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Manejo pré-abate de suínos com reatividades divergentes e os seus impactos na bioquímica muscular pós-abate / Pre-slaughter handling of pigs with different reactivity and its impact on biochemical muscle post-slaughter

Medina, Ingrid Monteiro 05 February 2010 (has links)
O manejo pré-abate de suínos representa grande desafio para produtores e indústrias de carne suína e seus derivados. A reatividade dos animais ao manejo pode introduzir variação na resposta ditando a magnitude e extensão das mudanças metabólicas musculares em resposta ao estresse, com implicações para atributos de qualidade da carne. O objetivo deste trabalho foi verificar a influência de diferentes tipos de manejo durante a condução de suínos no período pré-abate, em animais com graus de reatividade divergentes, sobre atributos de qualidade da carne. As características de qualidade avaliadas no músculo Longissimus dorsi foram: pH, índice de fragmentação miofibrilar (MFI), força de cisalhamento (FC), cor, perda por cozimento (PPC) e perda por gotejamento (PPG). O delineamento inteiramente ao acaso foi utilizado envolvendo 48 animais divididos em dois tipos de manejo pré-abate (estressante-E e tranquilo-T), dois grupos de reatividade divergentes (reatividade alta-RA e baixa-RB) e sexos (fêmeas e machos), caracterizando um arranjo fatorial 2 (manejo pré-abate) x 2 (reatividade) x 2 (sexo). O pH diferiu (P<0,05) apenas entre os tempos de amostragem pós-abate, com valores médios de 6,24±0,11 e 5,80±0,16, para 3 e 24 horas pós-abate, respectivamente. Os valores de MFI encontrados diferiram (P<0,05) apenas entre os períodos de maturação de 1, 4 e 6 dias, com valores de 29,5±0,91, 50,3±0,91 e 70,3±0,91, respectivamente. O manejo E resultou em FC de 3,86kgf±0,16, que superou (P<0,05) os 3,46kgf±0,15 obtidos para manejo T dos animais. A carne de animais RA apresentou 20,3%±0,70 de PPC, sendo inferior (P<0,05) aos 23,1%±0,72 observados para carne de suínos RB. Houve interação reatividade*manejo para PPG, com as menores perdas (P<0,05) para carne dos animais RA/E (8,05%±0,42) comparada à de animais RA/T (9,28%±0,42) e RB/E (9,33%±0,45), sendo a carne de animais RB/T (8,75%±0,42) similar a todos os outros tipos. A coloração não apresentou diferenças entre os tratamentos. Embora os valores de pH, MFI e cor não tenham sido modificados pelos diferentes manejos ou reatividades, as diferenças observadas em FC, PPC e PPG indicam que manejo, reatividade e a interação entre estes fatores podem influenciar de maneiras diversas os atributos de qualidade de carne. / The pre-slaughter handling of pigs represents a great challenge for growers and pork and its derivatives. The reactivity of animals to land use may introduce variation in the response dictating the magnitude and extent of changes in muscle metabolic response to stress, with implications for quality attributes of meat. The objective of this study was to evaluate the influence of different types of management during the conduct of pigs in the pre-slaughter in animals with differing degrees of reactivity on quality attributes of meat. The quality characteristics evaluated in the Longissimus dorsi were: pH, myofibrillar fragmentation index (MFI), shear force (FC), color, cooking loss (PPC) and drip loss (PPG). The completely randomized design was used involving 48 animals divided into two types of pre-slaughter (stressful-E and relaxed-T), two groups of different reactivity (high reactivity-RA and low-RB) and gender (female and male), featuring a factorial 2 (pre-slaughter) x 2 (reactivity) x 2 (gender). The pH differed (P<0.05) between sampling times post-slaughter, with average values of 6.24±0.11 and 5.80±0.16, for 3 and 24 hours after slaughter, respectively. MFI values found differ (P<0.05) between the periods of maturation of 1, 4 and 6 days, with values of 29.5±0.91, 50.3±0.91 and 70.3±0.91, respectively. The management and resulted in FC of 3.86kg±0.16, which exceeded (P<0.05) to 3.46±0.15kg obtained for T management of animals. The meat of RA showed 20.3%±0.70 PPC, being lower (P<0.05) to 23.1%±0.72 observed for beef and pork RB. There was interaction reactivity*management for PPG, with the lowest losses (P<0.05) for meat from animals RA/E (8.05%±0.42) compared to animals RA/T (9.28%±0.42) and RB/E (9.33%±0.45), and the meat of animals RB/T (8.75%±0.42) similar to all other types. The color did not differ between treatments. Although the pH values, MFI and color have not been modified by different managements or reactivity, the differences observed in CF, PPC and PPG indicate that management, reactivity and the interaction between these factors may influence differently the quality attributes of meat.
