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Sucessões sedimentares das Formações Mosquito e Corda, exemplos de sistemas eólicos úmidos, Província Parnaíba / Not available.

Óscar Arturo Romero Ballén 11 May 2012 (has links)
Durante o Mesozóico na Província Parnaíba (meio norte do Brasil) ocorreram eventos magmáticos em resposta a uma nova configuração tectônica relacionada à formação do Atlântico Norte e do Atlântico Sul. A Bacia das Alpercatas desenvolveu-se nesse contexto tectônico regional, gerando uma topografia com paleo-altos e depressões, onde ocorreram episódios de derrames basálticos, erosão e sedimentação em um ambiente desértico continental. A configuração dos sistemas deposicionais registra, tanto nas unidades sedimentares interderrames da Formação Mosquito, como nas formações Corda e Pastos Bons, uma tectônica ativa com blocos emersos e outros em subsidência. Neste trabalho sugere-se a existência de duas sub-bacias separadas pelo alto do itapecuru. Uma localizada a oeste do alto nomeada Sub-bacia de Fortaleza das Nogueiras e a outra a leste do alto denominada como Sub-bacia de Pastos Bons. A Formação Mosquito ocorre na base da sub-Bacia de Fortaleza dos Nogueiras e corresponde a derrames de basaltos com episódios isolados de sedimentação de difícil correlação. A mais espessa sucessão de rochas sedimentares é conhecida como o Membro Macapá. Esta unidade foi depositada em ambientes que mudavam de campos de pequenas dunas eólicas com interdunas úmidas, para planícies de sabkhas terrígenas, ou depósitos de playa, sempre sujeitos à forte influência do nível do lençol freático. O contato basal das formações Corda e Pasos Bons, nas duas sub-bacias assenta-se sobre uma superfície erosiva que trunca diferentes intervalos estratigráficos. A sedimentação da base da Formação Corda na sub-bacia de Fortaleza foi controlada por um alto estrutural, aqui nominado como o Alto Estrutural do Itapecuru. Este alto foi fonte de detritos para depósitos de leque aluvial com predomínio de processos de sheet flow que se localiza em Formosa da Serra Negra e que esta na base da Formação Corda. Além disso, nessa sub-bacia também ocorrem às associações de fácies de campos de dunas e interdunas secas, e a associação de pequenas dunas eólicas com interdunas encharcadas e secas. Entanto, na Sub-bacia de Pastos Bons ocorrem associações de rios com carga mista, e dunas e interdunas inundadas da Formação Pastos Bons. Já no topo de ambas sub-bacias predominam os lençóis de areia com formação de paleossolos, e geração restrita de pequenas dunas e interdunas encharcadas, às vezes inundadas. / During the Mesozoic in the Parnaíba Province (middle northern Brazil) magmatic events occurred in response to a new tectonic setting related to the formation of the North Atlantic and South Atlantic. Alpercatas Basin developed in this regional tectonic context, forming a topography with highs and depressions, where occurred episodes of basaltic flows, erosion and sedimentation in a continental desert environment. Acrtive tectonic with emerged blocks and others suffering subsidence is recorded in the depositional systems in the intertraps deposits of the Mosquito Formation, as in the Corda and Pastos Bons formations. This work suggests the existence of two sub-basins separated by the Itapecuru High, the western is named Fortaleza Sub-basin, and the eastern is designated as Pastos Bons Sub-basin. Mosquito Formation occurs at the base of The Fortaleza sub-basin and corresponds to basalt spills with isolated episodes of sedimentation of difficult correlation. The thickest succession of sedimentary rocks is known as the Macapá Member. This unit was deposited in environments that changed from small fields of eolian dunes with wet interdunes to plains of terrigenous sabkhas or playa deposits, with strong influence of groundwater level. The basal contact of the Corda and Pastos Bons formations in the two sub-basins is on an erosive surface that truncates different stratigraphic levels. The sedimentation of the Corda formation base in the Fortaleza sub-basin was controlled by the Itapecuru structural high. This high was a debris source to alluvial fan deposits with a predominance of sheet flow processes. These deposits correspond to the base of Corda Formation and are located in Formosa da Serra Negra. Furthermore, facies association of dunes fields and dry interdunes, and of small eolian dunes with damp and dry interdunes occur in Fortaleza Sub-basin. On the other hand, facies associations of rivers with mixed load, of dunes and flooded interdunes of Pastos Bons Formation occur in the Pastos Bons Sub-basin. Sand sheets with formation of paleosols occur mostly at the top of the two sub-basins, with restricted small wet dunes and interdunes sometimes flooded. In the Floriano region, the \"Muzinho Shale\" corresponds to a lacustrine facies association with turbiditic episodes. The deposition of this unit and the Pastos Bons Formation probably was separated by and emerged area, which could correspond to the continuation of Alto Parnaiba High.
