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Caracterização morfodinâmica e geoambiental da praia de Maracaípe, Ipojuca - PEJota Arruda de Macêdo, Renê 31 January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / O litoral pernambucano é caracterizado pela grande concentração populacional em seu núcleo metropolitano, com grande crescimento em seu entorno. Este processo de urbanização, aliado à falta de fiscalização do poder público, ocorre de forma desordenada, desencadeando processos erosivos ao longo da costa. O mau uso da orla e a ocupação da zona da pós-praia vêm trazendo modificações ao ambiente praial de Maracaípe. O presente estudo buscou identificar, com base na caracterização morfodinâmica e geoambiental, o processo erosivo recorrente na praia de Maracaípe. Para isto, a orla foi dividida em quatro setores, segundo os aspectos naturais e antrópicos. No período de dezembro/2009 a dezembro/2010 fez-se um monitoramento mensal com levantamento de perfis topográficos, coletas de sedimentos e aquisição de dados de ondas. Além disso, a evolução da linha de costa, bem como sua estabilidade em planta foi analisada por meio de uma base cartográfica composta de fotografias aéreas antigas e imagens do sensor Quickbird. Os resultados mostraram uma mudança sazonal da linha de costa para os setores ao norte e central, permutando em retrogradante e progradante. O setor 1 teve um recuo de até -5,2m e o setor 4 da ordem de -156m. Apesar disso, a costa apresenta-se em equilíbrio estático, exceto o extremo sul do setor 4. Os parâmetros sedimentológicos, assim como a permeabilidade, permitiram compreender a hidrodinâmica e os processos deposicionais. Os setores 1 e 4 apresentaram areias de granulação fina, muito bem a pobremente selecionadas, com permeabilidade muito baixa. Os setores 2 e 3 apresentaram areias de granulação média, moderadamente selecionadas, de baixa permeabilidade. O estudo da morfodinâmica compreendeu a análise dos perfis topográficos de cada setor e a caracterização dos estados morfodinâmicos. A série histórica para o perfil 1, caracterizado por estados intermediário a dissipativo, mostrou tendência à acresção com aumento de volume em +11,46m³/m. O perfil 2 manteve-se estável e apresentou estado de praia intermediário. O perfil 3 obteve um maior aumento em seu volume, da ordem de +26,43m³/m, o qual, também apresentou classificação intermediária. O perfil 4, classificado como dissipativo, manteve uma tendência erosiva com montante geral de -19,70m³/m em seu volume. Os métodos de classificação morfodinâmica indicaram que o parâmetro RTR é o que melhor representa o estado praial no momento da observação. Os dados obtidos deste trabalho indicaram o setor 4 como o mais vulnerável à erosão, podendo estender-se aos setores adjacentes. O problema de erosão que ocorre neste trecho do litoral pernambucano aponta para ao avanço da ocupação sobre o ambiente praial
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Estrutura da comunidade fitoplanctônica da zona costeira de Maracaípe (Ipojuca-Pernambuco)BASTOS, Rafaella Brasil 31 January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A zona costeira de Maracaípe está localizada a 60km ao sul do Recife no município de
Ipojuca (Pernambuco-Brasil) e se destaca no litoral pernambucano por apresentar dois
ambientes costeiros mais produtivos: o recifal e o estuarino. O objetivo deste trabalho foi
diagnosticar a atual situação da zona costeira de Maracaípe levando-se em conta a estrutura da
comunidade fitoplanctônica e algumas variáveis ambientais como profundidade, transparência
da água, temperatura, salinidade, oxigênio dissolvido, sais nutrientes, pH e material
particulado em suspensão. Foram realizadas coletas em três meses do período de estiagem e
três do chuvoso, em seis pontos de coleta fixos, na superfície, em marés de sizígia durante a
baixa-mar e preamar diurna. A salinidade variou de 1 a 37, a taxa de saturação do oxigênio de
56,78 a 173,82%, o nitrito e fosfato abaixo de 1μmol.L-1, nitrato <3,5μmol.L-1 e silicato
variando de 11,71 a 92,26μmol.L-1, a biomassa de 1,11 a 18,72mg.m-3 e a produtividade
primária de 4,62 a 75,27mgC.m-3.h-1. Foram identificados 210 táxons do microfitoplâncton
dos quais 60,5% foram representados pela divisão Bacillariophyta, 13,3% pela Dinoflagellata,
8,1% pela Cyanobacteria, 7,1% pela Streptophyta, 6,7% pela Chlorophyta, 3,3% pela
Euglenozoa e 1% pela Heterokontophyta. As espécies Cylindrotheca closterium,
Protoperidinium bispinum, Protoperidinium globulus e Protoperidinium spp. se destacaram
como dominantes na área estudada, já as espécies Protoperidinium spp., Protoperidinium
bispinum, Cyclotella meneghiniana, Navicula spp. e Cerataulus turgidus se destacaram como
muito frequentes. De acordo com a ecologia das espécies de microalgas marinhas
planctônicas prevaleceram seguida pelas ticoplanctônicas, dulciaquicolas e estuarinas.