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Detecção de reatividade divergente pelo teste de labirinto e sua implicação em indicadores fisiológicos e musculares de estresse em suínos sob diferentes manejos pré-abate / Detection of reactivity divergent by maze test and its implication in physiological indicators and muscle of stress in pigs under different handling pre-slaughter

Flávia Rafaela Santos Silva 04 February 2010 (has links)
Numerosos estudos tem demonstrado a relação entre medidas comportamentais e fisiológicas de estresse em suínos no abate e subseqüente efeitos na qualidade de carne. Uma maneira de estudar esta relação é através de testes comportamentais. O teste Y maze (labirinto em Y) é usado especialmente para determinar relação de aversão frente a diferentes procedimentos de manejo. O objetivo do trabalho foi verificar a eficácia do teste do labirinto em Y na detecção de diferenças comportamentais que permitam categorizar suínos híbridos em grupos de alta e baixa reatividade, e a relação desta com parâmetros fisiológicos e musculares. No ensaio 1 foram verificados dois tipos de labirinto, que diferenciavam-se quanto ao estímulo sonoro, aversivo ou não aversivo, na extremidade final de um dos braços laterais do Y. Quarenta suínos híbrido, F1-Landrace (LD) X Large White (LW), 40 fêmeas, com média de 160 dias de idade e peso médio de 94,1 kg de peso vivo, foram submetidos individualmente ao primeiro teste do labirinto em Y por 3 minutos, em uma área que constava de um corredor principal com 110 cm x 80 cm x 220 cm ( altura x largura x comprimento), e os braços laterais com 110 cm x 80 cm x 180 cm, sem contato visual com o exterior. O experimento identificou as seguintes variáveis como significativas para categorização em dois grupos de reatividade divergente: número de vezes que o animal entra em cada braço (NEB); tempo de permanência no braço principal (TPBP); tempo inicial no braço principal (TIBP); tempo total de permanência em cada braço (TTPB). Não houve efeito de tipo de estímulo sonoro para categorização de reatividade. No segundo experimento, utilizando apenas o estímulo sonoro aversivo, 132 suínos híbridos (LD X LW), sendo 66 machos e 66 fêmeas, foram submetidos ao teste do labirinto Y para obtenção de um subgrupo apresentando reatividade divergente, levando em conta as variáveis de classificação de reatividade definidos no ensaio 1. Quarenta e oito animais (24 fêmeas e 24 machos) foram identificados como animais de alta (AR) ou baixa reatividade (BR) e submetidos a dois manejos no período pré-abate, um tranqüilo (T) e outro estressante (E). Não houve diferença de reatividade entre gêneros (machos e fêmeas). Animais AR e BR apresentaram valores similares (P>0,05) para atividade de creatina quinase plasmática (1193,4 U/L± 218 e 1539,9 U/L±218), lactato plasmático ( 3,91 mmol/L± 0,20 e 4,00 mmol/L± 0,20) e glicogênio muscular 3 e 24 horas após abate (0,12 mg/g ± 0,02, 0,04 mg/g ± 0,01 e 0,08 mg/g±0,02, 0,04±0,01) respectivamente. A reatividade não alterou (P>0,05) a temperatura superficial do animal (AR: 32,9 oC ± 0,46, BR: 32,9 oC ± 0,45), enquanto o manejo E resultou em temperatura superficial de 33,9 oC± 0,45, que superou(P<0,05) o valor de 31,9 o C ± 0,46 observado nos animais do manejo T. Embora os testes tenham apontado para a possibilidade de categorização de reatividade pelo labirinto Y, as medidas fisiológicas examinadas não foram influenciadas pela reatividade divergente, mesmo em situações pré-abate diferenciadas. O manejo pré-abate também não influenciou os resultados das variáveis fisiológicas, exceto para temperatura superficial, que aponta para diferenças na atividade dos animais. / Numerous studies have demonstrated the relationship between behavioral and physiological measures of stress in pigs at