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Evolução dinamica da zona de cisalhamento neoproterozoica de Itabuna-Itaju do colonia e do magmatismo fissural alcalino associado (Sse do Estado da Bahia, Brasil)

Corrêa-Gomes, Luiz César 29 February 2000 (has links)
Orientadores: Elson Paiva Oliveira, Carlos Roberto Souza Filho / Texto em portugues e ingles / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Geociencias / Made available in DSpace on 2018-07-25T22:13:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Correa-Gomes_LuizCesar_D.pdf: 12902563 bytes, checksum: d32782c92e1c155847be77cd1214f430 (MD5) Previous issue date: 2000 / Resumo: No estado da Bahia, Brasil, ocorrem diversas províncias filonianas tholeiíticas, espalhadas desde o Arqueano-Paleoproterozóico até o Fanerozóico, e alcalinas, restritas ao MesoNeoproterozóico e normalmente associadas à zonas de cisalhamento (ZC) rúpteis. Entre essas ZC uma foi o objeto de estudo nesta tese: a Zona de Cisalhamento de Itabuna-Itajú do Colônia (ZCIlC).A ZCIlC está localizada na porção SSE do Estado da Bahia. Trata-se de uma ZC intracratônica, de orientação N45°, com 30 km de largura por 150 km de extensão, que apresenta íntima associação crono-genética com sienitos e diques da Suíte Alcalina do Sul da Bahia. A ZCIlC aparece cortada a SW pela Zona de Cisalhamento dúctil-rúptil de Potiraguá (ZCP), de orientação N140o, localizada no limite tectônico entre a Faixa Móvel Araçuaí (Neoproterozóico) e o Cráton do São Francisco (Arqueano-Paleoproterozóico). O estudo de marcadores cinemáticos observados nos planos de falhas, fraturas e diques nestas duas ZC, evidenciou a atuação de duas fases tectônicas. Uma primeira, ligada à uma compressão N-S, causou falhamentos reversos na ZCP e uma transpressão sinistral na ZCIIC. Uma segunda, relacionada à uma compressão E-W, resultou em transtrações sinistral, na ZCP, e dextral, na ZCIIC. Os diques alcalinos foram colocados no final da primeira fase e durante toda a segunda fase. , Nestas fases as orientações dos campos de paleotensão nas ZCIIC e ZCP foram controlados pela orientação do campo remoto de tensão, pelas perturbações dos campos de tensão nas vizinhanças das ZC reativadas, pela geometria 3-D da ZC, por canalizações de tensão pelas ZC, pela posição de falhas e fraturas secundárias e pelas posições das ZC em relação ao limite faixa móvel/cráton e ao local de interseção das duas ZC (que atuou como um ponto de convergência de tensões). Os padrões de fluxo magmático dentro de ZC foram examinados a partir do estudo de 524 diques na ZCIIC, com a separação de dois tipos distintos: um radial (com sentido de fluxo centrodivergente, relacionado à fraturamentos magmáticos) e um retilíneo (paralelo a sub-paralelo àzona de cisalhamento). Os diques alcalinos associados aos padrões lineares foram colocados em regime de tectônica ativa. Com o objetivo de melhor compreender o processo de colocação destes diques foi idealizada uma modelagem geométrica que combinou os efeitos da tensão cisalhante externa, representada pela velocidade de deslocamento das paredes do conduto dividida por dois (VDP/2), sobre a pressão magmática, representada pela velocidade de fluxo do magma (VFM), na orientação dos marcadores cinemáticos dentro dos filões. Foram sugeridas 5 situações: VFM»VDP/2, VFM>VDP/2, VFM=VDP/2, VFM<VDP/2 e VFM«VDP/2. Estas situações foram comparadas com casos reais obtidos em diques alcalinos localizados no centro da ZCIIC. Os resultados validaram a modelagem e propiciaram avanços na análise de marcadores cinemáticos internos em corpos tabulares ígneos verticais colocados em semelhantes situações tectônicas. A melhor compreensão da dinâmica evolutiva da área de influência das Zonas de Cisalhamento de Potiraguá e de Itabuna-Itajú do Colônia desde o Paleoproterozóico até o Neoproterozóico foi possível a partir de novos dados isotópicos SmlNd, Ar/Ar e Pb/Pb, obtidos para diversos corpos plutônicos da região. Entre estes se destacam as idades Pb/Pb para: (i) o Anortosito de Pau Brasil, 2089:t4 Ma; (ii) o Granito de Potiraguá, 2087:tl Ma e 2079:t4 Ma, (iii) os Sienitos de Ibicaraí, 688:tlO Ma, e de Potiraguá 732:t3 Ma e (iv) diques félsicos de Potiraguá, 676:t15 Ma, e de Itabuna, 551:t36 Ma / Abstract: No estado da Bahia, Brasil, ocorrem diversas províncias filonianas tholeiíticas, espalhadas desde o Arqueano-Paleoproterozóico até o Fanerozóico, e alcalinas, restritas ao MesoNeoproterozóico e normalmente associadas à zonas de cisalhamento (ZC) rúpteis. Entre essas ZC uma foi o objeto de estudo nesta tese: a Zona de Cisalhamento de Itabuna-Itajú do Colônia (ZCIlC). A ZCIlC está localizada na porção SSE do Estado da Bahia. Trata-se de uma ZC intracratônica, de orientação N45°, com 30 km de largura por 150 km de extensão, que apresenta íntima associação crono-genética com sienitos e diques da Suíte Alcalina do Sul da Bahia. A ZCIlC aparece cortada a SW pela Zona de Cisalhamento dúctil-rúptil de Potiraguá (ZCP), de orientação N140o, localizada no limite tectônico entre a Faixa Móvel Araçuaí (Neoproterozóico) e o Cráton do São Francisco (Arqueano-Paleoproterozóico). O estudo de marcadores cinemáticos observados nos planos de falhas, fraturas e diques nestas duas ZC, evidenciou a atuação de duas fases tectônicas. Uma primeira, ligada à uma compressão N-S, causou falhamentos reversos na ZCP e uma transpressão sinistral na ZCIIC. Uma segunda, relacionada à uma compressão E-W, resultou em transtrações sinistral, na ZCP, e dextral, na ZCIIC. Os diques alcalinos foram colocados no final