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Associação da mutação G1691A (fator V de Leiden) no gene do fator V da coagulação, da mutação G20210A no gene da protrombina e das mutações C677T e G1793A no gene da metilenotetrahidrofolato redutase com a doença arterial coronarianaSantana, Rita Karina [UNESP] 24 November 2008 (has links) (PDF)
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santana_rk_dr_arafcf.pdf: 273636 bytes, checksum: 124503ffdad8ec844fb0d2464539002c (MD5) / Universidade Estadual Paulista (UNESP) / A doença arterial coronariana representa uma das principais causas de morbidade e mortalidade das populações, principalmente naquelas que habitam regiões desenvolvidas. Os considerados fatores de risco para o desenvolvimento dessa doença são bastante conhecidos e analisados, sendo verificada uma importância cada vez maior com relação aos riscos genéticos e a verificação da associação de sistemas polimórficos humanos com a propensão a desenvolver uma determinada doença. A partir desses estudos foi possível imaginar a ocorrência dos denominados marcadores genéticos, onde os autores realizam uma tentativa com vistas às possibilidades de correlacionar esses marcadores com a doença analisada. Foi propósito do presente trabalho estabelecer e verificar a validade para o nosso laboratório de uma metodologia molecular capaz de caracterizar a mutação G1691A no gene do fator V da coagulação, a mutação G20210A no gene da protrombina e as mutações C677T e G1793A no gene da metilenotetrahidrofolato redutase. Com essa possibilidade, verificar e correlacionar as freqüências dessas mutações em portadores de doença arterial coronariana, de não portadores de doença arterial coronariana e em doadores de sangue em uma parcela da população paulista. Para tanto foram estabelecidos três grupos de estudo constituídos por moradores da região de São José do Rio Preto, Estado de São Paulo, sendo dois deles classificados por cinecoronariografia como portadores de doença arterial coronariana e como não portadores de doença arterial coronariana, enquanto um terceiro grupo foi constituído por doadores de sangue da mesma região. A idade dos pacientes variava dos 36 aos 84 anos de idade, enquanto a do terceiro grupo variava dos 18 aos 55 anos de idade... / The coronary artery disease is a major cause of morbidity and mortality of people, especially those who inhabit the developed regions. The considered risk factors for the development of this disease are quite known and analyzed, being observed an increasingly regard to the risks of genetic and a verification of human polymorphic systems’ association to the propensity to develop a particular disease. From these studies it was possible to imagine the occurrence of so-called genetic markers, where the authors hold an attempt to view the possibilities of these markers be correlated to the disease examined. The purpose of this work was to establish and verify the validity of a molecular methodology capable of characterizing the mutation in G1691A in the gene of the clotting factor V, the mutation in the gene G20210A prothrombin and of the mutations in the gene C677T and G1793A of methylene-tetrahydrofolate reductase. With this option, check and correlate the frequency of these mutations in individuals with coronary artery disease, in non individuals with coronary artery disease and in blood donors in a share of the Paulista population. Hence, three groups of study were established, consisting in residents of the region of Sao Jose do Rio Preto, São Paulo, two of them classified by coronary angiography as bearers of coronary artery disease and non bearers individuals with coronary artery disease, while a third group was set by donors of blood in the same region. The patients' ages ranged from 36 to 84 years old, while the third group ranged from 18 to 55 years old. The genomic DNA was extracted with Amersham Pharmacia Biotech’s Kit, and the characterization of alleles involved in the change G1691A (factor V Leiden), the prothrombin G20210A, and G1793A of MTHFR C677T determined by gene amplification, followed by the performance of restriction enzyme, in accordance with established protocol... (Complete abstract click electronic access below)