slaughter and subsequent effects on meat quality. One way to study this relationship is through behavioral tests. The test Y maze is used especially to determine the relationship of aversion front the different procedures for handling. The objective of this study was to test the effectiveness of Y-maze to detect behavioral differences that allow categorizing crossbred pigs in groups of high and low reactivity, and the relationship between physiological parameters and muscle. In trial I, two types of maze were verified, which were distinguished as the sound stimulus, aversive or not aversive, at the end of one of the side arms Y. Forty pigs crossbreed, F1-Landrace (LD) X Large White (LW), 40 females, with an average of 160 days of age and averaging 94.1 kg body weight were submitted individually to the first test of the Y maze for 3 minutes in an area that consisted of a mean arm with 110 cm x 80 cm x 220 cm (height x width x length), and side arms with 110 cm x 80 cm x 180 cm, without visual contact with the outside. The experiment considered the variables as significant to categorization in two groups of divergent reactivity: number of times the animal enters into each arm (NEA); time of main arm (TMA); time in initial main arm (TIMA) and total time of stay in each arm (TTSA). Had no effect of type sound stimulus to reactivity categorization. The second experiment, used only aversive sound stimulus, 132 hybrid pigs (LD x LW), with 66 males and 66 females, were submitted to Y maze test to obtain a subgroup presenting divergent reactivity, considering the classification variables of reactivity defined in trial 1. Forty eight animals (24 females and 24 males) were identified as animals with high (HR) or low reactivity (LR) and submitted to two handling in pre-slaugther, a tranquil (T) and other stressful (S). There was no difference of reactivity between genders (male and female). HR and LR animals had similar (P> 0.05) for activity of plasma creatine kinase (1193.4 U / L ± 218 and 1539.9 U / L ± 218), lactate ( 3,91 mmol/L± 0,20 e 4,00 mmol/L± 0,21) and muscle glycogen 3 and 24 hours after slaughter (0,12 mg/g ± 0,02, 0,04 mg/g ± 0,01 e 0,08 mg/g±0,02, 0,04±0,01), respectively. Reactivity did not changed (P>0,05) the surface temperature of the animals (HR: 32,9 oC ± 0,46, LR: 32,9 oC ± 0,45), while the handling S resulted in surface temperature of 33,9 oC± 0,45, which exceeded (P<0,05) value of 31,9 o C ± 0,46 observed in the animals of handling T. Although tests have pointed to the possibility of categorizing reactivity by Y maze, the physiological measures examined were not influenced by divergent reactivity, even in pre-slaughter differentiated situations. The pre-slaugther handling did not influence the results of physiological variables, except for surface temperature, pointing to differences in the activity of the animals.
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Manejo pré-abate de suínos com reatividades divergentes e os seus impactos na bioquímica muscular pós-abate / Pre-slaughter handling of pigs with different reactivity and its impact on biochemical muscle post-slaughter

Ingrid Monteiro Medina 05 February 2010 (has links)
O manejo pré-abate de suínos representa grande desafio para produtores e indústrias de carne suína e seus derivados. A reatividade dos animais ao manejo pode introduzir variação na resposta ditando a magnitude e extensão das mudanças metabólicas musculares em resposta ao estresse, com implicações para atributos de qualidade da carne. O objetivo deste trabalho foi verificar a influência de diferentes tipos de manejo durante a condução de suínos no período pré-abate, em animais com graus de reatividade divergentes, sobre atributos de qualidade da carne. As características de qualidade avaliadas no músculo