da primeira fase e durante toda a segunda fase. , Nestas fases as orientações dos campos de paleotensão nas ZCIIC e ZCP foram controlados pela orientação do campo remoto de tensão, pelas perturbações dos campos de tensão nas vizinhanças das ZC reativadas, pela geometria 3-D da ZC, por canalizações de tensão pelas ZC, pela posição de falhas e fraturas secundárias e pelas posições das ZC em relação ao limite faixa móvel/cráton e ao local de interseção das duas ZC (que atuou como um ponto de convergência de tensões). Os padrões de fluxo magmático dentro de ZC foram examinados a partir do estudo de 524 diques na ZCIIC, com a separação de dois tipos distintos: um radial (com sentido de fluxo centrodivergente, relacionado à fraturamentos magmáticos) e um retilíneo (paralelo a sub-paralelo àzona de cisalhamento). Os diques alcalinos associados aos padrões lineares foram colocados em regime de tectônica ativa. Com o objetivo de melhor compreender o processo de colocação destes diques foi idealizada uma modelagem geométrica que combinou os efeitos da tensão cisalhante externa, representada pela velocidade de deslocamento das paredes do conduto dividida por dois (VDP/2), sobre a pressão magmática, representada pela velocidade de fluxo do magma (VFM), na orientação dos marcadores cinemáticos dentro dos filões. Foram sugeridas 5 situações: VFM»VDP/2, VFM>VDP/2, VFM=VDP/2, VFM<VDP/2 e VFM«VDP/2. Estas situações foram comparadas com casos reais obtidos em diques alcalinos localizados no centro da ZCIIC. Os resultados validaram a modelagem e propiciaram avanços na análise de marcadores cinemáticos internos em corpos tabulares ígneos verticais colocados em semelhantes situações tectônicas. A melhor compreensão da dinâmica evolutiva da área de influência das Zonas de Cisalhamento de Potiraguá e de Itabuna-Itajú do Colônia desde o Paleoproterozóico até o Neoproterozóico foi possível a partir de novos dados isotópicos SmlNd, Ar/Ar e Pb/Pb, obtidos para diversos corpos plutônicos da região. Entre estes se destacam as idades Pb/Pb para: (i) o Anortosito de Pau Brasil, 2089:t4 Ma; (ii) o Granito de Potiraguá, 2087:tl Ma e 2079:t4 Ma, (iii) os Sienitos de Ibicaraí, 688:tlO Ma, e de Potiraguá 732:t3 Ma e (iv) diques félsicos de Potiraguá, 676:t15 Ma, e de Itabuna, 551:t36 Ma / Doutorado / Metalogenese / Doutor em Geociências
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Apatita magmática como monitor de la evolución de volátiles en intrusivos félsicos del área La Huifa-La Negra, Distrito el Teniente

Hernández, Laura Beatriz January 2009 (has links)
Magíster en Ciencias, Mención Geología / Este estudio evalúa el uso de la química de la apatita magmática (Ap) (incluida en fases anhidras (IAp) y como microfenocristales (MAp)) como monitor del comportamiento de H2O, Cl, F y S en los magmas que generaron los pórfidos dacíticos del Mioceno Superior del área La Huifa-La Negra (LH-LN), aledaña al depósito de Cu-Mo El Teniente. La cristalización temprana de hornblenda (Hb) en estas rocas indica que el magma fue hidratado. El geobarómetro de Al en Hb indica una presión de ~2 Kb para la formación de los fenocristales, mientras que la masa fundamental sugiere una despresurización posterior del sistema. Las rocas presentan grados variables de alteración hidrotermal potásica, fílica, argílica y propilítica regional. Los resultados sugieren que: 1) las Ap que interactúan con fluidos en condiciones de no equilibrio son susceptibles a alterarse. 2) Su alteración, total o parcial, se produce in situ, vía un proceso metasomático de reemplazo seudomórfico, que genera rasgos texturales y composicionales característicos: a) porosidad, que le otorga turbidez bajo el microscopio; b) inclusiones de monacita; c) límites netos entre sectores alterados y preservados; y d) pérdida de elementos traza (Cl, S, Na, REE). 3) La fácil identificación en Ap de áreas no modificadas por fluidos (límite neto entre partes alteradas y preservadas), permite usar estos sectores para evaluar condiciones magmáticas. 4) Las Ap de estos pórfidos se caracterizan por: a) altos contenidos de Cl (max. 4.52 %) y de SO3 (max. 0.98 %), mayores en IAp que en MAp; b) fuerte disminución de las relaciones Cl/OH y Cl/F desde las IAp a las MAp, controlada por un marcado descenso del Cl y un aumento del F; el OH se mantiene casi constante; c) un fuerte descenso de la relación Cl/OH con el aumento del F; y d) una correlación Cl-S positiva, con contenidos mayores en IAp que en MAp. 5) Altos contenidos de S en las IAp, sugiriendo un magma rico en SO4= y por lo tanto oxidado (>NNO +1); 6) Estas variaciones indican una exsolución temprana, a alta presión, de una fase volátil acuosa rica en Cl y S que evoluciona hacia composiciones menos salinas. Condiciones hidratadas y oxidantes, junto a la presencia de Cl y S debieron favorecer la concentración de Cu en el fundido residual y su posterior liberación hacia la fase volátil. La baja carga de cristales, al momento de la exsolución de fluidos, habría facilitado la migración de los volátiles y el Cu hacia las partes apicales del este sistema magmático. Por lo tanto, el sistema magmático de LH-LN habría tenido, desde el punto de vista de los procesos concentradores de Cu, el potencial para producir alteración hidrotermal y mineralización de tipo pórfido de cobre asociada.
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Génesis del Plutonismo Cenozoico en la Patagonia Extra-Andina al Sur del Punto Triple

Sánchez Valenzuela, Alejandro Antonio January 2011 (has links)
No description available.
