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Mapeamento Sistemático sobre o uso do Autogerenciamento em Equipes de Desenvolvimento de SoftwareCARDOZO, Elisa Sattyam de Farias 17 April 2012 (has links)
Submitted by Pedro Henrique Rodrigues (pedro.henriquer@ufpe.br) on 2015-03-04T19:19:31Z
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Previous issue date: 2012-04-17 / Projeto Samsung / Resumo Estruturado
Contexto – Muitos autores afirmam que o auto-gerenciamento de equipes está sendo cada vez
mais adotado nas organizações. Uma das razões para esta popularidade é o fato de alguns
autores considerarem que equipes auto-gerenciadas promovem um impacto positivo sobre
alguns aspectos da efetividade, tais como o aumento da produtividade, a melhoria da qualidade
do produto e também da qualidade de vida no trabalho. Porém, alguns pesquisadores afirmam
que esses resultados são inconsistentes e podem variar de acordo com o tipo de trabalho. Na
literatura de engenharia de software, pesquisadores indicam que há escassez sobre o tema.
Objetivo – Mapear o conhecimento existente na literatura sobre o autogerenciamento de
equipes inseridas no contexto de desenvolvimento de software e analisar a força das evidências
encontradas em apoio às conclusões.
Método – Um Mapeamento Sistemático da Literatura foi realizado para identificar, analisar e
reunir o conhecimento encontrado na literatura atual sobre o auto-gerenciamento de equipes
de software.
Resultados – A partir de buscas automáticas e manuais, foram retornados 2.646 estudos. Após
passarem por uma seleção, 43 desses estudos foram incluídos nesta pesquisa para serem
analisados em profundidade. Esses estudos permitiram a identificação de 25 características
definidoras de uma equipe de software auto-gerenciada, 28 resultados promovidos por estas
equipes e 93 fatores que podem afetar seu trabalho, dentre fatores técnicos, humanos e
organizacionais. Os estudos incluídos também passaram por uma avaliação da qualidade que
indicou que 91% deles possuem fortes evidências para apoiar as conclusões da pesquisa.
Conclusões – Apesar da quantidade significativa de estudos incluídos neste mapeamento, foram
identificadas algumas lacunas no que diz respeito à profundidade da abordagem dada ao tema e
à origem das evidências apontadas nos estudos. Portanto, ainda há escassez de estudos que
abordem o tema com profundidade. Porém, é possível concluir que equipes de software autogerenciadas
possuem diversas particularidades que, se não forem bem administradas,
comprometem o auto-gerenciamento e podem prejudicar os resultados de desempenho.
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Gamificação para softwares educacionais: um catálogo de requisitosPEIXOTO, Mariana Maia 23 February 2016 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2016-10-31T11:45:25Z
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Previous issue date: 2016-02-23 / CNPq / A gamificação apresenta-se como um fenômeno emergente para aplicação em softwares
educacionais com o intuito de envolver, motivar e melhorar o desempenho dos alunos.
Contudo, apesar de sua relevância, a identificação dos requisitos da gamificação que
tornam os softwares educacionais significativos para aprendizagem é problemática e um
consenso ainda não foi alcançado. Motivado por este cenário, o presente trabalho realiza
um estudo exploratório com o intuito de investigar aspectos de gamificação para o
contexto de software educacional e, assim, desenvolver um catálogo de requisitos da
gamificação, como uma abordagem da engenharia de requisitos para o auxílio no
desenvolvimento de softwares educacionais. Esta pesquisa está dividida em três etapas.
