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Membranas de quitosana e quercetina para aplicação em ulcerações epiteliais: desenvolvimento e caracterização.

EULÁLIO, Eliza Juliana da Costa. 12 June 2018 (has links)
Submitted by Emanuel Varela Cardoso (emanuel.varela@ufcg.edu.br) on 2018-06-12T18:53:47Z No. of bitstreams: 1 ELIZA JULIANA DA COSTA EULÁLIO – TESE (PPGEP) 2016.pdf: 7905425 bytes, checksum: 64905b4c1009f10b95551ddcb731195c (MD5) / Made available in DSpace on 2018-06-12T18:53:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1 ELIZA JULIANA DA COSTA EULÁLIO – TESE (PPGEP) 2016.pdf: 7905425 bytes, checksum: 64905b4c1009f10b95551ddcb731195c (MD5) Previous issue date: 2016 / INTRODUÇÃO A Diabetes Mellitus consiste em uma doença crônica que aumenta entre brasileiros, tendo direta relação com os fatores de risco do mundo moderno. A principal complicação desta patologia são as úlceras, de difícil tratamento, pela cicatrização lentificada e pela ineficácia de alguns curativos. O avanço na área dos Biomateriais tem favorecido o desenvolvimento de produtos com tal finalidade, sendo a quitosana um polímero promissor e de extrema relevância, que pode ter sua ação terapêutica potencializada com a incorporação de fármacos, a exemplo da quercetina, um flavonóide com função anti-inflamatória comprovada. OBJETIVO Desenvolver membranas de quitosana incorporadas com quercetina, para uso em pacientes com ulcerações epiteliais, em especial, para aplicação em feridas diabéticas. METODOLOGIA Esta pesquisa foi desenvolvida no Certbio (UFCG), classificada como experimental, foram produzidas 500 membranas, obtidas nas duas fases do trabalho: Fase Exploratória e Fase Experimental. Os dados foram analisados através da estatística descritiva, após os ensaios de caracterização: MEV, EDS, FTIR, DRX, Termogravimetria (Tg), Análise de Calorimetria Exploratória Diferencial (DSC) e Ensaio de Citotoxicidade. RESULTADOS Os resultados da Fase Exploratória evidenciaram que, embora houvesse a incorporação da quercetina na matriz polimérica da quitosana, o contato desta com a solução básica (Hidróxido de Sódio e Hidróxido de Amônio) resultou na formação de um sal, confirmado após observação dos outros ensaios, houve também a formação de aglomerados devido a concentração elevada de fármaco, concluindo-se que não apresentaram características potenciais para aplicabilidade do produto em feridas diabéticas Os resultados da Fase Experimental evidenciaram incorporação de quercetina na matriz da quitosana, em ambas as metolodogias (X e Y), contudo na que houve reticulação em TPP (X), o fármaco ficou disperso homogeneamente, os difratogramas revelaram alteração da cristalinidade da membrana com a presença da quercetina, reforçando a interação entre ambos. As análises de TG e de DSC evidenciaram que a reticulação em TPP alterou O comportamento térmico da membrana de quitosana/ quercetina, aumentando a estabilidade do compósito e a quercetina contribuiu, de forma discreta, para as alterações das curvas de calor. O ensaio de citotoxicidade apontou que as membranas com TPP têm viabilidade para serem utilizadas como biomaterial. CONCLUSÕES Concluiu-se, que a metodologia considerada válida e eficaz para a obtenção de membranas de quitosana/ quercetina, foi a X, onde houve a reticulação em TPP, com potencial para ser testada in vivo e contribuir para regeneração tecidual e o combate ao processo inflamatório presente nas feridas diabéticas. Sugere-se que, novos ensaios sejam realizados, a fim de aprimorar algumas das características finais do produto, contudo parâmetros fundamentais das variáveis já foram estabelecidos nesse estudo. / INTRODUCTION to Diabetes Mellitus is a chronic disease which is increasing among the Brazilians; it is directly related to the modern world risk factors. The main complications of this disease are ulcers, hard treatment, slowed healing and the ineffectiveness of some curatives. The advance in the field of biomaterials has favored the development of products for this purpose, chitosan is a promising and very relevant polymer, which may have its enhanced therapeutic action with the incorporation of drugs, such as quercetin, a flavonoid with a proven anti -inflammatory function. OBJECTIVE Developing chitosan membranes incorporated with