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Composição, densidade e variação espaço-temporal de larvas de decápodes e estomatópodes do arquipélago de São Pedro e São Paulo, Brasil / Composition, density and spatial-temporal distribution of decapods and stomatopods larvas of the Saint Paul\'s archipelago, Brazil

Koettker, Andrea Green 09 May 2008 (has links)
O presente estudo descreve a composição, densidade e a variação temporal, espacial e nictemeral das larvas de crustáceos decápodes e estomatópodes das águas de superfície do arquipélago de São Pedro e São Paulo. As expedições ao arquipélago foram realizadas em abril, agosto e novembro de 2003, março de 2004 e maio de 2005. Os arrastos de plâncton foram horizontais e de superfície, realizados pela manhã e ao anoitecer, na enseada e a aproximadamente 150, 700 e 1500 m de distância do arquipélago. Foram identificadas 51 táxons de decápodes e 6 de estomatópodes. Novas ocorrências incluem sete espécies, oito gêneros e a presença de indivíduos das famílias Oplophoridae, Pandalidae, Scyllaridae e Portunidae. A densidade larval média variou de zero a 150,2 ± 69,6 indivíduos · 100 m-3 nas águas ao redor do arquipélago e de 1,7 ± 3,0 a 12.827,1 ± 15.072,9 indivíduos · 100 m-3 na enseada. Foram verificadas diferenças significativas na densidade larval entre os meses e períodos de coleta, mas não entre as distâncias de 150, 700 e 1500 m. A frequência de ocorrência e a densidade média de cada táxon identificado variaram entre os meses, períodos e locais de amostragem. Os resultados sugerem que a enseada e as águas ao redor do arquipélago são diferentes em termos de composição, densidade, e diversidade larval. / The present study describes the composition, density and the temporal, diel and spatial distribution of decapod and stomatopod larvae present in surface waters of Saint Paul\'s Rocks. The expeditions to the archipelago were carried out in April, August and November of 2003, March of 2004 and May of 2005. Surface plankton samples were collected during the morning and dusk, inside the bay and in stations 150, 700 and 1500 m away from the archipelago. The identification resulted in 51 decapod and 6 stomatopod larvae. Seven species, eight genera and individuals belonging to the families Oplophoridae, Pandalidae, Scyllaridae and Oplophoridae were identified for the first time in the area. The mean larval density varied from zero to 150,2 ± 69,6 individuals · 100 m-3 in the waters around the archipelago and from 1,7 ± 3,0 to 12.827,1 ± 15.072,9 individuals · 100 m-3 inside the bay. Significant differences in larval density were verified between months and day periods, but not among different distances from the archipelago. The results suggest that the bay and the waters around the archipelago are different in terms of larval composition, density and diversity.
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Variação temporal e espacial de larvas de invertebrados marinhos da Baía do Almirantado, Ilha Rei George, Antártica / Temporal and spatial variation of marine invertebrate larvae in Admiralty Bay, King George Island, Antarctica