Longissimus dorsi foram: pH, índice de fragmentação miofibrilar (MFI), força de cisalhamento (FC), cor, perda por cozimento (PPC) e perda por gotejamento (PPG). O delineamento inteiramente ao acaso foi utilizado envolvendo 48 animais divididos em dois tipos de manejo pré-abate (estressante-E e tranquilo-T), dois grupos de reatividade divergentes (reatividade alta-RA e baixa-RB) e sexos (fêmeas e machos), caracterizando um arranjo fatorial 2 (manejo pré-abate) x 2 (reatividade) x 2 (sexo). O pH diferiu (P<0,05) apenas entre os tempos de amostragem pós-abate, com valores médios de 6,24±0,11 e 5,80±0,16, para 3 e 24 horas pós-abate, respectivamente. Os valores de MFI encontrados diferiram (P<0,05) apenas entre os períodos de maturação de 1, 4 e 6 dias, com valores de 29,5±0,91, 50,3±0,91 e 70,3±0,91, respectivamente. O manejo E resultou em FC de 3,86kgf±0,16, que superou (P<0,05) os 3,46kgf±0,15 obtidos para manejo T dos animais. A carne de animais RA apresentou 20,3%±0,70 de PPC, sendo inferior (P<0,05) aos 23,1%±0,72 observados para carne de suínos RB. Houve interação reatividade*manejo para PPG, com as menores perdas (P<0,05) para carne dos animais RA/E (8,05%±0,42) comparada à de animais RA/T (9,28%±0,42) e RB/E (9,33%±0,45), sendo a carne de animais RB/T (8,75%±0,42) similar a todos os outros tipos. A coloração não apresentou diferenças entre os tratamentos. Embora os valores de pH, MFI e cor não tenham sido modificados pelos diferentes manejos ou reatividades, as diferenças observadas em FC, PPC e PPG indicam que manejo, reatividade e a interação entre estes fatores podem influenciar de maneiras diversas os atributos de qualidade de carne. / The pre-slaughter handling of pigs represents a great challenge for growers and pork and its derivatives. The reactivity of animals to land use may introduce variation in the response dictating the magnitude and extent of changes in muscle metabolic response to stress, with implications for quality attributes of meat. The objective of this study was to evaluate the influence of different types of management during the conduct of pigs in the pre-slaughter in animals with differing degrees of reactivity on quality attributes of meat. The quality characteristics evaluated in the Longissimus dorsi were: pH, myofibrillar fragmentation index (MFI), shear force (FC), color, cooking loss (PPC) and drip loss (PPG). The completely randomized design was used involving 48 animals divided into two types of pre-slaughter (stressful-E and relaxed-T), two groups of different reactivity (high reactivity-RA and low-RB) and gender (female and male), featuring a factorial 2 (pre-slaughter) x 2 (reactivity) x 2 (gender). The pH differed (P<0.05) between sampling times post-slaughter, with average values of 6.24±0.11 and 5.80±0.16, for 3 and 24 hours after slaughter, respectively. MFI values found differ (P<0.05) between the periods of maturation of 1, 4 and 6 days, with values of 29.5±0.91, 50.3±0.91 and 70.3±0.91, respectively. The management and resulted in FC of 3.86kg±0.16, which exceeded (P<0.05) to 3.46±0.15kg obtained for T management of animals. The meat of RA showed 20.3%±0.70 PPC, being lower (P<0.05) to 23.1%±0.72 observed for beef and pork RB. There was interaction reactivity*management for PPG, with the lowest losses (P<0.05) for meat from animals RA/E (8.05%±0.42) compared to animals RA/T (9.28%±0.42) and RB/E (9.33%±0.45), and the meat of animals RB/T (8.75%±0.42) similar to all other types. The color did not differ between treatments. Although the pH values, MFI and color have not been modified by different managements or reactivity, the differences observed in CF, PPC and PPG indicate that management, reactivity and the interaction between these factors may influence differently the quality attributes of meat.
