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O que acontece no encontro do médico com a morte do seu paciente / What happens in the doctors encounter with the death of his patient

Flauzino, Candido Jeronimo 18 May 2012 (has links)
O que acontece no encontro do médico com a morte do seu paciente diz de algo estruturante da condição humana que transcende a formação acadêmica e mobiliza por este estar na presença de outro ser humano. Trata-se de uma pesquisa qualitativa que teve como objetivo principal descrever e conhecer o que existe de estruturante no encontro do médico com a morte do seu paciente. Este estudo utiliza o método fenomenológico de pesquisa, entendido como um convite para o exercício reflexivo visando à construção de novos paradigmas na produção de conhecimento. O autor de base que fundamenta a análise teórica foi Maurice Merleau-Ponty (2006). Foram realizadas quatro entrevistas com médicos oncologistas clínicos, embasadas na pergunta norteadora: O que significa para você cuidar do paciente oncológico, sem possibilidade de cura, que vivencia o seu processo de morrer e posteriormente perdê-lo?. Após a realização das entrevistas, os relatos (ingênuos) foram literalizados, dos quais foram levantadas as unidades de análise e transformadas em categorias analisadas fenomenologicamente, que possibilitaram o diálogo intersubjetivo e objetivo com os pressupostos teóricos sobre o tema em pauta. Categorias estas denominadas de: 1. Relação médico e paciente: o desvelar das emoções e sentimentos; 2. Relação médico e paciente: um distanciamento da morte do paciente; 3. O encontro do médico com a morte: a morte imprevisível; 4. Construção da identidade do sujeito: a dimensão ética do ser médico. A partir da análise das categorias, observou-se que tal encontro ocorre de diversas formas, principalmente pelo distanciamento como os médicos em questão lidam com a morte de seus pacientes, vista como um acidente, com falta de diálogo que, necessariamente, esbarra nas questões éticas e de formação acadêmica. A estrutura do fenômeno reside na ausência de diálogo pela dificuldade de lidar com os próprios sentimentos e emoções emergidas do processo de perda por morte de seus pacientes / What happens in the doctors encounter with the death of his patient says about human condition structuring which transcends academic formation and mobilizes in the presence of another human being.This is a qualitative research which had as its principal aim to describe and know what exists of structuring in the doctors encounter with the death of his patient. This study uses the phenomenological method of research, understood as an invitation to the reflexive exercise which aims the construction of new paradigms in the knowledge production.The fundamental author who substantiates the theorical analysis is Maurice Merleau-Ponty (2006). Four interviews with clinical oncologist doctors were made, based on the guiding question: What means to you to take care of the cancer patient, without the possibility of healing, who experiences his dying process and eventually lose him?After the interviews were made, the narratives (literal) were literalized, from which the analysis units were raised and transformed into phenomenologically analyzed categories, which enabled the intersubjective and objective dialog with the theoretical presuppositions about the subject under discussion.These categories are named: 1. Relation between doctor and patient: the unveiling of emotions and feelings; 2. Relation between doctor and patient: a detachment from the patients death; 3. The doctors encounter with death: the unpredictable death; 4. Construction of the subjects identity: the ethical dimension of being a doctor. From the analysis of the categories it was possible to observe that such encounter occurs in several ways, mainly by the detachment which the doctors from this study deal with the death of their patients, seen as an accident, with lack of dialog that necessarily touches the ethical and academic formation questions. The structure of the phenomenon dwells in the lack of dialog due to the difficulty to deal with ones own feelings and emotions emerged from the process of losing ones patients by death
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O que acontece no encontro do médico com a morte do seu paciente / What happens in the doctors encounter with the death of his patient

