas, vulcânicas, subvulcânicas e vulcanoclásticas, além de rochas epiclásticas. Dentre os litotipos plutônicos, destacam-se os monzogranitos, sienogranitos e álcali-feldspato granitos das Suítes Intrusivas Creporizão, Maloquinha e Teles Pires, respectivamente. As rochas vulcânicas, subvulcânicas e vulcanoclásticas do Grupo Iriri incluem andesitos, riolitos, pórfiros graníticos, ignimbritos e tufos. De maneira geral, as rochas estudadas apresentam assinaturas geoquímicas de séries cálcio-alcalinas a álcali-cálcicas de alto potássio e caráter levemente metaluminoso a peraluminoso. Os monzogranitos da Suíte Intrusiva Creporizão são magnesianos, álcali-cálcicos e metaluminosos, e possuem afinidades com granitoides de arco magmático. Os sienogranitos e os álcali-feldspato granitos das Suítes Intrusivas Maloquinha e Teles Pires, respectivamente, possuem assinaturas de rochas ricas em Fe (ferroan), variando de cálcio-alcalinas a levemente alcalinas e caráter peraluminoso. As rochas vulcânicas, subvulcânicas e vulcanoclásticas do Grupo Iriri também possuem assinaturas variando de cálcio-alcalina a alcalina, tendendo à série shoshonítica. As assinaturas geoquímicas das rochas das Suítes Intrusivas Maloquinha e Teles Pires e do Grupo Iriri na região estudada corroboram com a interpretação desses eventos magmáticos como relacionados a processos pós-colisionais a tardios na evolução do evento Uatumã. Dados isotópicos de Sm-Nd de um conjunto representativo de amostras da região indicam valores de ? Nd negativos, sugerindo fontes crustais mais antigas para as rochas estudadas, incluindo rochas arqueanas. Os dados isotópicos obtidos nessa tese, em conjunto com os dados geofísicos de magnetometria indicam que as estruturas E-W reconhecidas no embasamento arqueano da Província Mineral do Carajás se estendem para oeste, nas áreas da Província Mineral do Tapajós. As rochas hospedeiras das mineralizações magmático-hidrotermais e da região de Novo Progresso e Castelo dos Sonhos formaram-se em arcos continentais com possível participação de crosta arqueana na formação dos magmas. Nesse contexto, a Província Mineral do Tapajós apresenta notável potencial para ocorrência de depósitos de ouro e metais base dos tipos pórfiro e epitermal high, intermediate e low sulfidation, que distinguem-se por seu grau de preservação em terrenos paleoproterozoicos. / In the Tapajós Mineral Province, the lato sensu Uatumã event encompasses a set of Paleoproterozoic continental magmatic arcs formed in a range between 2.1 and 1.86 Ga. In this context, several sub-volcanic and volcanic rock types host porphyry and epithermal types (high-, intermediate- and low-sulfidation) mineralization containing precious metals (Au and Ag) and base (Cu, Pb, Zn and Mo). The geological setting and metallogenic evolution of three magmatic-hydrothermal deposits located in the southwestern region of the Pará State (Palito, V3 or Botica, and V6 and Chapéu do Sol) were integrated with petrogenetic studies of plutonic rocks, including monzogranites belonging to the Creporizão Intrusive Suite and syenogranites of the Maloquinha Intrusive Suite, as well as volcanic, volcaniclastic and subvolcanic rocks of the Iriri Group in the region of Novo Progresso and Castelo dos Sonhos, extreme southwest of the Pará State. The Palito porphyry Au-(Cu) deposit is hosted by the homonym granite (ca. 1.883 Ga), which is characterized by porphyritic texture and intrudes the Rio Novo granite and the Fofoquinha Granodiorite. The Palito Granite has similar geochemical affinities to those of tardi- post-collisional granite, related to the late stages of the Parauari event. This granite is the most evolved term within a single magmatic series, also formed by the Rio Novo granite and the Fofoquinha Granodiorite. Different hydrothermal alteration stages are recognized in the Palito Granite and other host rocks, with predominance of potassium metasomatism, and