quercetin, for use in patients with epithelial ulcerations, in particular for use in diabetic wounds. METHODOLOGY The present research was developed in Certbio (UFCG), it was classified as experimental and it was produced 500 membranes obtained in the two work phases: Exploratory and Experimental phases. Data were analyzed using descriptive statistics, after the characterization tests: SEM, EDS, FTIR, XRD, thermogravimetry (Tg), Analysis of Differential Scanning Calorimetry ( DSC) and Cytotoxicity Assay. RESULTS The results of the exploration phase showed that although there was the incorporation of quercetin in the polymer matrix of chitosan, its contact with the basic solution (Sodium Hydroxide and Ammonium Hydroxide) resulted in the formation of a salt, confirmed after observation of other tests , there was also the formation of agglomerates due to the drug high concentration. It was concluded that it showed no potential features for the applicability of the product in diabetic wounds the results from experiment showed quercetin incorporated in the chitosan matrix in both metolodogias (X and Y), but there was the crosslinking of TPP (X), the drug was dispersed homogeneously, the diffraction showed crystallinity change of membrane in the presence of quercetin, strengthening the interaction between them. The analysis of TG and DSC showed that crosslinking in TPP changed the thermal behavior of the membrane of chitosan / quercetin, increasing the stability of the composite and que rcetin contributed discreetly to changes in heat curves. The cytotoxicity assay showed that membranes with TPP have the possibility to be used as a biomaterial. CONCLUSIONS It was concluded that the methodology considered valid and effective for obtaining chitosan membranes / quercetin was X, where there was crosslinking in TPP, with the potential to be tested in vivo and contribute to tissue regeneration and combating inflammatory process present in diabetic wounds. It is suggested that new tests are carried out in order to improve some of the final characteristics of the product, however basic parameters of the variables have already been established in this study.
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MEMBRANAS DE QUITOSANA CONTENDO FRAÇÃO METANÓLICA DE Euphorbia umbellata (PAX) BRUYNS (EUPHORBIACEAE): DESENVOLVIMENTO, CARACTERIZAÇÃO E AVALIAÇÃO

Lemes, Bruna Mikulis 16 February 2016 (has links)
Made available in DSpace on 2017-07-21T14:13:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1 BRUNA MIKULIS LEMES.pdf: 2339856 bytes, checksum: 090063d94222c9d5a81d2f53dd692a81 (MD5) Previous issue date: 2016-02-16 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The abusive use of anti-inflammatory drugs entails health risks and this fact has increasingly led researchers to seek alternative new drugs and safer formulations.Consequently the development of new, modified drug delivery systems and the search for new drugs, presents itself as a great research field. The extracts from plant species stand out as a matrix of interest due to the presence of possible active compounds. These compounds include the class of phenolic compounds, which is a structurally diversified class whose antioxidant and anti-inflammatory activity have already been well-studied and recognised. The species Euphorbia umbellata has attracted attention in recent years in relation to its ethnopharmacological use for the treatment of cancer and inflammation and it presents as candidate to be used in formulations with antiinflammatory activity, which is especially present among in its metabolites, i.e. phenoliccompounds. Consequently, this study developed, characterised and evaluated chitosan membranes containing the methanol fraction of E. umbellata for topical application in relation to their antioxidant and antimicrobial potential. Initially, the quantitative determination of phenolic compounds (total flavonoids and phenolics) present in the crude extract and its fractions (hexane, chloroform, ethyl acetate and methanol) were performed using UV-VIS, and a qualitative chromatographic evaluation of the methanolic fraction was performed using UHPLC-MS. The physicochemical characterisation of the membranes was performed using SEM and EGF techniques,density, XRD, FTIR, DSC, TGA, colour