A primeira é destinada à condução de um mapeamento sistemático da literatura. A
segunda etapa baseia-se nos achados da primeira para o desenvolvimento de um
catálogo de requisitos da gamificação para softwares educacionais. Por fim, a terceira
etapa prioriza e avalia os requisitos por meio de um survey. Na primeira etapa, um total
de 127 trabalhos foram selecionados, dos quais identificou-se os seguintes aspectos:
levantamento da distribuição temporal, regional e dos tipos de pesquisas sobre a
gamificação na educação; levantamento dos tipos de softwares, modalidade de ensino e
os objetivos educacionais propostos com a gamificação; levantamento das principais
características, em termos de requisitos necessários à criação de softwares gamificados
voltados à educação, e; levantamento das abordagens que consideram os tipos de
personalidade dos alunos. Na segunda etapa, é apresentado o catálogo de requisitos
desenvolvido com 229 itens. Na terceira etapa, um survey foi realizado com 64
especialistas da área da gamificação e priorizou e avaliou os requisitos em: pouco
relevantes (26 itens), relevantes (161 itens), muito relevantes (42 itens). Três itens
apresentaram avaliação baixa e, portanto, são desconsiderados para inclusão no
catálogo. O mapeamento mostra que há um grande número de publicações sobre a
utilização de gamificação em softwares educacionais, no entanto, a maioria é superficial
e descreve poucas características da gamificação, de forma geral, sem uma avaliação
adequada. Assim, este trabalho é uma tentativa de estabelecer um consenso sobre os
requisitos da gamificação que podem auxiliar o desenvolvimento de softwares
educacionais. / Gamification is an emerging phenomenon for use in educational software in order to
engage, motivate and improve the performance of students. However, despite its
importance, the identification of significant gamification requirements for educational
software is not trivial and a consensus of such requirements has not been reached.
Motivated by this scenario, this study conducts an exploratory study in order to
investigate aspects of gamification to the educational context and thus develop a
gamification requirements catalog, as an approach to requirements engineering, and for
assistance in the development of educational software. This research was conducted in
three stages. The first stage is related to the conduction of a systematic literature
mapping. The second stage is based on the findings of the former one with the purpose
of developing a gamification requirements catalog for educational software. Finally, the
third stage prioritizes and evaluates the requirements by applying a survey. In the first
stage, the total of 127 papers are selected, in which we identify: temporal and regional
distribution, and types of research about gamification in education; types of softwares,
education methods, and the educational goals intended to gamification; the main
characteristics in terms of requirements for the setting up of gamified software aimed on
education; the approaches that consider personality types of students. In the second
stage, we present the developed requirements catalog with 229 itens and composed by
three hierarchical levels. In the third stage the survey conducted with 64 experts in the
field of gamification prioritizes and evaluates the requirements with: little relevance (26
items), relevant (161 items), and very relevant (42 items). 3 items received low
evaluation, and therefore were not considered for inclusion. The mapping shows that
there are a lot of publications about gamification in education, however, most papers are
superficial and describe a few characteristics of gamification, without adequate
assessment. Thus, this work is an attempt to establish a consensus on the requiremets
gamification that serves as an aid to the development of educational softwares.
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Mapeamento sistemático sobre escalabilidade do i* (ISTAR)CAVALCANTI, Paulo de Lima 14 September 2015 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2016-04-07T13:01:50Z
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Previous issue date: 2015-09-14 / A linguagem iStar (i*) é um framework de modelagem aplicado na Engenharia de Requisitos
proposto há duas décadas. Os modelos i* relacionam todo os participantes envolvidos (atores,
agentes, papéis e posições) através de relacionamentos de dependências estratégicas e intenções
(metas, tarefas, metas brandas e recursos). Ao longo dos anos, relatos científicos descrevem
estudos sobre o iStar (i*) e variações dessa linguagem e apontam que, fundamentalmente, a
linguagem i* tem sido usada para modelar diferentes domínios, tais como telecomunicações,
controle de trafego aéreo, dentre outros. Entretanto, nesses estudos, constatou-se que vários
pontos fracos e limitações podem ser observados na linguagem i*, como por exemplo: falta
de padronização, diferentes métodos de modelagem, falta de reusabilidade, ferramentas não