propylitic and sericitic alteration in pervasive, selective pervasive and the fissural styles. The Au-(Cu) mineralization is mainly associated with sericitic alteration zones. Ore bodies are mainly represented by quartz-sulfides and sulphide veins and veinlets that are structurally controlled by NW-SE and EW trending faults. Ore minerals also occur disseminated in the Palito Granite, where gold and copper contents are positively correlated. Chalcopyrite is the main sulfide in ore and occurs associated with gold and subordinate pyrite, galena, pyrrhotite, electrum, bismuth sulphosalts, tellurides, and selenides. Oxygen isotope analysis in minerals from the hydrothermal alteration zones, including quartz, K-feldspar, sericite, chlorite and calcite, as well as mineralized veins, indicate magmatic origin for the hydrothermal fluids. The \'\'delta\' POT.34\'\' S IND.sulfide\' values of chalcopyrite from mineralized veins range from +1.2 to +3.6%o, indicating also a magmatic sulphur source. Microthermometry studies in fluid inclusions hosted in quartz indicate initial exsolution of fluids with low salinity (0.6 to 1.5 wt%. NaCleq.) and high temperatures (429 to 462 °C) associated with the potassium metasomatism, followed by boiling and mixing with fluids of variable salinity (0.3 to > 28.8% \'NaCl IND.eq\') and homogenization temperatures between 100 to > 400 °C. These characteristics are similar to those typical of Cenozoic porphyry deposits in continental and island magmatic arcs. In turn, the V3 (or Botica) high-sulfidation gold deposit is hosted by hydrothermal breccias in volcanic and volcaniclastic rocks of the Iriri Group, which are associated with volcanic calderas and intruded by 1.89 to 1.87 Ga epizonal granitic stocks. Hydrothermal alteration events originated from the granitic bodies and took place between 1.869 Ga to 1.846 Ga (\'40 ANTPOT. Ar\'/ \'39 ANTPOT. Ar\' in alunite). Different types and styles of hydrothermal alteration include silicification, advanced argillic, propylitic and sericitic alteration in pervasive and fissural styles. Gold mineralization is associated with advanced argillic alteration zone with alunite, pyrophyllite, quartz, and subordinate enargite-luzonite and covellite. Analysis of sulfur isotopes (\'\'delta\' POT.34\'\'S IND.sulfide\') in samples of alunite and pyrite also indicate magmatic source for sulfur. The calculated isotopic compositions of hydrogen (\'\'delta\' D IND.H2O\') and oxygen (\'\'delta POT.18\'\'O IND.H2O\') for the fluids in equilibrium with the hydrothermal alunite suggest a predominant magmatic source with less contribution to the meteoric hydrothermal fluids, which were responsible for the alunite formation. The V6 (or Chapéu do Sol) low-sulfidation and porphyry type Cu-Mo-(Au) deposit is associated with two sequences of felsic to intermediate volcanic and volcaniclastic rocks, rhyolite porphyry stocks, dykes, conduit breccias, ignimbrites, tuffs and epiclastic rocks. The hydrothermal alteration of the low-sulfidation and porphyry system includes sodium and potassium metasomatism, silicification and propylitic, sericitic, and argillic alteration. The ore is polymetallic and comprises pyrite, chalcopyrite, molybdenite, sphalerite, and gold, which occur disseminated and confined in veins and veinlets. Gold is associated mainly to the sericitic alteration with adularia and silicified zones. The host rocks of mineralization were formed in two magmatic events. The first event (1.990 to 1.971 Ma) was related to the emplacement of monzogranites, rhyolites and porphyry belonging to the lower sequence. On the other hand, the second magmatic event occurred between 1.880 to 1.860 Ma, allowing the emplacement of porphyry, andesite, dacite volcaniclastic rocks of the upper sequence. Geochemical analysis for these rocks indicates affinity with rocks from the high K and shoshonitic calc-alkaline series, similar to