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Gastric polyps in familial adenomatous polyposis (FAP) portuguese patients: The first Western cohort with Asian features.

Marco de Barros Fernandes 23 March 2023 (has links)
Objetivos A gastrite atrófica crónica pode contribuir para o fenótipo de pólipos gástricos (PGs) na polipose adenomatosa familiar (PAF). Como a prevalência da infeção por Helicobacter-pylori (HP) em Portugal pode atingir 85%, o nosso objetivo é caracterizar GPs numa coorte de pacientes portugueses. Materiais/métodos Cinquenta e três pacientes com PAF acompanhados no nosso hospital em Consulta de Alto Risco de Tumores Digestivos (1992 - 2022) foram selecionados retrospetivamente. Trinta e dois pacientes eram do sexo masculino (60,4%) e a idade média foi de 52 anos (variação: 26-87). As características clinicopatológicas, com particular ênfase nos exames endoscópicos digestivos altos periódicos, foram estudadas. Para análise estatística foi utilizado IBM SPSS (27.0). Resultados A nossa série abrangeu 96 GPs, incluindo 58 (60,4%) pólipos de glândulas fúndicas (PFGs) sem displasia (n=34) ou com displasia (n=24), 35 (36,5%) adenomas do tipo intestinal e três adenomas do tipo foveolar (3,1%). A maioria dos pacientes com PAF (n=30, 56,6%) desenvolveu PGs endoscopicamente visíveis, incluindo PGs em 13 pacientes (24,5%), adenomas gástricos em 7 pacientes (13,2%) e adenomas com PGs em 10 pacientes (18,9%). Adenomas de glândulas pilóricas não foram identificados. Os adenomas do tipo intestinal ocorreram predominantemente no estômago distal (66,7%, p=0,024), foram >7mm em 9/15 dos casos (60%, p=0,03) e mais frequentemente associados a adenomas duodenais (86,7%, p<0,001). Infeção por HP foi identificada em 73,3% (p=0,033) com gastrite atrófica crónica e metaplasia intestinal a serem observadas na mucosa de fundo na maioria dos casos (86,7%, p<0,001). Conclusões Esta é a primeira coorte ocidental que mostra alta prevalência de adenomas do tipo intestinal em pacientes com PAF, comparável a estudos asiáticos. A infeção por HP e a gastrite atrófica crónica/metaplasia intestinal são provavelmente responsáveis por essa diferença, com risco de transformação neoplásica e implicações no seguimento. Os gastroenterologistas devem ter um alto grau de suspeita em pacientes com PAF e baixo limiar para biópsia/excisão de GPs em pacientes com infeção por HP ou gastrite atrófica crónica/metaplasia intestinal, naquelas com GPs distais com características preocupantes (por exemplo,> 7 mm) e/ou adenomas duodenais. / Objectives Chronic atrophic gastritis may contribute to gastric polyps (GPs) phenotype in familial adenomatous polyposis (FAP). As the prevalence of Helicobacter-pylori (HP) infection in Portugal is up to 85%, we aim to characterize GPs in a series of Portuguese patients. Materials/methods Fifty-three FAP patients followed up at our hospital in High-Risk Consultation of Digestive Tumors (1992 - 2022) were retrospectively selected. Thirty-two patients were males (60.4%) and the medium age was 52 (range: 26-87). Clinicopathological features, with particular emphasis on periodic upper endoscopic examinations, were studied. IBM SPSS (27.0) was used for statistical analysis. Results Our series encompassed 96 GPs, including 58 (60.4%) fundic gland polyps (FGPs) without dysplasia (n=34) or with dysplasia (n=24), 35 (36.5%) intestinal-type adenomas and three foveolar-type adenomas (3.1%). The majority of FAP patients (n=30, 56.6%) developed endoscopically visible GPs, including FGPs in 13 patients (24.5%), gastric adenomas in seven patients (13.2%) and adenomas with FGPs in 10 patients (18.9%). Pyloric gland adenomas were not identified. Intestinal-type adenomas occurred predominantly in the distal stomach (66.7%, p=0.024), were >7mm in 9/15 cases (60%, p=0.03) and more frequently associated with duodenal adenomas (86.7%, p<0.001). HP infection was identified in 73.3% (p=0.033) and chronic atrophic gastritis and intestinal metaplasia were observed in the background mucosa in most cases (86.7%, p<0.001). Conclusions To our knowledge, this is the first Western series showing high prevalence of intestinal-type adenomas in FAP patients, comparable to Asian studies. HP infection and chronic atrophic gastritis/intestinal metaplasia are likely responsible for this difference, with risk of neoplastic transformation and management implications. Endoscopists should have a high-degree of suspicion in FAP patients and low threshold to biopsy/excision of GPs in patients with HP infection or chronic atrophic gastritis/intestinal metaplasia, in those with distal GPs with worrisome features (e.g.>7mm) and/or duodenal adenomas.