Candido Jeronimo Flauzino 18 May 2012 (has links)
O que acontece no encontro do médico com a morte do seu paciente diz de algo estruturante da condição humana que transcende a formação acadêmica e mobiliza por este estar na presença de outro ser humano. Trata-se de uma pesquisa qualitativa que teve como objetivo principal descrever e conhecer o que existe de estruturante no encontro do médico com a morte do seu paciente. Este estudo utiliza o método fenomenológico de pesquisa, entendido como um convite para o exercício reflexivo visando à construção de novos paradigmas na produção de conhecimento. O autor de base que fundamenta a análise teórica foi Maurice Merleau-Ponty (2006). Foram realizadas quatro entrevistas com médicos oncologistas clínicos, embasadas na pergunta norteadora: O que significa para você cuidar do paciente oncológico, sem possibilidade de cura, que vivencia o seu processo de morrer e posteriormente perdê-lo?. Após a realização das entrevistas, os relatos (ingênuos) foram literalizados, dos quais foram levantadas as unidades de análise e transformadas em categorias analisadas fenomenologicamente, que possibilitaram o diálogo intersubjetivo e objetivo com os pressupostos teóricos sobre o tema em pauta. Categorias estas denominadas de: 1. Relação médico e paciente: o desvelar das emoções e sentimentos; 2. Relação médico e paciente: um distanciamento da morte do paciente; 3. O encontro do médico com a morte: a morte imprevisível; 4. Construção da identidade do sujeito: a dimensão ética do ser médico. A partir da análise das categorias, observou-se que tal encontro ocorre de diversas formas, principalmente pelo distanciamento como os médicos em questão lidam com a morte de seus pacientes, vista como um acidente, com falta de diálogo que, necessariamente, esbarra nas questões éticas e de formação acadêmica. A estrutura do fenômeno reside na ausência de diálogo pela dificuldade de lidar com os próprios sentimentos e emoções emergidas do processo de perda por morte de seus pacientes / What happens in the doctors encounter with the death of his patient says about human condition structuring which transcends academic formation and mobilizes in the presence of another human being.This is a qualitative research which had as its principal aim to describe and know what exists of structuring in the doctors encounter with the death of his patient. This study uses the phenomenological method of research, understood as an invitation to the reflexive exercise which aims the construction of new paradigms in the knowledge production.The fundamental author who substantiates the theorical analysis is Maurice Merleau-Ponty (2006). Four interviews with clinical oncologist doctors were made, based on the guiding question: What means to you to take care of the cancer patient, without the possibility of healing, who experiences his dying process and eventually lose him?After the interviews were made, the narratives (literal) were literalized, from which the analysis units were raised and transformed into phenomenologically analyzed categories, which enabled the intersubjective and objective dialog with the theoretical presuppositions about the subject under discussion.These categories are named: 1. Relation between doctor and patient: the unveiling of emotions and feelings; 2. Relation between doctor and patient: a detachment from the patients death; 3. The doctors encounter with death: the unpredictable death; 4. Construction of the subjects identity: the ethical dimension of being a doctor. From the analysis of the categories it was possible to observe that such encounter occurs in several ways, mainly by the detachment which the doctors from this study deal with the death of their patients, seen as an accident, with lack of dialog that necessarily touches the ethical and academic formation questions. The structure of the phenomenon dwells in the lack of dialog due to the difficulty to deal with ones own feelings and emotions emerged from the process of losing ones patients by death
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Fenomenología y dialéctica en la obra de Merleau-Ponty

Bähr Fabregas, Joan 03 November 2010 (has links)
Con el otro hay una doble implicación, la de cómplice y de rival, que abre en la conciencia el poder de elegir. El desencaje que sufre la conciencia ante la irrupción de otra conciencia, la faculta para poder elegir libremente, donde, mi satisfacción depende de la suya y la suya de la mía. Por consiguiente, libertad y responsabilidad son concomitantes. En ocasión del trabajo realizado por Merleau-Ponty sobre "El Ser y la Nada" de J.P Sartre, este tema será tratado en profundidad. Nos debatiremos entre una actividad y una pasividad que precisan del otro para armonizarse entre ellas en relación con él. Sartre, visto por Merleau-Ponty, define un ek-stasis entre yo y el "ser" que los hace inseparables, indisolubles, lo cual no obstante, imposibilita tener acceso a la conciencia del otro. Cada conciencia, por su situación, se ek-stasía en el "ser" común que las alberga. Son conciencias estancadas. Merleau-Ponty trata de superar esta teoría abogando por un cofuncionamiento entre conciencias basado en un horizonte prerreflexivo de "ser" que sostiene subrepticiamente cualquier teoría elaborada, incluida la antedicha. Nosotros replanteamos la tesis sartriana, tomando como extremos de este abrazo inextricable, el de la actividad solipsista del "Moi", y tal vez sea esta la novedad, el de un sentir del "ser" del que se origina pasivamente en la comunidad anónima. Si el saber empírico, que se sigue de las impresiones directamente recibidas sobre hechos que concurren, basa su objetividad en la coincidencia con otros, el saber intelectual, originado en el innatismo de su modo de instituir, basa su convicción en la descalificación de los otros. Sin embargo, mientras el saber empírico necesita de un "alguien mío" que lo abandere, el saber intelectual necesita de un "sentir anónimo" en el que "ser en el mundo". Los polos del binomio se necesitan procesualmente para poder acotar un campo de conocimiento. El otro y por extensión todos los otros, están religados a mí, como yo y cada uno de ellos a una red intersubjetiva que nos desborda. Estas interrelaciones de signo contrario dejan en la conciencia un poder para enjuiciar, directamente vinculado con nuestra convivencia o nuestro co-funcionamiento con los otros. No puede obviarse en ningún caso la presencia del otro en la interrogación sobre la pregunta del conocer. El estudio proseguirá analizando el lenguaje como la estructura de signos que satisface esta interrelación entre el pensar solipsista y el sentir "real" de la masa ciega. O como el saber que se erige desde la constitución significativa de unas relaciones causales, que satisfacen tal dialéctica entre el individuo y la sociedad. Nosotros pensamos que si bien un recorrido se dirige desde un sentir anónimo sedimentado por la coincidencia común en un pasado hacia la soledad de un yo que se aposta en un instante futuro último, hay otro recorrido contrapuesto que emerge del yo en la intimidad de su futuro para unirse al sentir anónimo que deja un pasado compartido. Son el anverso y el reverso de una sola relación. Para nosotros la intersubjetividad se teje en la mediación de estos dos aspectos temporales: el yo que precisa salir fuera de sus redes y el sentir anónimo que precisa de un actor en el que recalar, y tienen su resolución en una teoría sobre el tiempo que culmina en el reconocimiento del otro como verdaderamente otro. Para nosotros el cofuncionamiento es una compenetración entre cuerpos que solamente cuenta con el momento presente en el que se recogen estos dos frentes extemporáneos de sentido contrario.PALABRAS CLAVE: Fenomenología, Dialéctica, Otredad, Ecuanimidad, Significación, Tiempo / The examination of conscience concludes in a co-functioning between consciousness impossible to think without a intercorporealty, which in turn will require to be effective communication between bodies mediated by a language, and this is essentially the view we advocate, in short , co-functioning, communication and intercorporealty are inextricably linked. Where the culmination of this relationship ends in a recognition of others as genuinely others.
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La raison à l'épreuve du sensible : depuis Husserl et Levinas / The Sensible or the Challenge of Reason : from Husserl and Levinas

