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“Loucura, insensatez, estado inevitável”: discurso, humor e ironia em Mamonas Assassinas / "Madness, nonsense, inevitable state": discourse, humor and irony in Mamonas AssassinasLima, Maurício Divino Nascimento 30 August 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-08-30 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás - FAPEG / Humor is a resource exploited by many subjects to materialize / reproduce different discourses.
The band Mamonas Assassinas has in its compositions a place populated by discourses that abuse
of irony and debauchery, and at the same time manage to illustrate critics to the modernity of the
globalized life. So much so that, twenty years after the end of the band, its utterances continue to
produce current sense effects. In "Madness, Nonsense, Inevitable State": discourse, humor and
irony in Mamonas Assassinas, we aim to analyze the discourses and the positioning of the
discursive subject present in the utterance reproduced by the band Mamonas Assassinas. The
corpus of analysis was materialized in fourteen lyrics composed by the group, and the description /interpretation of these statements follows the perspective of the French Discourse Analysis,
supported mainly by the studies of Michel Foucault and Mikhail Bakhtin. The theoretical support
that bases the research comes mainly from the archegenealogical studies of Foucault, with regard
to conceptions of enunciation, discursive subject and devices of power / knowledge. In order to
understand how humor is configured in the reproduction of these statements, we rely mainly on
Bakhtin’s study of Rabelais, also illustrating the concept of carnivalization. At the look of the
band's constitution as a discursive subject, we searched for articles published in newspapers and
magazines between 1995 and 1996 that approached the performance of the group, corroborating
the positions that these statements made possible. The selected vehicles O Globo newspaper and
Revista Veja magazine, because they are mechanisms of great circulation. In the analysis section,
the statements of music lyrics are arranged in enunciative series that follow the regularities: social
critic discourse, criticism discourse to consumerism, and resistance to sexuality power /knowledge
device. The analysis transits into a dialogue between Foucault and Bakhtin's studies. Starting from
these statements, we observe the discursive positioning of a determiner subject, who as resists the
exercise of a power, as subscribes to it. However, this positioning always takes place through an
ironic humor, demonstrating how this resource is fundamental for the reproduction of the
discourses in question. / O humor é um recurso explorado por muitos sujeitos para materializar/reproduzir distintosdiscursos. A banda Mamonas Assassinas tem em suas composições um lugar povoado por
discursos que abusam de ironia e deboche, e ao mesmo tempo conseguem ilustrar críticas à
modernidade da vida globalizada. Tanto que, vinte anos após o fim da banda, os enunciados
deixados pelo conjunto continuam produzindo efeitos de sentido atuais. Em “Loucura, insensatez,
Estado inevitável”: discurso, humor e ironia em Mamonas Assassinas, objetivamos analisar os
discursos e os posicionamentos do sujeito discursivo presente nos enunciados re-produzidos pela
banda Mamonas Assassinas. O corpus de análise está materializado nas quatorze letras compostas
pelo grupo, e a descrição/interpretação desses enunciados segue a perspectiva da Análise do
Discurso francesa, amparada principalmente nos estudos de Michel Foucault e Mikhail Bakhtin. O
amparo teórico que fundamenta a pesquisa vem principalmente dos estudos arquegenealógicos de
Foucault, no que concerne às concepções de enunciado, sujeito discursivo e dispositivos de
poder/saber. Para compreendermos como se dá a configuração do humor na reprodução desses
enunciados, amparamo-nos sobretudo em estudos Bakhtin acerca da obra de Rabelais, ilustrando
também o conceito de carnavalização. Em face da constituição da banda enquanto sujeito
discursivo, buscamos matérias publicadas em jornais e revistas entre 1995 e 1996 que abordavam a
performance do conjunto, corroborando os posicionamentos que esses enunciados possibilitavam.
Os veículos selecionados são jornal O Globo e Revista Veja por se tratarem de mecanismos de
grande circulação. Na seção de análise, os enunciados das letras de música ficam dispostos em
séries enunciativas que seguem as regularidades: discurso de crítica social, discurso de crítica ao
consumismo e resistência a dispositivo de poder/saber de sexualidade. A análise transita em um
diálogo entre os estudos de Foucault e Bakhtin. A partir do desdobramento desses enunciados,
observamos o posicionamento discursivo de um determinando sujeito, que ora resiste ao exercício
de um poder, ora se inscreve nele. Contudo, esse posicionamento sempre se dá por meio de um
humor irônico, demonstrando como esse recurso é fundamental para a reprodução dos discursos
em questão. Read more
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