Analisando-se a diversidade e a equitabilidade foi observado que 86% das amostras
apresentaram uma alta diversidade e 93% uma alta equitatividade. A análise de
correspondência canônica evidenciou dois grupos, o primeiro regido pela forçante maré
correlacionando positivamente com a temperatura, a profundidade, a salinidade, a
concentração do O2 dissolvido e as espécies Protoperidnium bispinum e P. globulus; o
segundo grupo correlacionou-se positivamente com a precipitação pluviométrica com o
material particulado em suspensão, o nitrato, o fosfato, o silicato, a clorofila a e a espécie
Cylindrotheca closterium. As mudanças nas variáveis ambientais foram regidas pelas
forçantes fisicas maré e pluviosidade. O ambiente variou de oligohalino a euhalino, em
relação ao nível trófico prevaleceu a condição de mesotrófica. A zona costeira de Maracaípe
caracterizou-se por apresentar águas claras e quentes e ainda isenta da influência de efluentes
domésticos e industriais. As variáveis ambientais como taxa de saturação do oxigênio, os
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teores de sais nutrientes, clorofila a e produtividade primária indicaram tratar-se de um
ambiente sem fortes influências antrópicas na coluna d água o que favoreceu a uma alta
diversidade especifica e uma boa equitabilidade das espécies, demonstrando assim a
estabilidade da estrutura da comunidade fitoplanctônica
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Geoquímica dos solos e as espécies arbóreas do ecossistema manguezal: estuário do rio Maracaípe, Ipojuca/PE, BrasilNova, Fátima Verônica Pereira Vila 31 January 2013 (has links)
Submitted by Felipe Lapenda (felipe.lapenda@ufpe.br) on 2015-03-05T11:58:45Z
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Previous issue date: 2013 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / A análise dos teores de nutrientes que se encontram nos ecossistemas é fundamental para o conhecimento de sua estrutura e funcionamento. Neste contexto, o comportamento físico-químico dos solos nas espécies de mangue do estuário do rio Maracaípe, Ipojuca/PE, Brasil, foi avaliado como subsídio na compreensão do ecossistema. Para tanto, foram realizadas duas campanhas (setembro/2011 e fevereiro/2012) para coleta de amostras de solos nas espécies Rhizhophora mangle L., Laguncularia racemosa (L.) C. F. Gaertn, Avicennia schaueriana Stapf & Leechm. ex Moldenke e Conocarpus erectus L. As análises físico-químicas foram efetuadas no Instituto Agronômico de Pernambuco. Foram também medidos, in loco, a salinidade, pH e temperatura da água intersticial, bem como a temperatura do solo na superfície, a 20 cm de profundidade e do ar. Posteriormente, foi realizada uma Análise dos Componentes Principais com o software NTSYS, utilizando os dados abióticos e as espécies, baseado na análise da correlação momento-produto de Pearson. Os dados apontaram um gradiente de temperatura por espécie que seguiu a ordem ascendente R. mangle, L. racemosa, A. schauerianae C. erectus. R. mangle foi a espécie que apresentou maior adaptação às variações de salinidade. O solo ácido foi preferido pelas espécies R. mangle e L. racemosa, e o solo alcalino, por A. schaueriana e C. erectus.A concentração dos macronutrientes analisados, como o Magnésio, Sódio, Cálcio e Pótássio, que chegam ao ecossistema pelas marés, indicam a forte influência marinha no estuário do rio Maracaípe. A fonte dos sedimentos com a característica predominantemente arenosa para o estuário pode