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Variabilidade e estrutura genética populacional nas espécies Manihot irwinii D.J. Rogers & Appan e Manihot violacea Pohl (Euphorbiaceae Juss.) / Variability and population genetic structure in the species Manihot irwinii D.J. Rogers & Appan and Manihot violacea Pohl (Euphorbiaceae Juss.)

Oliveira, Patrícia Rasteiro Ordiale 05 May 2016 (has links)
Submitted by JÚLIO HEBER SILVA (julioheber@yahoo.com.br) on 2017-09-11T17:30:34Z No. of bitstreams: 2 Dissertação - Patricia Rasteiro Ordiale Oliveira - 2016.pdf: 3557568 bytes, checksum: 4383c57681415fa2dc0cc4edfbd1bf59 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2017-09-15T15:54:18Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertação - Patricia Rasteiro Ordiale Oliveira - 2016.pdf: 3557568 bytes, checksum: 4383c57681415fa2dc0cc4edfbd1bf59 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2017-09-15T15:54:18Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação - Patricia Rasteiro Ordiale Oliveira - 2016.pdf: 3557568 bytes, checksum: 4383c57681415fa2dc0cc4edfbd1bf59 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2016-05-05 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás - FAPEG / The Euphorbiaceae family is one of the largest and most diverse of the Angiosperms, predominating trees and shrubs and is present in most of the world. The genus Manihot belongs to the family Euphorbiaceae and its origin is recent probably dates from the Miocene and possible in the south of Mexico. It is a group that presents a numerically stable set of chromosomes (2n=36). M. irwinii is an endemic species from the state of Goiás with a disjunct and restricted distribution to the rupestrian cerrado and M. violacea can be found in the states of Goiás, Minas Gerais, Distrito Federal and Mato Grosso occurring in cerrado rock and in other types of formations. Most studies of genetic diversity in the genus are with the species Manihot esculenta (cassava). That is why it is important to study the distribution of genetic variability in populations of two species Manihot irwinii and Manihot violacea. Leaves of individuals from three localities of the species M. irwinii and three others of M. violacea were sampled. To obtain the genotypes, seven microsatellite markers developed for Manihot esculenta and transferred to M. irwinii and M. violacea were used. The six populations were genotyped in an automatic DNA analyzer in two multiplex systems. The M. irwinii species presented a mean of 5,5 alleles per locus and a moderate diversity (He=0,446) and the values of θ=0.241 and F=0.207 indicated a high genetic structure among the populations. It was detected for M. violacea a mean of 8,5 alleles per locus and a moderate diversity (He=0,478) and high divergence among populations of M. violacea (θ=0.420 and F=0.441). For both species the result of the Structure program contributes with this result showing that there is little mixture between the populations that can be result of restricted genetic flow and possible action of the genetic drift, since the global f values were not significant indicating that the system of Is not responsible for the high structuring of populations. The two species that occur in the Serra dos Pireneus State Park share 23 alleles (M. irwinii: 76% and M. violacea: 79%), with five alleles being exclusive to the Park. The divergence between the two was high (θ=0.298) and lower than that found among populations of M. violacea. It is possible that the high percentage of shared alleles is trace of a historical flow and that at present there is a barrier between species. / A família Euphorbiaceae é uma das maiores e mais diversificadas dentre as Angiospermas, predominam árvores e arbustos e está presente na maior parte do mundo. O gênero Manihot pertence à família Euphorbiaceae e sua origem é recente provavelmente data do mioceno e possível no sul do México. É um grupo que apresenta conjunto de cromossomos numericamente estável (2n=36). M. irwinii é uma espécie endêmica do estado de Goiás de distribuição disjunta e restrita ao cerrado rupestre e M. violacea pode ser encontrada nos estados de Goiás, Minas Gerais, Distrito Federal e Mato Grosso ocorrendo em cerrado rupestre e em outros tipos de formações campestres. A maioria dos estudos de diversidade genética no gênero são com a espécie Manihot esculenta (mandioca). Por isso é importante estudar a distribuição da variabilidade genética em populações de Manihot irwinii e Manihot violacea. Foram amostradas folhas de indivíduos de três localidades da espécie M. irwinii e outros três de M. violacea. Para a obtenção dos genótipos foram utilizados sete marcadores microssatélites desenvolvidos para Manihot esculenta e transferidos para M. irwinii e M. violacea. As seis populações foram genotipadas em analisador automático de DNA em dois sistemas multiplex. A espécie M. irwinii apresentou uma média 5,5 alelos por loco e uma diversidade moderada (He=0,446) e os valores de θ=0,241 e F=0,207 indicam alta estruturação genética entre as populações. Foi detectado para M. violacea média de 8,5 alelos por loco e uma diversidade moderada (He=0,478) e elevada divergência entre as populações de M. violacea (θ=0,420 e F=0,441). Para ambas as espécies o resultado do programa Structure contribui com esse resultado mostrando que há pouca mistura entre as populações que pode ser resultado de fluxo gênico restrito e possível atuação da deriva genética, já que os valores f global não foram significativos indicando que o sistema de cruzamento não é responsável pela alta estruturação das populações. As duas espécies que ocorrem no Parque Estadual da Serra dos Pireneus compartilham 23 alelos (M. irwinii: 76% e M. violacea: 79%), sendo que cinco alelos são exclusivos do Parque. A divergência entre as duas foi alta (θ=0,298) e menor do que encontrado entre as populações de M. violacea. É possivel que a alta porcentagem de alelos compartilhados seja vestígio de um fluxo histórico e que no presente exista uma barreira entre as espécies.

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