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Anti-inflammatory, antinociceptive and gastroprotective activities of essential oil from Croton sonderinus Muell. Arg. / Atividade antiinflamatÃria, antinociceptiva, e gastroprotetora do Ãleo essencial de croton sonderianus muell. arg.Jeferson FalcÃo do Amaral 21 May 2004 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / Croton sonderianus,locally know as âmarmeleiro-pretoâ is a reputed popular remedy for the treatment of stomach ache, uterine bleeding, and in the control of vomitions and diarrhoea. The present study evaluated the essential oil obtained from leaves of Croton sonderianus (EOCS) in murine models of acute inflammation, nociception and against gastric lesions induced by ethanol and indomethacin, all of the experiments were accomplished in male mice. In models of acute inflammation, EOCS failed to inhibit carrageenan-induced paw edema in a manner similar to indomethacin; however, EOCS (200 mg/Kg, p.o.) was effective against dextran-induced paw edema, similar to cyproheptadine, an H1 and 5-HT receptor antagonist. Also, EOCS (100 and 200 mg/Kg, p.o.) could effectively suppress the ear edema induced by topical application of Croton oil. These results suggest that the anti-inflammatory activity of EOCS may be related mostly to the inhibition of histamine and serotonin than to inhibition of synthesis/liberation of prostaglandins. Similar to acetylsalicylic acid, EOCS demonstrated antinociceptive activity against acetic acid-induced writhing at the oral doses of 50, 100 and 200 mg/Kg. In formalin test, EOCS (100 and 200 mg/Kg, p.o.) similar to morphine (7,5 mg/Kg, i.p.) showed significant (p<0,01) antinociceptive activity at both neurogenic and inflammatory phases. The antinociception induced by EOCS (100 mg/Kg, p.o.) was found to be effectively antagonized by glibenclamide (2 mg/Kg, i.p.), a blocker of KATP-channels but not by Naloxone (1mg/Kg, s.c.), a mi-opioid receptor antagonist. In addition, EOCS (50, 100 and 200 mg/kg, p.o.) significantly suppressed the capsaicin- induced nociception, which was also significantly blocked by glibenclamide and not by naloxone. These results suggest the participation of the orphan receptors like 1 (ORL1) in the effect of EOCS. These receptors posses 60% of homology with opioid receptors, they are associated to channels of KATP and are sensitive to the glibenclamide but insensitive to the naloxone. Besides, EOCS seems to exercise only a peripheral and or spinal level of action since it failed to produced antinociceptive activity in hot-plate test that detects the supraspinal nociception. In the tests of locomotion (open-field) and sedation (pentobarbital-sleep time) EOCS did not show any significant influence indicating that the observed antinociception is unrelated to sedative or CNS depressant effects of EOCS. Against gastric lesions induced by ethanol, EOCS offered gastroprotection at oral doses of 50 and 200 mg/Kg in a manner similar to capsaicin (5 mg/Kg, p.o.), a compound that stimulates gastric mucus, and N-acetylcysteine, a cellular antioxidant. At 50 mg/Kg, EOCS suppressed the gastric lesions induced by indomethacin (20 mg/Kg, p.o.) in a way similar to cimetidine (100 mg/Kg, p.o.), an antagonist H2. EOCS failed to influence the gastrointestinal transit in a significant manner and is free from overt toxicity. Oral administration up to 3 g/Kg did not cause any behavioral alteration or mortality in mice in the model of acute toxicity. In conclusion, EOCS possesses anti-inflammatory, antinocieptive and gastroprotective properties; the data obtained on the present study, associated to the literature ones, have suggested that guaiazulene, beta-caryophyllene and 1,8-cineole can contribute to the Pharmacological effects