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Alterações e solos desenvolvidos a partir de rochas vulcânicas ácidas da formação serra geral na região de Piraju (SP) / not available

Truffi, Silvia Alessandra 31 January 2001 (has links)
Este trabalho apresenta os resultados de estudos petrológicos, químicos, mineralógicos e micromorfológicos nas rochas vulcânicas ácidas (riodacitos da Formação Serra Geral), nas alterações e nos solos desenvolvidos sobre estas rochas, dando ênfase para a evolução mineralógica dos plagioclásios, piroxênios e da matriz. Foram realizadas análises químicas e mineralógicas em amostras de alteração e no solo de uma topossequência, totalizando 5 perfis desenvolvidos sobre riodacitos. Determinações químicas qualitativas e semi-quantitativas obtidas por microscopia eletrônica de varredura (MEV) em fragmentos de rocha alterada, aliada, aos resultados obtidos a partir das análises mineralógicas normais e das análises de micromorfologia permitiram importantes interpretações e conclusões, a saber: 1) os fenocristais, tanto o plagioclásio quanto o piroxênio do riodacito apresentam uma seqüência de evolução bastante simples. 2) os cristais de plagioclásio se alteram principalmente em caolinita e mais raramente em gibbsita, mica e haloisita. 3) a principal característica de alteração do piroxênio é a formação de estruturas porosas ("Boxwork") com preenchimento de hematitas e secundariamente goethitas ao longo de seu sistema de clivagem e fratura. 4) a evolução da matriz do riodacito é: matriz caolinita + óxidos e hidróxidos de Fe. 5) a análise micromorfológica identificou dois tipos de plasma: a) de coloração marrom - avermelhado sem orientação, isto é, de estrutura asépica de domínios identificáveis, não orientados entre si (argila sépica); b) outro como um plasma de coloração paralela ao alongamento das zonas, em uma ou várias direções, ou envolvendo grãos do esqueleto e vazios, em estrutura do tipo vo-esquel-masépica / not available
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Caracterização de um sistema epitermal low-sulfidation (adulária-sericita) mineralizado em Au-Cu-Mo em vulcânicas paleoproterozóicas na Província Aurífera do Tapajós: implicações metalogenéticas e tectônicas / Not available.

Corrêa Silva, Rafael Hernandes 26 April 2002 (has links)
O estabelecimento das relações estratigráficas e a caracterização petrográfica das rochas sub-vulcânicas, vulcânicas, vulcanoclásticas e sedimentos paleoproterozóicos que ocorrem na região sul da Folha Itaituba, na Província Aurífera do Tapajós, permitiu a identificação de caldeiras vulcânicas abatidas, com vents e domos ressurgentes associados, com suas estruturas razoavelmente bem preservadas. O conjunto vulcânico e os sedimentos foram hidrotermalizados por fluidos provenientes de intrusões de stocks de granitos, granófiros e diques de pórfiro, possivelmente com contribuição de fluidos meteóricos. O primeiro evento de alteração hidrotermal foi reconhecido como metassomatismo sódico, observado nos granitos e nos pórfiros ao qual seguiu-se, com a redução da temperatura, o metassomatismo potássico, este também presente em derrames de riolito. O terceiro estágio de alteração é o propilítico com adulária, que afetou expressivamente todas as rochas deste sistema vulcânico-subvulcânico nos estilos fissural e pervasivo. A pressão e a temperatura deste evento de alteração foi estimada por geotermobarometria e varia entre 1,5 e 0,2 kbar e 410 e 350°C. Posteriormente houve o desenvolvimento de alteração sericítica com adulária em grande volume das rochas do sistema, seguido por alteração argílica nas porções mais superficiais. Por fim, foi reconhecida sericitização associada às zonas de cisalhamento. Mineralizações de ouro, cobre e molibdênio com sulfetos disseminados ocorrem em todos eventos hidrotermais, mas os maiores teores destes elementos estão relacionados com as alterações propilítica e sericítica. Os dados, em conjunto, permitem caracterizar o sistema como epitermal low-sulfidation, ou adulária-sericita, hospedado nas rochas vulcânicas e vulcanoclásticas e subvulcânicas ácidas distribuídas na borda da caldeira vulcânica. O sistema epitermal low-sulfidation aqui descrito, está aparentemente relacionado, magmático e cronologicamente com o desenvolvimento de sistemas epitermais high-sulfidation e subvulcânicas de pórfiros, na Província Aurífera do Tapajós. Esta descoberta confirma a possibilidade de ocorrência destes sistemas, ainda preservados, em terrenos Pré-Cambrianos e abre novas perspectivas exploratórias para depósitos de ouro e metais de base, em terrenos antigos considerados desprovidos destes depósitos, devido, principalmente ao intemperismo, à erosão, deformação e metamorfismo. Adicionalmente à ocorrência de ash-flow calderas com idade ao redor de 1,88 Ga, típicas de ambientes distensivos e a quase total ausência de deformações e metamorfismo regional nas seqüências vulcânicas e nos granitos tardi-e pós-tectônicos da Suíte Intrusiva Parauari, indicam que, neste período, a Província Aurífera do Tapajós estava livre de atividades compressivas relacionadas com colisões continentais ou zonas de subducção, como considerado atualmente para orogênese Ventuari-Tapajós ou Tapajós-Parima, indicando que a subdivisão do Cráton Amazônico em províncias geocronológicas necessita ainda de estudos mais detalhados, para a elucidação de alguns destes aspectos. / The establishment of the stratigraphical relationships and the petrographic characterization of the subvolcanic, volcanic, volcanoclastic rocks and paleoproterozoic sediments that occur in Folha Itaituba\'s south area in the Tapajós Gold Province, allowed the identification of abated volcanic calderas, with associated resurgent vents and domes, with their structures reasonably well preserved. The volcanic set and sediments were hydrothermalized for coming fluids of granite stock intrusion, granophyries and porphyry dikes, possibly with contribution of meteoric fluids. The first event of hydrothermal alteration was recognized as sodic metasomatism, observed in granites and porphyries proceeded by the potassic metasomatism with the reduction of temperature, also present in rhyolite flows. The third alteration stage is the propylitic with adularia, that affected considerably all rocks of this volcanic-subvolcanic system through the fissural and pervasive styles. The pressure and temperature of this alteration event were esteemed by geothermobarometric calculations, and vary between 1,5 and 0,2 kbar and 410 and 350°C. Later, there was the development of sericitic alteration with adularia in a great volume of the system\'s rocks, followed by argillic alteration in the most superficial portions. Finally, sericitization associated to shear zones was recognized. Gold, copper and molibdenium mineralizations with disseminated sulfides occur in all hydrothermal events, but the highest contents of these elements are related to the propylitic and sericitic alterations. The data, together, allow the characterization of the system as epithermal low-sulfidation or adularia-sericite, hosted in the volcanic, volcanoclastic and acid subvolcanic rocks distributed in the border of the volcanic caldera. The epithermal low-sulfidation system here described, is apparently magmatic and chronologically related to the development of epithermal high-sulfidation and porphyry subvolcanic systems, in the Tapajós Gold Province. This discovery confirms the possibility of occurrence of these systems, still preserved, in Precambrian areas. Furthermore, it opens new exploratory perspectives for gold and base metal deposits in ancient areas, considered deprived of these deposits, mainly due to the wheatering, erosion, deformation and metamorphism. Additionally to the occurrence of ash-flow calderas with age around 1,88 Ga, typical of distensive environments and the almost total absence of deformations and regional metamorphism in the volcanic sequences and in the late- and post-tectonic granites of the Parauari Intrusive Suite, indicate that, in this period, the Tapajós Gold Province was free of compressive activities related to continental collisions or subduction areas, as actually considered for Ventuari-Tapajós or Tapajós-Parima orogeny. These facts show that the subdivision of the Amazonian Craton is geochronological provinces still needs more detailed studies for the elucidation of some aspects.