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Naturaleza, distribución espacial e implicaciones Petrogenéticas de los enclaves máficos microgranulares del complejo plutónico Illapel, cordillera de la costa, Chile central

Varas Reus, María Isabel January 2011 (has links)
El Complejo Plutónico Illapel (CPI, 31°25’ – 32°30’S), que es parte del cinturón magmático del Cretácico Inferior en la Cordillera de la Costa, Chile central, exhibe una gran diversidad en litologías y una muy buena exposición. Enclaves máficos microgranulares (EMM) son particularmente abundantes en el CPI, estando focalizados especialmente en la zona sur, dentro de la Unidad Tonalítica Principal (UTP), donde presentan una alta frecuencia. Los EMM proveen importante información acerca del rol de los magmas máficos en la génesis y evolución de los granitoides calco–alcalinos. El objetivo de esta investigación es elaborar un modelo petrogenético para la formación y evolución de los EMM y, de esta forma, insertarlo dentro del contexto general de formación del CPI. Para esto se realizó un análisis estadístico de la distribución y relaciones morfológicas de los EMM, un estudio petrográfico y de química mineral, tanto de los EMM como de sus rocas de caja, y un estudio geotermobarométrico, de manera de establecer las condiciones de presión y temperatura del emplazamiento del sistema granitoide – EMM. También se utilizó la información geocronológica, isotópica y datos AMS, obtenidos previamente a este trabajo. El estudio estadístico se basó en diferentes características de los EMM, enumeradas a continuación: color, dimensiones, morfología, textura, tamaño de grano, orientación, naturaleza de los contactos con la roca de caja y presencia o ausencia de bordes de reacción. La mayoría de los EMM estudiados tienen formas redondeadas y elipsoidales, además generan bordes de reacción, tanto máficos como félsicos. Estos rasgos reflejan un contraste en viscosidad y reología entre los magmas involucrados en la formación de los EMM, y evidencian que, originalmente, estos cuerpos eran glóbulos de magma máfico que se enfriaron al contacto con un magma más frío y más félsico. Los datos de orientación obtenidos demuestran que los EMM se orientaron de acuerdo a un flujo vertical a subvertical. El estudio petrográfico permitió definir la UTP como un cuerpo compuesto principalmente de monzogranitos, granodioritas, cuarzo monzodioritas y, de forma subordinada, tonalitas de anfíbol y biotita. Los EMM por otra parte, estarían compuestos principalmente por dioritas y monzodioritas, con cuarzo monzodioritas y cuarzo dioritas subordinadas, todas de anfíbol y biotita. Los mismos minerales de la roca de caja están presentes en los EMM, sólo que en diferentes proporciones. Se tiene una notoria diferencia en el tamaño de grano, donde la roca de caja es predominantemente de grano medio, mientras que los EMM son de grano fino. Con respecto a los minerales máficos, se tiene un aumento considerable en los EMM, especialmente en las rocas dioríticas donde el aumento se da en anfíbolas, piroxenos, biotitas y opacos. Los contactos observados son generalmente abruptos, pero existen algunos donde la roca de caja se inyecta dentro del EMM. Es posible notar que los fenocristales de los EMM son muy similares a los minerales de la roca de caja y, por lo general, se tiene un borde de transición, donde minerales de la roca de caja traspasan al EMM y viceversa La química mineral evidencia que los feldespatos, anfíbolas, piroxenos y biotitas de los EMM y sus granitoides registran un rango de composiciones muy similares. El estudio de la química de las anfíbolas ayudó a dilucidar las condiciones de presión y temperatura cercana al solidus del magma. Se obtuvieron como resultados valores homogéneos entre EMM y granitoides, con una presión promedio de 1.7 ± 0.6 kbar, y un intervalo termal de 719,4 ± 75ºC. El emplazamiento del sistema ocurriría en niveles corticales someros. Valores de presión obtenidos para actinolitas están bajo 0,5 kbar. Estos datos, así como las evidencias texturales y petrográficas de las actinolitas, nos estarían indicando procesos de transformación subsolidus, posiblemente asociados a etapas de exhumación del CPI. Finalmente, gracias a todos los antecedentes expuestos, se propone un modelo de formación y evolución de los EMM de la UTP, correspondientes a una mezcla de magmas en niveles corticales profundos, y un ascenso posterior a través de estructuras tipo dique, donde los EMM sufrirían un rápido enfriamiento. Una vez en el lugar de emplazamiento, el sistema se orientaría de acuerdo a la estratigrafía del lugar, a manera de sill. Se propone finalmente que, durante el emplazamiento de la UTP, estaría ocurriendo paralelamente su exhumación.