those of syn- to post-collisional granites formed in continental magmatic arc. In the southwestern region of the Pará State, in areas surrounding the villages of Castelo dos Sonhos and Novo Progresso, plutonic, subvolcanic, volcanic, volcaniclastic and epiclastic rocks have been recognized. Among the plutonic rock types, are highlighted the monzogranites, syenogranites and alkali-feldspar granites attributed to the Creporizão, Maloquinha and Teles Pires intrusive suites, respectively. Volcanic, volcaniclastic and subvolcanic rocks of the Iriri Group include andesites, rhyolites, granite porphyry, ignimbrites and tuffs. In general, the studied rocks display geochemical signatures of the calc-alkaline to high K alkali-calcic series and show slightly metaluminous to peraluminous character. The monzogranites of the Creporizão Intrusive Suite are magnesium, alkali-calcic, and metaluminous, and have affinities with magmatic arc granitoids. The syenogranites and alkali-feldspar granites of the Maloquinha and Teles Pires intrusive suites, respectively, have signatures of ferroan rocks, ranging from calc-alkaline to slightly alkaline and peraluminous. Volcanic, volcaniclastic and subvolcanic rocks of the Iriri Group are also calc-alkaline to alkaline, tending to the shoshonitic series. The geochemical signatures of the Maloquinha, Teles Pires and Iriri Group rocks corroborate the interpretation of these magmatic events were related to post-collisional processes in the evolution of the late Uatumã event. Sm-Nd isotopic data of a representative set of samples from the region indicate negative ?Nd values, suggesting older crustal sources for the rocks studied, possibly Archean in age. The isotopic data obtained in this thesis, together with geophysical magnetometry data, indicate that the E-W-trending structures recognized in the Archean basement of the Carajás Mineral Province extend westward in the areas of the Tapajós Mineral Province. The host rocks of magmatic-hydrothermal deposits, and those of the Novo Progresso and Castelo dos Sonhos region have been formed in continental arcs with possible participation of Archean crust for the formation of magmas. In this context, the Tapajós Mineral Province has remarkable potential for the occurrence of gold and base metal mineralization associated with clustered porphyry and high, intermediate, and low sulfidation systems, which are distinguished by their degree of preservation in Paleoproterozoic terrains.
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Magmatismo peraluminoso no embasamento paleoproterozoico do Cinturão Dom Feliciano: o registro de um orógeno colisional riaciano no Complexo Arroio dos Ratos, segmento leste do Escudo Sul-Rio-Grandense

Silva, Stephanie Carvalho da January 2018 (has links)
No segmento meridional da Província Mantiqueira (PM) as unidades paleoproterozoicas ocorrem como remanescentes preservados no embasamento dos cinturões neoproterozoicos. A complexa estruturação tectono-estratigráfica destes núcleos reflete uma longa evolução marcada por múltiplos eventos tectônicos e magmáticos resultantes de regimes de colisão e acreção continental. Por constituírem registros vestigiais sua gênese e evolução são ainda pouco compreendidas e demandam abordagens que permitam entender de forma integrada suas relações litológicas, estruturais, deformacionais e temporais. Os núcleos paleoproterozoicos da porção sul da PM são encontrados como roof pendants e septos de embasamento nos Escudos Catarinense e Sul-rio-grandense. Estão melhor preservados no Escudo Uruguaio, onde são interpretados como fragmentos do Cráton Rio de La Plata ou como parte de um terreno alóctone acrescido ao Cráton. No Escudo Sul-rio-grandense estes remanescentes são encontrados nas porções sudoeste, oeste e leste, representados pelos complexos Santa Maria Chico, Encantadas e Arroio dos Ratos, respectivamente. Este trabalho apresenta