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Avaliação do polimorfismo C677T (ALA222VAL) do gene da metilenotetrahidrofolato redutose (MTHFR) da hemocisteína e-493G/T do gene da proteína microssomal transportadora de triglicerídeos (MTP) em pacientes com hepatite C crônica do Nordeste do Brasil / Methylenetetrahydrofolate reductase (MTHFR) C677T (ALA222VAL) polimorphysm and microsomal triglyceride transfer protein (MTP) -493G/T polymorphism in chronic hepatitis C patients from Northeast of BrazilSiqueira, Erika Rabelo Forte de 12 September 2011 (has links)
Introdução: A infecção crônica pelo vírus da hepatite C (VHC) está associada à presença da resistência insulínica e da esteatose hepática, independentemente dos fatores metabólicos do hospedeiro. A alteração na enzima MTHFR resulta em hiperhomocisteinemia, que altera o metabolismo intracelular dos lipídios e pode estar relacionada à esteatose hepática e à fibrose, em portadores do VHC. A redução da atividade hepática da MTP resulta em acúmulo de gordura nos hepatócitos, contribuindo para a severidade da esteatose hepática e da fibrose em portadores do VHC. Como objetivos foram estudados os polimorfismos 677 C/T do gene da MTHFR e -493 G/T do gene da MTP e sua relação com as variáveis clínicas, bioquímicas e histológicas em pacientes com infecção crônica pelo VHC. Métodos: 174 pacientes sem tratamento prévio com RNA do VHC positivo e com biópsia hepática foram genotipados para o polimorfismo 677C/T da MTHFR por Restriction Fragment Length Polymorfism-Polimerase Chain (PCRRFLP) e para -493G/T da MTP, por sequenciamento. Todos os pacientes tinham marcadores negativos para doença de Wilson, hemocromatose e doença autoimune, e também tinham baixa ingesta alcoólica, com menos de 100g/semana. Variáveis bioquímicas foram analisadas no momento da realização da biópsia hepática. Resultados: A frequência do genótipo TT do gene MTHFR foi de 9,8% nos pacientes com genótipo não 1 do VHC. No entanto, foi encontrada associação entre o genótipo TT x CT /CC do polimorfismo do gene MTHFR, com o grau de esteatose e fibrose em ambos os genótipos da hepatite C (p < 0,05). Uma diferença significativa foi encontrada em níveis plasmáticos de homocisteína em pacientes com esteatose (p = 0,03). A frequência do genótipo GG+GT do gene MTP foi de 56,8% nos pacientes com genótipo 1 do VHC com fibrose hepática grau 3+4 (OR 1,8, IC 95% 1,3-2,3). Foi observada uma associação direta entre a presença da esteatose hepática nos pacientes com VHC com o genótipo GG+GT do polimorfismo -493G/T do gene da MTP independentemente do genótipo do VHC (OR = 0,4, IC 95% 0,2-0,8, p = 0,01). Conclusões: o genótipo TT do polimorfismo C677T do gene da MTHFR foi mais frequente no genótipo não 1 do VHC, independentemente da classificação histopatológica, assim como a frequência do genótipo CT + TT na presença de fibrose grau 1+ 2 e da esteatose hepática. A hiperhomocisteinemia foi altamente prevalente em indivíduos com esteatose. Por outro lado, a presença do alelo G do do polimorfismo -493G/T do gene da MTP está associada a uma menor expressão da MTP hepática, protegendo contra a esteatose em pacientes com VHC do Nordeste do Brasil. Estudos adicionais em outras populações são necessários para avaliar melhor o papel desses polimorfismos em indivíduos infectados pelo VHC / Background: Chronic hepatitis C (CHC) infection has been shown to promote insulin resistance and hepatic steatosis independent of host metabolic factors. A lower MTHFR activity is associated to hiperhomocysteinemia and also may be related to steatosis and fibrosis in CHC. Futhermore a reduction on hepatic MTP activity resulting in fatty liver and could contribute to the severity of hepatic steatosis and fibrosis in CHC. The aim was to investigate this this polymorphism in the 677 C/T MTHFR and -493G/T MTP genes and there relation with metabolic and histological variables in patients with CHC. Methods: One hundred seven-four untreated patients with viral RNA and liver biopsy were genotyped for the 677C/T MTHFR and 493G/T MTP polymorphisms. The 