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Avaliação da toxicidade tecidual de Melxi® e bromelina por via oral em ratosCândido da Silva, Aurelino January 2005 (has links)
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Previous issue date: 2005 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / O extrato bruto de bromelina é obtido a partir de vegetais da família das
bromélias, em especial do abacaxi, contém proteínas e carboidratos, entre as proteínas
encontramos as endo-petidases, fosfatases, glicosidases, peroxidases, celulases,
nucleases e os inibidores de proteases. Destacam-se a bromelina do talo (E.C.
3.4.22.32), ananaina (E.C. 3.4.22.31), comosaina e a bromelina do fruto (E.C.
3.4.22.33), com pesos moleculares em torno de 23 a 24 kD. Extratos obtidos do caule e
fruto do abacaxizeiro têm sido utilizados como medicamento desde o período précolombiano
pelos curandeiros indígenas e pela população em geral até os dias atuais.
Estudos in vitro e in vivo relatam diversas aplicações clínicas para a bromelina, como
agente antiinflamatório, antitrombótico, digestório e mucolítico. Publicações recentes
sugerem um papel importante para a bromelina no tratamento de doenças inflamatórias
e infecciosas intestinais. A bromelina, assim como outros peptídeos, foi detectada no
plasma após ingestão oral em humanos. Em camundongos foi detectada a presença da
bromelina no plasma e em resíduos fecais, com atividade enzimática demonstrável em
níveis biologicamente significativos, após administração oral. Estes resultados apontam
a bromelina como um importante agente terapêutico de administração oral aplicável em
um amplo espectro de patologias. Recentemente, foi comercialmente disponibilizado o
Melxi ®, medicação que combina o extrato de bromelina com o mel de abelha e que
possui em sua atividade mucolítica sua principal indicação terapêutica. Com o objetivo
de avaliar a toxicidade tecidual do Melxi ® e da bromelina, estas substâncias foram
administradas em altas concentrações em animais. Foram utilizados ratos Wistar, com
idade entre 6 e 8 semanas e peso aproximado de 200 g. Os animais foram distribuídos
em 4 grupos de 10 animais e receberam administração de solução oral, através de
gavagem de Melxi® 20 ml/kg (grupo A), bromelina[15mg/ml] 20 ml/Kg (grupo B),
bromelina[1g/Kg] 20 ml/Kg (grupo C) e NaCl[0,9%] 20 ml/kg. Os animais foram
observados por um período de 24 horas. Não foram detectadas alterações fisiológicas,
lesões macroscópicas ou microscópicas em tecidos gástrico, hepático, renal, esplênico e
pulmonar após a administração oral de Melxi ® e bromelina em ratos, estes resultados
indicam a bromelina e o Melxi® como medicações de origem natural e baixa
toxicidade, aplicável em diversas situações clínicas
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Avaliação da atividade terapêutica do Melxi® em modelo animal de doença inflamatória do trato respiratórioGonçalves Bertão, Humberto January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Melxi® é um fitoterápico confeccionado com o mel de abelha e o extrato de abacaxi (Ananas comosus L.). O mel apresenta ações anti-sépticas e bactericidas, sendo constituído de 78% de carboidratos, 1,5% de proteínas e 0,18% de sais minerais, além de 5,72% de vitaminas e outros elementos. O extrato bruto do abacaxi contém uma mistura complexa de proteinases, denominada de bromelina, além de outras enzimas e inibidores de proteases como também sacarose, frutose e glicose. A eficácia terapêutica da bromelina tem sido relatada em diversas publicações, sendo uma das mais importantes à ação mucolítica e fluidificante sobre secreções de vias aéreas. Este trabalho teve como objetivo estudar o efeito do xarope Melxi® sobre o tecido pulmonar e do lavado broncoalveolar em modelo animal de doença inflamatória do trato respiratório. Ratos machos Wistar foram divididos em quatro grupos, sendo: Grupo I = Controle não sensibilizado; Grupo II = Controle sensibilizado; Grupo III = sensibilizado tratado com salina e Grupo IV = sensibilizado tratado com Melxi®. Os animais dos Grupos II, III e IV foram pré-sensibilizados com 2 injeções intraperitoneais (IP) de 200 μl de solução de ovoalbumina (OVA) a 1% (p/v) em intervalos de 10 dias, seguido de sensibilização com 4 aplicações intranasais de 50 μl da (OVA) obedecendo ao mesmo intervalo de tempo. Após a sensibilização o Grupo IV recebeu 2 ml do xarope Melxi®, por gavagem orogástrica, 3 vezes ao dia, enquanto o Grupo III recebeu 2 ml de NaCl a 0,9% (p/v) nas mesmas condições, durante 7 dias. Todos os animais foram anestesiados com solução de pentobarbital. O pulmão e o lavado bronco-alveolar foram coletados e processados para eletroforese bidimensional (2D). Parte do pulmão foi removido e fixado em formalina a 10%, corados pela hematoxilina/eosina(HE), pelo alcian blue(AB) e pelo ácido periódico de Schiff(PAS), para análise histopatológica. Os tecidos pulmonares do Grupo IV corados pelo PAS apresentaram uma redução nos depósitos intracelulares de glicosaminoglicanos quando comparados com animais do Grupo II. As imagens obtidas dos géis de eletroforese 2-D foram analisadas pelo software 2D Plantinum da Amersham Biociences. Os perfis eletroforéticos das proteínas nos lavados bronco-alveolares dos diferentes grupos estudados demonstraram pequenas alterações, apenas a nível das proteínas de baixo peso molecular na região de pH alcalino da focalização isoelétrica (IEF). Enquanto nos tecidos pulmonares, os quatro grupos apresentaram-se bastante semelhantes. Os resultados obtidos sugerem que tenha havido uma diminuição na produção de muco pelas células do epitélio brônquico nos animais tratados pelo Melxi®, entretanto, estas alterações não parecem ter influenciado o perfil protéico pulmonar dos animais tratados quando comparados com os controles
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