dados inéditos do magmatismo peraluminoso identificado em parte da área atribuída ao Complexo Arroio dos Ratos, e materializado por duas unidades granodioríticas intrusivas em um ortognaisse peraluminoso. Este conjunto de rochas encontra-se deformado e com diferentes graus de preservação de suas estruturas primárias. O arcabouço estrutural, registrado nas três unidades, é marcado pela presença de uma trama L>>S constituída por uma foliação de baixo ângulo (S1) com uma lineação de estiramento (L1) de alto rake. A progressão da deformação e o dobramento (F2) da S1 resultam no desenvolvimento de uma segunda foliação (S2a) contendo uma lineação de estiramento oblíqua (L2). O conjunto de rochas é afetado ainda, por uma terceira estrutura formada por zonas de cisalhamento discretas e com atividade sincrônica a S2a, portanto denominada S2b. O desenvolvimento síncrono de estruturas de encurtamento e de trancorrência caracteriza um regime transpressivo, comum em orógenos colisionais de convergência oblíqua. Os dados geocronológicos obtidos indicam uma idade de cristalização de 2126 ± 7,6 Ma para o ortognaisse peraluminoso com heranças de 2,2 Ga. A intrusão e cristalização do biotita granodiorito porfirítico é registrada em 2083 ± 25 Ma. Com base na idade de cristalização e no posicionamento do biotita granodiorito porfirítico, localmente controlado pela S1, bem como no desenvolvimento progressivo das estruturas determina-se a idade da deformação como paleoproterozoica. O retrabalhamento neoproterozoico é localizado e com idade ígnea de 612 Ma. É representado por um biotita granito com posicionamento concordante aos planos axiais das dobras F2, mas sem relações de contato direta com as unidades descritas. O conjunto de rochas caracterizado constitui o registro de um orógeno colisional estabelecido no paleoproterozoico entre 2.1 – 2.0 Ga. A partir da integração dos dados é proposto um modelo evolutivo baseado nos principais estágios de desenvolvimento de orógenos colisionais. A fim de fomentar novas discussões e ampliar o panorama para novos estudos é feita uma tentativa de correlação deste orógeno com a configuração geotectônica global estabelecida no paleoproterozoico. / In Southern segment of Mantiqueira Province (MP) the paleoproterozoic units form the basement of Neoproterozoic mobile belts. Complex tecto-stratigraphic framework these remnants reflects a long evolution marked by multiple tectonic and magmatic events resulting from continental collision and accretion regimes. Because they constituted trace records, their genesis an evolution are poorly-known and require approaches which allow an integrated understanding of their lithological, structural and temporal relations. These preserved nuclei are found as roof pedants and basement inliers in the Catarinense and Sul-rio-grandense Shields. They are preserved and better exposed in the Uruguayan Shield, where they are interpreted as fragments of Rio de La Plata Craton or as part of an allochthonous terrain added to the Craton. In the Sul-rio-grandense Shield the remnants are exposed in the southwest, west and east portions represented by the Complexes Santa Maria Chico, Encantadas and Arroio dos Ratos, respectively. This study presents unpublished data of the peraluminous magmatism, identified in part of the Arroio dos Ratos Complex area. This magmatism is recorded by two granodioritic rocks intrusive in a Peraluminous orthogneiss. The rocks record an L>>S fabric consisting of gently-dipping foliation (S1) with a penetrative stretching lineation of high rake (L1). The progressive deformation and folding of S1 develops a ENE-trending, steeply-dipping cleavage (S2a) bearing a slightly oblique lineation (L2a). A third planar structure comprise discrete EW- to ENE-striking shear zones called S2b, because it has synchronous activity to S2a. The structural features described show synchronous developmet of shortening and