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Rubí e o melodrama: a questão do estereótipo feminino na telnovela mexicanaPalomares, Thais Maria Holanda Jerke Sevilla 13 March 2017 (has links)
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Dissertação Thais Palomares.pdf: 2751568 bytes, checksum: 68c9fc71de58c7042e88c3b496383b1b (MD5) / Nesta dissertação faremos um recorrido por três relatos diferentes nos quais encontraremos a mexicana Rubí. Rubí, que é nome de pedra preciosa e de mulher, e também de uma personagem, é o título de uma história em quadrinhos da década de 1960 (escrita por Yolanda Vargas Dulché), de um filme de 1971 (dirigido por Carlos Enrique Taboada) e de uma telenovela de 2004 (dirigida por Benjamin Cann e produzida por José Alberto Castro, da empresa Televisa). A história é caracterizada no trailer da telenovela como “um clássico da literatura popular latino-americana”, pois já povoa o imaginário, não somente mexicano, mas também de outros países para os quais foi exportada, há muitas décadas. Um dos nossos objetivos é abordar o tema da telenovela mexicana, que geralmente é um objeto estudado pela área de comunicação, a partir do ponto de vista dos estudos literários, focalizando as diversas formas de intercâmbio entre a indústria cultural, a literatura e o imaginário social. Para tanto, estudaremos teoricamente o melodrama, a telenovela e os gêneros apontados como seus antecedentes: o folhetim e o teatro popular. Além disso, compararemos os três relatos de Rubí, observando as modificações e manutenções de características do melodrama. A análise da personagem principal também é essencial, já que Rubí se mostra como uma protagonista que quebra paradigmas pré-estabelecidos nas telenovelas mexicanas, não sendo a típica mocinha e nem a típica vilã, mas sim uma personagem com diferentes matizes, que por vezes se aproxima de uma femme fatale e por outras mantém valores morais comuns nos melodramas. Para apoiar nossa análise, nos basearemos em obras de autores como Barbero (1991), Bornay (1995), Campedelli (1987), Oroz (1992), Paz (1950), Sarlo (1995) e Thomasseau (2005). / En esta disertación haremos un recorrido por tres diferentes relatos en los que encontraremos a la mexicana Rubí. Rubí, nombre de piedra preciosa y de mujer, y también de un personaje, es el título de una historieta da la década de 1950 (escrito por Yolanda Vargas Dulché), de una película de 1971 (dirigida por Carlos Enrique Taboada) y de una telenovela de 2004 (dirigida por Benjamin Cann y producida por José Alberto Castro, de la empresa Televisa). La historia se caracteriza en el trailer de la telenovela como “un clásico de la literatura popular latinoamericana”, porque ya está presente en el imaginario, no solo mexicano, sino também de otros países para los cuales se exportó, hace muchas décadas. Uno de nuestros objetivos es abordar el tema de la telenovela mexicana, que generalmente es un objeto estudiado por el área de comunicación, a partir del punto de vista de los estudios literários, enfocando las diversas formas de intercambio entre la indústria cultural, la literatura y el inmaginário social. Para tanto, estudiaremos teoricamente el melodrama, la telenovela y los géneros apuntados como sus antecedentes: el folletín y el teatro popular. Además, compararemos los tres relatos de Rubí, observando las modificaciones y mantenimientos de características del melodrama. El análisis del personaje principal también es esencial, ya que Rubí se muestra como una protagonista que rompe paradigmas preestablecidos en las telenovelas mexicanas, no es la típica buena ni la típica villana, sino un personaje con diferentes matices, que a vezes se acerca a una femme fatale y otras veces mantiene valores morales comunes en los melodramas. Para apoyar nuestro análisis, nos basaremos en obras de autores como Barbero (1991), Bornay (1995), Campedelli (1987), Oroz (1992), Paz (1950), Sarlo (1995) y Thomasseau (2005).
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