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Pharmacokinetic and Toxicological Aspects of 1,3-dimethylamilamine with Clinical and Forensic Impact

Afonso Nóbrega Rodrigues 24 March 2023 (has links)
A 1,3-dimetilamilamina (1,3-DMAA) é uma amina simpaticomimética alifática simples de cadeia linear, que foi utilizada como descongestionante nasal entre 1948 e 1983. Reapareceu tanto em suplementos dietéticos como substituto da efedrina, quanto em comprimidos para festas como uma alternativa à 3,4-metilenodioximetanfetamina e/ou 1-benzilpiperazina, depois destas substâncias terem sido proibidas. Após a sua introdução no mercado, tornou-se um dos estimulantes mais difundidos, e vários relatos de casos começaram a levantar preocupações sobre a segurança e os efeitos adversos do 1,3-DMAA. Como resultado, muitos países proibiram ou restringiram a venda de 1,3-DMAA. No entanto, e apesar dos esforços das agências reguladoras, foi relatado que o 1,3-DMAA ainda é encontrado em suplementos dietéticos e foi identificado em controlos de doping. Portanto, o objetivo deste trabalho é rever os aspectos clínicos e forenses do 1,3-DMAA. / 1,3-dimethylamylamine (1,3-DMAA) is a simple straight chain aliphatic sympathomimetic amine, which was used as a nasal decongestant between 1948 and 1983. It reappeared both in dietary supplements as a substitute for ephedrine, and in party pills as an alternative to 3,4-methylenedioxymethamphetamine and/or 1-benzylpiperazine, after these substances were banned. Following its introduction to the market it became one of the most widespread used stimulants, and several case reports started to raise concerns about the safety and adverse effects of 1,3-DMAA. As a result, many countries banned or restricted the sale of 1,3-DMAA. Nevertheless, and despite the efforts of regulating agencies it has been reported that 1,3-DMAA is still found in dietary supplements and has been identified in doping controls. Therefore, the objective of this work is to review of both clinical and forensic aspects of 1,3-DMAA.
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The role of microglia in chronic pain pathways associated with spinal cord injury - A systematic review

David Ferreira Ramos 24 March 2023 (has links)
Nas recentes décadas, a microglia foi descoberta como tendo um papel central no desenvolvimento de dor crónica neuropática após lesões no sistema nervoso periférico. É universalmente aceite que a lesão de um nervo periférico causa a ativação da microglia na medula espinal, a qual contribui para uma sensação de dor aumentada e, eventualmente, estado de dor crónica. A contribuição da microglia para a dor crónica que surge após lesões do sistema nervoso central, como a medula espinal, tem sido menos estudada, mas há evidência a suportar a contribuição microglial para a dor neuropática central. Nesta revisão sistemática, focamo-nos na ativação da microglia após lesões da medula espinal e como está ligada à emergência e manutenção de dor crónica neuropática que surge após lesões da medula espinal. Descobrimos que o número de estudos que usam modelos animais de lesão da medula espinal que abordam a atividade microglial é ainda pequeno, comparado com os que usam modelos de lesão de nervo periférico. Muitos mecanismos e interações celulares estão ainda para ser totalmente compreendidos, mas estudos demonstram uma correlação entre a densidade e atividade da microglia na medula espinal, tanto na proximidade da lesão e no tecido espinal íntegro, assim como no cérebro. Alterações de atividade microglial surgem com várias alterações moleculares, incluindo a expressão de recetores e ativação de mecanismos de sinalização. Quanto à dor neuropática periférica, a microglia parece ser uma importante interveniente e poderá tornar-se um alvo terapêutico no futuro. / In recent decades microglia have been found to have a central role in the development of chronic neuropathic pain after injury to the peripheral nervous system. It is widely accepted that peripheral nerve injury triggers microglial activation in the spinal cord, which contributes to heightened pain sensation and eventually chronic pain states. The contribution of microglia to chronic pain arising after injury to the central nervous system, such as spinal cord injury (SCI), has been less studied, but there is evidence supporting microglial contribution to central neuropathic pain. In this systematic review, we focused on post-SCI microglial activation and how it is linked to emergence and maintenance of chronic neuropathic pain arising after SCI. We found that the number of studies using animal SCI models addressing microglial activity is still small, compared with the ones using peripheral nerve injury models. Many mechanisms and cellular interactions are yet to be fully understood, but studies demonstrate a correlation between the density and activity of microglia in the spinal cord, both in the vicinity of the injury and in the spared spinal tissue, as well as in the brain. Changes in microglial activity come with several molecular changes, including expression of receptors and activation of signalling pathways. As with peripheral neuropathic pain, microglia seem to be important players and might become a therapeutic target in the future.
