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Efeito da meta de aprendizagem na aquisição do golpe de Judô o soto gari / Effect of the learning goal on the acquisition of the Judo technique o soto gari

Tagusari, Fernando Ikeda 14 March 2019 (has links)
De acordo com a Aprendizagem Motora, os golpes de Judô podem ser classificados como habilidades seriadas - implicam a realização de uma sequência de movimentos (componentes) que resulta no desequilíbrio (kuzushi), encaixe (tsukuri) e finalização (kake) do oponente - e abertas - o oponente se movimenta constantemente durante a luta. Tradicionalmente, as técnicas são ensinadas por meio do uchi komi que se caracteriza pela repetição de golpes sem a sua finalização e praticado com pouca ou nenhuma reação do oponente. Considerando a classificação dos golpes, o ensino por meio do uchi komi apresenta limitações por não levar em consideração o contexto da luta que é de natureza dual e dinâmica. Na área de estudos da Aprendizagem Motora, o problema de contexto tem sido investigado por meio da manipulação de dois tipos de meta: a da tarefa e a de aprendizagem. Aplicando-se esses dois tipos de meta à aprendizagem dos golpes de Judô tem-se que a meta da tarefa corresponde à meta do golpe em si e a meta de aprendizagem adiciona a essa meta a situação em que este golpe será utilizado, por exemplo, de shiai ou randori. Isto posto, o presente estudo investigou o efeito da meta de aprendizagem na aquisição do golpe o soto gari do Judô. Foi delineado um experimento constituído por 7 sessões de prática, divididas em: a) pré-teste, que ocorreu na 1ª sessão e objetivou a formação dos grupos experimentais; b) fase de aquisição, da 2ª à 6ª sessões, de prática do golpe o soto gari; c) teste de transferência imediato (TRi) na 6ª sessão realizado imediatamente após a última sessão de prática; d) teste de transferência atrasado (TRa), realizado 7 dias após a 6ª sessão. Os testes de transferência foram constituídos por uma situação de luta controlada. Os participantes (n=24) foram distribuídos em dois grupos experimentais (n=12): Grupo Meta da Tarefa (GMT) e Grupo Meta de Aprendizagem (GMA). Ambos os grupos receberam antes das sessões de prática instrução sobre a meta da tarefa. O GMA foi adicionalmente instruído que ao final das sessões de prática haveria uma luta na qual deveria projetar o oponente utilizando o golpe o soto gari. Na fase de aquisição, em cada bloco das sessões de prática, os participantes assistiram a 3 formas diferentes de executar o golpe o soto gari. Os praticantes foram livres para escolher dentre as 3 formas do golpe uma que iria praticar durante o bloco todo. As escolhas de cada participante foram registradas. Como medidas de desempenho nos testes de transferência foram consideradas: a) a quantidade de tentativas do golpe realizadas; b) em caso de sucesso na execução do golpe, esta foi avaliada seguindo os critérios estabelecidos pela Federação Internacional de Judô para pontuação. Os resultados mostraram que o GMA, ao receber a meta da aprendizagem, elaborou estratégias na escolha das formas de execução do golpe, apresentou superioridade em relação ao GMT na quantidade de tentativas do golpe e, no quesito pontuação, obteve melhora no TRa em comparação ao TRi / According to Motor Learning, Judo techniques can be classified as serial skills - they imply the execution of a sequence of movements (components), resulting in unbalance (kuzushi), preparation (tsukuri) and finishing (kake) of the opponent - and open - the opponent constantly moves during the fight. Traditionally, those techniques are taught through the uchi komi, which is characterized by movement repetition that neglects the finishing phase of the throw and is practiced with little or no reaction from the opponent. Considering the classification of techniques, teaching through the uchi komi presents limitations by not taking into account the context of the fight which is dual and dynamic in nature. In the field of Motor Learning, the context problem has been investigated through the manipulation of two types of goals: task and learning goals. Applying these two types of goals to the learning of Judo technique, the task goal corresponds to the goal of the technique itself and the learning goal adds to this the situation in which this technique will be used, for example, shiai or randori. Thus, the present study investigated the effect of the learning goal on the acquisition of o soto gari Judo technique. An experiment was designed consisting of 7 sessions, divided into: a) pre-test, occurred in the 1st session aimed at the formation of experimental groups; b) acquisition phase, from the 2nd to the 6th practice sessions of the o soto gari; c) immediate transfer test performed immediately after the 6th practice session; d) late transfer test, 7 days after the 6th session. The transfer tests consisted of a controlled fighting situation. Participants (n = 24) were divided into two experimental groups (n = 12): Task Goal Group (GMT) and Learning Goal Group (GMA). Both groups received before the practice sessions instruction about the goal of the task. GMA was instructed additionally that at the end of practice sessions there would be a fight in which participants should project the opponent using the technique o soto gari. In the acquisition phase, in each block of the practice sessions, the participants watched 3 different ways of executing the technique o soto gari. The participants were free to choose among the 3 forms one that would practice during the whole block. The choices of each participant were recorded. As performance measures in the transfer tests the following were considered: a) the number of attempts of the technique made by participants; b) if successful in the execution of the technique (projection), it was evaluated applying the criteria established by the International Judo Federation for scoring. The results showed that GMA elaborated strategies in the choice of the execution forms of o soto gari, presented superiority in relation to GMT in the number of attempts and in relation to scoring an improvement in the TRa in comparison to the TRi