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Influencia de la inyección de magmas en cuencas invertidas: una aproximación por medio de modelación analógica

Villarroel Bustamante, Sebastián Felipe January 2016 (has links)
Geólogo / Estudios de modelación analógica han mostrado que factores tales como el ángulo de oblicuidad y la carga sedimentaria afectan la deformación en ambientes de inversión tectónica de cuencas. Otros estudios de modelación analógica han mostrado que la inyección de magmas en la corteza frágil influye en la deformación durante la compresión y extensión. Sin embargo, hasta ahora no se ha analizado el proceso de inversión con inyección de fluidos de baja viscosidad por medio de modelación analógica. Por lo tanto, el presente trabajo analizó esta relación, variando la temporalidad y la velocidad de inyección de fluidos. Para lograr este objetivo, el presente estudio consideró dos etapas: 1) el desarrollo de un dispositivo y pruebas de materiales que permitieran la modelación planteada; 2) la realización de modelos análogos con ambos procesos, y su aplicación a un caso real. El dispositivo incluyó la posibilidad de realizar extensión, compresión oblicua e inyección de fluido. Se trabajó con una mezcla de arena de cuarzo muy fina y microesferas de vidrio para modelar la corteza frágil y permitir la inyección del fluido símil al magma. Este fluido corresponde a un aceite hidrogenado de coco de baja viscosidad. La determinación de la mezcla adecuada de cuarzo molido y microesferas de vidrio, y los valores de velocidad de extensión, compresión e inyección para la modelación se logró mediante una serie de 3 modelos de inversión sin inyección, y una serie estática de 8 modelos con inyección de fluidos. Una vez fijados estos valores se modeló la inversión de cuenca con inyección de magma en dos series: alta y baja velocidad de inyección. Dentro de ellas se varió la temporalidad de la inyección: antes, durante y posterior a la inversión tectónica. Los resultados de la modelación indican que el fluido inyectado influye en la deformación, principalmente en los modelos donde este se inyecta durante la inversión tectónica: se generan patrones complejos de estructuras, y varía la forma en la que se distribuye el acortamiento en el sistema. A su vez, la forma del intrusivo es controlada por la presencia de estructuras activas, por las que este se canaliza. Para los modelos con inyección posterior a la inversión, el fluido asciende de manera más dispersa. Los resultados fueron aplicados a la Cuenca Extensional de Abanico de los Andes Centrales (33º-36ºS), la cual fue invertida en el Mioceno temprano, y las dos franjas de intrusivos que se encuentran en ella. Estos permitieron postular que: a) La franja intrusiva del Mioceno inferior, de emplazamiento sintectónico a la inversión de Abanico, tendría un control estructural que la localiza en la traza del Sistema de Falla San Ramón; b) la franja intrusiva del Mioceno medio a superior, de emplazamiento posterior a la inversión tectónica, se encuentra cerca del Sistema de Falla El Diablo, presentando una mayor distribución espacial, por lo que su control estructural no es evidente.
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Permian-Triassic plutonism in the chilean frontal Andes (28°-28° 30'S): a key evidence of the geodynamic evolution of the Southwestern margin of Pangea and its implications to the Andean Orogenesis

Rey Hernández-González, Álvaro Felipe del January 2016 (has links)
Magíster en Ciencias, Mención Geología Geólogo / Tradicionalmente, el magmatismo del Pérmico tardío Triásico ha sido atribuido a un periodo caracterizado por intensas condiciones extensionales. Varias hipótesis han sido propuestas para explicar la extensión continental observada, incluyendo el cese de la subducción y desprendimiento del slab. No obstante, todas aquellas ideas sólo explican el magmatismo de manera local y fallan en dar un marco tectónico regional para todo el magmatismo de aquel periodo a lo largo del margen continental chileno argentino. Asimismo, tampoco entregan una explicación clara de cómo aquella configuración tectónica cambió y dio origen a la subducción Andina al comienzo del Jurásico, ni tampoco entregan relaciones genéticas con el resto de la actividad ígnea coetánea observada a lo largo del margen. Esta investigación aporta nuevas perspectivas para el plutonismo del Paleozoico tardío Triásico de la Cordillera Frontal Chilena usando nuevas edades U Pb en zircón (SHRIMP II, LA-ICPMS); isotopos de O, Lu Hf, Sm Nd, Rb Sr y Re Os; y análisis geoquímicos de elementos mayores y trazas. Una detallada comparación con unidades coetáneas que extienden desde los 21° hasta los 40°S permite presentar un nuevo modelo a escala regional para aquel periodo de tiempo, a la vez de su conexión con la Orogénesis Andina. Los resultados indican que el plutonismo estudiado presenta una tendencia continua desde elevados niveles de influencia continental (Carbonífero medio) hacia signaturas más mantélicas (Triásico). A pesar de su continuidad, es posible separar la actividad ígnea entre unidades con o sin afinidades mantélicas hace 270 Ma (Pérmico medio) usando valores isotópicos de δ18O. Además, anomalías negativas de Nb Ta en conjunto con anomalías positivas de Pb, permiten inferir magmatismo de subducción durante todo el periodo estudiado. Por su parte, signaturas de εNdi y 87Sr/86Sri evidencian una fuente proveniente de la corteza continental inferior la cual se vio afectada por diversos componentes corticales. El magmatismo del Carbonífero medio Pérmico tardío se encuentra caracterizado por valores altos de δ18O (δ18O>6.5 ) y bajos de εHfi (εHfi<0); es predominantemente metaluminoso, calco-alcalino a calco-alcalino de alto K y mayoritariamente del tipo I. Estas características describen plutones formados a partir de magmas relacionados con subducción, los cuales se emplazaron en una corteza continental de espesor normal a engrosado, lugar donde adquirieron el aporte de material cortical y/o la influencia de sedimentos. La simultánea ocurrencia del evento orogénico San Rafael (aprox. 