677C/T polymorphism of the MTHFR gene was identified by Restriction Fragment Length Polymorfism- Polimerase Chain (PCRRFLP) and the 493 G/T polymorphism of the MTP gene was determined by direct sequencing of the polymerase chain reaction products. All patients were negative for markers of Wilsons disease, hemochromatosis and autoimmune diseases and had current and past daily alcohol intake less than 100g/week. A set of metabolic markers were also measured at the time of liver biopsies. Results: Among subjects infected with CHC genotype non-1 the frequency of MTHFR genotypes TT was 9.8%. Nevertheless, association was found between the MTHFR genotype TT x CT/CC polymorphism and the degree of steatosis and fibrosis in both hepatitis C genotype (p < 0.05). A significant difference was found on plasma homocysteine levels in patients with steatosis (p=0.03). Among subjects infected with CHC genotype 1 with fibrosis grade 3+4 the frequency of MTP genotypes GG+GT was 56.8% (OR 1.8; CI 95% 1.3-2.3). Observed an association with steatosis as dependent variable identified in genotypes GG+GT as independent protective factors against steatosis (OR=0.4, CI 95% 0.2-0.8, p = 0.01). Conclusion: The presence of genotype TT of MTHFR C677T polymorphism was more common in CHC genotype non-1 infected patient regardless of histopathological classification and genotype CT+TT frequencies were significant in the presence of fibrosis grade 1+2 and of steatosis. On the other hand the presence of the G allele of MTP 493G/T, which is possibly associated with a lower MTP hepatic expression, protects against steatosis in CHC patients from northeast of Brazil. Additional studies in other populations are needed to further assess the role of this polimorphysm in CHC
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Alterações genéticas em casais com antecedentes de aborto recorrente no primeiro trimestre da gestaçãoGonçalves, Rozana Oliveira January 2013 (has links)
Submitted by Ana Maria Fiscina Sampaio (fiscina@bahia.fiocruz.br) on 2014-05-22T16:14:32Z
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Rozana Oliveira Gonçalves. Alterações... 2013.pdf: 539056 bytes, checksum: be74d5c934d4d2098ccee4e146563b3b (MD5) / Made available in DSpace on 2014-05-22T16:14:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Rozana Oliveira Gonçalves. Alterações... 2013.pdf: 539056 bytes, checksum: be74d5c934d4d2098ccee4e146563b3b (MD5)
Previous issue date: 2013 / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisa Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brasil / O abortamento é considerado um problema multifatorial, cujas principais causas
envolvidas na sua etiologia são os fatores ambientais (como exposição a
substâncias tóxicas), genéticos, anatômicos, endócrinos, imunológicos,
trombofílicos e doenças infecciosas (como toxoplasmose, rubéola). No entanto, os
fatores genéticos são atribuídos principalmente aos abortamentos de primeiro
trimestre da gestação. As alterações cromossômicas, o polimorfismo C677T, no
gene da metilenotetrahidrofolato redutase (MTHFR677C>T); o polimorfismo
G1691A, no gene do Fator V de Leiden (FVL1691G>A), e o polimorfismo G20210A,
no gene da protrombina (PRT20210G>A), têm sido associados a problemas
obstétricos, incluindo aborto recorrente. O objetivo deste trabalho foi investigar
associação entre as mutações relacionadas à trombofilia, presença de alterações
cromossômicas e a ocorrência de aborto espontâneo recorrente e avaliar possíveis
interações entre as referidas mutações e as alterações cromossômicas. A
casuística foi composta por 151 mulheres com história de aborto recorrente, 94
parceiros e 100 controles (mulheres sem histórico de aborto). A investigação das
mutações foi realizada pela técnica de Reação em Cadeia da Polimerase-
Polimorfismo de Tamanho de Fragmento de Restrição. As alterações
cromossômicas foram investigadas pela cariotipagem com banda–G. A frequência
das alterações cromossômicas foi de 7,3% nas mulheres com abortamento
recorrente e 1% nos controles (p=0,022), e de 2,1% nos parceiros. No entanto, a
frequência dos alelos MTHR677C>T (23% versus 22,5%), FVL1691G>A (1,5%
