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Uma fábrica de mentiras: a (in)comunicação da economia da dançaLeão, Doralice Soares 31 October 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-10-31 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / There are many thinkers who state as urgent the need to deal with culture as a
productive segment (THOMPSON, 1999; BRIGGS and BURKE, 2004) and there are
some initiatives aimed at a very much needed data system (BNDES (National Bank for
Economic and Social Development), 2006; SEBRAE (Brazilian Service for Small
Business Development), 2008) capable of providing visibility to the role the culture plays
in the current scenario of capitalism (BENTES, 2007; JAMESON, 1996; SENNETT,
2006). A new field has been designed, the culture economy, which still does not have
great media visibility and, within it, there is another field, which has been referred to as
dance economy. However, the silence of the economic journalism and of the cultural
journalism has been keeping invisible the economy-culture relationship, as well as the
economy and dance relationship. With the purpose of reverting the situation, the paper is
based on bibliographic review to focus on political forces that influence the dance
economy (MCLUHAN, 2001; OLIVEIRA & CIANCIO, 2007). The hypothesis
suggested herein is opposed to the line of thinking that discloses in seminars, meetings,
congresses and festivals the status of dance economy because it questions the existence of
a productive sector that can actually be conceived as dance economy. For such, the
research embodies the communication forms of the events promoted on that issue
between 2000 and 2012, and its theoretical ground is the Corpomídia Theory (KATZ &
GREINER 2001, 2003) in order to show that the exchanges between bodies and
environments around this possible existence of dance economy have been increasing
(DAWKINS, 1976) without any critical thinking and, thus, contributing towards the
strengthening of public policies for the culture which are incapable of promoting
autonomy / Não são poucos os teóricos que proclamam a urgência em se tratar a cultura como
um setor produtivo (THOMPSON, 1999; BRIGGS e BURKE, 2004) e já existem
algumas iniciativas voltadas para uma indispensável sistematização de dados (BNDES,
2006; SEBRAE, 2008) capaz de dar visibilidade ao papel que a cultura tem no atual
estágio do capitalismo (BENTES, 2007; JAMESON, 1996; SENNETT, 2006).
Desenhou-se um novo campo, a economia da cultura, que ainda não tem grande
visibilidade midiática e, dentro dele, aninha-se um outro, que vem sendo moneado de
economia da dança. No entanto, o silenciamento do jornalismo econômico e do
jornalismo cultural tem mantido a relação economia-cultura e também a da economia
com a dança na invisibilidade. Objetivando colaborar para que a atual situação seja
revertida, a tese parte de uma revisão bibliográfica para focar as forças políticas que
tensionam a economia da dança (MCLUHAN, 2001; OLIVEIRA & CIANCIO, 2007). A
hipótese aqui proposta vai na contramão do pensamento que divulga em seminários,
encontros, congressos e festivais a situação da economia da dança porque questiona a
existência de um setor produtivo que possa ser, de fato, conceituado como economia da
dança. Para tal, toma como corpus desta pesquisa as formas de comunicação dos eventos
promovidos com esse tema no período entre 2000 e 2012, e emprega como
fundamentação teórica a Teoria Corpomídia (KATZ & GREINER 2001, 2003) para
sustentar que as trocas entre corpos e ambientes em torno de uma possível existência da
economia da dança vem replicando-se (DAWKINS, 1976) sem qualquer reflexão crítica
e, dessa maneira, contribuindo para o fortalecimento de políticas públicas para a cultura
incapazes de promover autonomia
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Comunicação, democracia, desenvolvimento: espaços de mediação nas economias da dançaBarbosa, Joyce de Matos 30 June 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-06-30 / This thesis discusses the implications for the development of communication starting from the formulations of Jesus Martin-Barbero (2009) regarding the transformation of the means of mediation, understood here as a space "between" trading, social listening, that does not arise by the side of the means, nor the subjects. Such as mediation only consolidates when harnessed to political behavior, this research starts from the hypothesis that communication plays an important role in the formulation of public policies based on the concept of "development as freedom", recommended by the Indian economist Amartya Kumar Sen (2000). For this it is necessary that the media present the subject beyond the productivist form of a stalled development in the design of progress, growth by accumulation, with "abstract goals" as ponders Celso Furtado (1972). It is noteworthy in this context the hypertrophiation of uses of the term 'creativity' (creative economy, creative cities etc.), to demonstrate that it has generated political and economic implications whose slip effects in the birth of a new segment, identified as Economy of dance. Unaccompanied by a critical reflection, if midiatiza without the necessary questioning about the logic that sustains it, produced by Cultural Incentive Laws that regulate the artistic production in Brazil since 1986. This form of communication, which is silent on such matters, is that becomes mediation, and establishes the conduct that here produce dance. Given the seriousness of this framework, the aim is to highlight the danger posed by not understanding the scope of the phenomenon as mediation between / negotiation, emphasizing the need to approach the "development as freedom" as a concept able to intensify it. To conduct this research, which was exploratory in nature, we follow the qualitative methodology (Denzin & Lincoln, 2006), using the interpretive approach method (McNamara, 1999), crossing the theoretical references herein to Giovanni Arrighi (1998), Anne Cauquelin (2005), Pascal Gielen (2013), Paulo Miguez (2007), Antônio Rubim (2011) / Esta tese discute as implicações da comunicação no desenvolvimento partindo das formulações de Jesús Martin-Barbero (2009) a respeito da transformação dos meios em mediação, aqui entendida como um espaço do entre , de negociação, de escuta social, que não se coloca do lado dos meios, nem tampouco dos sujeitos. Como a mediação só se consolida quando atrela-se a condutas políticas, esta pesquisa parte da hipótese de que a comunicação tem um papel importante na formulação de políticas públicas a partir do conceito de "desenvolvimento como liberdade", preconizado pelo economista indiano Amartya Kumar Sen (2000). Para tal, é necessário que os meios de comunicação apresentem o sujeito para além da forma produtivista de um desenvolvimento estancado na concepção de progresso, crescimento por acumulação, com objetivos abstratos , tal como pondera Celso Furtado (1972). Destaca-se, neste contexto, a hipertrofiação dos usos do termo criatividade' (economia criativa, cidades criativas etc), para demonstrar que tem gerado implicações político-econômicas cujos efeitos resvalam no nascimento de um novo segmento, identificado como Economia da Dança. Desacompanhada de uma reflexão crítica, midiatiza-se sem a indispensável problematização a respeito da lógica que a sustenta, produzida pelas Leis de Incentivo à Cultura que normatizam a produção artística no Brasil desde 1986. Esta forma de comunicação, que silencia sobre tais questões, é a que se torna mediação, e instaura condutas nos que aqui produzem dança. Dada a gravidade deste quadro, o objetivo é o de evidenciar o perigo representado pela não compreensão do alcance do fenômeno da mediação como entre/negociação, enfatizando a necessidade de nos aproximarmos do desenvolvimento como liberdade enquanto conceito capaz de potencializá-la. Para realizar esta investigação, que teve caráter exploratório, seguimos a metodologia qualitativa (Denzin & Lincoln, 2006), utilizando o método de abordagem interpretativo (McNamara, 1999), cruzando as referências teóricas aqui apresentadas com Giovanni Arrighi (1998), Anne Cauquelin (2005), Pascal Gielen (2013), Paulo Miguez (2007), Antônio Rubim (2011)
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