transcurrent structures characterizing transpresive regime, commom in collisional orogens with oblique convergence. Geochronological data from peraluminous orthogneiss suggests an crystallization age at 2126 ± 7,6 Ma, with contribution of old crust evidenced by the inherited ages of 2.2 Ga. In 2083 ± 25 Ma occurred the intrusion and crystallization of porphyritic biotite granodiorite. Considering this crystallization age and the emplacement of this rock locally controlled by S1, as well as the progressive development of the structures (S1, L1, S2a, L2a and S2b) the deformation is paleoproterozoic. Neoproterozoic magmatic activity is represented by a magmatic age of 613 ± 3 Ma found in biotite granite emplaced along the axial plane of F2 folds.The set of rocks constitutes the record of a collisional orogen established in paleoproterozoic between 2.1 - 2.0 Ga. An evolutional model based on the main stages of collisional orogens is proposed from the integration of data. In order to instigate further discussions and studies, an attempt is made to correlate this orogen with the global geotectonic setting established in the paleoproterozoic
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Evolução petrológica do magmatismo TTG paleoproterozoico do Complexo Arroio dos Ratos, Distrito de Quitéria, São Jerônimo/RS

Gregory, Tiago Rafael January 2014 (has links)
No sul do Brasil, três associações do tipo tonalito-trondhjemito-granodiorito (TTG) foram identificadas no Complexo Arroio dos Ratos (CAR), e sua idade determinada (U-Pb em zircão por LA-MC-ICP-MS). Os metatonalitos da Associação 1 (A1 – 2.148 ± 33 Ma) têm trama resultande de deformação no estado sólido. Os tonalitos e granodioritos da Associação 2 (A2 – 2.150 ± 28 Ma) são intrusivos na A1 e têm composição similar, mas são menos deformados e preservam parcialmente suas estruturas primárias. Ambas as associações coexistem com magmas básicos a intermediários. Os gnaisses granodioríticos da Associação 3 (A3 – 2.077 ± 13 Ma) não têm magmatismo máfico associado, e seu bandamento bem desenvolvido localmente mostra feições de fusão parcial. As características geoquímicas das três associações são similares e indicam fontes relacionadas a ambiente de arco magmático continental. As razões 87Sr/86Sr(i) (0,701 a 0,703), os valores positivos de ƐNd(t) (+1,45 a +5,19) e as idades TDM próximas das de cristalização indicam fontes juvenis para A1 e A2. As rochas da A3 têm razão 87Sr/86Sr(i) de 0,715, valores de ƐNd(t) de +0,47 e idades TDM próximas das de cristalização, indicando fonte de composição similar à das outras associações, embora mais rica em Rb, porém sua origem permanece em discussão. As razões isotópicas de Pb de A1 e A2 são similares e compatíveis com a evolução do manto e orógeno (208Pb/204Pb = 37,3-37,6; 207Pb/204Pb = 15,62-15,65; 206Pb/204Pb = 18,0-18,2). As razões isotópicas de Pb da A3 são diferentes das da A1 e A2, indicando fonte mais pobre em Th (208Pb/204Pb = 37,1; 207Pb/204Pb = 15,64; 206Pb/204Pb = 18,5). A geoquímica de A1 e A2 sugere fonte juvenil com contaminação por material crustal. Contudo, a assinatura isotópica de Sr-Nd-Pb desse material crustal é similar à da fonte que gerou essas associações, e pode ter sido a crosta gerada no arco magmático, o que é compatível com os resultados geocronológicos. O conjunto de dados aponta para processos de auto-canibalismo na geração das rochas do CAR. Os dados geoquímicos e isotópicos sugerem fusão de manto metassomatizado (tipo E-MORB) como fonte geradora das rochas do CAR. Neste caso, a geração de associações de rochas com as típicas características de associações TTG (e.g., depleção em elementos terras raras pesadas) pode ter resultado da fusão de um manto tipo granada-lherzolito, o que também é indicado pelas relações de contemporaneidade com magmas básicos a intermediários. Um volume subordinado de paragnaisses foi identificado no CAR, representado por