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Caracterização de um sistema epitermal low-sulfidation (adulária-sericita) mineralizado em Au-Cu-Mo em vulcânicas paleoproterozóicas na Província Aurífera do Tapajós: implicações metalogenéticas e tectônicas / Not available.

Rafael Hernandes Corrêa Silva 26 April 2002 (has links)
O estabelecimento das relações estratigráficas e a caracterização petrográfica das rochas sub-vulcânicas, vulcânicas, vulcanoclásticas e sedimentos paleoproterozóicos que ocorrem na região sul da Folha Itaituba, na Província Aurífera do Tapajós, permitiu a identificação de caldeiras vulcânicas abatidas, com vents e domos ressurgentes associados, com suas estruturas razoavelmente bem preservadas. O conjunto vulcânico e os sedimentos foram hidrotermalizados por fluidos provenientes de intrusões de stocks de granitos, granófiros e diques de pórfiro, possivelmente com contribuição de fluidos meteóricos. O primeiro evento de alteração hidrotermal foi reconhecido como metassomatismo sódico, observado nos granitos e nos pórfiros ao qual seguiu-se, com a redução da temperatura, o metassomatismo potássico, este também presente em derrames de riolito. O terceiro estágio de alteração é o propilítico com adulária, que afetou expressivamente todas as rochas deste sistema vulcânico-subvulcânico nos estilos fissural e pervasivo. A pressão e a temperatura deste evento de alteração foi estimada por geotermobarometria e varia entre 1,5 e 0,2 kbar e 410 e 350°C. Posteriormente houve o desenvolvimento de alteração sericítica com adulária em grande volume das rochas do sistema, seguido por alteração argílica nas porções mais superficiais. Por fim, foi reconhecida sericitização associada às zonas de cisalhamento. Mineralizações de ouro, cobre e molibdênio com sulfetos disseminados ocorrem em todos eventos hidrotermais, mas os maiores teores destes elementos estão relacionados com as alterações propilítica e sericítica. Os dados, em conjunto, permitem caracterizar o sistema como epitermal low-sulfidation, ou adulária-sericita, hospedado nas rochas vulcânicas e vulcanoclásticas e subvulcânicas ácidas distribuídas na borda da caldeira vulcânica. O sistema epitermal low-sulfidation aqui descrito, está aparentemente relacionado, magmático e cronologicamente com o desenvolvimento de sistemas epitermais high-sulfidation e subvulcânicas de pórfiros, na Província Aurífera do Tapajós. Esta descoberta confirma a possibilidade de ocorrência destes sistemas, ainda preservados, em terrenos Pré-Cambrianos e abre novas perspectivas exploratórias para depósitos de ouro e metais de base, em terrenos antigos considerados desprovidos destes depósitos, devido, principalmente ao intemperismo, à erosão, deformação e metamorfismo. Adicionalmente à ocorrência de ash-flow calderas com idade ao redor de 1,88 Ga, típicas de ambientes distensivos e a quase total ausência de deformações e metamorfismo regional nas seqüências vulcânicas e nos granitos tardi-e pós-tectônicos da Suíte Intrusiva Parauari, indicam que, neste período, a Província Aurífera do Tapajós estava livre de atividades compressivas relacionadas com colisões continentais ou zonas de subducção, como considerado atualmente para orogênese Ventuari-Tapajós ou Tapajós-Parima, indicando que a subdivisão do Cráton Amazônico em províncias geocronológicas necessita ainda de estudos mais detalhados, para a elucidação de alguns destes aspectos. / The establishment of the stratigraphical relationships and the petrographic characterization of the subvolcanic, volcanic, volcanoclastic rocks and paleoproterozoic sediments that occur in Folha Itaituba\'s south area in the Tapajós Gold Province, allowed the identification of abated volcanic calderas, with associated resurgent vents and domes, with their structures reasonably well preserved. The volcanic set and sediments were hydrothermalized for coming fluids of granite stock intrusion, granophyries and porphyry dikes, possibly with contribution of meteoric fluids. The first event of hydrothermal alteration was recognized as sodic metasomatism, observed in granites and porphyries proceeded by the potassic metasomatism with the reduction of temperature, also present in rhyolite flows. The third alteration stage is the propylitic with adularia, that affected considerably all rocks of this volcanic-subvolcanic system through the fissural and pervasive styles. The pressure and temperature of this alteration event were esteemed by geothermobarometric calculations, and vary between 1,5 and 0,2 kbar and 410 and 350°C. Later, there was the development of sericitic alteration with adularia in a great volume of the system\'s rocks, followed by argillic alteration in the most superficial portions. Finally, sericitization associated to shear zones was recognized. Gold, copper and molibdenium mineralizations with disseminated sulfides occur in all hydrothermal events, but the highest contents of these elements are related to the propylitic and sericitic alterations. The data, together, allow the characterization of the system as epithermal low-sulfidation or adularia-sericite, hosted in the volcanic, volcanoclastic and acid subvolcanic rocks distributed in the border of the volcanic caldera. The epithermal low-sulfidation system here described, is apparently magmatic and chronologically related to the development of epithermal high-sulfidation and porphyry subvolcanic systems, in the Tapajós Gold Province. This discovery confirms the possibility of occurrence of these systems, still preserved, in Precambrian areas. Furthermore, it opens new exploratory perspectives for gold and base metal deposits in ancient areas, considered deprived of these deposits, mainly due to the wheatering, erosion, deformation and metamorphism. Additionally to the occurrence of ash-flow calderas with age around 1,88 Ga, typical of distensive environments and the almost total absence of deformations and regional metamorphism in the volcanic sequences and in the late- and post-tectonic granites of the Parauari Intrusive Suite, indicate that, in this period, the Tapajós Gold Province was free of compressive activities related to continental collisions or subduction areas, as actually considered for Ventuari-Tapajós or Tapajós-Parima orogeny. These facts show that the subdivision of the Amazonian Craton is geochronological provinces still needs more detailed studies for the elucidation of some aspects.
