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A narração memorialística em A casa do Rio Vermelho, de Zélia Gattai: uma meta-memória / The memorialistic narrative in A Casa do Rio Vermelho (The House of Red River), by Zélia Gattai: a meta-memory

Amaral, Glaucy Cristina do 10 May 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-28T19:59:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Glaucy Cristina do Amaral.pdf: 384474 bytes, checksum: 6de3cc77b9a6a2c3914f53e4d09d199c (MD5) Previous issue date: 2010-05-10 / The objective of this thesis is the reading of the memorialistic narrative in Zélia Gattai in A Casa do Rio Vermelho (1999), recognizing the hybrid autobiographical gender inventive and procedures of ME, narrators of their own biography as the object of his storytelling, a biographical memoir of the Other. Considering the remembering as a perceptual memory, impressions, emotions and affections, his writing requires the past memories to revive it in this between two voices: the first and third person, in which the narrator merges oral speech to writing, rearranging, simultaneously, the personal history and historical reality. The narrator exercises autobiographical method by two speeches, the testimonial and the confessional ones. Both images in the personal and the surrounding geographical and historical material are fictional invention, a work of rebuilding the meta-memory. In Chapter I, it is presented the autobiographical method in the transformation of gender memorialistic, in contrast to the copyright discourses, the generating biographies dialogical imaginary worlds without dates and dating. In Section II, the focus is on practical memorial of the author Zelia Gattai, between two narrators: the author and the author-narrator-character, interweaving their speeches to the truth and verisimilitude in the work of self-representation and the natural unfolding of identities . In Chapter III, The House of the Red River is treated as the House of Memory of the Other and his characters, the scenarios described in third person, the narrator observer to cross two times in two stages, confirming the fusion of the outer within the memory allocated to meta-memory. The conclusion shows the memorialistic fictional working of Gattai and reveals the outcome of the autobiographical outside the boundaries of time on the genre, now in the theater of the imagination of his own author-narrator / O objetivo desta dissertação é a leitura da narrativa memorialística de Zélia Gattai em A CASA DO RIO VERMELHO (1999), reconhecendo o gênero híbrido autobiográfico e os procedimentos inventivos do EU, tanto daquele que narra a sua própria biografia quanto a do objeto de sua contação, a memória biográfica dos Outros. Considerando a lembrança como uma memória perceptiva, impressões, emoções e afetos, sua escritura necessita de memória do passado para revivê-la no presente entre duas vozes: a primeira e a terceira pessoa, nas quais o narrador funde a fala oral à escrita, recompondo, em simultâneo, a história pessoal e a realidade histórica. A narradora exercita o método autobiográfico por meio de dois discursos, o testemunhal e o confessional. Tanto as imagens da memória pessoal quanto as do entorno geográfico e histórico são material ficcional de sua invenção, num trabalho de recomposição da metamemória. No capítulo I, tratamos do método autobiográfico na transformação do gênero memorialístico, no contraponto com o discurso autoral, a gerar biografias dialógicas entre mundos imaginários sem datas e datados. No capítulo II, o foco é a prática memorialística da autora Zélia Gattai, entre dois narradores: o autornarrador e o autor-personagem, entrelaçando seus discursos, o da veracidade e o da verossimilhança em trabalho de auto-representação singular e no desdobramento de identidades. No capítulo III, A casa do Rio Vermelho é tratada como a Casa da memória do Outro e suas personagens-cenários descritos em terceira pessoa, pelo narrador observador, ao cruzar dois tempos, em duas fases, os quais confirmam a fusão do exterior com o interior da memória, atribuído a meta-memória. A conclusão expõe o fazer ficcional da obra memorialística de Gattai e revela o resultado do método autobiográfico fora dos limites do tempo sobre o gênero, agora no teatro da imaginação da própria autora-narradora

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