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Cultura dos desejos e liberdade dos prazeres: regimes de amizade homoerótica masculina na ficção de Caio Fernando de AbreuMariano Neto, José 15 April 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-04-15 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / One of the main objectives of our doctoral research project is to problematize several
aspects related to masculine friendship (as understood by Foucault, mainly in his last
works such as Da amizade como modo de vida, 2010 ) in four short stories by Caio
Fernando Abreu. The analysed short stories were written between 1970 1982 as part
of Abreu s first published book, Inventário do Irremediável (1970) going up to
Morangos mofados (1982), the latter a text taken as a mark of the author s positive
recognition by critics and public in general. The specific short narratives chosen to
compose our corpus Madrugada (1970), O afogado (1975), Uma história de
borboletas (1977) e Aqueles dois (1982) make us consider textuality as a space for
ficcional representation, questioning heteronormative systems and homophobia in
general, while bringing to light strategies of resistance and reinvention of masculinities.
We have stressed the contradictions and unsolved topics emerging from each narrative,
as well as problematic and promising topics related to homoerotic masculine friendship,
here taken as means of cultural interventions in which new arrangements and relational
possibilities look for recognition. / Nosso trabalho de doutorado analisa quatro contos representativos na obra de Caio
Fernando Abreu no que se refere à problematização da amizade masculina nos termos
de Michael Foucault, principalmente, em seu texto Da amizade como modo de vida
(FOUCAULT, 2010). Os contos analisados cobrem um período de aproximadamente
uma década (1970-1982), transcorridos entre o primeiro livro publicado, Inventário do
irremediável (1970) até Morangos mofados (1982), obra que marcou o
reconhecimento da crítica e de público do autor. As narrativas específicas escolhidas
para nosso corpus, Madrugada (1970), O afogado (1975), Uma história de
borboletas (1977) e Aqueles dois (1982), articulam nossas considerações sobre a
textualidade como o espaço de representação ficcional que questiona os regimes
heteronormativos e a homofobia, proporcionando estratégias de resistência dos desejos
e prazeres e as políticas de representação e reinvenção das masculinidades. Buscou-se
evidenciar as contradições e impasses que emergem das narrativas, bem como as
potencialidades e pontos problemáticos das relações de amizade homoerótica masculina
aqui literariamente representadas, que servem como meios de intervenção cultural nos
quais são projetados novos arranjos e possibilidades relacionais que buscam por
legibilidade social.
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