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Alterações e solos desenvolvidos a partir de rochas vulcânicas ácidas da formação serra geral na região de Piraju (SP) / not available

Silvia Alessandra Truffi 31 January 2001 (has links)
Este trabalho apresenta os resultados de estudos petrológicos, químicos, mineralógicos e micromorfológicos nas rochas vulcânicas ácidas (riodacitos da Formação Serra Geral), nas alterações e nos solos desenvolvidos sobre estas rochas, dando ênfase para a evolução mineralógica dos plagioclásios, piroxênios e da matriz. Foram realizadas análises químicas e mineralógicas em amostras de alteração e no solo de uma topossequência, totalizando 5 perfis desenvolvidos sobre riodacitos. Determinações químicas qualitativas e semi-quantitativas obtidas por microscopia eletrônica de varredura (MEV) em fragmentos de rocha alterada, aliada, aos resultados obtidos a partir das análises mineralógicas normais e das análises de micromorfologia permitiram importantes interpretações e conclusões, a saber: 1) os fenocristais, tanto o plagioclásio quanto o piroxênio do riodacito apresentam uma seqüência de evolução bastante simples. 2) os cristais de plagioclásio se alteram principalmente em caolinita e mais raramente em gibbsita, mica e haloisita. 3) a principal característica de alteração do piroxênio é a formação de estruturas porosas ("Boxwork") com preenchimento de hematitas e secundariamente goethitas ao longo de seu sistema de clivagem e fratura. 4) a evolução da matriz do riodacito é: matriz caolinita + óxidos e hidróxidos de Fe. 5) a análise micromorfológica identificou dois tipos de plasma: a) de coloração marrom - avermelhado sem orientação, isto é, de estrutura asépica de domínios identificáveis, não orientados entre si (argila sépica); b) outro como um plasma de coloração paralela ao alongamento das zonas, em uma ou várias direções, ou envolvendo grãos do esqueleto e vazios, em estrutura do tipo vo-esquel-masépica / not available
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Caracterização de um sistema epitermal \"High Sulfidation\" paleoproterozóico na Província Aurífera do Tapajós, Pará / Not available.

Nunes, Carmen Maria Dantas 19 March 2001 (has links)
O sistema epitermal \"high sulfidation\" estudado, aqui denominado Prospecto X1, localiza-se na Província Aurífera do Tapajós, no sudoeste do Estado do Pará. Geologicamente inserido no Cráton Amazônico, no contexto do Escudo Brasil Central, o Prospecto XI é constituído por um conjunto de vulcânicas e vulcanoclásticas riolíticas a dacíticas do Grupo Iriri (1,88 - 1,89 Ga) constituem estruturas vulcânicas cônicas ou alongadas sobrepostas a monzogranitos vermelhos, com pórfiros riolíticos a dacíticos associadas. As alterações hidrotermais afetaram ignimbritos riolíticos a dacíticos, principalmente em zonas de brechas hidrotermais de conduto, associadas a possíveis paleocrateras menores capeadas zonas de intensa silicificação e hematitização. A seqüência ignimbrítica foi afetada por intensa alteração argílica avançada que obliterou parte das texturas originais, caracterizada pela assembléia pirofilita + quartzo + andalusita + sericita + pirita + hematita + alunita + rutilo \'+ OU -\' diásporo \'+ OU -\' caolinita-illita \'+ OU -\' woodhouseita-svanbergita \'+ OU -\' enargita-luzonita. Alunita de veio ocorre no topo da estrutura e sua ocorrência estende-se até 100 m de profundidade associada a vuggy silica. Dacito basal (\'DA ORDEM DE\' 240 m de profundidade) apresenta-se propilitizado e, subordinadamente, sericitizado. Nas proximidades desta estrutura ocorrem dacitos, tufos dacíticos e riolíticos e hialoclastitos afetados predominantemente por sericitização. A seqüência vulcânica é cortada por pórfiros com xenólitos de vulcanoclásticas afetados por alteração propilítica e sericítica. O monzogranito basal possui textura fanerítica grossa, com tendências porfiríticas, é localmente granofírico e foi alterado por metassomatismo alcalino, que confere às rochas cor vermelha característica, devida à microinclusões de hematita. Ao metassomatismo seguiu-se, com a redução da temperatura, alterações propilítica e sericítica. Estudos de isótopos estáveis em alunita de veio e pirita em equilíbrio indicam que os fluidos hidrotermais têm origem magmática, com pequena contribuição meteórica, característica de sistemas epitermais \"high sulfidation\" associados a sistemas vulcânicos. As temperaturas de formação a alunita, calculada com base no fracionamento dos isótopos de oxigênio entre \'SO IND. 4\' e OH na alunita, variam de 130 \'GRAUS\'C a 270 \'GRAUS\'C e a temperatura calculada através do fracionamento de isótopos de enxofre no par alunita-pirita é 294\'GRAUS\'C. Os valores 18 a 37%o o de \'\'delta\' POT. 34\'S da alunita são e 1% para a pirita são típicos de cristalização em ambientes hidrotermais magmáticos recentes semelhantes aos do Tapajós. A estrutura vulcânica, a composição e tipos de rochas que a compõem, as características da alteração argílica avançada, a presença de alunita de origem hidrotermal magmática, a forte pirofilitização e a ocorrência de brechas hidrotermais de conduto e silica cap no topo do sistema epitermal permitem caracterizá-lo como tipo \"high sulfidation\", constituindo-se no primeiro descrito no Brasil e o primeiro paleoproterozóico do mundo. Os mecanismos de preservação do sistema epitermal ainda não foram estudados, mas seu reconhecimento abre novas perspectivas exploratórias em terrenos cratônicos antigos. / The high sulfidation epitermal systemhere named Prospect X1 is located in the Tapajós Gold Province, southeast of Pará State (Brazil). Geologically belonging to the Amazonian Craton, in the context of the Central Brazilian Shield, Prospect X1 is composed of a series of volcanic and volcanoclastic, rhyolitic to dacitic rocks of the Iriri Group (1.88-1.89 Gy), forming comic or elongated volcanic structures overlying red monzogranites associated rhyolitic to dacitic porphyries. Hydrothermal alteration affected rhyolitic to dacitic ignimbrites mainly in hydrothermal vent breccia zones associated with possible smaller paleocraters covered by intense silicification and hematitization. The ignimbric sequence was affected by strong, advanced argillic alteration that obliterated part of the original structures, characterized by the pyrophyllite + quartz + andalusite + sericite + pyrite + hematite + rutile \' +OU -\' diaspore \'+ OU - \'kaolinite-illite \'+OU -\' woodhouseite-svanbergite \' +OU -\' enargita-luzonite assemblage. Vein alunite occurs on top of the structure, penetrating up tpo 100m of depth, and is associated with vuggy silica. Basal dacite (at a depth of ca. 240 m) is proýlitized and to a lesser extent sericitized. The volcanic sequence is crosscut by porphyries with volcaniclastic xenoliths affected by propylitic and sericitic alteration. The basal monzogranite is coarsed-grained, phaneritic to slightly porphyritic, locally granophyric and was altered by alkaline metasomatism that confers a characteristic red color to the rocks due to hematite microinclusions. The metasomatism was followed by porphyritic and sericitic alteration, as temperature decreased. Stable isotope studies carried out using samples of vein alunite and pyrite in equilibrium indicate that the hydrothermal fluids are of magmatic origin with minor meteoric contribution, characteristics of high sulfidation epithermal systems associated with volcanic systems. Temperatures of the alunite formation, calculated based on oxygen isotope fractionation between SO4 and OH in the alunite, vary from 130° to 270° C. Sulfur isotope fractionation of the pair alunite-pyrite yielded 294° C. The \'\'delta\' POT. 34\'S values between 18 and 37%o for the pyrite are typical of crystallization in modern hydrothermal magmatic environments similar to Tapajós. The volcanic structure, the composition and type rocks that constitutes it, the advanced argillic alteration characteristics, the presence of hydrothermal magmatic alunite, the strong pyrophyllization and the occurrence of hydrothermal vent breccias and silica cap on top of the ephitermal system characterize it as of high sulfidation type, being the first described in Brazil and the first of Paleoproterozoic age in the world. The mechanisms of epithermal system preservation are still to be studied, but their identification opens new exploratory perspectives in old cratonic terrains.