metapelitos, com rochas calcissilicáticas subordinadas, ambos de estruturação similar à das associações TTG. Estas rochas são cortadas por anfibolitos, interpretados como antigos diques máficos, 1.716 ± 72 Ma (U-Pb em zircão por LA-MC-ICP-MS). Esses dados são inéditos no Escudo Sul-rio-grandense e, juntamente com dados geoquímicos preliminares, permitem comparar esse magmatismo ao enxame de diques máficos anorogênicos da região de Florida, Uruguai, que cortam o Cráton Rio de La Plata. Os dados obtidos são compatíveis com a evolução geológica do CAR como registro de um arco magmático meso- a tardi-rhyaciano seguido de um período intraplaca (anorogênico, ou mesmo tafrogênico), estateriano. / In southern Brazil, three TTG-type associations have been identified within the Arroio dos Ratos Complex (ARC) and their ages determined by LA-MC-ICP-MS U-Pb in zircons. The metatonalites of Association 1 (A1 – 2,148 ± 33 Ma) have strong solid-state fabric. The tonalites and granodiorites of Association 2 (A2 – 2,150 ± 28 Ma) are intrusive in A1 and have similar composition, but are less deformed, and their primary structures are partly preserved. Both associations display coeval basic to intermediate magmas. Association 3 (A3 – 2,077 ± 13 Ma) tonalitic to granodioritic gneisses have no coeval mafic magmas, and its characteristic banding shows local partial melting features. The geochemical characteristics of the three associations are similar and indicate sources related to continental magmatic arc environment. The 87Sr/86Sr(i) ratios (0.701 to 0.703), positive ƐNd(t) values (+1.45 to +5.19), and TDM ages close to crystallization ages indicate juvenile sources for A1 and A2. The A3 rocks have 87Sr/86Sr(i) ratio of 0.715, ƐNd(t) value of +0.47 and a TDM age that is close to the crystallization age, indicating source composition similar to that of the other associations, although richer in Rb, but its origin remains under discussion. Pb isotopic ratios of A1 and A2 are similar and compatible with the evolution of the mantle and orogen (208Pb/204Pb = 37.3-37.6; 207Pb/204Pb = 15.62-15.65; 206Pb/204Pb = 18.0-18.2). A3 Pb isotopic ratios differ from A1 and A2, indicating a source that was poorer in Th (208Pb/204Pb = 37.1; 207Pb/204Pb = 15.64; 206Pb/204Pb = 18.5). A1 and A2 geochemichal characteristics suggest juvenile source with contamination by crustal material. However, the Sr-Nd-Pb isotopic signature of this crustal material is similar to the source material that originates these associations, and that may be the crust generated in the magmatic arc, which is compatible with the geochronological results. The dataset points to processes of self-cannibalism during the generation of the ARC rocks. The geochemical and isotopic data suggest melting of metasomatized mantle (E-MORB type) as source for the ARC rocks. In this case, the generation of rock associations with typical TTG characteristics (e.g., the depletion in heavy rare earth elements) may have arisen from the melting of a garnet-lherzolite-type mantle, which is also indicated by their coexistence with basic to intermediate magmas. A subordinate volume of ARC rocks comprises high-grade paragneisses, mostly pelitic but also calc-silicate, which exhibit similar structural relations as observed in the TTG-type associations. They are crosscut by amphibolites interpreted as former mafic dykes dated at 1,716 ± 72 Ma (U-Pb LA-MC-ICP-MS zircon).The data presented here represents the first Staterian age value obtained from mafic rocks in southern Brazil, and together with preliminary geochemical data indicate that they may be correlated in age and composition with the well-known anorogenic Florida dyke swarm in Uruguay, wich crosscuts the Rio de la Plata Craton. The ARC is here interpreted to represent the register of a mid- to late Rhyacian magmatic arc, followed by a Staterian intraplate (anorogenic, or maybe even tafrogenic) stage.