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The association between gestational diabetes and the microbiome: a systematic review and meta-analysis

Rita de Almeida Ramos Teixeira 23 March 2023 (has links)
Objetivo: Acredita-se que as alterações no microbioma influenciem a patofisiologia de doenças metabólicas tais como a síndrome metabólica ou a diabetes mellitus tipo 2. A possível relação entre a diabetes gestacional e os microorganismos tem ganhado visibilidade, com bastantes estudos a explorar tal associação. Esta revisão sistemática com meta-análise visa resumir a evidência relativa às diferenças na composição da microbiota de diferentes localizações corporais de mulheres grávidas que desenvolveram diabetes gestacional e respetiva descendência, em comparação com gestações saudáveis. Resultados: Nas meta-análises foram incluídos 21 estudos. No intestino, o local de onde foi recolhida uma maior quantidade de informação, não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas, entre os grupos, na abundância relativa média dos filos predominantes. Apenas o filo Verrucomicrobia apresentou maior abundância relativa no grupo controlo, com uma diferença média padronizada de -0.51 95% CI [-0.87,-0.15], embora houvesse uma heterogeneidade de 68%, que exige que a interpretação deste resultado seja efetuada com cautela. Bifidobacterium e Alistipes distinguiram-se pela sua maior abundância relativa no grupo controlo, -0.31 IC 95% [-0.50,-0.11] e -0.28 IC 95% [-0.53, -0.02], respetivamente. O género Roseburia revelou ser mais abundante nas diabéticas (0.29 95% CI [0.08, 0.51]) comparativamente com o controlo. No mecónio, não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas nos filos nem nos géneros descritos na microbiota, cujos estudos revelaram heterogeneidade considerável. Pelo contrário, a microbiota placentária revelou baixa heterogeneidade. Nas diabéticas, os Firmicutes apresentaram um aumento da diferença média padrão das abundâncias relativas de 0.56 [0.20, 0.92], enquanto que o filo Proteobacteria apresentou maior abundância relativa nas gestações saudáveis (-0.34 [-0.62, -0.05]). Em relação aos géneros, Faecalibacterium, Bacteroides e Lachnospiraceae uncl. perspetivaram-se como mais abundantes no grupo com diabetes gestacional, com diferenças médias de 0.44 [0.05, 0.83], 0.40 [0.11, 0.70] e 0.32 [0.03, 0.61], respetivamente, sempre com 95% Cl. Conclusão: Embora a diabetes gestacional possa correlacionar-se com o microbioma, a evidência quantitativa insuficiente condiciona as conclusões. A padronização dos procedimentos poderá ser benéfica para entender o impacto desta patologia no microbioma e vice-versa. / Background: Metabolic diseases, such as metabolic syndrome or type 2 diabetes mellitus, are thought to be influenced by changes in the microbiome. The possible link between diabetes during pregnancy and the microorganisms in the body has become more important, with many studies attempting to uncover this relationship. This systematic review with meta-analysis aims to summarize the evidence relative to the differences in the microbiota composition of different body sites in pregnant women that developed gestational diabetes and their offspring compared to healthy gestations. Results: Twenty-one studies were used for the meta-analyses. The gut was the body site with more quantitative evidence provided. Neither of the most reported phyla presented differences in relative abundance between groups. Only Verrucomicrobia presented a higher relative abundance in the control group, with a standardized mean difference of -0.51 95% CI [-0.87,-0.15], although there was a heterogeneity of 68%, demanding caution when interpreting this result. Regarding genera, Bifidobacterium and Alistipes were observed in higher abundance in control, -0.31 95% CI [-0.50,-0.11] and -0.28 95% CI [-0.53, -0.02], respectively. Conversely, Roseburia appears more abundant in the diabetic group (0.29 95% CI [0.08, 0.51]). Concerning meconium, no statistically significant differences were found in the evaluated phyla or genera. Furthermore, the levels of heterogeneity among studies tend to be considerable. Oppositely, placental microbiota presented low heterogeneity. Firmicutes presented an increase in the diseased group with a standard mean difference of 0.56 [0.20, 0.92], while Proteobacteria had a higher abundance in control (-0.34 [-0.62, -0.05]). Regarding genera, Faecalibacterium, Bacteroides, and Lachnospiraceae uncl. were more abundant in the gestational diabetes group, with mean differences of 0.44 [0.05, 0.83], 0.40 [0.11, 0.70], and 0.32 [0.03, 0.61], respectively, always with 95% Cl. Conclusion: Although this metabolic condition may have some microbial associations, insufficient quantitative evidence impacts the conclusions. Standardization of procedures could be beneficial to fully understand the impact of gestational diabetes on the microbiome and vice-versa.