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Evolução mineralógica da alteração laterítica em rochas vulcânicas básicas na borda sudeste da Bacia do Paraná (Rio Grande do Sul e Santa Catarina)

Oliveira, Marisa Terezinha Garcia de January 1995 (has links)
Perfis de alteração em basaltos com baixos teores de Ti02 (LTiB) da Parte Sudeste da Bacia do Paraná (SPB) associam-se a superfícies aplainadas, nos planaltos das Araucárias (Ab' Saber, 1973), entre altitudes de 950 m a 750 m (Vacaria) e 1000m a 920m (a Sul de Lages). Em domínios mais dissecados do relevo, que crescem de Este para Oeste, e nas encostas intensamente dissecadas destes planaltos a Sul (calha do rio Antas) e a Norte (calha do rio Pelotas), os perfis de alteração são truncados ou inexistentes. A associação dos perfis de alteração com superfícies geomorfológicamente mais antigas (aplainadas e elevadas) faz supor que o início dos processos de alteração seja correlativo às superfícies aplainadas, antigo e, provável mente, Terciário. As sequências de alteração mais completas localizam-se em morros de topo plano e apresentam as seguintes fácies: Rocha mãe, saprólito, alterito argiloso, alterito esferoidal, "stone line", coberturas móveis e solo atual. Químicamente os produtos de alteração intempérica dos basaltos são "lateritas" segundo definição de Schellmann (1981), com enriquecimento em Fe2D.3 e H20; perdas em Si02, FeO, MgO, CaO, Na20 e K20; prováveis pequenas perdas emA12D.3. No saprólito, os pedaços de rocha fragmentada permitiram a descrição das alterações hidrotermais refletidas nas para gêneses dos sítios intersticiais, constitui dos por materiais cristalinos e criptocristalinos. Os cristais de titanomagnetita aparecem com manchas azuis irregulares que sugerem variações cristaloquímicas contínuas dentro de um mesmo cristal, típicas da maghemitização. O alterito argiloso é sede de pseudomorfoses dos minerais magmáticos e hidrotermais. Esmectitas, ocupam os sítios das camadas mistas hidrotermais; halloysitas 7 e 10 Á são dominantes nos plasmas das pseudomorfoses de plagioclásios e plasmas ricos em ferro e sílica predominam nas pseudomorfoses de piroxênios. Observa-se a transição halloysita -caolinita desordenada rica em ferro estrutural nas partes superiores do conjunto. Os plasmas secundários são silico-aluminosos, nas partes baixas do conjunto, e predominantemente opacos no topo. Estes plasmas constituem-se de halloysita, litioforita (ou plasma rico em Mn), goethita e maghemita. O alterito esferoidal apresenta o núcleo de rocha e um córtex de cor amarelo -alaranjada em que se verifica a presença dominante da goethita aluminosa. Secundáriamente, aparecem cristobalita, maghemita e gibbsita. As coberturas móveis, são constitui das de plasma caolinítico e plasmas ricos em hematita e goethita. Aparecem ainda grânulos, pisólitos e nódulos herdados de antigas couraças desmanteladas. Os minerais, formados em condições lateritizantes, são os filossilicatos halloysita 7Á e lOÁ, caolinita desordenada e os óxidos e hidróxidos, hematita, goethita, gibbsita e litioforita.Observou-se que a mineralogia de alteração está intimamente associada à textura da rocha original. Encontram-se, ainda, nestes horizontes de alteração intempérica, a cristobalita (metaestável) e a titanomaghemita. As titanomaghemitas identificadas nos saprólitos e alteritos apresentam as características de maghemitização: diminuição da taxa 32(Fe+ Ti)/O, aumento de lacunas na malha cristalina e diminuição do parâmetro ~. Mg diminui com o intemperismo, Mn e AI se concentram nas fases magnéticas. A halloysita 7Á predomina sobre a lOÁ, na fração < 2Jlm, do alterito argiloso, alterito esferoidal e no sistema fissural. A caolinita predomina no horizonte "tacheté". No alterito esferoidal, ocorre também caolinita e esmectita. As argilas halloysíticas apresentam quatro morfologias: esferas, tubos, lamelas planares e cones. A halloysita forma-se preferencialmente à caolinita no córtex de alteração do alterito esferoidal e na fácies argilosa, constituindo um primeiro estágio de intemperismo. Os tubos e cones têm os menores teores de Fe2Ü3 enquanto as halloysitas planares têm os mais altos teores de Fe2Ü3. O teor de Fe das partículas esferoidais é variado. Os óxidos e hidróxidos destes perfis caracterizaram variações da atividade a água, de atividade da sílica dissolvida e temperatura, refletindo as paleocondições (climáticas) de formação destas coberturas fósseis.
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Evolução mineralógica da alteração laterítica em rochas vulcânicas básicas na borda sudeste da Bacia do Paraná (Rio Grande do Sul e Santa Catarina)

Oliveira, Marisa Terezinha Garcia de January 1995 (has links)
Perfis de alteração em basaltos com baixos teores de Ti02 (LTiB) da Parte Sudeste da Bacia do Paraná (SPB) associam-se a superfícies aplainadas, nos planaltos das Araucárias (Ab' Saber, 1973), entre altitudes de 950 m a 750 m (Vacaria) e 1000m a 920m (a Sul de Lages). Em domínios mais dissecados do relevo, que crescem de Este para Oeste, e nas encostas intensamente dissecadas destes planaltos a Sul (calha do rio Antas) e a Norte (calha do rio Pelotas), os perfis de alteração são truncados ou inexistentes. A associação dos perfis de alteração com superfícies geomorfológicamente mais antigas (aplainadas e elevadas) faz supor que o início dos processos de alteração seja correlativo às superfícies aplainadas, antigo e, provável mente, Terciário. As sequências de alteração mais completas localizam-se em morros de topo plano e apresentam as seguintes fácies: Rocha mãe, saprólito, alterito argiloso, alterito esferoidal, "stone line", coberturas móveis e solo atual. Químicamente os produtos de alteração intempérica dos basaltos são "lateritas" segundo definição de Schellmann (1981), com enriquecimento em Fe2D.3 e H20; perdas em Si02, FeO, MgO, CaO, Na20 e K20; prováveis pequenas perdas emA12D.3. No saprólito, os pedaços de rocha fragmentada permitiram a descrição das alterações hidrotermais refletidas nas para gêneses dos sítios intersticiais, constitui dos por materiais cristalinos e criptocristalinos. Os cristais de titanomagnetita aparecem com manchas azuis irregulares que sugerem variações cristaloquímicas contínuas dentro de um mesmo cristal, típicas da maghemitização. O alterito argiloso é sede de pseudomorfoses dos minerais magmáticos e hidrotermais. Esmectitas, ocupam os sítios das camadas mistas hidrotermais; halloysitas 7 e 10 Á são dominantes nos plasmas das pseudomorfoses de plagioclásios e plasmas ricos em ferro e sílica predominam nas pseudomorfoses de piroxênios. Observa-se a transição halloysita -caolinita desordenada rica em ferro estrutural nas partes superiores do conjunto. Os plasmas secundários são silico-aluminosos, nas partes baixas do conjunto, e predominantemente opacos no topo. Estes plasmas constituem-se de halloysita, litioforita (ou plasma rico em Mn), goethita e maghemita. O alterito esferoidal apresenta o núcleo de rocha e um córtex de cor amarelo -alaranjada em que se verifica a presença dominante da goethita aluminosa. Secundáriamente, aparecem cristobalita, maghemita e gibbsita. As coberturas móveis, são constitui das de plasma caolinítico e plasmas ricos em hematita e goethita. Aparecem ainda grânulos, pisólitos e nódulos herdados de antigas couraças desmanteladas. Os minerais, formados em condições lateritizantes, são os filossilicatos halloysita 7Á e lOÁ, caolinita desordenada e os óxidos e hidróxidos, hematita, goethita, gibbsita e litioforita.Observou-se que a mineralogia de alteração está intimamente associada à textura da rocha original. Encontram-se, ainda, nestes horizontes de alteração intempérica, a cristobalita (metaestável) e a titanomaghemita. As titanomaghemitas identificadas nos saprólitos e alteritos apresentam as características de maghemitização: diminuição da taxa 32(Fe+ Ti)/O, aumento de lacunas na malha cristalina e diminuição do parâmetro ~. Mg diminui com o intemperismo, Mn e AI se concentram nas fases magnéticas. A halloysita 7Á predomina sobre a lOÁ, na fração < 2Jlm, do alterito argiloso, alterito esferoidal e no sistema fissural. A caolinita predomina no horizonte "tacheté". No alterito esferoidal, ocorre também caolinita e esmectita. As argilas halloysíticas apresentam quatro morfologias: esferas, tubos, lamelas planares e cones. A halloysita forma-se preferencialmente à caolinita no córtex de alteração do alterito esferoidal e na fácies argilosa, constituindo um primeiro estágio de intemperismo. Os tubos e cones têm os menores teores de Fe2Ü3 enquanto as halloysitas planares têm os mais altos teores de Fe2Ü3. O teor de Fe das partículas esferoidais é variado. Os óxidos e hidróxidos destes perfis caracterizaram variações da atividade a água, de atividade da sílica dissolvida e temperatura, refletindo as paleocondições (climáticas) de formação destas coberturas fósseis.
