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Comunicação, democracia, desenvolvimento: espaços de mediação nas economias da dançaBarbosa, Joyce de Matos 30 June 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-06-30 / This thesis discusses the implications for the development of communication starting from the formulations of Jesus Martin-Barbero (2009) regarding the transformation of the means of mediation, understood here as a space "between" trading, social listening, that does not arise by the side of the means, nor the subjects. Such as mediation only consolidates when harnessed to political behavior, this research starts from the hypothesis that communication plays an important role in the formulation of public policies based on the concept of "development as freedom", recommended by the Indian economist Amartya Kumar Sen (2000). For this it is necessary that the media present the subject beyond the productivist form of a stalled development in the design of progress, growth by accumulation, with "abstract goals" as ponders Celso Furtado (1972). It is noteworthy in this context the hypertrophiation of uses of the term 'creativity' (creative economy, creative cities etc.), to demonstrate that it has generated political and economic implications whose slip effects in the birth of a new segment, identified as Economy of dance. Unaccompanied by a critical reflection, if midiatiza without the necessary questioning about the logic that sustains it, produced by Cultural Incentive Laws that regulate the artistic production in Brazil since 1986. This form of communication, which is silent on such matters, is that becomes mediation, and establishes the conduct that here produce dance. Given the seriousness of this framework, the aim is to highlight the danger posed by not understanding the scope of the phenomenon as mediation between / negotiation, emphasizing the need to approach the "development as freedom" as a concept able to intensify it. To conduct this research, which was exploratory in nature, we follow the qualitative methodology (Denzin & Lincoln, 2006), using the interpretive approach method (McNamara, 1999), crossing the theoretical references herein to Giovanni Arrighi (1998), Anne Cauquelin (2005), Pascal Gielen (2013), Paulo Miguez (2007), Antônio Rubim (2011) / Esta tese discute as implicações da comunicação no desenvolvimento partindo das formulações de Jesús Martin-Barbero (2009) a respeito da transformação dos meios em mediação, aqui entendida como um espaço do entre , de negociação, de escuta social, que não se coloca do lado dos meios, nem tampouco dos sujeitos. Como a mediação só se consolida quando atrela-se a condutas políticas, esta pesquisa parte da hipótese de que a comunicação tem um papel importante na formulação de políticas públicas a partir do conceito de "desenvolvimento como liberdade", preconizado pelo economista indiano Amartya Kumar Sen (2000). Para tal, é necessário que os meios de comunicação apresentem o sujeito para além da forma produtivista de um desenvolvimento estancado na concepção de progresso, crescimento por acumulação, com objetivos abstratos , tal como pondera Celso Furtado (1972). Destaca-se, neste contexto, a hipertrofiação dos usos do termo criatividade' (economia criativa, cidades criativas etc), para demonstrar que tem gerado implicações político-econômicas cujos efeitos resvalam no nascimento de um novo segmento, identificado como Economia da Dança. Desacompanhada de uma reflexão crítica, midiatiza-se sem a indispensável problematização a respeito da lógica que a sustenta, produzida pelas Leis de Incentivo à Cultura que normatizam a produção artística no Brasil desde 1986. Esta forma de comunicação, que silencia sobre tais questões, é a que se torna mediação, e instaura condutas nos que aqui produzem dança. Dada a gravidade deste quadro, o objetivo é o de evidenciar o perigo representado pela não compreensão do alcance do fenômeno da mediação como entre/negociação, enfatizando a necessidade de nos aproximarmos do desenvolvimento como liberdade enquanto conceito capaz de potencializá-la. Para realizar esta investigação, que teve caráter exploratório, seguimos a metodologia qualitativa (Denzin & Lincoln, 2006), utilizando o método de abordagem interpretativo (McNamara, 1999), cruzando as referências teóricas aqui apresentadas com Giovanni Arrighi (1998), Anne Cauquelin (2005), Pascal Gielen (2013), Paulo Miguez (2007), Antônio Rubim (2011)
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