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A problemÃtica da subjetividade: uma anÃlise sob uma perspectiva marxiana / La question de la subjectivitÃ: une analyse dans une perspective marxiste

Eveline Lima Rocha 29 August 2014 (has links)
FundaÃÃo de Amparo à Pesquisa do Estado do Cearà / L'objectif principal de cette recherche est investiguer et dÃlimiter les elÃments qui corroborent pour une analyse de la subjectività du point de vue de la philosophie marxienne. à cette fin, nous avons analysà principalment les oeuvres: Manuscrits de 1844 et le premier chapitre du livre I du Capital, 1867. Ces oeuvres ont Ãtà choisies en raison du fait d'avoir les concepts fondamentaux pour notre investigation, à savoir: l'aliÃnation, la praxis, le fÃtichisme de la marchandise et la rÃification humaine. Cependant, avant d'exposer la pensÃe de Marx, nous nous arrÃtons dans la prÃsentation de la trajectoire historique de la subjectivitÃ, retournant aux dÃbuts de l'Ãpoque Moderne, de la Renaissance jusqu'à le developpement de la rationalitÃ. La dÃcouverte philosophique du âJe suisâ est inscrit dans la philosophie cartÃsienne quand, a partir du doute mÃthodique, Descartes arrive dans la cÃrtitude de l'existence du sujet qui pense (le cogito) et marque le prÃmier pas en direction à la subjectivitÃ. Le changement paradigmatique realisà par Kant, signe la naissance de la philosophie trancendantale, qui transfÃre le sujet au centre de l'investigation philosophique, oà jusqu'ici avait Ãtà occupà par l'objet. La pÃriode historique qui nous nous occupons analyse la reprise de l'homme, à la fois par la rationalità comme par l'art, qui reprÃsentent un moment important dans le developpement de la subjectivitÃ. Sur la base de cette hypothÃse, notre recherche retour à la philosophie de Marx, afin de prÃciser que, malgrà ne pas avoir d'oeuvre consacrÃe au thÃme de la subjectivitÃ, sa conception matÃrialiste de l'histoire et sa critique au mode de production capitaliste nous donnant une nouvelle faÃon de voir l'homme qui nous permet de signifier la subjectività dans une relation de rÃciprocità avec l'objectivitÃ. En outre, nous allons faire une brÃve analyse de la culture de masse, l'un de vecteurs de la subjectività contemporaine. Face à un tel scÃnario, nous proposons d'analyser, a partir de la thÃorie marxiste et marxienne, comme se prÃsent la subjectività dans le mode de production capitaliste, sous le joug de l'aliÃnation du travail, du fÃtichisme de la marchandise et de la culture de masse. / A presente dissertaÃÃo tem por objetivo principal, investigar e delimitar elementos que corroboram a possiblidade para a elaboraÃÃo de uma anÃlise da subjetividade sob a perspectiva da filosofia marxiana. Para tanto, analisamos principalmente, as obras: Manuscritos EconÃmico-FilosÃficos, escritos em 1884, e o primeiro capÃtulo do Livro I de O Capital, de 1867. Tais obras foram escolhidas pelo fato de portarem conceitos fundamentais para nossa investigaÃÃo, a saber: alienaÃÃo, prÃxis, trabalho, fetichismo da mercadoria e reificaÃÃo humana. Todavia, antes de expor o pensamento de Marx, detemo-nos na apresentaÃÃo da trajetÃria histÃrica da subjetividade, retornando aos primÃrdios da Idade Moderna, do Renascimento ao desenvolvimento da racionalidade. A descoberta filosÃfica do Eu à registrada na filosofia cartesiana quando, a partir da dÃvida metÃdica, Descartes chega à certeza da existÃncia do Eu que pensa (cogito), marcando assim o primeiro passo em direÃÃo à subjetividade. Jà a mudanÃa paradigmÃtica realizada por Kant, assinala o nascimento da filosofia transcendental, a qual transfere, definitivamente, o sujeito para o centro da investigaÃÃo filosÃfica, lugar atà entÃo ocupado pelo objeto. Na modernidade clÃssica nos ocupamos da anÃlise da retomada do homem, tanto pela racionalidade como pela arte, os quais representam um momento importante no desenvolvimento da subjetividade. Tendo isto como pressuposto, nossa pesquisa volta-se para a filosofia de Marx, a fim de elucidar que mesmo nÃo tendo dedicado nenhuma obra ao tema da subjetividade, sua concepÃÃo materialista da histÃria e sua crÃtica ao modo de produÃÃo capitalista nos proporcionam uma nova maneira de perceber o homem, possibilitando-nos abordar a subjetividade em uma relaÃÃo recÃproca com a objetividade. Ademais, faremos uma breve anÃlise sobre a cultura de massas, um dos vetores de subjetividade contemporÃnea. Diante de tal cenÃrio nos propomos a analisar, sob o ponto de vista marxista e marxiano, como se apresenta a subjetividade no modo de produÃÃo capitalista, sob o jugo da alienaÃÃo do trabalho, do fetichismo da mercadoria e da cultura de massas.

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