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Iniciar é abstrato? É o lugar, é o tempo, é o espaço do caos cognitivo / Is it abstract to initiate? It is the place, it is the time, it is the space of the cognitive chaosVicente, Renata Barbosa 14 February 2014 (has links)
Esta pesquisa tem como objetivo descrever e analisar, a partir das construções linguísticas usadas para marcar a introdução de um texto dissertativo-argumentativo, pela perspectiva da Gramaticalização e da Cognição, as categorias linguísticas mais frequentes. Para isso usamos um corpus que totaliza 1600 redações de vestibular da FUVEST (Fundação para o vestibular USP), produzidas no período de 2004 a 2011, sendo 50% delas as melhores e as outras 50% as piores consideradas pela banca corretora. Teoricamente, fundamentamos esta pesquisa nos estudos sobre Cognição, a partir de Tomasello (2003), Damásio (2011), Del Nero (1997) e sobre Gramaticalização Heine, Claudi e Hünnemeyer (1991), Bybee (2010). Todo o material analisado teve tratamento quantitativo e qualitativo e chegou-se à determinação de que a categoria espaço é a categoria cognitiva mais frequente na defesa de uma tese e difere da categoria lugar. Foi possível, assim, constatar que espaço, embora em vários contextos seja utilizado como sinônimo de lugar, sob o ponto de vista linguístico-cognitivo lugar tem caráter mais concreto, por determinar localização física, enquanto espaço situa-se mais à direita do continuum das categorias cognitivas propostas por Heine, Claudi e Hünnemeyer (1991), após a categoria tempo, apontando para maior grau de abstração metafórica. Pudemos evidenciar que o processamento cognitivo para a produção textual envolve vários fatores mentais como o protosself (condição básica ao indivíduo), self central (todo o conhecimento adquirido) e self autobiográfico (a forma de externalizar o conhecimento adquirido em texto escrito). Destacamos também, a forma como o candidato começa uma dissertação, procurando criar um espaço conjunto de atenção, que é resultado de todos esses selves trabalhando juntos para a (inter)subjetividade materializada via categorias cognitivas. / This research has as aim to describe and analyze, from the linguistic constructs used to mark the introduction of a argumentative essay text, from the perspective of Grammaticalization and Cognition, the most frequent linguistic categories . So we use a corpus of essays totaling 1600 entrance FUVEST exam (Foundation for the exam - USP) , produced in the period 2004-2011 , 50% of them the best and the other 50% considered the worst by the examining board. Theoretically this research is based on studies about Cognition, from Tomasello (2003), Damasio (2011), and Del Nero (1997), about Grammaticalization, the bases are Heine, Claudi and Hünnemeyer (1991) , and Bybee (2010). All analyzed material had quantitative and qualitative treatment, from this was found a determination that the space category is the most frequent cognitive category in the defense of a thesis and differs from place category. It was thus possible to observe that space, although in various contexts is used as a synonym of place, from the linguistic-cognitive point of view place has more concrete aspect, for determining physical location, while space is located more to the right cognitive categories continuum proposed by Heine, Claudi and Hünnemeyer (1991), after the time category, pointing to a higher degree of metaphorical abstraction. We found that the cognitive processing for text production involves several factors such as mental protosself (basic condition to the individual), core self (all acquired knowledge) and autobiographical self (how to externalize the knowledge acquired in the written text). We also note how the candidate begins an essay, trying to create a space set of attention, which is a result of all these selves working together for the (inter) subjectivity materialized via cognitive categories.
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Iniciar é abstrato? É o lugar, é o tempo, é o espaço do caos cognitivo / Is it abstract to initiate? It is the place, it is the time, it is the space of the cognitive chaosRenata Barbosa Vicente 14 February 2014 (has links)
Esta pesquisa tem como objetivo descrever e analisar, a partir das construções linguísticas usadas para marcar a introdução de um texto dissertativo-argumentativo, pela perspectiva da Gramaticalização e da Cognição, as categorias linguísticas mais frequentes. Para isso usamos um corpus que totaliza 1600 redações de vestibular da FUVEST (Fundação para o vestibular USP), produzidas no período de 2004 a 2011, sendo 50% delas as melhores e as outras 50% as piores consideradas pela banca corretora. Teoricamente, fundamentamos esta pesquisa nos estudos sobre Cognição, a partir de Tomasello (2003), Damásio (2011), Del Nero (1997) e sobre Gramaticalização Heine, Claudi e Hünnemeyer (1991), Bybee (2010). Todo o material analisado teve tratamento quantitativo e qualitativo e chegou-se à determinação de que a categoria espaço é a categoria cognitiva mais frequente na defesa de uma tese e difere da categoria lugar. Foi possível, assim, constatar que espaço, embora em vários contextos seja utilizado como sinônimo de lugar, sob o ponto de vista linguístico-cognitivo lugar tem caráter mais concreto, por determinar localização física, enquanto espaço situa-se mais à direita do continuum das categorias cognitivas propostas por Heine, Claudi e Hünnemeyer (1991), após a categoria tempo, apontando para maior grau de abstração metafórica. Pudemos evidenciar que o processamento cognitivo para a produção textual envolve vários fatores mentais como o protosself (condição básica ao indivíduo), self central (todo o conhecimento adquirido) e self autobiográfico (a forma de externalizar o conhecimento adquirido em texto escrito). Destacamos também, a forma como o candidato começa uma dissertação, procurando criar um espaço conjunto de atenção, que é resultado de todos esses selves trabalhando juntos para a (inter)subjetividade materializada via categorias cognitivas. / This research has as aim to describe and analyze, from the linguistic constructs used to mark the introduction of a argumentative essay text, from the perspective of Grammaticalization and Cognition, the most frequent linguistic categories . So we use a corpus of essays totaling 1600 entrance FUVEST exam (Foundation for the exam - USP) , produced in the period 2004-2011 , 50% of them the best and the other 50% considered the worst by the examining board. Theoretically this research is based on studies about Cognition, from Tomasello (2003), Damasio (2011), and Del Nero (1997), about Grammaticalization, the bases are Heine, Claudi and Hünnemeyer (1991) , and Bybee (2010). All analyzed material had quantitative and qualitative treatment, from this was found a determination that the space category is the most frequent cognitive category in the defense of a thesis and differs from place category. It was thus possible to observe that space, although in various contexts is used as a synonym of place, from the linguistic-cognitive point of view place has more concrete aspect, for determining physical location, while space is located more to the right cognitive categories continuum proposed by Heine, Claudi and Hünnemeyer (1991), after the time category, pointing to a higher degree of metaphorical abstraction. We found that the cognitive processing for text production involves several factors such as mental protosself (basic condition to the individual), core self (all acquired knowledge) and autobiographical self (how to externalize the knowledge acquired in the written text). We also note how the candidate begins an essay, trying to create a space set of attention, which is a result of all these selves working together for the (inter) subjectivity materialized via cognitive categories.
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