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Meta de aprendizagem na condição de prática autocontrolada: efeito da menor restrição no controle da prática / Learning goal in the self-controlled practice condition: effect of less restriction on the control of practice

Leite, Leandro Rafael 23 March 2018 (has links)
Uma das possíveis explicações para os efeitos benéficos da prática autocontrolada é que essa condição permite que os aprendizes elaborem e testem estratégias durante o processo de aprendizagem. Um estudo anterior nessa linha de investigação mostrou que fornecer uma meta de aprendizagem - informação sobre o contexto na qual a habilidade motora a ser aprendida será utilizada - em uma condição de prática autocontrolada modificou a elaboração de estratégias e também a aprendizagem da habilidade motora. No entanto, a restrição imposta pela condição de prática utilizada no referido estudo pode ter afetado o processo de elaboração de estratégias. Nesse sentido, o presente estudo teve como objetivo investigar os efeitos de uma condição que não restringe o número de tentativas em cada variação da tarefa (em cada possível velocidade de um estímulo visual) na elaboração de estratégias e na aprendizagem da habilidade motora. Adultos jovens entre 18 e 35 anos (n = 30), sem experiência na tarefa, participaram do Experimento 1 como voluntários. Foram separados em dois grupos: Meta, no qual os participantes foram informados sobre a meta de aprendizagem; Sem Meta, no qual os participantes não receberam meta de aprendizagem. A tarefa consistiu em sincronizar o pressionamento de um botão com a chegada de um alvo móvel a um retângulo de contato. Havia três velocidades possíveis para o alvo móvel, sendo a organização de prática das velocidades - quantidade de tentativas em cada velocidade e ordem - escolhida pelos aprendizes. Todos os participantes realizaram 90 tentativas de prática. Imediatamente após o término da prática, foram realizados os testes de transferência e, 24 horas após esses, o teste de retenção. Os resultados revelaram que os grupos utilizaram estratégias diferentes, mas nenhum efeito na aprendizagem foi encontrado. O Experimento 2 teve por objetivo investigar os efeitos da organização de prática gerada pelos participantes dos grupos Meta e Sem Meta, na ausência dos processos de tomada de decisão envolvidos no controle da prática. O equipamento, a tarefa e as fases do estudo foram os mesmos utilizados no Experimento 1. Os dois grupos yoked (Meta Yoked e Sem Meta Yoked), praticaram a tarefa com a organização das velocidades pareada aos seus respectivos grupos experimentais do Experimento 1. Participaram do estudo 30 adultos jovens entre 18 e 35 anos, pareados por sexo e sem experiência na tarefa. Os resultados mostraram que apenas o grupo Meta foi superior ao seu respectivo grupo yoked (Meta Yoked) no teste de retenção, indicando que a estrutura de prática resultante das estratégias elaboradas pelo grupo Meta não favoreceu a formação de memória de longo prazo na ausência do processo de tomada de decisão referente à organização da prática. Os dados dos dois experimentos indicam que a meta de aprendizagem modifica o processo de elaboração de estratégias e que receber apenas uma meta da tarefa não é suficiente para desencadear os efeitos benéficos que têm sido atribuídos a condições de prática autocontrolada / One of the possible explanations for the beneficial effects of self-controlled practice is that this condition enables learners to elaborate and test strategies during the learning process. A previous study has shown that providing a learning goal - information about the context in which the motor skill to be learned will be used - in a self-controlled practice condition has modified the development of strategies as well as the learning of the motor skill. However, the constraints imposed by the condition of practice may have affected the strategies elaboration process. Thus, the present study aimed to investigate the effects of a practice condition that does not restrict the number of trials in each task variation (each possible velocity of a visual stimulus) on the elaboration of strategies and skill learning. Young adults aged 18-35 (n = 30), with no experience in the task, participated in Experiment 1 as volunteers. They were separated into two groups: Goal, in which participants were informed about the learning goal; No Goal, in which the participants did not receive a learning goal. The task was to synchronize the push of a button with the arrival of a moving target to a contact rectangle. There were three possible velocities for the moving target, with the practice schedule - amount of trials in each velocity and order - chosen by the learners. All participants performed 90 practice trials. Immediately after the end of the practice, the transfer tests were performed and, after 24 hours, the retention test. The results revealed that the groups used different strategies, but no effect on learning was found. Experiment 2 aimed to investigate the effects of the practice organization