observed for EOCS. / O Croton sonderianus, conhecido como marmeleiro-preto, à popularmente empregado no tratamento de hemorragia uterina, dores de estÃmago, vÃmitos e diarrÃia. No presente estudo, o Ãleo essencial (OECS), extraÃdo das folhas de Croton sonderianus, foi avaliado em modelos animais de inflamaÃÃo aguda, nocicepÃÃo e nos testes de lesÃes gÃstricas induzidas por etanol e indometacina; todos os experimentos foram realizados em camundongos machos. Em modelos de inflamaÃÃo aguda, OECS nÃo foi eficaz em inibir o edema de pata induzido por carragenina, no entanto, indometacina inibiu significativamente o edema. O OECS 200 mg/Kg (v.o.) foi capaz de reduzir o edema de pata, induzido por dextrana, de maneira similar a ciproeptadina, um antagonista H1 e 5-HT. Em adiÃÃo, OECS 100 e 200 mg/Kg (v.o.) foi capaz de reduzir o edema de orelha induzido pela aplicaÃÃo tÃpica de Ãleo de Croton. Estes resultados sugerem que a atividade antiinflamatÃria de OECS pode estar relacionada a inibiÃÃo da liberaÃÃo de mediadores inflamatÃrios, tais como histamina e serotonina, mais do que a inibiÃÃo da sÃntese e/ou liberaÃÃo de PGs. O OECS mostrou efeito antinociceptivo no teste de contorÃÃes abdominais induzidas por Ãcido acÃtico, nas doses de 50, 100 e 200 mg/Kg (v.o.), de maneira similar ao AAS. No teste da formalina, OECS (100 e 200 mg/Kg, v.o.) exerceu significativa (p<0,01) atividade antinociceptiva nas duas fases do teste; morfina 7,5 mg/Kg (i.p.) exibiu um significativo (p<0,01) efeito antinociceptivo em ambas as fases. A naloxona 1 mg/Kg (s.c.), um antagonista opiÃide, nÃo foi capaz de reverter a antinocicepÃÃo induzida por OECS 100 mg/Kg (v.o.); contudo, a glibenclamida 2 mg/Kg (i.p.), um antagonista dos canais KATP, reverteu significativamente (p<0,05) a antinocicepÃÃo induzida por OECS 100 mg/Kg (v.o.) nas duas fases do teste. Em adiÃÃo, OECS 50, 100 e 200 mg/Kg (v.o.) exibiu um significativo efeito antinociceptivo no teste da nocicepÃÃo induzida por capsaicina; um modelo semelhante a 1 fase do teste da formalina. Naloxona nÃo reverteu a antinocicepÃÃo induzida por OECS 100 mg/Kg (v.o.); no entanto, glibenclamida reverteu significativamente este efeito no teste da capsaicina. Estes resultados sugerem a participaÃÃo dos receptores ÃrfÃos do tipo (ORL1) no efeito do OECS; estes receptores possuem 60% de homologia com receptores opiÃides, sÃo associados à canais de KATP e sÃo sensÃveis a glibenclamida, mas insensÃveis a naloxona. OECS parece exercer aÃÃo analgÃsica perifÃrica e/ou espinhal mais do que supraespinal, jà que OECS nÃo aumentou o tempo de latÃncia à placa quente (51 +/- 0,5  C). No teste do tempo de sono induzido por pentobarbital, OECS falhou em prolongar o perÃodo de sono; OECS, tambÃm, nÃo alterou a frequÃncia de locomoÃÃo dos animais, sugerindo que OECS nÃo exerce atividade antinociceptiva por aÃÃo sedativa/depressora do SNC. Nas lesÃes gÃstricas induzidas por etanol, OECS 50 e 200 mg/Kg (v.o.) inibiu as lesÃes de maneira similar a capsaicina 5 mg/Kg (v.o.), um estimulante da produÃÃo de muco, e a NAC 750 mg/Kg (v.o.), um antioxidante celular. O OECS 50 mg/Kg (v.o.) reduziu lesÃes gÃstricas, induzidas por indometacina 20 mg/Kg, v.o., de maneira similar a cimetidina 100 mg/Kg (v.o.), um antagonista H2. O OECS nÃo alterou o trÃnsito intestinal e, tambÃm, nÃo alterou padrÃes fisiolÃgicos ou comportamentais e nÃo induziu mortalidade, aos animais, no modelo de toxicidade aguda. Em conclusÃo, OECS exerceu atividade antiinflamatÃria, antinociceptiva e gastroprotetora; os dados obtidos no presente estudo, adicionados aos dados da literatura, sugerem que guaiazuleno, beta-cariofileno e 1,8-cineol possam estar contribuindo para os efeitos farmacolÃgicos observados com o OECS.
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