estar relacionada com o desmatamento dos mangues, restinga e vegetação adjacentes.A granulometria do solo parece ter influenciado mais nos processos físico-químicos nas espécies R. mangle e C. erectus, nas quais a Areia grossa apresentou maior influência na ACP em associação com os macronutrientes. Os resultados indicaram um padrão definido em relação a alguns parâmetros analisados para cada espécie como temperatura, potencial hidrogeniônico, concentrações de nutrientes, no entanto são necessárias análises complementares, como a concentração de matéria orgânica e composição mineralógica, para uma melhor compreensão dos processos físico-químicos no solo em cada espécie.
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Efeito da maré na distribuição vertical da meiofauna e de copepoda harpacticoida na praia arenosa de Maracaípe (Pernambuco, Brasil)Patrícia Constantino da Silva, Alzira January 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006 / Este trabalho teve como objetivo identificar os fatores ambientais que determinam a distribuição vertical dos grupos de meiofauna e espécies de Copepoda Harpacticoida na praia de Maracaípe. Foi cavada uma trincheira de ≈50cm de profundidade em um ponto fixo no mediolitoral, sendo coletadas para cada estrato (E2 a E9) três réplicas para a meiofauna, granulometria, salinidade e microfitobentos. Os Harpacticoida foram colocados em tubos de Ependorff com formol a 4%, sendo posteriormente separados em morfotipos, dissecados e identificados. A morfologia da praia apresentou processos de mobilização de sedimento entre o supralitoral e o mediolitoral. A média de tamanho do grão variou de 0,224 a 1,078mm. A classificação do sedimento variou entre areia fina a média nos estratos superficiais e areia grossa a muito grossa nos estratos profundos. O grau de seleção do grão variou de pobremente a moderadamente selecionado. A meiofauna, composta por 14 grupos taxonômicos, apresentou densidades variando de 27 ind.10cm-2 a 908 ind.10cm-2. Nas coletas 1 e 2, Copepoda foi o grupo dominante, seguido de Nematoda; um padrão inverso ocorreu na última coleta. Copepoda Harpacticoida esteve representado por 19 espécies dentre as quais Schizoperopsis (P.) sp. foi a espécie dominante, seguida por Arenopontia (N.) indica e Noodtiela hoodensis. Houve diferenças significativas na densidade das associações da meiofauna e das espécies de Copepoda entre os estratos e entre as marés para todas as coletas. A estrutura da comunidade da meiofauna na coleta 1 apresentou forte correlação com temperatura, salinidade, areia média e areia muito fina (rs=0,710). Na coleta 2, houve correlação com a concentração de clorofila equivalente (rs=0,485) e na coleta 3 com a porcentagem de areia muito grossa e areia muito fina (rs=0,917). A distribuição vertical de Copepoda apresentou correlação significativa positiva com a porcentagem de areia fina, areia muito fina e curtose, com correlações significativas negativas com assimetria e média de tamanho do grão. Os padrões de distribuição vertical e migração da meiofauna e das espécies de Harpacticoida foram fortemente influenciados pela estratificação do sedimento e pela variação da maré, devido aos processos de mobilização de sedimento. A formação de microhabitats não uniformes nos estratos da coluna, com relação aos parâmetros ambientais, foi um fator relevante na determinação das relações existentes entre os organismos e o ambiente intersticial
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