produced by the participants of the Goal and No Goal groups, in the absence of the decision making processes involved in the control of practice. The equipment, task and phases of the study were the same as those used in Experiment 1. The two yoked groups (Goal Yoked and No Goal Yoked) performed the task with the order of velocities paired to their respective experimental group in Experiment 1. Participated of the study 30 young adults between 18 and 35 years of age, matched by sex and with no experience in the task. The results showed that only the Goal group was superior to its respective yoked group (Goal Yoked) in the retention test, indicating that the practice structure resulting from the strategies developed by the Goal group did not favor the formation of long term memory in the absence of the decision making process associated with the organization of practice. The data from the two experiments indicate that the learning goal modifies the strategy elaboration process and that providing the goal of the task only does not suffice to trigger the beneficial effects that have been attributed to self-controlled practice condititions
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Liberdade na escolha das respostas e variabilidade de resposta no processo adaptativo em aprendizagem motora / Freedom in response choice and response variability on adaptive process in motor learning

Walter, Cinthya 16 June 2014 (has links)
O objetivo desse estudo foi investigar os efeitos da liberdade na escolha das respostas, da variabilidade de resposta resultante dessa liberdade e da variabilidade externamente determinada no processo adaptativo em aprendizagem motora. Foram realizados oito experimentos, compostos por duas fases: estabilização, contendo 100 tentativas com conhecimento de resultados (CR), e adaptação, com 24 tentativas em uma mesma condição para todos os grupos, sem CR. Participaram do estudo 96 adultos de ambos os sexos, sem experiência prévia na tarefa utilizada. Como tarefa foi utilizada uma habilidade motora sequencial e de precisão temporal que consistiu em movimentar um cursor, usando o mouse, direcionando-o a seis alvos numa sequência, de forma que os \"toques\" nos alvos fossem realizados em coincidência com estímulos auditivos. A ordem dos toques na sequência foi livre nos grupos com liberdade na escolha das respostas e determinada nos grupos yokeds. Na fase de adaptação foi realizada uma modificação perceptivo-efetora na tarefa. O experimento 1 foi realizado para investigar o efeito da liberdade na escolha das respostas no processo adaptativo em aprendizagem motora. Os resultados evidenciaram que a liberdade na escolha da resposta, durante a fase de estabilização, beneficiou o processo adaptativo. O experimento 2 foi realizado para investigar o efeito da meta de aprendizagem nas escolhas dos aprendizes e no processo adaptativo em aprendizagem motora. Os resultados indicaram que a meta de aprendizagem teve efeito nas escolhas dos aprendizes, mas essas escolhas não ocasionaram superioridade nas medidas de desempenho na fase de adaptação. Houve menor tempo de planejamento da ação no primeiro bloco da fase de adaptação, indicando melhor preparação para uma nova situação nessa condição. Os experimentos 3 e 4 foram realizados para investigar o efeito da variabilidade de resposta resultante da condição de liberdade na escolha das respostas com meta de aprendizagem no processo adaptativo em aprendizagem motora. Os resultados desses dois experimentos apontaram que na presença da meta de aprendizagem, quando a liberdade na escolha das respostas é explorada ativa e efetivamente, o desempenho na fase de adaptação é favorecido, com indicativos de superioridade da condição com maior quantidade de variações na sequência quando comparada à condição com maior número de sequências utilizadas na fase de estabilização. Os experimentos 5 a 8 foram conduzidos para comparar o efeito da variabilidade resultante da liberdade na escolha das respostas com meta de aprendizagem com o da variabilidade externamente determinada no processo adaptativo em aprendizagem motora. Os resultados desses experimentos indicaram que a condição de liberdade na escolha das respostas com meta de aprendizagem não é suficiente para beneficiar o processo adaptativo. Quando a variabilidade de resposta resultante foi menor os benefícios da liberdade na escolha das respostas foram anulados, mas quando a variabilidade de resposta resultante foi maior os benefícios da liberdade na escolha das respostas foram igualados aos da variabilidade de resposta externamente determinada / The purpose of this study was to investigate the effects of freedom in response choice, variability resulting from this freedom, and externally determined variability on the adaptive process in motor learning. Eight experiments were carried out, each of them comprising two phases: stabilization, which consisted of 100 trials with knowledge of results (KR), and adaptation, with 24 trials in a same condition for all groups, without KR. Ninety-six adults of both sexes with no previous experience with the task took part in this study. The task consisted of a spatiotemporal sequential motor skill of moving a cursor, using the computer mouse, to six targets in sequence, so that the \"touches\" in the targets were performed in coincidence with auditory stimuli. The order of touches in the sequence was free for the groups with freedom in response choice and determined for the yoked groups. A perceptual-motor change in the task was introduced in the adaptation phase. The experiment 1 was conducted to investigate