versus 1% ) e PRT20210G>A (1,45% versus 0%) foi similar entre casos e controles,
respectivamente. No grupo investigado, foi observada associação entre aborto
recorrente e alterações cromossômicas, mas não foi encontrada associação com os
polimorfismos gênicos investigados. / Abortion is considered a multifactorial problem, the most important causes involved
in its etiology are, environmental factors ( as exposure to toxic chemicals), genetic,
anatomic, endocrine, immunological, thrombophilic and infectious diseases (such as
toxoplasmosis, rubella). However, genetic factors are mainly attributed to abortions of
the first trimester of pregnancy. Chromosomal abnormalities, MTHFR 677C>T, factor
V Leiden 1691G>A and prothrombin 20210G>A mutations have been associated
with obstetric problems, including recurrent miscarriage. The objective of this
research was to investigate associations between mutations in three genes
commonly associated to thrombophilic events, chromosomal abnormalities and the
occurrence of recurrent miscarriage. As well evaluate possible interactions between
these mutations and chromosomal abnormalities. The sample was comprised of 151
women with history of recurrent miscarriages, 94 partners and 100 control (women
with no history of abortion). The investigation of the mutations was performed by
Polymerase Chain Reaction (PCR)/ Restriction Fragment Length Polymorphism
(RFLP). Chromosomal aberrations were investigated by karyotyping with G-banda.
The frequency of chromosomal abnormalities was 7.3% in women with recurrent
miscarriage and 1% in controls (p = 0.022), and 2.1% in the partners. However, the
frequency of allele MTHR677C> T (23% versus 22.5%), FVL1691G> A (1.5% vs.
1%) and PRT20210G> A (1.45% vs. 0%) was similar for cases and controls,
respectively. In the investigated group was found association between recurrent
miscarriage and chromosomal abnormalities, but no association was found with the
genetic polymorphisms investigated.
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Influência da exposição solar sobre o perfil de metilação e hidroximetilação global de DNA e em sítios específicos no promotor dos genes miR-9-1, miR-9-3 e MTHFR em amostras de pele humanaSilva, Mikaelly Batista da 17 March 2016 (has links)
Submitted by Vasti Diniz (vastijpa@hotmail.com) on 2017-09-08T11:33:23Z
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arquivototal.pdf: 1921817 bytes, checksum: 7ba035d7ef40f1aafd9f93476aabedd6 (MD5)
Previous issue date: 2016-03-17 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Epigenetics is the study heritable changes of in gene expression without modifications in the primary sequence of DNA. In our study we investigated the influence of sun exposure on global DNA methylation and hydroxymethylation status and at specific sites of the miR-9-1, miR9-3 and MTHFR genes in skin samples of subjects with no history of skin diseases. Skin biopsies were obtained by punch on sun-exposed and sun-protected arm areas from 24 corpses aged 16-89 years old from the Brazilian Service of Death Investigation. Genomic DNA was extracted from skin samples that were ranked according to Fitzpatrick’s criteria as light, moderate and dark brown. Global DNA methylation and hydroxymethylation and DNA methylation at specific sites analyses were performed using an ELISA and MSP, respectively. No significant differences in global DNA methylation and hydroxymethylation levels were found between the skin areas, skin type or age. However, gender-related differences were detected, where women showed higher methylation levels in comparison to those in men. Global DNA methylation levels were higher than hydroxymethylation levels, and the levels of these DNA modifications correlated in skin tissue. For specific sites, it was detected no differences among areas. Additional analyses showed no differences in the methylation status when age, gender and skin type were considered. We conclude that sun exposure does not induce changes in the global DNA methylation and hydroxymethylation status or at specific sites in the miR-9-1, miR-9-3 and MTHFR genes for skin types studied. / A