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Maternal folate and metabolic programming of the offspring: a systematic review of literature

Abilio Miguel Guerra Pereira 24 March 2023 (has links)
Estudos recentes sugerem que os níveis de folato durante a gravidez poderão desempenhar um papel na programação fetal de doenças metabólicas. Deste modo, esta revisão sistemática pretende sumariar e sistematizar a atual evidência sobre a relação existente entre níveis maternos de folato durante a gravidez e a programação metabólica da descendência, em estudos animais e humanos. Foi efetuada uma pesquisa nas bases de dados PubMed, Web of Science e Scopus para identificar estudos realizados em animais fêmeas ou mulheres grávidas que investigassem a associação entre a exposição materna a folatos e pelo menos uma variável relacionada com síndrome metabólica na descendência após o nascimento (peso, pressão arterial, parâmetros de regulação da glicose e níveis de triglicerídeos e colesterol de lipoproteínas de alta densidade (HDL-C)). A qualidade dos estudos incluídos foi avaliada com as ferramentas de risco de viés SYRCLE para estudos animais e as ferramentas de avaliação NHLBI para estudos observacionais e ensaios controlados randomizados. Dos 10 estudos "good" ou "fair" que investigaram a exposição a níveis excessivos de folato durante o período perigestacional, 7 estudos animais e 1 estudo humano demonstraram uma associação positiva com o desenvolvimento de outcomes metabólicos na descendência. Por outro lado, 6 dos 7 estudos humanos "good" ou "fair" incluídos compararam a exposição a níveis adequados versus níveis baixos de folato, e demonstraram uma ausência de associação (n=3) ou um efeito protetor (n=3) relativamente ao dismetabolismo da descendência. Concluindo, em estudos animais há forte evidência que a ingestão materna excessiva de folato em fases precoces do desenvolvimento possa programar disfunção metabólica. Apesar de existir escassa evidência humana relativamente à exposição materna excessiva de folatos, estudos humanos sugerem que níveis adequados de folato durante a gravidez não são prejudiciais à função metabólica da descendência. / There is emerging evidence suggesting that folate status during pregnancy may play a role in fetal programming of metabolic disease. Therefore, this systematic review aims to summarize and systematize the current evidence surrounding the relationship between maternal folate status during pregnancy and offspring metabolic programming, focusing on both animal and human studies. PubMed, Web of Science and Scopus databases were searched in order to identify studies conducted on pregnant women/animals studying the association between maternal folate exposure and at least one metabolic syndrome outcome in offspring after birth (weight, blood pressure, glucose regulation parameters, triglycerides and high-density lipoprotein cholesterol (HDL-C) levels). The quality of included studies was assessed using SYRCLE Risk of Bias Tools for animal studies and NHLBI Study Quality Assessment Tools for observational studies and randomized controlled trials. Among the 10 "good" or "fair" studies that investigated excessive folate exposure during the perigestational period, 7 animal studies and 1 human study reported a positive association with development of metabolic outcomes in offspring. On the other hand, 6 of the 7 "good" or "fair" included human studies compared adequate versus low folate exposure, showing a lack of association (n=3) or a protective effect (n=3) regarding offspring's dysmetabolism. In conclusion, there is strong evidence from animal trials suggesting that excessive folate intake in early phases of development programs for metabolic dysfunction. While human evidence regarding excessive maternal folate exposure is currently scarce, human studies suggest that folate adequacy in pregnancy is not detrimental for metabolic function of the offspring.
