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Fatores associados à ocorrência e a duração dos afastamentos para tratamento da saúde em trabalhadores de uma Instituição Federal de Ensino Superior na Bahia.

Silva, Diorlene Oliveira da January 2010 (has links)
p. 1-136 / Submitted by Santiago Fabio (fabio.ssantiago@hotmail.com) on 2013-04-25T18:55:35Z No. of bitstreams: 1 77777777777777.pdf: 986333 bytes, checksum: 91fbaac7375c1ea35f4b2c4892321d83 (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Creuza Silva(mariakreuza@yahoo.com.br) on 2013-05-04T17:19:59Z (GMT) No. of bitstreams: 1 77777777777777.pdf: 986333 bytes, checksum: 91fbaac7375c1ea35f4b2c4892321d83 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-05-04T17:19:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 77777777777777.pdf: 986333 bytes, checksum: 91fbaac7375c1ea35f4b2c4892321d83 (MD5) Previous issue date: 2010 / O aumento da frequência de licenças para tratamento da saúde no setor público tem se constituído em um importante problema de saúde pública, tanto pelo aumento dos custos diretos e indiretos que representam para o governo e o contribuinte como pela pouca atenção à área da saúde do trabalhador e pelos danos causados a saúde do servidor e à sua família em razão do adoecimento. O estudo teve por objetivo descrever o perfil do absenteísmo por doença considerando a duração do afastamento, estimar a sua prevalência e identificar os fatores sócio-demográficos e funcionais associados ao maior percentual do absenteísmo-doença em uma Instituição Federal de Ensino Superior na Bahia. Trata-se de um estudo de corte transversal, descritivo com base de dados secundários, envolvendo 5.312 servidores públicos ativos e 1.283 ocorrências de licenças médicas para tratamento da saúde,ambos os sexos, durante o ano de 2006. A duração do afastamento foi categorizada em dois grupos de afastamento ausências de curta duração (15 a 47 dias) e ausências de longa duração (48 dias e mais). Os dados institucionais foram obtidos da base de dados do Sistema Integrado de Administração de Recursos Humanos–SIAPE e as informações das ocorrências de afastamentos foram obtidas pelo sistema de ocorrências funcionais da Instituição. O diagnóstico da causa mórbida foi obtido a partir de registros nos prontuários no Serviço Médico da Instituição e classificado segundo a CID-10, foram comparados com a lista de doenças relacionadas ao trabalho elaborada pelo Ministério da Saúde. As variáveis foram analisadas por meio de distribuições de freqüências e medidas descritivas (media, desvio padrão e mediana). Para verificar as associações foram utilizados os testes estatísticos Chi-quadrado de Pearson ou o Teste Exato de Fischer. As associações entre os fatores sócio-demográficos e funcionais e a ocorrência de licenças foram expressas por meio de razões de chances (OR) e seus respectivos intervalos de confiança, ajustados por idade. O nível de significância adotado em todas as análises estatísticas foi de 5% (p ≤ 0,05). Foram calculados e expressos os indicadores sugeridos pelo Subcomitê de Absenteísmo da Sociedade Internacional de Saúde Ocupacional: o total de dias perdidos por doença, a freqüência à gravidade e a duração média dos episódios. Foi calculado o índice de absenteísmo (IA). A prevalência de absenteísmo-doença na IFE foi de 8%, representou 43.031 dias perdidos por doença, sendo maior entre as mulheres 10,3% e 5% entre os homens. O Índice de absenteísmo global foi 2,2%, entre os homens 1,9%, entre as mulheres 2,5%. A duração média dos episódios foi de 33,5 dias, entre os homens 40,4 dias e entre as mulheres 30,5 dias. Os principais grupos de causas das licenças foram atribuídos às doenças do sistema osteomuscular e do tecido conjuntivo (34,5%), transtornos mentais e comportamentais (24,9%), neoplasias (9,3%), envenenamentos e outras conseqüências de causas externas (9,3%), doenças do aparelho circulatório (7,4%) e somados os grupos de menor frequência (14,5%). A associação entre fatores sociodemográficos e funcionais foram significantes para o sexo, grupo etario, escolaridade, tempo na instituição, grupo de atividade e local de trabalho. Os afastamentos de longa duração representaram 50% do total de indivíduos que solicitaram afastamento, cujo diagnóstico tivemos acesso, representou 4% do total de servidores ativos. Essas ocorrências representaram 33.290 dias perdidos por