Kaled, Andréa Cancela da Cruz 11 April 2011 (has links)
A Baía do Almirantado (Ilha Rei George, Antártica) possui diversas pequenas enseadas de águas rasas, que sustentam uma abundante fauna bentônica. O regime de marés e de ventos é responsável pelo hidrodinamismo na baía e pela interação com as águas do Estreito de Bransfield. Portanto, trata-se de uma área que pode apresentar uma elevada abundância de larvas de invertebrados marinhos. A distribuição espaço-temporal de larvas pelágicas em águas rasas costeiras da Baía do Almirantado foi estudada entre outubro de 2002 e maio de 2003, e outubro de 2003 e agosto de 2004 em 12 estações rasas (0 a 15 m, ou até 30 m). Também foram amostradas, sazonalmente, quatro estações de maior profundidade, entre 0 a 30 m e 30 a 130 m da coluna de água, entre outubro de 2003 e abril de 2004. Amostras de plâncton foram coletadas com rede cônica de plâncton com malha de 150 µm nas três enseadas da baía (Martel, Mackellar e Ezcurra) e na entrada do seu canal principal. Larvas de diferentes grupos ocorreram em todo o período de estudo. No primeiro ano, a abundância total foi maior que no segundo e, em especial, no verão. As larvas véliger de Gastropoda foram mais abundantes, representando 84% do total do meroplâncton, no primeiro ano de amostragem. No ano seguinte, larvas trocófora foram predominantes (31% do total), seguidas de Gastropoda e Nemertea. Os resultados mostraram uma evidente variação interanual da densidade e da composição do meroplâncton, mas sem um padrão nítido de sazonalidade para determinados grupos. O congelamento da baía no inverno do primeiro ano de amostragem (2002) pode ter afetado a reprodução dos invertebrados bentônicos e a produção de larvas. Quanto à distribuição batimétrica, a abundância média do meroplâncton total foi maior na camada profunda do que na de superfície, na primavera-verão, mas espacialmente a densidade foi semelhante entre as áreas nas distintas camadas. A variabilidade na abundância e composição larval pode estar relacionada à hidrografia e a padrões reprodutivos das espécies bentônicas com desenvolvimento indireto, cujos ciclos reprodutivos são afetados por características ambientais. Em termos gerais, o meroplâncton coletado na Baía do Almirantado foi qualitativamente similar (quanto aos grupos de larvas) ao descrito para outras partes da Antártica. / Admiralty Bay (King George Island, Antarctica) has many small inlets of shallow waters, which supports an abundant benthic fauna. Tidal and wind regime are responsible for the hydrodynamics in the bay and for the interaction with the waters of the Bransfield Strait. Therefore, it is an area that can present a high abundance of marine invertebrate larvae. Spatio-temporal distribution of pelagic larvae in shallow coastal waters of Admiralty Bay was studied between October of 2002 and May of 2003, and October of 2003 and August of 2004 in twelve shallow stations (0 to 15 m, or up to 30 m). Four deeper stations were also seasonally sampled (0 to 30 m and 30 to 130 m of water column) between October of 2003 and April of 2004. Plankton samples were collected with a conical net, with mesh size of 150 µm, in the three inlets of the bay (Martel, Mackellar and Ezcurra) and in the entrance of its main channel. Larvae of different groups occurred in the whole studied period. In the first year, the total abundance was higher than in the second and, especially, in the summer. The veliger larvae of Gastropoda were more abundant, representing 84% of the total meroplankton in the first year of sampling. In the following year, trochophore larvae were predominant (31% of the total), followed by Gastropoda and Nemertea. The results showed an evident interannual composition and density variation of meroplankton, but without a clear pattern of seasonality for certain groups. The freezing of the bay in the winter of the first year could have influenced the benthic invertebrate\'s reproduction and larvae production. Regarding to the bathymetric distribution, the mean abundance of the total meroplankton was higher in the deeper layer than in the surface in spring-summer, however, spatially the density was similar among the areas in the different layers. The variability in the larval composition and abundance may be related to the local hydrography and specific reproductive pattern of the benthic species with indirect development, whose reproductive cycles are affected by environmental characteristics. In general terms, the meroplankton collected in Admiralty Bay was qualitatively similar (in view of the larval groups) to the described for other parts of Antarctica.
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Variação temporal e espacial de larvas de invertebrados marinhos da Baía do Almirantado, Ilha Rei George, Antártica / Temporal and spatial variation of marine invertebrate larvae in Admiralty Bay, King George Island, Antarctica