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Pain, Mindfulness and Placebo: a systematic review

Alexandra Sofia Gonçalves Lopes 24 March 2023 (has links)
Pain is a complex phenomenon that is influence by psychosocial variables. Placebo can be included in the later factors that affect pain. The effectiveness of mindfulness-based interventions (MBI) in pain have been demonstrated by experimental studies and systematic reviews but the mechanisms of actions are just starting to be established. It remains to be evaluated in a systematic manner if the expectations of individuals experiencing pain are evaluated during MBI and if placebo effects can be manipulated in experimental settings. To evaluate the literature analyzing placebo effects in MBI for pain, we performed a systematic review based on a search conducted at the databases Pubmed, Web of Science and SCOPUS, between August and November of 2022. According to a defined mesh of search ("placebo" AND "pain" AND "mindfulness"), and inclusion/exclusion criterion a total of 17 studies were analyzed. From 22 papers initially included, 5 studies were excluded because they did not consider expectations or placebo effects in the studies, which already indicated that these variables are frequently discussed but not properly considered in the experimental design. From the 17 studies considered, 6 only analyzed the placebo effects of the pharmacological intervention used in the study and not of the MBI per se. The results of the few studies that were devoted to placebo effects of the MBI indicate that placebo and expectations play a role in the MBI effects in pain. The results indicate that MBI have a much larger effect on pain that placebo, suggesting that MBI may act by a placebo effect but there are other factors involved. Additional research in this fascinating and challenging field is necessary to fully understand the connection of MBI and placebo/expectations and their effects in pain relief. / Pain is a complex phenomenon that is influence by psychosocial variables. Placebo can be included in the later factors that affect pain. The effectiveness of mindfulness-based interventions (MBI) in pain have been demonstrated by experimental studies and systematic reviews but the mechanisms of actions are just starting to be established. It remains to be evaluated in a systematic manner if the expectations of individuals experiencing pain are evaluated during MBI and if placebo effects can be manipulated in experimental settings. To evaluate the literature analyzing placebo effects in MBI for pain, we performed a systematic review based on a search conducted at the databases Pubmed, Web of Science and SCOPUS, between August and November of 2022. According to a defined mesh of search ("placebo" AND "pain" AND "mindfulness"), and inclusion/exclusion criterion a total of 17 studies were analyzed. From 22 papers initially included, 5 studies were excluded because they did not consider expectations or placebo effects in the studies, which already indicated that these variables are frequently discussed but not properly considered in the experimental design. From the 17 studies considered, 6 only analyzed the placebo effects of the pharmacological intervention used in the study and not of the MBI per se. The results of the few studies that were devoted to placebo effects of the MBI indicate that placebo and expectations play a role in the MBI effects in pain. The results indicate that MBI have a much larger effect on pain that placebo, suggesting that MBI may act by a placebo effect but there are other factors involved. Additional research in this fascinating and challenging field is necessary to fully understand the connection of MBI and placebo/expectations and their effects in pain relief.
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Alterações Encefálicas no 2º Trimestre de Fetos com Trissomia 21. Avaliação de casos de Interrupção Médica da Gravidez

Liliana Patrícia Teixeira da Costa 04 May 2017 (has links)
No description available.