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Caracterização Geológica das Rochas Calcissilicáticas e Metacarbonáticas do Complexo Tanque Novo – Ipirá na Folha Pintadas – Ba: Potencial Metalogenético para Fosfato

Ribeiro, Tatiana Silva 07 1900 (has links)
Submitted by Everaldo Pereira (pereira.evera@gmail.com) on 2017-05-16T14:39:57Z No. of bitstreams: 1 TatianaRibeiro_2016(1).pdf: 120253010 bytes, checksum: 5338f206f099e320f7934db614002465 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-05-16T14:39:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 TatianaRibeiro_2016(1).pdf: 120253010 bytes, checksum: 5338f206f099e320f7934db614002465 (MD5) / Esta dissertação descreve e analisa a geologia e os aspectos petrográficos e litogeoquímicos de rochas metacarbonáticas e calcissilicáticas do Complexo Tanque Novo-Ipirá, na Folha Topográfica de Pintadas - SC.24-YD-V, Estado da Bahia. Estas rochas fazem parte do Cráton do São Francisco, no contexto tectônico do Cinturão Orogênico Itabuna-Salvador Curaçá, de idade paleoproterozoica, que é constituído de uma sequência supracrustal incorporada no Complexo TTG-ortognaisse Caraíba, intrudido por corpos granitóides durante várias fases de deformação. Estas rochas estão inseridas em um cinturão de cisalhamento dúctil de natureza transcorrente sinistral, que contém as mineralizações de fosfato (apatita) na região de Ipirá e Gavião. Estudos petrográficos permitiram classificar as rochas estudadas em metacarbonatos, incluindo olivina-mármore, serpentina-mármore, granada-microclina mármore, diopsídiomármore, diopsidito e diopsidito com microclina. Elas revelam uma paragênese progressiva, que atingiu temperaturas de fácies anfibolito a granulito. O metamorfismo retrógrado é evidenciado pelas mudanças olivina/serpentina, serpentina/talco, diopsídio/tremolita, biotita/clorita e microclina/sericita. Rochas metassomáticas de substituição (tactitos), quartzito e grafita-xisto do pacote metassedimentar também foram estudados. Dados litogeoquímicos auxiliaram na compreensão da distribuição dos elementos principais e indicaram que algumas amostras têm contribuição pelítica e hidrotermal. O teor de P2O5 tem uma média de 0,29%, com níveis anômalos que atingem 3,4% em mármores, diopsiditos e tactitos. Quando normalizado para PAAS, o padrão de ETRY mostra um leve enriquecimento em ETR leves, onde a maioria das amostras contém até 10x os valores do normalizador. A assinatura da água do mar é preservada nas rochas supracrustais, marcada pela anomalia negativa de cério (Ce/Ce* = 0,12-0,86 em mármore e 0,26-0,99 em rochas calcissilicáticas); anomalia positiva de európio (Eu/Eu* = 0,67-1,68 em mármore e 0,43-1,48 em rochas calcissilicáticas) e Y positivo. Os dados indicam que estas rochas foram depositadas em um ambiente marinho, com disponibilidade de oxigênio na bacia paleoproterozoica, permitindo assim a precipitação de fósforo na fronteira entre as zonas anóxica e sub-óxica. O padrão de distribuição ETRY é semelhante àqueles das formações ferríferas Kuruman (Paleoproterozoico) e Isua (Arqueano). Apesar do metamorfismo de facies anfibolito a granulito seguido de retrogressão, marcado pela atividade hidrotermal, as razões Y/Ho contra as razões Eu/Sm sugerem que a maioria destas amostras ainda preserva a assinatura da água do mar, com pequena ou nenhuma influência de fluidos hidrotermais na modificação dos padrões ETRY. Estas rochas exibem razões Y/Ho entre 25 e 40, enquanto que valores abaixo de 30 indicam fortemente uma predominância de contribuição continental. Baixas concentrações de Cu, Ni, Cr, Co, também corroboram a origem sedimentar. Estes novos dados suportam um modelo de mineralização de apatita proposto anteriormente, sugerindo que diopsiditos e mármores retêm um nível mineralizado de fósforo primário, o qual teria recristalizado durante o evento hidrotermal. A similaridade