284 276 Ma) permite describir un ambiente orogénico para el magmatismo: la Orogénesis Gondwánica, proceso ligado a la formación del supercontinente de Pangea. Al sur de los 31°S, la ausencia de magmatismo posterior a los 300 Ma en el territorio chileno puede ser explicada a partir de la progresiva somerización del slab, la cual eventualmente terminó con el establecimiento de un segmento de flat slab (en Chile) durante gran parte del Pérmico temprano (300 290 Ma). Este proceso no solo restringió el magmatismo en Chile, al mismo tiempo lo desplazó hacia el este, hacia territorio argentino, en donde magmatismo tipo I relacionado a subducción puede ser observado entre 33° y 36°S. El magmatismo del Pérmico medio Triásico presenta valores bajos de δ18O (δ18O<6.5 ) y más positivos de εHfi (εHfi = -3 to +3); y es predominantemente peraluminoso, calco-alcalino a calco-alcalino de alto K, y del tipo I, S y A. En términos generales, sus patrones de elementos traza evidencian condiciones de corteza continental adelgazada. Zonación química Oeste Este (i.e., granitoides de arco del tipo I ocurren en mayor abundancia hacia el Oeste, mientras que granitos de intraplaca del tipo A más hacia el Este en los Andes Frontales Chilenos, 28° 28°30'S) permiten inferir condiciones extensionales en un ambiente de subducción causado por slab rollback con consecuente colapso del orógeno. La condición de slab rollback provocó extensión intensa y su relacionado magmatismo en la región de tras arco con respecto al arco magmático previo (Carbonífero medio Pérmico medio). Parte del consiguiente magmatismo se produjo debido a anatexis de una corteza continental inferior adelgazada, la cual se fundió debido a la acumulación de basaltos formados después de la descompresión causada durante el colapso del orógeno; al mismo tiempo con magmatismo asociado a subducción. De manera análoga al periodo anterior, el magmatismo extensional al sur de los 31°S fue desplazado hacia el continente (hacia Argentina) debido a una somerización del slab, o flat slab, al mismo tiempo de preponderantes condiciones de slab rollback. La razón detrás la extensión producto de rollback recae en bajas velocidades de subducción durante el periodo del supercontinente Pangea. Cuando Pangea comenzó su desmembramiento (ca. 200 Ma), un aumento en la velocidad de subducción finalizó las condiciones de slab rollback. La consiguiente actividad ígnea fue desplazada hacia el Oeste (en territorio chileno), en posible asociación con un aumento en el ángulo de subducción, ocurriendo principalmente en la cuña mantélica sobreyaciente al slab. Finalmente, este proceso explicaría la transición entre el magmatismo Triásico y Jurásico, es decir, al momento del inicio de la Orogénesis Andina.
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Modelamiento tridimensional del sistema volcánico Paniri-Toconce, mediante el uso de magnetotelúrica

Mancini de Barbieri, Renzo Antonio January 2018 (has links)
Magíster en Ciencias, Mención Geofísica / The research is located in the San Pedro-Toconce volcanic chain in the central volcanic zoneof the Andes, North Chile. This area is interesting because of its proximity to several active volcanic centers, the geysers field of El Tatio and the recently opened geothermal plant Cerro Pabellon. Thermobarometry studies made in the area point to magma accumulated at 8 km below Lavas de Chao, and depths greater than 24 km below Toconce and Cerro de Leon. Regional geophysical studies show a distribution of conductive bodies around the complex, but the resolution of these studies at shallow depths are not conclusive. Data from wells show the possible presence of a large geothermal system in the southwest part of the complex, with depths of 2 km. Twenty broadband magnetotelluric (MT) stations were measured in the vicinity of the complex, aiming at characterizing the deep conductive structures previously observed in the area, with magmatic bodies associated with the adjacent volcanic system. The results of a 3-D inversion show several conductive anomalies around the complex. Analyses of conductivity together with the 3-D models obtained indicate the presence of a geothermal system to the southwest of the complex with maximum depths of about 5 km, and two possible magmatic chambers below Paniri volcano and between Paniri and San Pedro volcanoes. In addition, the presence of a highly conductive structure to the east is obtained, associated with the Altiplano-Puna magma body (APMB) Comparisons of different models are presented, with and without topography, in order to compare their effectiveness and quality. In addition, the errors associated with each of these are explored to determine the best quality versus processing time relationship. Indicating 3 fundamental conditions, the grid spacing, the size of the model and the conditions on the topography.
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Geologia dos granitos porfiríticos de Ilhabela - Petrogênese e evolução crustal / not available

Barreto, Glaucia Silva 05 October 2016 (has links)
Ilhabela, localizada no litoral norte do Estado de São Paulo, está inserida na Província Mantiqueira, no contexto geotectônico da Faixa Ribeira Central (CRB). Em contexto local, Ilhabela e as áreas continentais adjacentes são designadas de Domínio Costeiro. Ilhabela é um fragmento continental cujo embasamento precambriano é constituído por uma estreita faixa, a oeste, de direção NE (~2 km) de gnaisses migmatíticos milonitizados correlatos aos litotipos do Complexo Costeiro. À leste aflora a unidade mais expressiva do embasamento, representada pelo Batólito Ilhabela. Diques máficos, três stocks alcalinos, gabros estratificados e diques traquíticos são unidades mesozoicas intrusivas nas rochas precambrianas. A unidade metamórfica é constituída por ortognaisses grossos ricos em veios leucocráticos, com intercalações de biotita gnaisses mesocráticos, gnaisses bandados e rochas calciossilicáticas. Ocorrem ainda lentes de granitos leucocráticos miloníticos e gnaisses leucocráticos. Esses