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Detecção de reatividade divergente pelo teste de labirinto e sua implicação em indicadores fisiológicos e musculares de estresse em suínos sob diferentes manejos pré-abate / Detection of reactivity divergent by maze test and its implication in physiological indicators and muscle of stress in pigs under different handling pre-slaughter

Silva, Flávia Rafaela Santos 04 February 2010 (has links)
Numerosos estudos tem demonstrado a relação entre medidas comportamentais e fisiológicas de estresse em suínos no abate e subseqüente efeitos na qualidade de carne. Uma maneira de estudar esta relação é através de testes comportamentais. O teste Y maze (labirinto em Y) é usado especialmente para determinar relação de aversão frente a diferentes procedimentos de manejo. O objetivo do trabalho foi verificar a eficácia do teste do labirinto em Y na detecção de diferenças comportamentais que permitam categorizar suínos híbridos em grupos de alta e baixa reatividade, e a relação desta com parâmetros fisiológicos e musculares. No ensaio 1 foram verificados dois tipos de labirinto, que diferenciavam-se quanto ao estímulo sonoro, aversivo ou não aversivo, na extremidade final de um dos braços laterais do Y. Quarenta suínos híbrido, F1-Landrace (LD) X Large White (LW), 40 fêmeas, com média de 160 dias de idade e peso médio de 94,1 kg de peso vivo, foram submetidos individualmente ao primeiro teste do labirinto em Y por 3 minutos, em uma área que constava de um corredor principal com 110 cm x 80 cm x 220 cm ( altura x largura x comprimento), e os braços laterais com 110 cm x 80 cm x 180 cm, sem contato visual com o exterior. O experimento identificou as seguintes variáveis como significativas para categorização em dois grupos de reatividade divergente: número de vezes que o animal entra em cada braço (NEB); tempo de permanência no braço principal (TPBP); tempo inicial no braço principal (TIBP); tempo total de permanência em cada braço (TTPB). Não houve efeito de tipo de estímulo sonoro para categorização de reatividade. No segundo experimento, utilizando apenas o estímulo sonoro aversivo, 132 suínos híbridos (LD X LW), sendo 66 machos e 66 fêmeas, foram submetidos ao teste do labirinto Y para obtenção de um subgrupo apresentando reatividade divergente, levando em conta as variáveis de classificação de reatividade definidos no ensaio 1. Quarenta e oito animais (24 fêmeas e 24 machos) foram identificados como animais de alta (AR) ou baixa reatividade (BR) e submetidos a dois manejos no período pré-abate, um tranqüilo (T) e outro estressante (E). Não houve diferença de reatividade entre gêneros (machos e fêmeas). Animais AR e BR apresentaram valores similares (P>0,05) para atividade de creatina quinase plasmática (1193,4 U/L± 218 e 1539,9 U/L±218), lactato plasmático ( 3,91 mmol/L± 0,20 e 4,00 mmol/L± 0,20) e glicogênio muscular 3 e 24 horas após abate (0,12 mg/g ± 0,02, 0,04 mg/g ± 0,01 e 0,08 mg/g±0,02, 0,04±0,01) respectivamente. A reatividade não alterou (P>0,05) a temperatura superficial do animal (AR: 32,9 oC ± 0,46, BR: 32,9 oC ± 0,45), enquanto o manejo E resultou em temperatura superficial de 33,9 oC± 0,45, que superou(P<0,05) o valor de 31,9 o C ± 0,46 observado nos animais do manejo T. Embora os testes tenham apontado para a possibilidade de categorização de reatividade pelo labirinto Y, as medidas fisiológicas examinadas não foram influenciadas pela reatividade divergente, mesmo em situações pré-abate diferenciadas. O manejo pré-abate também não influenciou os resultados das variáveis fisiológicas, exceto para temperatura superficial, que aponta para diferenças na atividade dos animais. / Numerous studies have demonstrated the relationship between behavioral and physiological measures of stress in pigs at slaughter and subsequent effects on meat quality. One way to study this relationship is through behavioral tests. The test Y maze is used especially to determine the relationship of aversion front the different procedures for handling. The objective of this study was to test the effectiveness of Y-maze to detect behavioral differences that allow categorizing crossbred pigs in groups of high and low reactivity, and the relationship between physiological parameters and muscle. In trial I, two types of maze were verified, which were distinguished as the sound stimulus, aversive or not aversive, at the end of one of the side arms Y. Forty pigs crossbreed, F1-Landrace (LD) X Large White (LW), 40 females, with an average of 160 days of age and averaging 94.1 kg body