the effect of freedom in response choice on the adaptive process in motor learning. Results showed that freedom in response choice during the stabilization phase benefited adaptive process. The experiment 2 was conducted to investigate the effect of learning goal both on the learner\'s choice and on the adaptive process in motor learning. Results indicated that learning goal had an effect on learners\' choices, but these choices did not lead to superiority in performance measures during the adaptive phase. The results also showed less time for planning the action in the first block of adaptive phase, suggesting better preparation for a new situation in the learning goal condition. Experiments 3 and 4 were conduced to investigate the effect of response variability resulting from freedom in response choice with learning goal on the adaptive process in motor learning. Results of both experiments revealed that, with learning goal, when freedom in response choice is actively and effectively explored, performance in the adaptation phase is favored, with indicative of superiority of higher sequence variations condition over the higher number of sequences used condition in the stabilization phase. Experiments 5 to 8 were conduced to compare the effect of variability resulting from freedom in response choice, with learning goal, to the effect of externally determined variability on the adaptive process in motor learning. The results of these experiments indicated that freedom in response choice is not enough to benefit adaptive process. When response variability resulting from freedom was lower, the benefits were absent, but when it was higher, the benefits were matched to those of the externally determined response variability
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Meta de aprendizagem na condição de prática autocontrolada: efeito da menor restrição no controle da prática / Learning goal in the self-controlled practice condition: effect of less restriction on the control of practice

Leandro Rafael Leite 23 March 2018 (has links)
Uma das possíveis explicações para os efeitos benéficos da prática autocontrolada é que essa condição permite que os aprendizes elaborem e testem estratégias durante o processo de aprendizagem. Um estudo anterior nessa linha de investigação mostrou que fornecer uma meta de aprendizagem - informação sobre o contexto na qual a habilidade motora a ser aprendida será utilizada - em uma condição de prática autocontrolada modificou a elaboração de estratégias e também a aprendizagem da habilidade motora. No entanto, a restrição imposta pela condição de prática utilizada no referido estudo pode ter afetado o processo de elaboração de estratégias. Nesse sentido, o presente estudo teve como objetivo investigar os efeitos de uma condição que não restringe o número de tentativas em cada variação da tarefa (em cada possível velocidade de um estímulo visual) na elaboração de estratégias e na aprendizagem da habilidade motora. Adultos jovens entre 18 e 35 anos (n = 30), sem experiência na tarefa, participaram do Experimento 1 como voluntários. Foram separados em dois grupos: Meta, no qual os participantes foram informados sobre a meta de aprendizagem; Sem Meta, no qual os participantes não receberam meta de aprendizagem. A tarefa consistiu em sincronizar o pressionamento de um botão com a chegada de um alvo móvel a um retângulo de contato. Havia três velocidades possíveis para o alvo móvel, sendo a organização de prática das velocidades - quantidade de tentativas em cada velocidade e ordem - escolhida pelos aprendizes. Todos os participantes realizaram 90 tentativas de prática. Imediatamente após o término da prática, foram realizados os testes de transferência e, 24 horas após esses, o teste de retenção. Os resultados revelaram que os grupos utilizaram estratégias diferentes, mas nenhum efeito na aprendizagem foi encontrado. O Experimento 2 teve por objetivo investigar os efeitos da organização de prática gerada pelos participantes dos grupos Meta e Sem Meta, na ausência dos processos de tomada de decisão envolvidos no controle da prática. O equipamento, a tarefa e as fases do estudo foram os mesmos utilizados no Experimento 1. Os dois grupos yoked (Meta Yoked e Sem Meta Yoked), praticaram a tarefa com a organização das velocidades pareada aos seus respectivos grupos experimentais do Experimento 1. Participaram do estudo 30 adultos jovens entre 18 e 35 anos, pareados por sexo e sem experiência na tarefa. Os resultados mostraram que apenas o grupo Meta foi superior ao seu respectivo grupo yoked (Meta Yoked) no teste de retenção, indicando que a estrutura de prática resultante das estratégias elaboradas pelo grupo Meta não favoreceu a formação de memória de longo prazo na ausência do processo de tomada de decisão referente à organização da prática. Os dados dos dois experimentos indicam que a meta de aprendizagem modifica o processo de elaboração de estratégias e que receber apenas uma meta da tarefa não é suficiente para desencadear os efeitos benéficos que têm sido atribuídos a condições de prática autocontrolada / One of the possible explanations for the beneficial effects of self-controlled practice is that this condition enables learners to elaborate and test strategies during the learning process. A previous study has shown that providing a learning goal - information about the context in which the motor skill to be learned will be used - in a self-controlled practice condition has modified the development of strategies as well as the learning of the motor skill. However, the constraints imposed by the