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Myocardial Edema: Pathophysiological Basis and Implications for Cardiac Disease

António Afonso Angélico Gonçalves 09 April 2021 (has links)
A compartimentalização da água no miocárdio é essencial para manter uma função cardíaca adequada. A balanço hídrico miocárdio é mantido através de uma interação complexa entre a filtração microvascular, a hidratação intersticial, a captação de água pelos cardiomiócitos e a sua remoção pela circulação linfática. Apesar da existência de múltiplos mecanismos compensatórios, a falência de um ou mais deste componentes resulta frequentemente em edema, definido como a acumulação de água intersticial e intracelular. A formação de edema miocárdico perturba o aparelho contrátil cardiomiocitário e as conexões intercelulares, dificulta o uptake de oxigénio e limita a drenagem de produtos do metabolismo celular e mediadores inflamatórios, levando, em última instância, à diminuição da performance miocárdica. Da mesma forma, os avanços na imagiologia cardíaca levaram ao reconhecimento do edema miocárdico como um achado clinicamente relevante e com implicações prognósticas em várias situações clínicas. A presente revisão tem como objetivo sumarizar o conhecimento atual da fisiologia do equilíbrio hídrico miocárdio, avaliar as consequências funcionais e clínicas da sua perturbação e explorar potenciais novas vias terapêuticas dirigidas ao edema miocárdico. / The compartmentalization of water within the myocardium is essential to maintain normal cardiac function. Myocardial fluid balance is achieved by a complex interaction between microvascular filtration, interstitial hydration, cardiomyocyte water uptake and lymphatic removal. Despite the existence of multiple compensatory mechanisms, failure in one or more of these components frequently results in edema, defined as the accumulation of interstitial and intracellular water. Myocardial edema has been shown to disrupt cardiomyocyte contractile apparatus and intercellular connections, hamper oxygen uptake and reduce the washout of waste products and inflammatory mediators, ultimately impairing myocardial performance. Accordingly, advances in cardiac imaging led to the recognition of myocardial edema as a clinically relevant finding with prognostic implications in several clinical situations. The present review aims to summarize the current knowledge on the physiology of myocardial fluid balance, evaluating the functional and clinical consequences of its perturbation and exploring potential novel therapeutic avenues targeting myocardial edema.
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Mycobacterium avium chronic infection differently affects the cytokine profile in the hippocampus from Balb/c, C57BL/6 and CD-1 mice but has no impact in behavior

Susana Cristina Roque de Oliveira 04 September 2025 (has links)
Uma das descobertas mais notáveis nas áreas da imunologia e das neurociências foi a da interação bidirecional entre o sistema imunitário e o sistema nervoso central. Esta interação é estritamente regulada para manter a homeostasia em condições fisiológicas. A disrupção desta interação está associada a vários distúrbios neuropsiquiátricos. A maioria dos estudos que abordam o impacto de uma alteração do sistema imunitário em perturbações comportamentais concentram-se em respostas pró-inflamatórias agudas. No entanto, as infeções crónicas são altamente prevalentes e estão associadas a uma alteração do perfil de citocinas que persiste ao longo do tempo. Estudos que abordam o impacto das infeções micobacterianas no comportamento do tipo depressivo apresentam resultados discordantes, e o tema necessita de ser mais analisado. De modo a compreender o efeito das infeções crónicas no sistema nervoso central, avaliámos o impacto da infeção por Mycobacterium avium. Uma vez que o perfil da produção de citocinas varia consoante as estirpes de murganho usada, foram analisadas três estirpes de murganho (Balb/c, C57BL/6 e CD-1). Utilizámos murganhos fêmeas e o modelo de infeção crónica periférica. Os nossos resultados mostram que a infeção crónica periférica por M. avium induz alterações não só no sistema imunitário periférico, mas também no sistema nervoso central, nomeadamente no hipocampo. Curiosamente, estas alterações dos perfis de citocinas são diferentes consoante a estirpe de murganho. Estes perfis alterados de expressão de citocinas não são acompanhados por alterações na proliferação de células do hipocampo, nem alterações na plasticidade neuronal. Consequentemente, em nenhuma das estirpes de murganho, a infeção teve impacto no comportamento locomotor, do tipo ansioso e depressivo. Estes resultados mostram que as alterações induzidas pela infeção no perfil das citocinas, tanto na periferia como no hipocampo, são insuficientes para alterar o comportamento e a plasticidade do hipocampo. / One of the most remarkable findings in the immunology and neuroscience fields was the discovery of the bidirectional interaction between the immune and the central nervous systems. This interplay is tightly regulated to maintain homeostasis in physiological conditions. Disruption in this interplay has been suggested to be associated with several neuropsychiatric disorders. Most studies addressing the impact of an immune system disruption on behavioral alterations focus on acute pro-inflammatory responses. However, chronic infections are highly prevalent and associated with an altered cytokine milieu that persists over time. Studies addressing the potential impact of mycobacterial infections on depressive-like behavior originated discordant results and the subject need to be further address. To promote our understanding on the effect of chronic infections on the central nervous system, we evaluated the impact of Mycobacterium avium infection. Since the profile of cytokines produce vary depending on the mouse strains, three mouse strains were analyzed (Balb/c, C57BL/6 and CD-1). We used female mice and the model of peripheral chronic infection. Our results show that M. avium peripheral chronic infection induces alterations not just in the peripheral immune system but also in the central nervous system, namely in the hippocampus. Interestingly these cytokine alterations vary between mouse strains. These altered cytokine profiles are not accompanied by hippocampal cell proliferation or neuronal plasticity changes. Accordingly, no differences were observed in locomotor, anxious and depressive-like behavior independently on the mouse strains used. These results show that the infection-induced alterations in the cytokine profile, both in the periphery and the hippocampus, are insufficient to alter behavior and hippocampal plasticity.