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Caracterização de um sistema epitermal \"High Sulfidation\" paleoproterozóico na Província Aurífera do Tapajós, Pará / Not available.

Carmen Maria Dantas Nunes 19 March 2001 (has links)
O sistema epitermal \"high sulfidation\" estudado, aqui denominado Prospecto X1, localiza-se na Província Aurífera do Tapajós, no sudoeste do Estado do Pará. Geologicamente inserido no Cráton Amazônico, no contexto do Escudo Brasil Central, o Prospecto XI é constituído por um conjunto de vulcânicas e vulcanoclásticas riolíticas a dacíticas do Grupo Iriri (1,88 - 1,89 Ga) constituem estruturas vulcânicas cônicas ou alongadas sobrepostas a monzogranitos vermelhos, com pórfiros riolíticos a dacíticos associadas. As alterações hidrotermais afetaram ignimbritos riolíticos a dacíticos, principalmente em zonas de brechas hidrotermais de conduto, associadas a possíveis paleocrateras menores capeadas zonas de intensa silicificação e hematitização. A seqüência ignimbrítica foi afetada por intensa alteração argílica avançada que obliterou parte das texturas originais, caracterizada pela assembléia pirofilita + quartzo + andalusita + sericita + pirita + hematita + alunita + rutilo \'+ OU -\' diásporo \'+ OU -\' caolinita-illita \'+ OU -\' woodhouseita-svanbergita \'+ OU -\' enargita-luzonita. Alunita de veio ocorre no topo da estrutura e sua ocorrência estende-se até 100 m de profundidade associada a vuggy silica. Dacito basal (\'DA ORDEM DE\' 240 m de profundidade) apresenta-se propilitizado e, subordinadamente, sericitizado. Nas proximidades desta estrutura ocorrem dacitos, tufos dacíticos e riolíticos e hialoclastitos afetados predominantemente por sericitização. A seqüência vulcânica é cortada por pórfiros com xenólitos de vulcanoclásticas afetados por alteração propilítica e sericítica. O monzogranito basal possui textura fanerítica grossa, com tendências porfiríticas, é localmente granofírico e foi alterado por metassomatismo alcalino, que confere às rochas cor vermelha característica, devida à microinclusões de hematita. Ao metassomatismo seguiu-se, com a redução da temperatura, alterações propilítica e sericítica. Estudos de isótopos estáveis em alunita de veio e pirita em equilíbrio indicam que os fluidos hidrotermais têm origem magmática, com pequena contribuição meteórica, característica de sistemas epitermais \"high sulfidation\" associados a sistemas vulcânicos. As temperaturas de formação a alunita, calculada com base no fracionamento dos isótopos de oxigênio entre \'SO IND. 4\' e OH na alunita, variam de 130 \'GRAUS\'C a 270 \'GRAUS\'C e a temperatura calculada através do fracionamento de isótopos de enxofre no par alunita-pirita é 294\'GRAUS\'C. Os valores 18 a 37%o o de \'\'delta\' POT. 34\'S da alunita são e 1% para a pirita são típicos de cristalização em ambientes hidrotermais magmáticos recentes semelhantes aos do Tapajós. A estrutura vulcânica, a composição e tipos de rochas que a compõem, as características da alteração argílica avançada, a presença de alunita de origem hidrotermal magmática, a forte pirofilitização e a ocorrência de brechas hidrotermais de conduto e silica cap no topo do sistema epitermal permitem caracterizá-lo como tipo \"high sulfidation\", constituindo-se no primeiro descrito no Brasil e o primeiro paleoproterozóico do mundo. Os mecanismos de preservação do sistema epitermal ainda não foram estudados, mas seu reconhecimento abre novas perspectivas exploratórias em terrenos cratônicos antigos. / The high sulfidation epitermal systemhere named Prospect X1 is located in the Tapajós Gold Province, southeast of Pará State (Brazil). Geologically belonging to the Amazonian Craton, in the context of the Central Brazilian Shield, Prospect X1 is composed of a series of volcanic and volcanoclastic, rhyolitic to dacitic rocks of the Iriri Group (1.88-1.89 Gy), forming comic or elongated volcanic structures overlying red monzogranites associated rhyolitic to dacitic porphyries. Hydrothermal alteration affected rhyolitic to dacitic ignimbrites mainly in hydrothermal vent breccia zones associated with possible smaller paleocraters covered by intense silicification and hematitization. The ignimbric sequence was affected by strong, advanced argillic alteration that obliterated part of the original structures, characterized by the pyrophyllite + quartz + andalusite + sericite + pyrite + hematite + rutile \' +OU -\' diaspore \'+ OU - \'kaolinite-illite \'+OU -\' woodhouseite-svanbergite \' +OU -\' enargita-luzonite assemblage. Vein alunite occurs on top of the structure, penetrating up tpo 100m of depth, and is associated with vuggy silica. Basal dacite (at a depth of ca. 240 m) is proýlitized and to a lesser extent sericitized. The volcanic sequence is crosscut by porphyries with volcaniclastic xenoliths affected by propylitic and sericitic alteration. The basal monzogranite is coarsed-grained, phaneritic to slightly porphyritic, locally granophyric and was altered by alkaline metasomatism that confers a characteristic red color to the rocks due to hematite microinclusions. The metasomatism was followed by porphyritic and sericitic alteration, as temperature decreased. Stable isotope studies carried out using samples of vein alunite and pyrite in equilibrium indicate that the hydrothermal fluids are of magmatic origin with minor meteoric contribution, characteristics of high sulfidation epithermal systems associated with volcanic systems. Temperatures of the alunite formation, calculated based on oxygen isotope fractionation between SO4 and OH in the alunite, vary from 130° to 270° C. Sulfur isotope fractionation of the pair alunite-pyrite yielded 294° C. The \'\'delta\' POT. 34\'S values between 18 and 37%o for the pyrite are typical of crystallization in modern hydrothermal magmatic environments similar to Tapajós. The volcanic structure, the composition and type rocks that constitutes it, the advanced argillic alteration characteristics, the presence of hydrothermal magmatic alunite, the strong pyrophyllization and the occurrence of hydrothermal vent breccias and silica cap on top of the ephitermal system characterize it as of high sulfidation type, being the first described in Brazil and the first of Paleoproterozoic age in the world. The mechanisms of epithermal system preservation are still to be studied, but their identification opens new exploratory perspectives in old cratonic terrains.