measurements, and pharmacological evaluation in vitro by determining the scavenging (DPPH and ABTS) and antimicrobial potential, in addition to ex vivo permeation testing. The quantification of phenolic compounds demonstrated that the methanolic fraction contained the highest amount ofthese compounds (225.205 mg.g-1) and the chromatographic evaluation of themethanolic fraction made it possible to suggest 23 molecules of phenolic substances belonging to the classes of simple phenolic acids, tannins and flavonoids. The characterisation tests showed variations related to the addition of the methanolic fraction of the chitosan matrix, which showed interaction between the chitosan matrix and the polymer structure. The antioxidant and antimicrobial tests indicated the positive potential of the membranes in relation to the studied models. Similarly, these formulations also stood out in the antimicrobial assay. There was no permeation of the Franz cell model, suggesting a local activity. Thus, it was possible to demonstrate that interactions occurred between the methanolic fraction and the polymer. These formulations show promising potential for topical application in relation to antiinflammatory action. / O uso abusivo de medicamentos anti-inflamatórios traz riscos à saúde da população e tal fato preocupa e instiga cada vez mais os pesquisadores a buscar alternativas de novos fármacos e formulações mais seguros. Neste sentido o desenvolvimento de novas formas farmacêuticas de liberação modificada e a busca de novos fármacos, apresentase como um campo de pesquisa de grande importância. Os extratos de espécies vegetais se destacam com uma matriz de interesse em decorrência da presença de possíveis moléculas bioativas. Entre estes compostos destacam-se os fenólicos, que se destacam como uma classe bastante diversificada estruturalmente e cuja atividade antioxidante e anti-inflamatória são bem estudadas e reconhecidas. A espécie Euphorbia umbellata tem despertado interesse nos últimos anos quanto ao seu uso etnofarmacológico para tratamento de quadros de câncer e inflamação, e apresenta-se como candidata a ser empregada em formulações com atividade anti-inflamatória, especialmente por apresentar entre seus metabólitos, os compostos fenólicos. Sendo assim, no presente estudo, membranas de quitosana contendo a fração metanólica de E. umbellata para aplicação tópica foram desenvolvidas, caracterizadas e avaliadas quanto ao seu potencial antioxidante e antimicrobiano. Para tanto, inicialmente foram realizadas a determinação quantitativa dos compostos fenólicos (fenólicos e flavonoides totais) presentes no extrato bruto e suas frações (hexano, clorofórmio, acetato de etila e metanol) por UV-VIS e a avaliação cromatográfica qualitativa da fração metanólica por UHPLC-MS. A caracterização físico-química das membranas foi desenvolvida por meio de técnicas de MEV, FEG, densidade, DRX, FTIR, DSC, TGA, determinação de cor e avaliação farmacológica in vitro mediante a determinação do potencial scavenger (DPPH e ABTS) e antimicrobiano, além do teste de permeação ex vivo. A quantificação de fenólicos revelou que a fração metanólica é a que possui maior quantidade desses compostos (225,205 mg.g-1) e a avaliação cromatográfica da mesma permitiu sugerir 23 moléculas de substâncias fenólicas pertencentes as classes dos ácidos fenólicos simples, taninos e flavonoides. Os testes de caracterização evidenciaram variações relacionadas à adição da fração metanólica à matriz de quitosana, o que demonstra a interação desta com a estrutura do polímero. Os ensaios antioxidante e antimicrobiano indicaram favorável potencial das membranas M50FM e M100FM, nos modelos estudados. Da mesma forma, estas formulações também se destacaram no ensaio antimicrobiano. Não foi observada permeação cutânea o modelo de célula de Franz, o que aponta para uma atividade local. Deste modo, foi possível indicar que ocorrem interações entre a fração metanólica e o polímero, entretanto as formulações são candidatas promissoras à aplicação tópica para ação anti-inflamatória.
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Quitosana/curcumina: membranas de liberação controlada para tratamento de melanoma. / Chitosan / curcumin: controlled release membranes for the treatment of melanoma.