gnaisses apresentam caráter sódico com altos teores de SiO2, características de rochas do tipo TTG. O terreno gnáissico migmatítico encontra-se intensamente deformado, com foliação milonítica de direção NE mergulho para NW e dobras intrafoliais com flancos rompidos e espessamento de charneira. O Batólito Ilhabela, intrusivo nas unidades gnáissicas, é representado por granitoides porfiríticos foliados. Foi subdividido em cinco facies graníticas, classificadas como (i) Granodiorito porfirítico com hornblenda, (ii) Granodiorito porfirítico rico em encraves, (iii) Granito porfirítico esverdeado, (iv) Granito porfirítico com granada e (v) Granodiorito com granada rico em fenocristais. Ocorrem ainda, de maneira pouco expressiva, monzonitos, leucogranitos e o Granodiorito Castelhanos. Similaridades estruturais e petrográficas dos granitos estudados aponta para processos batolíticos de diferenciações com efeitos diferentes em níveis crustais distintos. Com base em dados petrográficos e geoquímicos foi possível identificar três fontes que contribuíram para a construção do Batólito Ilhabela: (i) magmas alcalinos do tipo-A, de possíveis derivações mantélicas, representado pelo Granito porfirítico esverdeado; (ii) magmas derivados de crosta média de tendências cálcio-alcalinas do tipo-I, resultando em granodioritos porfiríticos com hornblenda e; (iii) magmas de crosta superior a média, de tendências peraluminosas do tipo-S, que contribuíram para a geração do Granito porfirítico com granada. Foliação magmática paralela a subparalela à foliação milonítica regional de direção NE, mergulhos de alto ângulo para NW e zonas de concentração de deformação de estado sólido (com recristalização marginal dos feldspatos e subgrãos de quartzo com padrões de tabuleiro de xadrez) evidenciam o caráter sintectônico dos granitos estudados. Estruturas ígneas bem preservadas e a restrição das zonas miloníticas indicam que o posicionamento do batólito se deu em zonas de baixa deformação, mesmo que de altas temperaturas. Dessa forma, as zonas de cisalhamento seriam facilitadoras para processos de ascenção e mistura de magmas máficos e félsicos dada a dinâmica tectônica que paraleliza as estruturas magmáticas com as metamórficas miloníticas. Tendências geoquímicas anorogênicas (pós-colisionais) associadas à idade de ~570 Ma para o Batólito Ilhabela estão de acordo com o modelo proposto por Meira (2014), onde, num período entre 600-550 Ma, o Cinturão Ribeira Central estaria passando por descompressão associada a processos de colapso orogenético (colisão Orógeno Brasília - 650-600 Ma). / Ilhabela is a scenery island located in the northern coast of São Paulo State, southeastern Brazil, and is included in the Mantiqueira Province, as part of the Central Ribeira Belt (CRB). In a local context, Ilhabela and the adjacent continental areas are designated as Costeiro Domain. The Ilhabela is a partially detached continental fragment. The western NE-directed narrow belt of gneissic Precambrian basement, parallel to the coast, is represented by variably mylonitized gneisses. The eastern and most expressive basement unit of Ilhabela is composed of granitic intrusions, named Ilhabela Batholith. Mesozoic mafic dikes, three major alkaline syenite stocks, layered gabros and trachyte dikes intruded the Precambrian rocks. The metamorphic units comprise coarse-grained ortogneisses rich in leucocratic veins, intercalated with mesocratic biotite gneisses, banded gneisses and calc-silicate rocks. Lenses and irregular bodies of leucocratic mylonitic granites and leucocratic gneiss occur within the coarse-grained gneisses. The gneissic terrain is intensively deformed, with mylonitic foliation (NE-striking, NW-dipping structured) and rootless intrafolial folds with thickened hinges. The gneissic rocks show sodic geochemical character with high SiO2 contents, yielding TTG affinities. The Ilhabela Batholith is intrusive in the gneissic units. It comprises foliated porphyritic granitoids that can be divided into five granitic facies, represented by (i) hornblende-bearing porphyritic granodiorites, (ii) enclave-rich porphyritic granodiorites, (iii) green porphyritic granites, (iv) garnet-bearing porphyritic granites and (v) phenocryst-rich garnet-bearing granodiorites. Furthermore, restricted occurrences of monzonite, leucogranite and the Castelhanos Granite complete the Precambrian granitic units. Structural and petrographic similarities indicate batholithic-sized processes with different effects in distinct crustal levels. Based on petrographical and geochemical constraints, at least three different sources can be defined for the petrogenesis of the Ilhabela Batholith: (i) mantle-like A-type alkaline magma (green porphyritic granites and monzonites); (ii) middle to lower crust-like I-type calc alkaline magma (hornblende-bearing porphyritic granodiorite); and (iii) middle to upper crust-like S-type peraluminous magma. The granitoids magmatic foliation, parallel to subparallel to the host mylonitic foliation (NE-striking and dipping to NW), narrow solid-state deformational zones (with marginal recrystallization of feldspars and chessboard subgrain patterns) suggest syn-tectonic emplacement of the studied rocks. Well-preserved magmatic structures and minor solid-state deformation suggest emplacement in a relatively high-temperature low strain environment. Therefore, the shear zones would facilitate the emplacement and interaction between different sourced magmas. The ~570 Ma post-collisional anorogenic magmatism of the Ilhabela Batholith is in agreement with a recently proposed tectonic model (Meira, 2014), associated with decompression-related metamorphism occurred between 600-560 in the Central Ribeira Belt. This metamorphic stage would be related to the orogenetic collapse of the collisional orogen (Brasilia orogen) with metamorphic peak between 650-600 Ma.
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Petrologia, geoquímica e geocronologia dos diques máficos da região de Crixás-Goiás, porção Centro-Oeste do Estado de Goiás / Not available.