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Evolução mineralógica da alteração laterítica em rochas vulcânicas básicas na borda sudeste da Bacia do Paraná (Rio Grande do Sul e Santa Catarina)

Oliveira, Marisa Terezinha Garcia de January 1995 (has links)
Perfis de alteração em basaltos com baixos teores de Ti02 (LTiB) da Parte Sudeste da Bacia do Paraná (SPB) associam-se a superfícies aplainadas, nos planaltos das Araucárias (Ab' Saber, 1973), entre altitudes de 950 m a 750 m (Vacaria) e 1000m a 920m (a Sul de Lages). Em domínios mais dissecados do relevo, que crescem de Este para Oeste, e nas encostas intensamente dissecadas destes planaltos a Sul (calha do rio Antas) e a Norte (calha do rio Pelotas), os perfis de alteração são truncados ou inexistentes. A associação dos perfis de alteração com superfícies geomorfológicamente mais antigas (aplainadas e elevadas) faz supor que o início dos processos de alteração seja correlativo às superfícies aplainadas, antigo e, provável mente, Terciário. As sequências de alteração mais completas localizam-se em morros de topo plano e apresentam as seguintes fácies: Rocha mãe, saprólito, alterito argiloso, alterito esferoidal, "stone line", coberturas móveis e solo atual. Químicamente os produtos de alteração intempérica dos basaltos são "lateritas" segundo definição de Schellmann (1981), com enriquecimento em Fe2D.3 e H20; perdas em Si02, FeO, MgO, CaO, Na20 e K20; prováveis pequenas perdas emA12D.3. No saprólito, os pedaços de rocha fragmentada permitiram a descrição das alterações hidrotermais refletidas nas para gêneses dos sítios intersticiais, constitui dos por materiais cristalinos e criptocristalinos. Os cristais de titanomagnetita aparecem com manchas azuis irregulares que sugerem variações cristaloquímicas contínuas dentro de um mesmo cristal, típicas da maghemitização. O alterito argiloso é sede de pseudomorfoses dos minerais magmáticos e hidrotermais. Esmectitas, ocupam os sítios das camadas mistas hidrotermais; halloysitas 7 e 10 Á são dominantes nos plasmas das pseudomorfoses de plagioclásios e plasmas ricos em ferro e sílica predominam nas pseudomorfoses de piroxênios. Observa-se a transição halloysita -caolinita desordenada rica em ferro estrutural nas partes superiores do conjunto. Os plasmas secundários são silico-aluminosos, nas partes baixas do conjunto, e predominantemente opacos no topo. Estes plasmas constituem-se de halloysita, litioforita (ou plasma rico em Mn), goethita e maghemita. O alterito esferoidal apresenta o núcleo de rocha e um córtex de cor amarelo -alaranjada em que se verifica a presença dominante da goethita aluminosa. Secundáriamente, aparecem cristobalita, maghemita e gibbsita. As coberturas móveis, são constitui das de plasma caolinítico e plasmas ricos em hematita e goethita. Aparecem ainda grânulos, pisólitos e nódulos herdados de antigas couraças desmanteladas. Os minerais, formados em condições lateritizantes, são os filossilicatos halloysita 7Á e lOÁ, caolinita desordenada e os óxidos e hidróxidos, hematita, goethita, gibbsita e litioforita.Observou-se que a mineralogia de alteração está intimamente associada à textura da rocha original. Encontram-se, ainda, nestes horizontes de alteração intempérica, a cristobalita (metaestável) e a titanomaghemita. As titanomaghemitas identificadas nos saprólitos e alteritos apresentam as características de maghemitização: diminuição da taxa 32(Fe+ Ti)/O, aumento de lacunas na malha cristalina e diminuição do parâmetro ~. Mg diminui com o intemperismo, Mn e AI se concentram nas fases magnéticas. A halloysita 7Á predomina sobre a lOÁ, na fração < 2Jlm, do alterito argiloso, alterito esferoidal e no sistema fissural. A caolinita predomina no horizonte "tacheté". No alterito esferoidal, ocorre também caolinita e esmectita. As argilas halloysíticas apresentam quatro morfologias: esferas, tubos, lamelas planares e cones. A halloysita forma-se preferencialmente à caolinita no córtex de alteração do alterito esferoidal e na fácies argilosa, constituindo um primeiro estágio de intemperismo. Os tubos e cones têm os menores teores de Fe2Ü3 enquanto as halloysitas planares têm os mais altos teores de Fe2Ü3. O teor de Fe das partículas esferoidais é variado. Os óxidos e hidróxidos destes perfis caracterizaram variações da atividade a água, de atividade da sílica dissolvida e temperatura, refletindo as paleocondições (climáticas) de formação destas coberturas fósseis.