weight were submitted individually to the first test of the Y maze for 3 minutes in an area that consisted of a mean arm with 110 cm x 80 cm x 220 cm (height x width x length), and side arms with 110 cm x 80 cm x 180 cm, without visual contact with the outside. The experiment considered the variables as significant to categorization in two groups of divergent reactivity: number of times the animal enters into each arm (NEA); time of main arm (TMA); time in initial main arm (TIMA) and total time of stay in each arm (TTSA). Had no effect of type sound stimulus to reactivity categorization. The second experiment, used only aversive sound stimulus, 132 hybrid pigs (LD x LW), with 66 males and 66 females, were submitted to Y maze test to obtain a subgroup presenting divergent reactivity, considering the classification variables of reactivity defined in trial 1. Forty eight animals (24 females and 24 males) were identified as animals with high (HR) or low reactivity (LR) and submitted to two handling in pre-slaugther, a tranquil (T) and other stressful (S). There was no difference of reactivity between genders (male and female). HR and LR animals had similar (P> 0.05) for activity of plasma creatine kinase (1193.4 U / L ± 218 and 1539.9 U / L ± 218), lactate ( 3,91 mmol/L± 0,20 e 4,00 mmol/L± 0,21) and muscle glycogen 3 and 24 hours after slaughter (0,12 mg/g ± 0,02, 0,04 mg/g ± 0,01 e 0,08 mg/g±0,02, 0,04±0,01), respectively. Reactivity did not changed (P>0,05) the surface temperature of the animals (HR: 32,9 oC ± 0,46, LR: 32,9 oC ± 0,45), while the handling S resulted in surface temperature of 33,9 oC± 0,45, which exceeded (P<0,05) value of 31,9 o C ± 0,46 observed in the animals of handling T. Although tests have pointed to the possibility of categorizing reactivity by Y maze, the physiological measures examined were not influenced by divergent reactivity, even in pre-slaughter differentiated situations. The pre-slaugther handling did not influence the results of physiological variables, except for surface temperature, pointing to differences in the activity of the animals.
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Desempenho, características de carcaça e qualidade de carne de bovinos Nelore estratificados pela eficiência através do consumo alimentar residual / Performance, carcass characteristics and meat quality of beef cattle for efficiency stratified by residual feed intake

Farjalla, Yuri Baldini 28 January 2010 (has links)
O fornecimento de alimentos é o input de maior custo nos empreendimentos pecuários. A seleção para eficiência alimentar em bovinos de corte foi ignorada principalmente pela dificuldade e custo de mensurar o consumo individual. Além disto assumiu-se por décadas que a eficiência estaria altamente correlacionada com a taxa de ganho. Um índice alternativo para medir a eficiência alimentar, não associado ao aumento do tamanho adulto, é o Consumo Alimentar Residual (CAR). Além de avaliar a variabilidade genética dentro da raça Nelore para CAR, o objetivo deste trabalho foi investigar as conseqüências da seleção para este parâmetro de eficiência sobre as características de carcaça e a qualidade da carne em novilhos Nelore terminados em confinamento. Novilhos (n=75), filhos de 8 touros, de genealogia conhecida, com aproximadamente 18 meses de idade e peso vivo médio inicial de 394,4 ± 29 kg foram confinados em baias individuais por 85 dias, após 15 dias de adaptação, recebendo dieta 25% silagem de sorgo e 75% concentrado na matéria seca. Ao final dos 85 dias os animais foram abatidos. Seguindo o critério CAR 0,5 desvio-padrão abaixo ou acima da média, 33% dos animais foram classificados como alto CAR, 28% como baixo CAR e 39% se enquadraram no grupo de médio CAR. A amplitude foi de CAR foi de -1,26 a 1,64 kg/dia e o desvio-padrão 0,71 kg/dia. Os grupos de CAR não diferiram entre si quanto ao peso inicial, final e altura de garupa (P>0,05). Os animais do grupo baixo CAR apresentaram menor consumo de matéria seca e NDT (P<0,01) e foram mais eficientes (P<0,05) em relação aos de médio e alto CAR. O ganho de peso diário não diferiu entre os grupos com valores de 1,153 e 1,215 kg/dia, para alto e baixo CAR, respectivamente. Não foram observadas diferenças entre os grupos de CAR quanto ao rendimento e peso da carcaça (P>0,01). Não houve diferença entres os grupos para características de qualidade de carne (P>0,10). Não foram detectadas diferenças (P>0,05) entre as médias das progênies de cada touro quanto a altura, peso inicial, peso final, ganho de peso, consumo de matéria seca e