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Avaliação da atividade anti-inflamatória de Marsypianthes chamaedrys frente ao veneno de Bothrops atrox.Magalhães, Alcineide Lima 05 November 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-11-05 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas / This study investigated the efficacy of Marsypianthes chamaedrys Vahl inflorescence and leaf extracts in inhibiting the inflammatory and coagulant actions of Bothrops atrox venom. M. chamaedrys, which is used in Brazil as a folk medicine to treat snakebites and local inflammatory reactions, was tested in vitro to determine its ability to block indirect phospholipase A2 and direct coagulant activities and in vivo to determine its ability to inhibit leukocyte migration, cytokine release and an increase in vascular permeability. In vitro, M. chamaedrys showed antiphospholipase A2 and anticoagulant activities; the latter activity was also confirmed by prothrombin time (PT) and activated partial thromboplastin time (aPTT) in the absence of venom. Of the extracts used, those obtained from the crushed plant had the greater inhibitory activity in in vitro tests, showing that biological activity is affected by the way extracts are obtained. In vivo, M. chamaedrys inhibited leukocyte migration and the release of the proinflammatory cytokines IL-6 and TNF- without altering the concentration of the anti-inflammatory cytokine IL-10; however, it did not inhibit an increase in vascular permeability. In preliminary tests, M. chamaedrys showed no acute toxicological or cytotoxic effects. As specific antivenoms are not effective in neutralizing the local action of Bothrops venoms, characterization of the anti-inflammatory mechanisms induced by M. chamaedrys is of vital importance if the extracts of this plant species are to be used in future as adjuvants in the treatment of snakebites. / Marsypianthes chamaedrys, espécie vegetal amplamente distribuída no Brasil, é utilizada popularmente em acidentes ofídicos e reações inflamatórias locais. No presente trabalho M.. chamaedrys foi testada frente às seguintes atividades do veneno de Bothrops atrox: inflamatória (fosfolipásica A2, migração de leucócitos, liberação de citocinas e aumento da permeabilidade vascular) e coagulante. In vitro, Marsypianthes chamaedrys foi eficaz em bloquear as atividades fosfolipásica A2 e coagulante, apresentando também atividade anticoagulante frente aos testes TAP e TTPA. Dos extratos obtidos, a forma de contuso apresentou melhor atividade inibitória nos ensaios in vitro, demonstrando que a atividade biológica é afetada pelo modo de obtenção dos extratos. In vivo, os extratos inibiram a migração de leucócitos e a liberação de citocinas pró-inflamatórias IL-6 e TNF-α, sem alterar significamente, a concentração da citocina anti-inflamatória IL-10; porém, não inibiram o aumento da permeabilidade vascular. Em ensaios preliminares, M. chamaedrys não demonstrou efeitos toxicológicos agudos ou efeitos citotóxicos. A caracterização dos mecanismos anti-inflamatórios induzidos por Marsypianthes chamaedrys é de extrema importância para que extratos obtidos dessa espécie vegetal possam, futuramente, ser utilizados como coadjuvante no tratamento, visto que os antivenenos específicos não são eficazes na neutralização das atividades locais, nos acidentes botrópicos.
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