condition of practice may have affected the strategies elaboration process. Thus, the present study aimed to investigate the effects of a practice condition that does not restrict the number of trials in each task variation (each possible velocity of a visual stimulus) on the elaboration of strategies and skill learning. Young adults aged 18-35 (n = 30), with no experience in the task, participated in Experiment 1 as volunteers. They were separated into two groups: Goal, in which participants were informed about the learning goal; No Goal, in which the participants did not receive a learning goal. The task was to synchronize the push of a button with the arrival of a moving target to a contact rectangle. There were three possible velocities for the moving target, with the practice schedule - amount of trials in each velocity and order - chosen by the learners. All participants performed 90 practice trials. Immediately after the end of the practice, the transfer tests were performed and, after 24 hours, the retention test. The results revealed that the groups used different strategies, but no effect on learning was found. Experiment 2 aimed to investigate the effects of the practice organization produced by the participants of the Goal and No Goal groups, in the absence of the decision making processes involved in the control of practice. The equipment, task and phases of the study were the same as those used in Experiment 1. The two yoked groups (Goal Yoked and No Goal Yoked) performed the task with the order of velocities paired to their respective experimental group in Experiment 1. Participated of the study 30 young adults between 18 and 35 years of age, matched by sex and with no experience in the task. The results showed that only the Goal group was superior to its respective yoked group (Goal Yoked) in the retention test, indicating that the practice structure resulting from the strategies developed by the Goal group did not favor the formation of long term memory in the absence of the decision making process associated with the organization of practice. The data from the two experiments indicate that the learning goal modifies the strategy elaboration process and that providing the goal of the task only does not suffice to trigger the beneficial effects that have been attributed to self-controlled practice condititions
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Liberdade na escolha das respostas e variabilidade de resposta no processo adaptativo em aprendizagem motora / Freedom in response choice and response variability on adaptive process in motor learning

Cinthya Walter 16 June 2014 (has links)
O objetivo desse estudo foi investigar os efeitos da liberdade na escolha das respostas, da variabilidade de resposta resultante dessa liberdade e da variabilidade externamente determinada no processo adaptativo em aprendizagem motora. Foram realizados oito experimentos, compostos por duas fases: estabilização, contendo 100 tentativas com conhecimento de resultados (CR), e adaptação, com 24 tentativas em uma mesma condição para todos os grupos, sem CR. Participaram do estudo 96 adultos de ambos os sexos, sem experiência prévia na tarefa utilizada. Como tarefa foi utilizada uma habilidade motora sequencial e de precisão temporal que consistiu em movimentar um cursor, usando o mouse, direcionando-o a seis alvos numa sequência, de forma que os \"toques\" nos alvos fossem realizados em coincidência com estímulos auditivos. A ordem dos toques na sequência foi livre nos grupos com liberdade na escolha das respostas e determinada nos grupos yokeds. Na fase de adaptação foi realizada uma modificação perceptivo-efetora na tarefa. O experimento 1 foi realizado para investigar o efeito da liberdade na escolha das respostas no processo adaptativo em aprendizagem motora. Os resultados evidenciaram que a liberdade na escolha da resposta, durante a fase de estabilização, beneficiou o processo adaptativo. O experimento 2 foi realizado para investigar o efeito da meta de aprendizagem nas escolhas dos aprendizes e no processo adaptativo em aprendizagem motora. Os resultados indicaram que a meta de aprendizagem teve efeito nas escolhas dos aprendizes, mas essas escolhas não ocasionaram superioridade nas medidas de desempenho na fase de adaptação. Houve menor tempo de planejamento da ação no primeiro bloco da fase de adaptação, indicando melhor preparação para uma nova situação nessa condição. Os experimentos 3 e 4 foram realizados para investigar o efeito da variabilidade de resposta resultante da condição de liberdade na escolha das respostas com meta de aprendizagem no processo adaptativo em aprendizagem motora. Os resultados desses dois experimentos apontaram que na presença da meta de aprendizagem, quando a liberdade na escolha das respostas é explorada ativa e efetivamente, o desempenho na fase de adaptação é favorecido, com indicativos de superioridade da condição com maior quantidade de variações na sequência quando comparada à condição com maior número de sequências utilizadas na fase de estabilização. Os experimentos 5 a 8 foram conduzidos para comparar o efeito da variabilidade resultante da liberdade na escolha das respostas com meta de aprendizagem com o da variabilidade externamente determinada no processo adaptativo em aprendizagem motora. Os resultados desses experimentos indicaram que a condição de liberdade na escolha das respostas com meta de aprendizagem não é suficiente para beneficiar o processo adaptativo. Quando a variabilidade de resposta resultante foi menor os benefícios da liberdade na escolha das respostas foram