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Geologia e alteração hidrotermal nas rochas vulcânicas e plutônicas paleoproterozoicas na porção Sul da Província Mineral do Tapajós (PA). / not available

Misas, Carlos Mario Echeverri 26 March 2015 (has links)
Na Província Mineral do Tapajós, o evento sensu lato Uatumã representa um conjunto de arcos magmáticos continentais paleoproterozoicos formados em um intervalo entre 2,1 Ga e 1,86 Ga. Nesse contexto, litotipos diversos sub-vulcânicos e vulcânicos se associam e hospedam mineralizações dos tipos pórfiro e epitermal (high-, intermediate- e low-sulfidation) contendo metais preciosos (Au e Ag) e de base (Cu, Pb, Zn e Mo). O contexto geológico e evolução metalogenética de três depósitos magmático-hidrotermais localizados na região sudoeste do Estado do Pará (depósitos do Palito, V3 ou Botica e V6 ou Chapéu do Sol) foram integrados a estudos petrogenéticos de rochas plutônicas, incluindo monzogranitos pertencentes à Suíte Intrusiva Creporizão e sienogranitos associados à Suíte Intrusiva Maloquinha, e rochas vulcânicas, subvulcânicas e vulcanoclásticas do Grupo Iriri na região de Novo Progresso e Castelo dos Sonhos, extremo sudoeste paraense. O depósito tipo pórfiro de Au-(Cu) do Palito é hospedado no granito homônimo (ca. 1,883 Ga), que é caracterizado por textura porfirítica e é intrusivo no contato entre o Granito Rio Novo e o Granodiorito Fofoquinha. O Granito Palito apresenta afinidades geoquímicas semelhantes às encontradas em granitos tardi- a pós-colisionais, relacionados às fases tardias do evento Parauari, e representa o termo mais evoluído dentro de uma série magmática única, também formada pelas unidades Granito Rio Novo e o Granodiorito Fofoquinha. Diferentes estágios de alteração hidrotermal são reconhecidos no Granito Palito e nas suas encaixantes, com predominância de metassomatismo potássico, propilitização e a alteração sericítica, em estilos pervasivo, pervasivo seletivo a fissural. A mineralização de Au-(Cu) é principalmente associada às zonas de alteração sericítica, com corpos de minério representados por veios e vênulas de quartzo e sulfetos e de sulfetos cisalhados. Esses corpos apresentam controle estrutural de direção NW-SE e E-W. Os minerais de minério também ocorrem disseminados no Granito Palito e o conteúdo de ouro apresenta correlação positiva com os teores de cobre. A calcopirita é o principal sulfeto constituinte do minério e associa-se ao ouro, pirita, galena, pirrotita, electrum e sulfossais de bismuto, teluretos e selenetos. Análises de isótopos de oxigênio em minerais constituintes das zonas de alteração hidrotermal, incluindo quartzo, feldspato potássico, sericita, clorita e calcita, e dos veios mineralizados, indicam fluidos de origem magmática. Os valores de \'\'delta\' POT.34\'\'S IND.sulfetos\' de calcopirita dos veios mineralizados variam de +1,2 a +3,6 %o, corroborando com a hipótese de fonte magmática também para o enxofre. Estudos de microtermometria em inclusões fluidas hospedadas em quartzo indicam uma fase inicial de exsolução de fluidos com salinidades baixas (0,6 a 1,5% wt. \'NaCl IND.eq.\') e altas temperaturas (429 a 462 ºC) durante o estágio de alteração potássica, seguida de estágios de boiling e mistura de fluidos de salinidade variável (0,3 a > 28,8% \'NaCl IND.eq.\') e temperaturas de homogeneização entre 100 a > 400 ºC. Essas características são semelhantes às observadas em pórfiros cenozoicos de arcos magmáticos continentais e insulares. Por sua vez, as mineralizações high-sulfidation do depósito V3 ou Botica são hospedadas em brechas hidrotermais em rochas vulcânicas e vulcanoclásticas do Grupo Iriri, associadas a caldeiras vulcânicas, intrudidas por stocks graníticos epizonais de idade entre 1,89 a 1,87 Ga. Eventos de alteração hidrotermal originados pelos corpos graníticos ocorreram em um intervalo entre 1,869 a 1,846 Ga (\'ANTPOT.40 Ar/ \'39 ANTPOT.Ar\' em alunita). Esses eventos formaram tipos e estilos diferentes de alteração, incluindo silicificação, alteração argílica avançada com presença de alunita e pirofilita, propilitização e alteração sericítica, nos estilos pervasivo e fissural. A mineralização aurífera se associa com a zona de alteração argílica avançada com alunita, quartzo e presença de enargita-luzonita e covelita. Análises de isótopos de enxofre (\'\'delta\' POT.34\'\' S IND.sulfetos\') em amostras de alunita e pirita também indicam fonte magmática para o enxofre. As composições isotópicas de isótopos de hidrogênio (\'delta\'\'D IND.H2O\') e oxigênio (\'\'delta POT.18\'\'O IND.H2O\' ) calculadas para os fluidos em equilíbrio com alunita da zona de alteração hidrotermal sugerem uma fonte magmática predominante com menor contribuição meteórica para os fluidos hidrotermais responsáveis pela formação da alunita. Já a mineralização low-sulfidation e do tipo pórfiro de Cu-Mo-(Au) do depósito V6 ou Chapéu do Sol se associa a duas sequências de rochas vulcânicas e vulcanoclásticas félsicas a intermediárias, stocks de pórfiros riolíticos, diques, brechas de conduto, ignimbritos, tufos e rochas epiclásticas. A alteração hidrotermal desse sistema low-sulfidation e do tipo pórfiro inclui metassomatismo sódico e potássico, propilitização, sericitização, argilização e silicificação. A mineralização é de caráter polimetálico com presença de pirita, calcopirita, molibdenita, ouro e esfalerita que ocorrem disseminados e também em veios e vênulas. O ouro associa-se principalmente à alteração sericítica com adulária e em zonas silicificadas. As rochas hospedeiras das mineralizações foram formadas durante dois eventos magmáticos: o primeiro, de idade entre 1,990 - 1,971 Ma, se relaciona à colocação de monzogranitos, riolitos e pórfiros pertencentes à sequência inferior. Por outro lado, o segundo evento magmático ocorreu no período entre 1,880 - 1,860 Ma, permitindo a colocação de pórfiros, andesitos, rochas vulcanoclásticas e diques de dacito da sequência superior. Análises geoquímicas indicam para estas rochas uma filiação geoquímica com séries cálcio-alcalinas de alto potássio e variações shoshoníticas, semelhante às rochas sin- a pós-colisionais desenvolvidas em ambientes de arco vulcânico continental maturo. Na região sudoeste do Estado do Pará, em áreas circunvizinhas dos povoados de Castelo dos Sonhos e Novo Progresso, afloram rochas plutônicas, vulcânicas, subvulcânicas e vulcanoclásticas, além de rochas epiclásticas. Dentre os litotipos plutônicos, destacam-se os monzogranitos, sienogranitos e álcali-feldspato granitos das Suítes Intrusivas Creporizão, Maloquinha e Teles Pires, respectivamente. As rochas vulcânicas, subvulcânicas e vulcanoclásticas do Grupo Iriri incluem andesitos, riolitos, pórfiros graníticos, ignimbritos e tufos. De maneira geral, as rochas estudadas apresentam assinaturas geoquímicas de séries cálcio-alcalinas a álcali-cálcicas de alto potássio e caráter levemente metaluminoso a peraluminoso. Os monzogranitos da Suíte Intrusiva Creporizão são magnesianos, álcali-cálcicos e metaluminosos, e possuem afinidades com granitoides de arco magmático. Os sienogranitos e os álcali-feldspato granitos das Suítes Intrusivas Maloquinha e Teles Pires, respectivamente, possuem assinaturas de rochas ricas em Fe (ferroan), variando de cálcio-alcalinas a levemente alcalinas e caráter peraluminoso. As rochas vulcânicas, subvulcânicas e vulcanoclásticas do Grupo Iriri também possuem assinaturas variando de cálcio-alcalina a alcalina, tendendo à série shoshonítica. As assinaturas geoquímicas das rochas das Suítes Intrusivas Maloquinha e Teles Pires e do Grupo Iriri na região estudada corroboram com a interpretação desses eventos magmáticos como relacionados a processos pós-colisionais a tardios na evolução do evento Uatumã. Dados isotópicos de Sm-Nd de um conjunto representativo de amostras da região indicam valores de ? Nd negativos, sugerindo fontes crustais mais antigas para as rochas estudadas, incluindo rochas arqueanas. Os dados isotópicos obtidos nessa tese, em conjunto com os dados geofísicos de magnetometria indicam que as estruturas E-W reconhecidas no embasamento arqueano da Província Mineral do Carajás se estendem para oeste, nas áreas da Província Mineral do Tapajós. As rochas hospedeiras das mineralizações magmático-hidrotermais e da região de Novo Progresso e Castelo dos Sonhos formaram-se em arcos