Costa, Paulo Cesar Correa da 24 November 2003 (has links)
Na região centro-oeste do Estado de Goiás ocorrem um dos mais expressivos enxames de diques máficos pré-cambrianos do Brasil. Estes diques afloram nos terrenos granito-gnáissicos do Maciço de Goiás em duas direções principais de intrusões (NE e NW). Em função dos aspectos petrográficos os diques foram divididos em três grupos: diabásios, metabasitos e anfibolitos. Os diabásios exibem texturas ofíticas a subofíticas e intercrescimentos granofíricos. Os metabasitos têm texturas sobofíticas a ofíticas. Os anfibolitos apresentam texturas granonematoblásticas. Em alguns diques mais espessos (~100 metros) nota-se clara variação textural, variando de ofítica a subofítica no centro a granonematoblástica nas bordas. Tal fato, aliado à semelhança geoquímica entre os diversos litotipos, levou-nos a considerá-los como de mesma idade de cristalização. Em linhas gerais, os diques máficos possuem afinidades toleíticas e composição basáltica. Apenas os diabásios apresentam uma ligeira variação composicional para andesitos basálticos. Estes diques mostram diferenças importantes nas suas composições químicas e foram divididos com base nos seus conteúdos de Ti\'O IND.2\' em: 1 - diques de alto Ti\'O IND.2\' (para teores de Ti\'O IND.2\' > 1,5%) e 2 - diques de baixo Ti\'O IND.2\' (para teores de Ti\'O IND. 2\' < 1,5%). De modo geral, os diques de alto Ti\'O IND.2\' ocorrem predominantemente na porção sul da área investigada, enquanto, que os diques de baixo Ti\'O IND.2\' ocorrem tanto na porção norte como na porção sul. Nos diques de baixo Ti\'O IND.2\' o índice de diferenciação mg# varia de 0,49 a 0,31. No grupo de alto Ti\'O IND.2\' esse valor varia de 0,33 a 0,18. Em ambos os casos com a diminuição de mg# ocorre um aumento de \'Fe IND.2\'\'O IND.3\'T, \'P IND.2\'\'O IND.5\', \'K IND.2\'O, \'Na IND.2\'O, Zr, Y, La, Nb, Ba, Zn e Ce, e diminuição de \'Al IND.2\'\'O IND.3\', CaO, Cr e Ni. O Sr é praticamente constante. Os diques de alto e baixo Ti\'O IND.2\' diferem no conteúdo de elementos incompatíveis principalmente dos grupos LILE (K, Rb e Ba) e elementos terras raras leves (La e Ce). Tais elementos são sempre mais abundantes no grupo de alto Ti\'O IND.2\'. Análises pelo método Rb-Sr em rocha total e Ar-Ar em anfibólios mostram que os terrenos granito-gnáissicos do Maciço de Goiás, foram seccionados por uma geração de diques máficos de aproximadamente 2.400 Ma. As razões iniciais de \'87 ANTPOT Sr\'/\'86 ANTPOT Sr\' e \'143 ANTPOT Nd\'/\'144 ANTPOT Nd\', e valores de \'épsilon\'(Sr) e \'épsilon\'(Nd) para a época de formação destas rochas (2.400 Ma), mostraram que grande parte das amostras situam-se próximas à \"Terra Global\". Para avaliar a interrelação entre os grupos de diques de alto e baixo Ti\'O IND.2\', foram testados quatro mecanismos teoricamente possíveis: cristalização fracionada, contaminação crustal, diferentes graus de fusão a partir de fonte homogênea e fonte heterogênea. O resultado desses estudos indicam a presença de fonte mantélica heterogênea. As semelhanças geoquímicas e isotópicas com diques das regiões de Uauá no Cráton São Francisco e Carajás no Cráton Amazônico indicam que a colocação dos diques de Goiás ocorreu num ambiente continental intracratônico. / Precambrian mafic dyke swarms occur in the center-western region of Goiás State, Brazil. These dykes intrude granite-gneiss terrains of the Goiás Massif along two main trends (NE and NW). The dykes were subdivided in three groups based on their petrographic aspects: diabases, metabasites and amphibolites. The diabases are caracterized by ophitic to subophitic textures and granophyric intergrowths. Metabasites present subophitic to ophitic textures. Amphibolites show granonematoblastic textures. ln some of the thicker dykes (~100 meters) a clear textural variation from ophitic to subophitic at the centre to granonematoblastic at the rims is observed. Such a fact, together with the similarity of geochemical characteristics between the lithotypes, lead to the conclusion that these dykes have the same crystallization age. The mafic dykes have tholeiitic affinities and basaltic composition. Only diabases have a slight composicional variation to basaltic andesite. These dykes show important chemical differences and were divided into two rock-types by their TiO2 contents: 1 - high TiO2 > 1,5%) and; 2 - low TiO2 (TiO2 < 1,5%). ln general, the high TiO2 type occurs predominantly in the southern portion of the investigated area, while the low TiO2 type occurs in both northern and southern portions. The low TiO2 type has mg# values that range from 0,49 to 0,31. ln the high TiO2 type the mg# value ranges from 0,33 to 0,18. ln both cases, with decreasing mg# occur increases of Fe2O3T, P2O5, K2O, Na2O, Zr, Y, La, Nb, Ba,Zn, Ce and decrease of Al2O3, CaO, Cr and Ni. Sr is often constant. The high and low TiO2 dykes differ in the contents of incompatible elements mostly of the LILE (K, Rb and Ba) and light rare earth element (La and Ce) groups. Such elements are always more abundant in the high TiO2 group. Rb-Sr whole-rock and Ar-Ar (amphibole) analyses show that the granite-gneiss terrains of the Goiás Massif, are crosscut by mafic dykes of 24OO Ma. The \'ANTPOT.87Sr\'/ \'ANTPOT.86Sr\' and \'ANTPOT. 143Nd\'/ \'ANTPOT.144Nd\' initial ratios, and values of \'épsilon\'(Sr) and \'épsilon\'(Nd) calculated to 2400 Ma, show that most of the samples plot near to the Bulk Earth composition. To evaluate the relationship among high and low TiO2 dyke groups, four theoretically possible mechanisms were tested: fractional crystallization, crustal contamination, variable degrees of melting of homogeneous source, and heterogeneous source. The result of these studies indicate the presence of an heterogeneous mantle source. The geochemical and isotopic similarities with São Francisco and Amazonia Craton dykes show that the emplacement of the Goiás dykes occurred in an intracratonic continental environment.

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