anulados, mas quando a variabilidade de resposta resultante foi maior os benefícios da liberdade na escolha das respostas foram igualados aos da variabilidade de resposta externamente determinada / The purpose of this study was to investigate the effects of freedom in response choice, variability resulting from this freedom, and externally determined variability on the adaptive process in motor learning. Eight experiments were carried out, each of them comprising two phases: stabilization, which consisted of 100 trials with knowledge of results (KR), and adaptation, with 24 trials in a same condition for all groups, without KR. Ninety-six adults of both sexes with no previous experience with the task took part in this study. The task consisted of a spatiotemporal sequential motor skill of moving a cursor, using the computer mouse, to six targets in sequence, so that the \"touches\" in the targets were performed in coincidence with auditory stimuli. The order of touches in the sequence was free for the groups with freedom in response choice and determined for the yoked groups. A perceptual-motor change in the task was introduced in the adaptation phase. The experiment 1 was conducted to investigate the effect of freedom in response choice on the adaptive process in motor learning. Results showed that freedom in response choice during the stabilization phase benefited adaptive process. The experiment 2 was conducted to investigate the effect of learning goal both on the learner\'s choice and on the adaptive process in motor learning. Results indicated that learning goal had an effect on learners\' choices, but these choices did not lead to superiority in performance measures during the adaptive phase. The results also showed less time for planning the action in the first block of adaptive phase, suggesting better preparation for a new situation in the learning goal condition. Experiments 3 and 4 were conduced to investigate the effect of response variability resulting from freedom in response choice with learning goal on the adaptive process in motor learning. Results of both experiments revealed that, with learning goal, when freedom in response choice is actively and effectively explored, performance in the adaptation phase is favored, with indicative of superiority of higher sequence variations condition over the higher number of sequences used condition in the stabilization phase. Experiments 5 to 8 were conduced to compare the effect of variability resulting from freedom in response choice, with learning goal, to the effect of externally determined variability on the adaptive process in motor learning. The results of these experiments indicated that freedom in response choice is not enough to benefit adaptive process. When response variability resulting from freedom was lower, the benefits were absent, but when it was higher, the benefits were matched to those of the externally determined response variability
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Efeito da meta de aprendizagem na aprendizagem motora autocontrolada / Effect of the learning goal on self-controlled motor learning

Bastos, Flavio Henrique 20 December 2010 (has links)
A meta de aprendizagem, essencial ao processo de aprendizagem autocontrolada, tem sido negligenciada na literatura sobre aprendizagem motora. A questão que fundamentou o presente estudo foi se o fato de dizer aos aprendizes o que os espera após um período de prática, leva-os a elaborar estratégias de aprendizagem que beneficiam a aprendizagem de habilidades motoras. Os participantes receberam instrução para que se preparassem para um teste, no qual os parâmetros controlados por eles seriam aleatórios, e isto se constituiu a meta de aprendizagem. Nos experimentos 1 e 2 a tarefa utilizada consistiu em pressionar a barra de espaço de um teclado de computador simultaneamente à chegada de um objeto a um ponto de contato. A cada tentativa, a velocidade com que o objeto iria atravessar a tela de um monitor de 17 polegadas pôde ser escolhida, dentre três possibilidades, pelos participantes dos grupos com controle da prática. Ambos os experimentos foram desenvolvidos em três etapas: fase de aquisição (90 tentativas), teste de transferência imediato e teste de transferência atrasado (igual ao anterior, porém, realizado após 15 minutos). Os testes de transferência consistiram em quatro tentativas em cada velocidade (24 tentativas), organizadas em uma ordem pseudo-aleatória (sem velocidades consecutivas) e sem feedback aumentado. No Experimento 1, todos os participantes (n = 16) puderam controlar a prática, mas somente alguns deles receberam a meta de aprendizagem antes do início da fase de aquisição (grupo TES, n = 8). Os resultados confirmaram que os aprendizes usaram a meta de aprendizagem para guiar sua prática e que houve, em decorrência disso, um efeito benéfico na aprendizagem motora. No Experimento 2, foram introduzidos dois grupos yoked (YOK, n = 8; YTA, n = 8) pareados aos grupos do Experimento 1. Os resultados indicaram que o efeito benéfico obtido no Experimento 1 pode ser atribuído à organização da prática. Nos experimentos 3 e 4 a tarefa utilizada consistiu em pressionar o botão esquerdo de um mouse de computador para que um cursor, fixo na tela, disparasse um projétil num alvo móvel. Os participantes que controlaram a própria prática puderam escolher, dentre três possibilidades, a distância em que o alvo se deslocaria em relação ao cursor. Esses experimentos incluíram não somente os testes realizados nos experimentos 1 e 2, como também um teste de retenção (24 horas) e testes com a velocidade