eficiência alimentar. As progênies de diferentes touros apresentaram diferentes rendimentos de carcaça (P<0,05) e espessura de gordura (P<0,05). Houve tendência (P<0,10) de diferença para área de olho de lombo e peso de carcaça. Progênies de diferentes touros apresentaram diferenças (P<0,05) quanto a força de cisalhamento. Quanto ao índice de fragmentação miofibrilar foi verificada tendência (P=0,06) de diferença. O teor de extrato etéreo e escore de marmoreio foram semelhantes para as progênies (P>0,05). Há variação entre animais Nelore para eficiência alimentar medida como CAR. Não houve relação entre CAR e o desempenho, peso adulto, características de carcaça e qualidade de carne de novilhos Nelore. / The supply of food is the highest cost input in livestock enterprises. Selection for feed efficiency in beef cattle was mostly ignored by the difficulty and cost of measuring individual consumption, besides the fact that efficiency is correlated with gain rate. An alternative index for measuring feed efficiency, not associated with increased adult size, would be the residual feed intake (RFI). In addition to assessing the genetic variability in Nellore to RFI, the objective of this work was to investigate the consequences of selection for this parameter of efficiency on carcass characteristics and meat quality of beef steers finished in feedlot. Nellore (n=75), progeny of 8 bulls of known pedigree, with approximately 18 months and weighting 394.4 ± 29 kg were kept in individual stalls after 15 days of adaptation receiving a 25% sorghum silage and 75 % concentrated diet. After the trial period of 85 days the animals were slaughtered to determine carcass characteristics and meat quality. According to the criterion RFI 0.5 standard deviation, 33% of the animals were classified as high-RFI, 28% as low RFI and 39% fit the group average RFI (-1.26 to 1.64 kg/day) and standard deviation (0.71 kg/day). RFI groups did not differ on hip initial and final weight (P>0.05). The animals of the low RFI had lower intake of dry matter and TDN (P<0.01) and were more efficient (P <0.05) when compared to animals of medium and high RFI. Differences in intake and feed efficiency between individuals most and least efficient was 1.74 kg DM/day, 1.49 kg TDN/day and 1.37 kg/kg. The daily weight gain did not differ between the groups with values of 1.153 and 1.215 kg/day for high and low RFI, respectively. There were no differences between groups of RFI on yield and hot carcass weight (P>0.01) and no effect of RFI on meat quality (P>0.10). There were no differences (P>0.05) among the progeny of bulls evaluated for height, initial weight, final body weight, daily weight gain, dry matter intake and feed efficiency. The progenies showed differences in carcass yield (P<0.05) and fat thickness (P<0.05). There was a tendency (P<0.10) to difference for ribeye area and hot carcass weight. The progenies showed differences on shear force (P<0.05). The myofibrillar fragmentation index was observed trend to difference (P=0.06). The lipid content and marbling scores were similar for the progeny (P>0.05). There was variation between animals for cattle feed efficiency measured as RFI. There was no relationship between RFI and performance, adult weight, carcass characteristics and meat quality of steers.
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Desempenho, características de carcaça e qualidade de carne de bovinos Nelore estratificados pela eficiência através do consumo alimentar residual / Performance, carcass characteristics and meat quality of beef cattle for efficiency stratified by residual feed intake

Yuri Baldini Farjalla 28 January 2010 (has links)
O fornecimento de alimentos é o input de maior custo nos empreendimentos pecuários. A seleção para eficiência alimentar em bovinos de corte foi ignorada principalmente pela dificuldade e custo de mensurar o consumo individual. Além disto assumiu-se por décadas que a eficiência estaria altamente correlacionada com a taxa de ganho. Um índice alternativo para medir a eficiência alimentar, não associado ao aumento do tamanho adulto, é o Consumo Alimentar Residual (CAR). Além de avaliar a variabilidade genética dentro da raça Nelore para CAR, o objetivo deste trabalho foi investigar as conseqüências da seleção para este parâmetro de eficiência sobre as características de carcaça e a qualidade da carne em novilhos Nelore terminados em confinamento. Novilhos (n=75), filhos de 8 touros, de genealogia conhecida, com aproximadamente 18 meses de idade e peso vivo médio inicial de 394,4 ± 29 