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Neurosurgical anatomy of the opercular-insular region

Ana Sofia Abreu Ramos 10 May 2031 (has links)
OBJETIVO: O objetivo deste trabalho foi estudar a anatomia da região operculo-insular, nomeadamente do sulco lateral (fissura de Silvius) e dos opérculos e a relação com os ramos da artéria cerebral média (ACM). PACIENTES E MÉTODOS: O comprimento dos três ramos do sulco lateral e a espessura dos opérculos foram medidos em vinte hemisférios cerebrais de adultos, fixados numa solução de formaldeído. O padrão de ramificação e a origem dos ramos corticais da ACM foram caracterizados. Os dados obtidos foram analisados estatisticamente. RESULTADOS: O ramo posterior foi o mais longo dos ramos do sulco lateral (p <0,001). Houve um aumento estatisticamente significativo da espessura dos opérculos no sentido ântero-posterior (p <0,001). O padrão de bifurcação da ACM foi encontrado em 85% e o padrão de trifurcação foi observado em 15% dos hemisférios. A dominância do tronco foi significativamente mais frequente na ACM direita do que na ACM esquerda (88,9% vs. 37,5%, p = 0,05). As artérias orbitofrontal, pré-frontal, pré-central, central e parietal anterior originaram-se mais vulgarmente do tronco superior. As artérias temporal anterior, temporal média, temporal posterior, temporo-occipital, angular e parietal posterior originaram-se mais vulgarmente do tronco inferior. Quando presente, o tronco médio deu origem às artérias pré-central, central, parietal anterior e parietal posterior. Encontramos ramificação precoce (early branches) em 80% dos hemisférios. CONCLUSÕES: Este estudo contribuiu para melhorar a compreensão anatómica do sulco lateral e das estruturas localizadas na sua profundidade utilizando métodos morfométricos quantitativos. Esses novos dados podem permitir que os neurocirurgiões otimizem a abordagem cirúrgica desta região. / OBJECTIVE: The purpose of this work was to study the anatomy of the opercular-insular region, namely of the lateral sulcus (Sylvian fissure) and the opercula and the relation to the branches of the middle cerebral artery (MCA). PATIENTS AND METHODS: The length of the three rami of the lateral sulcus and the thickness of the opercula were measured in twenty formalin-fixed adult brain hemispheres. The branching pattern and origin of the cortical branches of the MCA were characterized. The data obtained was statistically analyzed. RESULTS: The posterior ramus was the longest of the rami of the lateral sulcus (p<0.001). There was a statistically significant increase in the thickness of the opercula in an anterior-posterior direction (p<0.001). MCA bifurcation was found in 85% and trifurcation in 15% of the hemispheres. Trunk dominance was significantly more frequent on the right MCA when compared to the left MCA (88.9% vs. 37.5%, p=0.05). The orbitofrontal, prefrontal, precentral, central, and anterior parietal arteries arose more commonly from the superior trunk. The anterior temporal, middle temporal, posterior temporal, temporo-occipital, angular, and posterior parietal arteries arose more commonly from the inferior trunk. When present, the middle trunk gave rise to the precentral, central, anterior parietal, and posterior parietal arteries. We found early branches in 80% of the hemispheres. CONCLUSIONS: This study contributed to improving the anatomical understanding of the lateral sulcus and of the structures located in its depth by using quantitative morphometric methods. These new data may allow neurosurgeons to optimize the surgical approach to this region.

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