do alvo aumentada. As condições de prática do Experimento 3 foram as mesmas do Experimento 1 (TES, n = 8; TAR, n = 8). Os resultados revelaram que o efeito obtido no Experimento 1 é generalizável para uma tarefa com maior demanda de antecipação, bem como para parâmetros não praticados pelos participantes. No Experimento 4, um grupo de prática aleatória foi incluído (VAR, n = 8). Os resultados sugerem que a variabilidade de prática não é suficiente para explicar o efeito benéfico na aprendizagem observado nos grupos TES. Os resultados do estudo foram discutidos considerando idéias como a hipótese da variabilidade de prática, o efeito da superioridade da intenção, esforço cognitivo e efeitos motivacionais de condições de prática autocontrolada. Em conjunto, os resultados evidenciam que a meta de aprendizagem é um elemento essencial na prática autocontrolada, tendo em vista que afeta a forma como os aprendizes organizam sua prática e leva a efeitos benéficos para a aprendizagem motora. Entretanto, as limitações relacionadas à permanência do efeito deverão ser alvo de próximos estudos / The learning goal, essential to the self-controlled learning process, has been neglected in the motor learning research. The main question that guided the study was whether telling learners what is expecting them after a period of practice leads them to create learning strategies that benefits motor learning. In the present study, participants were provided an instruction to prepare for a test, in which the parameters controlled by them would be randomized, and this constituted the learning goal. In experiments 1 and 2 the motor task consisted of hitting the space bar of a computer keyboard in synchrony with the arrival of an object at a contact point. Participants controlling their practice were allowed to choose the velocity in which the object would travel the 17-inch monitor screen, before each trial, among three possibilities. Both experiments were carried out in three stages: acquisition phase (90 trials), immediate transfer test and delayed transfer test (same as immediate transfer, after 15 minutes). Transfer tests consisted of four trials of each practiced velocity (24 trials), in a pseudo-random organization (without consecutive velocities) and no augmented feedback. In Experiment 1, all participants (n = 16) were given the control over practice, but just some of them received the learning goal before the acquisition phase (group TES, n = 8). Results confirmed that learners used the learning goal to guide their practice and that it had a beneficial effect on motor learning. In Experiment 2, two yoked groups (YOK, n = 8; YTA, n = 8), matching the ones in Experiment 1, were employed. Results indicated that the beneficial effect observed in Experiment 1 was due to practice organization. In experiments 3 and 4 the motor task consisted of pressing the left button of a computer mouse in order to make a fixed cursor in the screen to shoot a moving target. Participants controlling their practice were allowed to choose, among three possibilities, the distance in which the target would pass above the cursor. These experiments included not only tests comprised in experiments 1 and 2, but a retention test (24 hours) and tests with a faster moving target. Practice conditions in Experiment 3 were the same employed in Experiment 1 (TES, n = 8; TAR, n = 8). Results revealed that the effect obtained in Experiment 1 can be generalized to a task with higher anticipatory demands as well as to a task parameter that was not practiced by the participants. Experiment 4 included a random practice group (VAR, n = 8). Results suggested that variability of practice cannot account alone for the beneficial effect observed in TES groups. Results were discussed considering ideas such as variability of practice hypothesis, intention superiority effect, cognitive effort and motivational effects of self-controlled practice conditions. Altogether, results showed that the learning goal is an essential element in self-controlled practice, since it affects the way learners organize their practice and leads to beneficial effects on motor learning. Nevertheless, limitations regarding the permanence of the effect remain to be further investigated
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Efeito da meta de aprendizagem na aprendizagem motora autocontrolada / Effect of the learning goal on self-controlled motor learning

Flavio Henrique Bastos 20 December 2010 (has links)
A meta de aprendizagem, essencial ao processo de aprendizagem autocontrolada, tem sido negligenciada na literatura sobre aprendizagem motora. A questão que fundamentou o presente estudo foi se o fato de dizer aos aprendizes o que os espera após um período de prática, leva-os a elaborar estratégias de aprendizagem que beneficiam a aprendizagem de habilidades motoras. Os participantes receberam instrução para que se preparassem para um teste, no qual os parâmetros controlados por eles seriam aleatórios, e isto se constituiu a meta de aprendizagem. Nos experimentos 1 e 2 a tarefa utilizada consistiu em pressionar a barra de espaço de um teclado de computador simultaneamente à chegada de um objeto a um ponto de contato. A cada tentativa, a velocidade com que o objeto iria atravessar a tela de um monitor de 17 polegadas pôde ser escolhida, dentre três possibilidades, pelos participantes dos grupos com controle da prática. Ambos os experimentos foram desenvolvidos em três etapas: fase de aquisição (90 tentativas), teste de transferência imediato e teste de transferência atrasado (igual ao anterior, porém, realizado