kg foram confinados em baias individuais por 85 dias, após 15 dias de adaptação, recebendo dieta 25% silagem de sorgo e 75% concentrado na matéria seca. Ao final dos 85 dias os animais foram abatidos. Seguindo o critério CAR 0,5 desvio-padrão abaixo ou acima da média, 33% dos animais foram classificados como alto CAR, 28% como baixo CAR e 39% se enquadraram no grupo de médio CAR. A amplitude foi de CAR foi de -1,26 a 1,64 kg/dia e o desvio-padrão 0,71 kg/dia. Os grupos de CAR não diferiram entre si quanto ao peso inicial, final e altura de garupa (P>0,05). Os animais do grupo baixo CAR apresentaram menor consumo de matéria seca e NDT (P<0,01) e foram mais eficientes (P<0,05) em relação aos de médio e alto CAR. O ganho de peso diário não diferiu entre os grupos com valores de 1,153 e 1,215 kg/dia, para alto e baixo CAR, respectivamente. Não foram observadas diferenças entre os grupos de CAR quanto ao rendimento e peso da carcaça (P>0,01). Não houve diferença entres os grupos para características de qualidade de carne (P>0,10). Não foram detectadas diferenças (P>0,05) entre as médias das progênies de cada touro quanto a altura, peso inicial, peso final, ganho de peso, consumo de matéria seca e eficiência alimentar. As progênies de diferentes touros apresentaram diferentes rendimentos de carcaça (P<0,05) e espessura de gordura (P<0,05). Houve tendência (P<0,10) de diferença para área de olho de lombo e peso de carcaça. Progênies de diferentes touros apresentaram diferenças (P<0,05) quanto a força de cisalhamento. Quanto ao índice de fragmentação miofibrilar foi verificada tendência (P=0,06) de diferença. O teor de extrato etéreo e escore de marmoreio foram semelhantes para as progênies (P>0,05). Há variação entre animais Nelore para eficiência alimentar medida como CAR. Não houve relação entre CAR e o desempenho, peso adulto, características de carcaça e qualidade de carne de novilhos Nelore. / The supply of food is the highest cost input in livestock enterprises. Selection for feed efficiency in beef cattle was mostly ignored by the difficulty and cost of measuring individual consumption, besides the fact that efficiency is correlated with gain rate. An alternative index for measuring feed efficiency, not associated with increased adult size, would be the residual feed intake (RFI). In addition to assessing the genetic variability in Nellore to RFI, the objective of this work was to investigate the consequences of selection for this parameter of efficiency on carcass characteristics and meat quality of beef steers finished in feedlot. Nellore (n=75), progeny of 8 bulls of known pedigree, with approximately 18 months and weighting 394.4 ± 29 kg were kept in individual stalls after 15 days of adaptation receiving a 25% sorghum silage and 75 % concentrated diet. After the trial period of 85 days the animals were slaughtered to determine carcass characteristics and meat quality. According to the criterion RFI 0.5 standard deviation, 33% of the animals were classified as high-RFI, 28% as low RFI and 39% fit the group average RFI (-1.26 to 1.64 kg/day) and standard deviation (0.71 kg/day). RFI groups did not differ on hip initial and final weight (P>0.05). The animals of the low RFI had lower intake of dry matter and TDN (P<0.01) and were more efficient (P <0.05) when compared to animals of medium and high RFI. Differences in intake and feed efficiency between individuals most and least efficient was 1.74 kg DM/day, 1.49 kg TDN/day and 1.37 kg/kg. The daily weight gain did not differ between the groups with values of 1.153 and 1.215 kg/day for high and low RFI, respectively. There were no differences between groups of RFI on yield and hot carcass weight (P>0.01) and no effect of RFI on meat quality (P>0.10). There were no differences (P>0.05) among the progeny of bulls evaluated for height, initial weight, final body weight, daily weight gain, dry matter intake and feed efficiency. The progenies showed differences in carcass yield (P<0.05) and fat thickness (P<0.05). There was a tendency (P<0.10) to difference for ribeye area and hot carcass weight. The progenies showed differences on shear force (P<0.05). The myofibrillar fragmentation index was observed trend to difference (P=0.06). The lipid content and marbling scores were similar for the progeny (P>0.05). There was variation between animals for cattle feed efficiency measured as RFI. There was no relationship between RFI and performance, adult weight, carcass characteristics and meat quality of steers.

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