FURTADO, Glória Tamires Farias da Silva. 04 April 2018 (has links)
Submitted by Johnny Rodrigues (johnnyrodrigues@ufcg.edu.br) on 2018-04-04T20:09:37Z No. of bitstreams: 1 GLÓRIA TAMIRIS FARIAS DA SILVA FURTADO - DISSERTAÇÃO PPG-CEMat 2014..pdf: 2828132 bytes, checksum: 5e63edac512ab6bfb0b360a80afb5927 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-04-04T20:09:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1 GLÓRIA TAMIRIS FARIAS DA SILVA FURTADO - DISSERTAÇÃO PPG-CEMat 2014..pdf: 2828132 bytes, checksum: 5e63edac512ab6bfb0b360a80afb5927 (MD5) Previous issue date: 2014-08-28 / O câncer vem crescendo nas estatísticas da saúde pública, e o melanona é um dos tipos mais letais. Tem-se pesquisado substâncias que sejam menos tóxicas e que possam ser liberadas de forma controlada através de sistemas farmacêuticos. Para desenvolver os sistemas farmacêuticos utilizam-se materiais polímeros, os quais serão responsáveis pelo o controle de liberação da droga in situ desejado. A quitosana tem sido estudada por apresentar propriedades como atividade antimicrobiana, analgésico, pode ser modificada químicamente, fácil acesso e de baixo custo. O objetivo deste trabalho foi desenvolver e avaliar membranas de quitosana para o uso em sistemas de liberação controlada da curcumina para o tratamento de melanoma. As amostras foram preparadas pelo método de evaporação de solvente, utilizando uma solução de ácido acético (1% v/v), para obter uma solução de quitosana a 2% (m/v). As membranas de quitosana/curcumina foram obtidas a partir da dissolução da curcumina em etanol (1,2 mg/ml), vertendo-a na solução de quitosana, As membranas de quitosana com e sem curcumina, foram caracterizadas por FTIR, DRX, MEV, TG, DSC, GI, biodegradação enzimática, citotoxicidade (MCF-7), e como também realizado o desenvolvimento e validação do método analítico, e determinação do teor de curcumina na membrana desenvolvida. A partir das caracterizações ficou evidenciado que o método de processamento usado na obtenção da membrana quitosana/curcumina é adequado, tendo em vista que não houve degradação da curcumina. As membranas de quitosana/curcumina apresentaram menor intumescimento e degradação, e maior estabilidade quando comparadas às membranas de quitosana. Para o ensaio de citotoxicidade as membranas de quitosana/curcumina apresentaram potencial para o tratamento de câncer. O método analítico desenvolvido está conforme a RE Nº 899/2003 da ANVISA. Logo, o método utilizado foi adequado para identificação e quantificação da curcumina na membrana de quitosana/curcumina. Diante dos resultados obtidos, o sistema desenvolvido apresenta potencial para aplicações em liberação controlada de drogas. / The cancer is growing in public health statistics, and the melanoma is one of the most lethal types. Research has focused on substances that are less toxic and can be released in a controlled way through the developoment of pharmaceutical systems. To develop pharmaceutical systems are used polymer materials, which will be responsible for the drug release control in situ. Chitosan has been studied for having properties such as antimicrobial, analgesic, may be chemically modified, easy and inexpensive. The aim of this study was to develop and evaluate chitosan membranes for curcumin controlled release systems for treating melanoma. Samples were prepared by solvent casting, using a solution of acetic acid (1% v/v) to obtain a chitosan solution at 2% (w/v). The membranes of chitosan/curcumin was obtained from the dissolution of curcumin in ethanol (1.2 mg / ml) pouring the solution of chitosan, chitosan membranes with and without curcumin were characterized by FTIR, XRD, SEM, TG, DSC, SD, enzymatic degradation, cytotoxicity (MCF-7), and also performed as the development and validation of the analytical method, and determination of curcumin in membrane developed. From the characterizations became evident that the processing method used in obtaining the chitosan membrane/curcumin is appropriate, considering there was no degradation of curcumin. The membranes of chitosan/curcumin showed lower swelling ratio and degradation, and increased stability as compared to the chitosan membranes. For the cytotoxicity assay the membranes of chitosan/curcumin showed potential for the treatment of cancer. The developed analytical method is accordint to the ANVISA resolution No. RE 899/2003. Therefore, the method was suitable for identification and quantification of curcumin in chitosan/curcumin membranes. Based on these results, the system developed has potential for applications in controlled release of drugs.

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