doença, 77,4% do total global de dias perdidos por doença. Os resultados apresentados neste estudo confirmam a importante contribuição dos fatores sociodemográficos e funcionais associados à ocorrência de licenças na instituição, bem como a magnitude e variabilidade destas associações. Apontam para a importante contribuição da causa do afastamento na gravidade do absenteísmo por doença na Instituição, para ambos os sexos. O aumento da frequência de licenças para tratamento da saúde no setor público tem se constituído em um importante problema de saúde pública, tanto pelo aumento dos custos diretos e indiretos que representam para o governo e o contribuinte como pela pouca atenção à área da saúde do trabalhador e pelos danos causados a saúde do servidor e à sua família em razão do adoecimento. O estudo teve por objetivo descrever o perfil do absenteísmo por doença considerando a duração do afastamento, estimar a sua prevalência e identificar os fatores sócio-demográficos e funcionais associados ao maior percentual do absenteísmo-doença em uma Instituição Federal de Ensino Superior na Bahia. Trata-se de um estudo de corte transversal, descritivo com base de dados secundários, envolvendo 5.312 servidores públicos ativos e 1.283 ocorrências de licenças médicas para tratamento da saúde,ambos os sexos, durante o ano de 2006. A duração do afastamento foi categorizada em dois grupos de afastamento ausências de curta duração (15 a 47 dias) e ausências de longa duração (48 dias e mais). Os dados institucionais foram obtidos da base de dados do Sistema Integrado de Administração de Recursos Humanos–SIAPE e as informações das ocorrências de afastamentos foram obtidas pelo sistema de ocorrências funcionais da Instituição. O diagnóstico da causa mórbida foi obtido a partir de registros nos prontuários no Serviço Médico da Instituição e classificado segundo a CID-10, foram comparados com a lista de doenças relacionadas ao trabalho elaborada pelo Ministério da Saúde. As variáveis foram analisadas por meio de distribuições de freqüências e medidas descritivas (media, desvio padrão e mediana). Para verificar as associações foram utilizados os testes estatísticos Chi-quadrado de Pearson ou o Teste Exato de Fischer. As associações entre os fatores sócio-demográficos e funcionais e a ocorrência de licenças foram expressas por meio de razões de chances (OR) e seus respectivos intervalos de confiança, ajustados por idade. O nível de significância adotado em todas as análises estatísticas foi de 5% (p ≤ 0,05). Foram calculados e expressos os indicadores sugeridos pelo Subcomitê de Absenteísmo da Sociedade Internacional de Saúde Ocupacional: o total de dias perdidos por doença, a freqüência à gravidade e a duração média dos episódios. Foi calculado o índice de absenteísmo (IA). A prevalência de absenteísmo-doença na IFE foi de 8%, representou 43.031 dias perdidos por doença, sendo maior entre as mulheres 10,3% e 5% entre os homens. O Índice de absenteísmo global foi 2,2%, entre os homens 1,9%, entre as mulheres 2,5%. A duração média dos episódios foi de 33,5 dias, entre os homens 40,4 dias e entre as mulheres 30,5 dias. Os principais grupos de causas das licenças foram atribuídos às doenças do sistema osteomuscular e do tecido conjuntivo (34,5%), transtornos mentais e comportamentais (24,9%), neoplasias (9,3%), envenenamentos e outras conseqüências de causas externas (9,3%), doenças do aparelho circulatório (7,4%) e somados os grupos de menor frequência (14,5%). A associação entre fatores sociodemográficos e funcionais foram significantes para o sexo, grupo etario, escolaridade, tempo na instituição, grupo de atividade e local de trabalho. Os afastamentos de longa duração representaram 50% do total de indivíduos que solicitaram afastamento, cujo diagnóstico tivemos acesso, representou 4% do total de servidores ativos. Essas ocorrências representaram 33.290 dias perdidos por doença, 77,4% do total global de dias perdidos por doença. Os resultados apresentados neste estudo confirmam a importante contribuição dos fatores sociodemográficos e funcionais associados à ocorrência de licenças na instituição, bem como a magnitude e variabilidade destas associações. Apontam para a importante contribuição da causa do afastamento na gravidade do absenteísmo por doença na Instituição, para ambos os sexos. / Salvador

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