Andréa Cancela da Cruz Kaled 11 April 2011 (has links)
A Baía do Almirantado (Ilha Rei George, Antártica) possui diversas pequenas enseadas de águas rasas, que sustentam uma abundante fauna bentônica. O regime de marés e de ventos é responsável pelo hidrodinamismo na baía e pela interação com as águas do Estreito de Bransfield. Portanto, trata-se de uma área que pode apresentar uma elevada abundância de larvas de invertebrados marinhos. A distribuição espaço-temporal de larvas pelágicas em águas rasas costeiras da Baía do Almirantado foi estudada entre outubro de 2002 e maio de 2003, e outubro de 2003 e agosto de 2004 em 12 estações rasas (0 a 15 m, ou até 30 m). Também foram amostradas, sazonalmente, quatro estações de maior profundidade, entre 0 a 30 m e 30 a 130 m da coluna de água, entre outubro de 2003 e abril de 2004. Amostras de plâncton foram coletadas com rede cônica de plâncton com malha de 150 µm nas três enseadas da baía (Martel, Mackellar e Ezcurra) e na entrada do seu canal principal. Larvas de diferentes grupos ocorreram em todo o período de estudo. No primeiro ano, a abundância total foi maior que no segundo e, em especial, no verão. As larvas véliger de Gastropoda foram mais abundantes, representando 84% do total do meroplâncton, no primeiro ano de amostragem. No ano seguinte, larvas trocófora foram predominantes (31% do total), seguidas de Gastropoda e Nemertea. Os resultados mostraram uma evidente variação interanual da densidade e da composição do meroplâncton, mas sem um padrão nítido de sazonalidade para determinados grupos. O congelamento da baía no inverno do primeiro ano de amostragem (2002) pode ter afetado a reprodução dos invertebrados bentônicos e a produção de larvas. Quanto à distribuição batimétrica, a abundância média do meroplâncton total foi maior na camada profunda do que na de superfície, na primavera-verão, mas espacialmente a densidade foi semelhante entre as áreas nas distintas camadas. A variabilidade na abundância e composição larval pode estar relacionada à hidrografia e a padrões reprodutivos das espécies bentônicas com desenvolvimento indireto, cujos ciclos reprodutivos são afetados por características ambientais. Em termos gerais, o meroplâncton coletado na Baía do Almirantado foi qualitativamente similar (quanto aos grupos de larvas) ao descrito para outras partes da Antártica. / Admiralty Bay (King George Island, Antarctica) has many small inlets of shallow waters, which supports an abundant benthic fauna. Tidal and wind regime are responsible for the hydrodynamics in the bay and for the interaction with the waters of the Bransfield Strait. Therefore, it is an area that can present a high abundance of marine invertebrate larvae. Spatio-temporal distribution of pelagic larvae in shallow coastal waters of Admiralty Bay was studied between October of 2002 and May of 2003, and October of 2003 and August of 2004 in twelve shallow stations (0 to 15 m, or up to 30 m). Four deeper stations were also seasonally sampled (0 to 30 m and 30 to 130 m of water column) between October of 2003 and April of 2004. Plankton samples were collected with a conical net, with mesh size of 150 µm, in the three inlets of the bay (Martel, Mackellar and Ezcurra) and in the entrance of its main channel. Larvae of different groups occurred in the whole studied period. In the first year, the total abundance was higher than in the second and, especially, in the summer. The veliger larvae of Gastropoda were more abundant, representing 84% of the total meroplankton in the first year of sampling. In the following year, trochophore larvae were predominant (31% of the total), followed by Gastropoda and Nemertea. The results showed an evident interannual composition and density variation of meroplankton, but without a clear pattern of seasonality for certain groups. The freezing of the bay in the winter of the first year could have influenced the benthic invertebrate\'s reproduction and larvae production. Regarding to the bathymetric distribution, the mean abundance of the total meroplankton was higher in the deeper layer than in the surface in spring-summer, however, spatially the density was similar among the areas in the different layers. The variability in the larval composition and abundance may be related to the local hydrography and specific reproductive pattern of the benthic species with indirect development, whose reproductive cycles are affected by environmental characteristics. In general terms, the meroplankton collected in Admiralty Bay was qualitatively similar (in view of the larval groups) to the described for other parts of Antarctica.
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Composição, densidade e variação espaço-temporal de larvas de decápodes e estomatópodes do arquipélago de São Pedro e São Paulo, Brasil / Composition, density and spatial-temporal distribution of decapods and stomatopods larvas of the Saint Paul\'s archipelago, Brazil

Andrea Green Koettker 09 May 2008 (has links)
O presente estudo descreve a composição, densidade e a variação temporal, espacial e nictemeral das larvas de crustáceos decápodes e estomatópodes das águas de superfície do arquipélago de São Pedro e São Paulo. As expedições ao arquipélago foram realizadas em abril, agosto e novembro de 2003, março de 2004 e maio de 2005. Os arrastos de plâncton foram horizontais e de superfície, realizados pela manhã e ao anoitecer, na enseada e a aproximadamente 150, 700 e 1500 m de distância do arquipélago. Foram identificadas 51 táxons de decápodes e 6 de estomatópodes. Novas ocorrências incluem sete espécies, oito gêneros e a presença de indivíduos das famílias Oplophoridae, Pandalidae, Scyllaridae e Portunidae. A densidade larval média variou de zero a 150,2 ± 69,6 indivíduos · 100 m-3 nas águas ao redor do arquipélago e de 1,7 ± 3,0 a 12.827,1 ± 15.072,9 indivíduos · 100 m-3 na enseada. Foram verificadas diferenças significativas na densidade larval entre os meses e períodos de coleta, mas não entre as distâncias de 150, 700 e 1500 m. A frequência de ocorrência e a densidade média de cada táxon identificado variaram entre os meses, períodos e locais de amostragem. Os resultados sugerem que a enseada e as águas ao redor do arquipélago são diferentes em termos de composição, densidade, e diversidade larval. / The present study describes the composition, density and the temporal, diel and spatial distribution of decapod and stomatopod larvae present in surface waters of Saint Paul\'s Rocks. The expeditions to the archipelago were carried out in April, August and November of 2003, March of 2004 and May of 2005. Surface plankton samples were collected during the morning and dusk, inside the bay and in stations 150, 700 and 1500 m away from the archipelago. The identification resulted in 51 decapod and 6 stomatopod larvae. Seven species, eight genera and individuals belonging to the families Oplophoridae, Pandalidae, Scyllaridae and Oplophoridae were identified for the first time in the area. The mean larval density varied from zero to 150,2 ± 69,6 individuals · 100 m-3 in the waters around the archipelago and from 1,7 ± 3,0 to 12.827,1 ± 15.072,9 individuals · 100 m-3 inside the bay. Significant differences in larval density were verified between months and day periods, but not among different distances from the archipelago. The results suggest that the bay and the waters around the archipelago are different in terms of larval composition, density and diversity.

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