após 15 minutos). Os testes de transferência consistiram em quatro tentativas em cada velocidade (24 tentativas), organizadas em uma ordem pseudo-aleatória (sem velocidades consecutivas) e sem feedback aumentado. No Experimento 1, todos os participantes (n = 16) puderam controlar a prática, mas somente alguns deles receberam a meta de aprendizagem antes do início da fase de aquisição (grupo TES, n = 8). Os resultados confirmaram que os aprendizes usaram a meta de aprendizagem para guiar sua prática e que houve, em decorrência disso, um efeito benéfico na aprendizagem motora. No Experimento 2, foram introduzidos dois grupos yoked (YOK, n = 8; YTA, n = 8) pareados aos grupos do Experimento 1. Os resultados indicaram que o efeito benéfico obtido no Experimento 1 pode ser atribuído à organização da prática. Nos experimentos 3 e 4 a tarefa utilizada consistiu em pressionar o botão esquerdo de um mouse de computador para que um cursor, fixo na tela, disparasse um projétil num alvo móvel. Os participantes que controlaram a própria prática puderam escolher, dentre três possibilidades, a distância em que o alvo se deslocaria em relação ao cursor. Esses experimentos incluíram não somente os testes realizados nos experimentos 1 e 2, como também um teste de retenção (24 horas) e testes com a velocidade do alvo aumentada. As condições de prática do Experimento 3 foram as mesmas do Experimento 1 (TES, n = 8; TAR, n = 8). Os resultados revelaram que o efeito obtido no Experimento 1 é generalizável para uma tarefa com maior demanda de antecipação, bem como para parâmetros não praticados pelos participantes. No Experimento 4, um grupo de prática aleatória foi incluído (VAR, n = 8). Os resultados sugerem que a variabilidade de prática não é suficiente para explicar o efeito benéfico na aprendizagem observado nos grupos TES. Os resultados do estudo foram discutidos considerando idéias como a hipótese da variabilidade de prática, o efeito da superioridade da intenção, esforço cognitivo e efeitos motivacionais de condições de prática autocontrolada. Em conjunto, os resultados evidenciam que a meta de aprendizagem é um elemento essencial na prática autocontrolada, tendo em vista que afeta a forma como os aprendizes organizam sua prática e leva a efeitos benéficos para a aprendizagem motora. Entretanto, as limitações relacionadas à permanência do efeito deverão ser alvo de próximos estudos / The learning goal, essential to the self-controlled learning process, has been neglected in the motor learning research. The main question that guided the study was whether telling learners what is expecting them after a period of practice leads them to create learning strategies that benefits motor learning. In the present study, participants were provided an instruction to prepare for a test, in which the parameters controlled by them would be randomized, and this constituted the learning goal. In experiments 1 and 2 the motor task consisted of hitting the space bar of a computer keyboard in synchrony with the arrival of an object at a contact point. Participants controlling their practice were allowed to choose the velocity in which the object would travel the 17-inch monitor screen, before each trial, among three possibilities. Both experiments were carried out in three stages: acquisition phase (90 trials), immediate transfer test and delayed transfer test (same as immediate transfer, after 15 minutes). Transfer tests consisted of four trials of each practiced velocity (24 trials), in a pseudo-random organization (without consecutive velocities) and no augmented feedback. In Experiment 1, all participants (n = 16) were given the control over practice, but just some of them received the learning goal before the acquisition phase (group TES, n = 8). Results confirmed that learners used the learning goal to guide their practice and that it had a beneficial effect on motor learning. In Experiment 2, two yoked groups (YOK, n = 8; YTA, n = 8), matching the ones in Experiment 1, were employed. Results indicated that the beneficial effect observed in Experiment 1 was due to practice organization. In experiments 3 and 4 the motor task consisted of pressing the left button of a computer mouse in order to make a fixed cursor in the screen to shoot a moving target. Participants controlling their practice were allowed to choose, among three possibilities, the distance in which the target would pass above the cursor. These experiments included not only tests comprised in experiments 1 and 2, but a retention test (24 hours) and tests with a faster moving target. Practice conditions in Experiment 3 were the same employed in Experiment 1 (TES, n = 8; TAR, n = 8). Results revealed that the effect obtained in Experiment 1 can be generalized to a task with higher anticipatory demands as well as to a task parameter that was not practiced by the participants. Experiment 4 included a random practice group (VAR, n = 8). Results suggested that variability of practice cannot account alone for the beneficial effect observed in TES groups. Results were discussed considering ideas such as variability of practice hypothesis, intention superiority effect, cognitive effort and motivational effects of self-controlled practice conditions. Altogether, results showed that the learning goal is an essential element in self-controlled practice, since it affects the way learners organize their practice and leads to beneficial effects on motor learning. Nevertheless, limitations regarding the permanence of the effect remain to be further investigated

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