profissionais, e, dentre outros muitos desafios, destaca-se a escalabilidade de seus modelos,
segundo reconhecidos pesquisadores desta área de estudo. Assim, esta pesquisa mapeia estudos
que abordaram a questão da escalabilidade do i* e tem como por objetivo conhecer: distribuição
desses estudos, definições sobre a escalabilidade do i*, menções para contribuições que tratem
do assunto, os julgamentos sobre a escalabilidade do i*, e, questões abertas relacionadas a
esse tema. Todas as informações foram obtidas a partir de um estudo realizado sob a forma de
mapeamento sistemático da literatura, tendo por base um protocolo com foco na escalabilidade
do i*. Os estudos retornados foram filtrados por critérios de exclusão, inclusão, qualificação e
agrupamento das publicações. Os dados foram extraídos desses estudos para apoiarem na síntese
e a responder às perguntas de pesquisa propostas. No total, foram encontrados 119 estudos sobre
escalabilidade de i*, dos quais, onze deles tiveram como foco central a escalabilidade do i*
propriamente dita, enquanto dez estudos possuíam definição para o termo escalabilidade. Assim,
nove estudos foram considerados como de melhor cobertura para responder as perguntas de
pesquisa. No geral, foram identificadas 150 menções à contribuições associados a escalabilidade
do i*. Em relação a facilidade de se escalar o i*, 62 dos 119 estudos afirmaram que i* não
possui uma escalabilidade bem tratada, enquanto que em 93 desses mesmos 119 estudos, foram
identificadas questões em aberto quanto à escalabilidade do i*. O mapeamento realizado sintetiza
quais estudos possuem informações sobre a escalabilidade do i*. Isto será útil para pesquisas
futuras, por facilitar agrupamento e identificação de potenciais fontes de dados e publicações,
apesar de notar-se que a cobertura dos estudos precisa ser melhorada, pois apenas 9 dos 119
estudos avaliados, de fato, contribuíram mais com as perguntas de pesquisa realizadas. Por fim,
as definições de escalabilidade e lista de publicações com contribuições permitirão comparações
e reuso de técnicas para escalar modelos i*. / The iStar language (i*) is a modeling framework applied in Requirements Engineering which
was proposed two decades ago. The i * models relate all the participants involved (actors, agents,
roles and positions) through relationships of strategic dependencies and intentions (goals, tasks,
soft goals and resources). Over the years, scientific reports describe studies on the iStar (i*)
and variations of this language and point out that, fundamentally, the i* language has been
used to model various domains such as telecommunications, air traffic control, among others.
However, in these studies, it was found that several weaknesses and limitations may be observed
in the language i *, for example, lack of standardization, different methods of forming, lack of
reusability, nonprofessional tools and, among many other challenges we highlights the scalability
of their models according to recognized researchers in this study area. Thus, this research
maps studies that addressed the question of scalability of the i* and it has as objective to meet:
distribution of these studies, settings on the scalability of i *, references to contributions dealing
with the subject, the judgments about the scalability of i *, and open issues related to this theme.
All information was obtained from a study conducted in the form of systematic mapping of
literature, based on a protocol focusing on the scalability of the i*. The studies returned were
filtered by criteria for exclusion, inclusion, qualification and grouping of publications. The data
were extracted from these studies to support the synthesis and answering to the proposed research
questions. In total, were found 119 studies on the i* scalability, of which eleven of them had as
its central focus the scalability of i* itself, while ten studies had definition for the term scalability.
Thus, nine studies were considered to be of better coverage to answer the research questions.
Overall, 150 indications were identified to the contributions associated with the i* scalability.
Regarding the ease of scale the i*, 62 of these 119 studies stated that the i* does not have a
scalability treated well, while in 93 of those 119 studies were identified open issues regarding
the scalability of i*. The mapping performed summarizes what studies have information about
the scalability of the i*. This will be useful for future research by facilitating grouping and
identification of potential data sources and publications, though noted that the coverage of the
studies need to be improved, because only 9 of 119 studies evaluated, actually contributed more
to the research questions carried out. Finally, the scale settings and list of publications with
contributions will allow comparisons and reuse techniques for scale the i* models.
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