dos padrões de ETR das rochas supracrustais do setor nordeste do Cráton do São Francisco (Complexo Rio Salitre e Vale do Jacurici) pode estender a possibilidades de ocorrência de depósitos de fosfato paleoproterozoicos, com aumento das reservas na região. Depósitos desta idade já são reconhecidos e explorados em outros países, como Índia e Rússia / This dissertation describes and examines the geology and the petrographic and lithogeochemical aspects of metacarbonate and calcsilicate rocks of the Tanque Novo-Ipirá Complex, in the Pintadas Topographic Sheet - SC.24-YD-V, State of Bahia. These rocks are part of the São Francisco Craton, in the tectonic context of the Itabuna-Salvador Curaçá Orogenic Belt, of paleoproterozoic age, which is made of a supracrustal sequence embedded in the TTG-orthogneiss Caraíba Complex and intruded by granitoid bodies during several deformation phases. These rocks are confined in a ductile shear belt of transcurrent sinistral nature, containing phosphate mineralization (apatite) in the Ipirá and Gavião region. Petrographic studies allowed to classify the studied rocks as metacarbonates, including olivine-marble, serpentine-marble, garnet-microcline marble, diopside-marble, diopsidite and diopsidite with microcline. They reveal a progressive paragenesis, which reached temperatures of the amphibolite to granulite facies. The retrogression is evidenced by the changes olivine/serpentine, serpentine/talc, diopside/tremolite, biotite/chlorite and microcline/sericite. Metasomatic replacement rocks (tactites), quartzite and graphite-schist of the metasedimentary package were also studied. Lithogeochemical data assisted on the understanding of the distribution of major elements and indicated that some samples have pelitic and hydrothermal contribution. The P2O5 content has an average of 0.29%, with anomalous levels that reach 3.4% in marble, diopsidite and tactite. When normalized to the PAAS, the pattern of ETRY shows a small enrichment in light REE, where most of the samples show up to10x the normalizer values. The seawater signature is preserved in the supracrustal rocks, marked by a negative anomaly of cerium (Ce/Ce * = 0.12 to 0.86 in marble and 0.26 to 0.99 in calcsilicate rocks); positive anomaly of europium (Eu/Eu* = 0.67 to 1.68 in marble and 0.43 to 1.48 in calcsilicate rocks), and positive Y. These data indicate these rocks were deposited in a marine environment with oxygen availability in the paleoproterozoic basin, thereby allowing the phosphorus precipitation at the boundary between the anoxic and the sub-oxic zones. The ETRY distribution pattern is similar to either the paleoproterozoic Kuruman and to the archean Isua iron formations. Despite the metamorphism of high amphibolite to granulite facies followed by retrogression, marked by hydrothermal activity, the Y/Ho versus Eu/Sm correlation show that most of these samples still preserve the seawater signature, with little or no influence of hydrothermal fluids in the modification of ETRY patterns. These rocks exhibit Y/Ho ratios between 25 and 40, whereas values below 30 indicate a predominance of strong continental contribution. Low Cu, Ni, Cr, Co concentrations also corroborate the sedimentary origin. The new data support an earlier proposed model of apatite mineralization, suggesting that marbles and diopsidites have a mineralized level of primary phosphorus, which would be recrystallized during the hydrothermal event. The similarity of the REE patterns of supracrustal rocks of the northeast sector of the São Francisco Craton (Rio Salitre Complex and Jacurici Valley) can extend possibilities of paleoproterozoic phosphate deposits, increasing reserves in the region. Deposits of this age are already recognized and exploited in other countries, like India and Russia.

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