continentais com possível participação de crosta arqueana na formação dos magmas. Nesse contexto, a Província Mineral do Tapajós apresenta notável potencial para ocorrência de depósitos de ouro e metais base dos tipos pórfiro e epitermal high, intermediate e low sulfidation, que distinguem-se por seu grau de preservação em terrenos paleoproterozoicos. / In the Tapajós Mineral Province, the lato sensu Uatumã event encompasses a set of Paleoproterozoic continental magmatic arcs formed in a range between 2.1 and 1.86 Ga. In this context, several sub-volcanic and volcanic rock types host porphyry and epithermal types (high-, intermediate- and low-sulfidation) mineralization containing precious metals (Au and Ag) and base (Cu, Pb, Zn and Mo). The geological setting and metallogenic evolution of three magmatic-hydrothermal deposits located in the southwestern region of the Pará State (Palito, V3 or Botica, and V6 and Chapéu do Sol) were integrated with petrogenetic studies of plutonic rocks, including monzogranites belonging to the Creporizão Intrusive Suite and syenogranites of the Maloquinha Intrusive Suite, as well as volcanic, volcaniclastic and subvolcanic rocks of the Iriri Group in the region of Novo Progresso and Castelo dos Sonhos, extreme southwest of the Pará State. The Palito porphyry Au-(Cu) deposit is hosted by the homonym granite (ca. 1.883 Ga), which is characterized by porphyritic texture and intrudes the Rio Novo granite and the Fofoquinha Granodiorite. The Palito Granite has similar geochemical affinities to those of tardi- post-collisional granite, related to the late stages of the Parauari event. This granite is the most evolved term within a single magmatic series, also formed by the Rio Novo granite and the Fofoquinha Granodiorite. Different hydrothermal alteration stages are recognized in the Palito Granite and other host rocks, with predominance of potassium metasomatism, and propylitic and sericitic alteration in pervasive, selective pervasive and the fissural styles. The Au-(Cu) mineralization is mainly associated with sericitic alteration zones. Ore bodies are mainly represented by quartz-sulfides and sulphide veins and veinlets that are structurally controlled by NW-SE and EW trending faults. Ore minerals also occur disseminated in the Palito Granite, where gold and copper contents are positively correlated. Chalcopyrite is the main sulfide in ore and occurs associated with gold and subordinate pyrite, galena, pyrrhotite, electrum, bismuth sulphosalts, tellurides, and selenides. Oxygen isotope analysis in minerals from the hydrothermal alteration zones, including quartz, K-feldspar, sericite, chlorite and calcite, as well as mineralized veins, indicate magmatic origin for the hydrothermal fluids. The \'\'delta\' POT.34\'\' S IND.sulfide\' values of chalcopyrite from mineralized veins range from +1.2 to +3.6%o, indicating also a magmatic sulphur source. Microthermometry studies in fluid inclusions hosted in quartz indicate initial exsolution of fluids with low salinity (0.6 to 1.5 wt%. NaCleq.) and high temperatures (429 to 462 °C) associated with the potassium metasomatism, followed by boiling and mixing with fluids of variable salinity (0.3 to > 28.8% \'NaCl IND.eq\') and homogenization temperatures between 100 to > 400 °C. These characteristics are similar to those typical of Cenozoic porphyry deposits in continental and island magmatic arcs. In turn, the V3 (or Botica) high-sulfidation gold deposit is hosted by hydrothermal breccias in volcanic and volcaniclastic rocks of the Iriri Group, which are associated with volcanic calderas and intruded by 1.89 to 1.87 Ga epizonal granitic stocks. Hydrothermal alteration events originated from the granitic bodies and took place between 1.869 Ga to 1.846 Ga (\'40 ANTPOT. Ar\'/ \'39 ANTPOT. Ar\' in alunite). Different types and styles of hydrothermal alteration include silicification, advanced argillic, propylitic and sericitic alteration in pervasive and fissural styles. Gold mineralization is associated with advanced argillic alteration zone with alunite, pyrophyllite, quartz, and subordinate enargite-luzonite and covellite. Analysis of sulfur isotopes (\'\'delta\' POT.34\'\'S IND.sulfide\') in samples of alunite and pyrite also indicate magmatic source for sulfur. The calculated isotopic compositions of hydrogen (\'\'delta\' D IND.H2O\') and oxygen (\'\'delta POT.18\'\'O IND.H2O\') for the fluids in equilibrium with the hydrothermal alunite suggest a predominant magmatic source with less contribution to the meteoric hydrothermal fluids, which were responsible for the alunite formation. The V6 (or Chapéu do Sol) low-sulfidation and porphyry type Cu-Mo-(Au) deposit is associated with two sequences of felsic to intermediate volcanic and volcaniclastic rocks, rhyolite porphyry stocks, dykes, conduit breccias, ignimbrites, tuffs and epiclastic rocks. The hydrothermal alteration of the low-sulfidation and porphyry system includes sodium and potassium metasomatism, silicification and propylitic, sericitic, and argillic alteration. The ore is polymetallic and comprises pyrite, chalcopyrite, molybdenite, sphalerite, and gold, which occur disseminated and confined in veins and veinlets. Gold is associated mainly to the sericitic alteration with adularia and silicified zones. The host rocks of mineralization were formed in two magmatic events. The first event (1.990 to 1.971 Ma) was related to the emplacement of monzogranites, rhyolites and porphyry belonging to the lower sequence. On the other hand, the second magmatic event occurred between 1.880 to 1.860 Ma, allowing the emplacement of porphyry, andesite, dacite volcaniclastic rocks of the upper sequence. Geochemical analysis for these rocks indicates affinity with rocks from the high K and shoshonitic calc-alkaline series, similar to those of syn- to post-collisional granites formed in continental magmatic arc. In the southwestern region of the Pará State, in areas surrounding the villages of Castelo dos Sonhos and Novo Progresso, plutonic, subvolcanic, volcanic, volcaniclastic and epiclastic rocks have been recognized. Among the plutonic rock types, are highlighted the monzogranites, syenogranites and alkali-feldspar granites attributed to the Creporizão, Maloquinha and Teles Pires intrusive suites, respectively. Volcanic, volcaniclastic and subvolcanic rocks of the Iriri Group include andesites, rhyolites, granite porphyry, ignimbrites and tuffs. In general, the studied rocks display geochemical signatures of the calc-alkaline to high K alkali-calcic series and show slightly metaluminous to peraluminous character. The monzogranites of the Creporizão Intrusive Suite are magnesium, alkali-calcic, and metaluminous, and have affinities with magmatic arc granitoids. The syenogranites and alkali-feldspar granites of the Maloquinha and Teles Pires intrusive suites, respectively, have signatures of ferroan rocks, ranging from calc-alkaline to slightly alkaline and peraluminous. Volcanic, volcaniclastic and subvolcanic rocks of the Iriri Group are also calc-alkaline to alkaline, tending to the shoshonitic series. The geochemical signatures of the Maloquinha, Teles Pires and Iriri Group rocks corroborate the interpretation of these magmatic events were related to post-collisional processes in the evolution of the late Uatumã event. Sm-Nd isotopic data of a representative set of samples from the region indicate negative ?Nd values, suggesting older crustal sources for the rocks studied, possibly Archean in age. The isotopic data obtained in this thesis, together with geophysical magnetometry data, indicate that the E-W-trending structures recognized in the Archean basement of the Carajás Mineral Province extend westward in the areas of the Tapajós Mineral Province. The host rocks of magmatic-hydrothermal deposits, and those of the Novo Progresso and Castelo dos Sonhos region have been formed in continental arcs with possible participation of Archean crust for the formation of magmas. In this context, the Tapajós Mineral Province has remarkable potential for the occurrence of gold and base metal mineralization associated with clustered porphyry and high, intermediate, and low sulfidation systems, which are distinguished by their degree of preservation in Paleoproterozoic terrains.

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