Lorelle, Paula 01 December 2014 (has links)
Avec la phénoménologie, naît une nouvelle idée de la raison qui, au-delà de l’alternative du rationalisme et de l’irrationalisme et contre sa réduction kantienne à une faculté, est redéfinie à l’aune de l’expérience qu’elle permet de décrire. Mais la difficulté survient lorsqu’il s’agit d’atteindre la raison de l’expérience sensible elle-même, en son irréductibilité à toute exigence rationnelle - en son caractère particulier, complexe, lacunaire ou indéterminé. Dès lors, à quelles conditions peut-on penser une logique du sensible, sans aussitôt trahir le sensible ou perdre la raison ? Le projet husserlien d’une « logique-du-monde » exige en sa compréhension comme en son renouvellement, une réévaluation des concepts de « raison » et de « sensibilité ». Notre travail consiste donc en l’étude problématique et critique de ces concepts, depuis deux moments de leur déploiement :leur inauguration husserlienne et leur radicalisation lévinassienne. Le choix de ces deux oeuvres a pour intérêt historique de mesurer l’ampleur de l’élargissement phénoménologique de la raison – d’une conception« intellectualiste » de la sensibilité chez Husserl à sa profondeur lévinassienne ; et pour intérêt problématique de mener le problème à son terme et dans ses dernières contrées, là où le sensible n’apparaît plus comme pétri de sens mais dans son irrationalité même, là où la sensibilité n’est plus la saisie perceptive d’une identité mais l’expérience affective radicale d’une exposition à l’altérité. C’est donc en sa fondamentale équivocité que la sensibilité doit se faire le lieu d’une épreuve renouvelée de la raison, le principe critique de la rationalité mobilisée par sa description. / A new idea of reason was born with phenomenology. Beyond the opposition between rationalism andirrationalism, and against its Kantian reduction to a faculty, reason is redefined in the light of the experiencethat it enables to describe. But the difficulty arises when we attempt to reach the rationality of the sensibleexperience itself, in its own irreducibility to the demands of reason - in its irreducible peculiarity, complexity,lack and indetermination. Under which conditions can we think a logic of the sensible without betrayingsensibility or compromising reason? Husserl’s project of a “logic-of-the-world” requires, in its understandingas in its renewal, a reevaluation of the concepts of “reason” and “sensibility”. This dissertation consists in acritical study of these concepts, from these two main moments of their unfolding: their Husserlian inaugurationand their Levinassian radicalization. From a historical point of view, this choice enables us to assess thisphenomenological extension of reason - from an intellectual conception of sensibility in Husserl, to itsLevinassian depth. From a problematical point of view, this choice enables us to lead the problem to its finalterms, where the sensible is not made of meaning anymore, but appears in its very irrationality - whensensibility is not the perceptive grasp of an identity, but an affective exposure to otherness. Thought in itsfundamental equivocity, sensibility must be the place of a renewed challenge of reason, the critical principle ofthe rationality used by its description.

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