epigenética é o estudo das alterações hereditárias na expressão gênica sem mudanças na sequência primária do DNA. No nosso estudo investigamos a influência da exposição solar sobre o perfil de metilação e hidroximetilação global de DNA e em sítios específicos nos genes miR-9-1, miR-9-3 e MTHFR em amostras de pele humana. Para isso, biópsias foram obtidas por punch circular de área exposta e não exposta ao sol do braço de 24 cadáveres de ambos os sexos, com idade entre 16-89 anos sem histórico de doenças de pele oriundos do Serviço de Verificação de Óbitos da Paraíba (SVO). O DNA foi extraído e a análise de metilação e hidroximetilação global do DNA foi realizada através de Elisa indireto. A análise de metilação nos sítios específicos dos genes miR-9-1, miR-9-3 e MTHFR foi realizada por meio de PCR específica para metilação (MSP) seguida de eletroforese. As análises estatísticas foram realizadas pelo software BioEstat 5.0 ao nível de significância de 5%. Não encontramos diferenças significativas nos níveis de metilação e hidroximetilação global de DNA entre as áreas exposta e não exposta da pele, tipo de pele ou idade. No entanto, foram detectadas diferenças em relação ao gênero, onde as mulheres apresentaram nível de metilação global mais alto em comparação aos homens. O nível de metilação global de DNA foi maior do que o nível de hidroximetilação, sendo estes, correlacionados no tecido da pele. Para sítios específicos, não foi detectada nenhuma diferença entre as áreas. Análises adicionais mostraram não haver diferenças significativas no perfil de metilação quando consideradas a idade, gênero e o tipo de pele. Conclui-se que a exposição ao sol não induz mudanças no perfil de metilação e hidroximetilação global do DNA ou em sítios específicos dos genes miR-9-1, miR-9-3 e MTHFR para os tipos de pele estudado.
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Avaliação do polimorfismo C677T (ALA222VAL) do gene da metilenotetrahidrofolato redutose (MTHFR) da hemocisteína e-493G/T do gene da proteína microssomal transportadora de triglicerídeos (MTP) em pacientes com hepatite C crônica do Nordeste do Brasil / Methylenetetrahydrofolate reductase (MTHFR) C677T (ALA222VAL) polimorphysm and microsomal triglyceride transfer protein (MTP) -493G/T polymorphism in chronic hepatitis C patients from Northeast of BrazilErika Rabelo Forte de Siqueira 12 September 2011 (has links)
Introdução: A infecção crônica pelo vírus da hepatite C (VHC) está associada à presença da resistência insulínica e da esteatose hepática, independentemente dos fatores metabólicos do hospedeiro. A alteração na enzima MTHFR resulta em hiperhomocisteinemia, que altera o metabolismo intracelular dos lipídios e pode estar relacionada à esteatose hepática e à fibrose, em portadores do VHC. A redução da atividade hepática da MTP resulta em acúmulo de gordura nos hepatócitos, contribuindo para a severidade da esteatose hepática e da fibrose em portadores do VHC. Como objetivos foram estudados os polimorfismos 677 C/T do gene da MTHFR e -493 G/T do gene da MTP e sua relação com as variáveis clínicas, bioquímicas e histológicas em pacientes com infecção crônica pelo VHC. Métodos: 174 pacientes sem tratamento prévio com RNA do VHC positivo e com biópsia hepática foram genotipados para o polimorfismo 677C/T da MTHFR por Restriction Fragment Length Polymorfism-Polimerase Chain (PCRRFLP) e para -493G/T da MTP, por sequenciamento. Todos os pacientes tinham marcadores negativos para doença de Wilson, hemocromatose e doença autoimune, e também tinham baixa ingesta alcoólica, com menos de 100g/semana. Variáveis bioquímicas foram analisadas no momento da realização da biópsia hepática. Resultados: A frequência do genótipo TT do gene MTHFR foi de 9,8% nos pacientes com genótipo não 1 do VHC. No entanto, foi encontrada associação entre o genótipo TT x CT /CC do polimorfismo do gene MTHFR, com o grau de esteatose e fibrose em ambos os genótipos da hepatite C (p < 0,05). Uma diferença significativa foi encontrada em níveis plasmáticos de homocisteína em pacientes com esteatose (p = 0,03). A frequência do genótipo GG+GT do gene MTP foi de 56,8% nos pacientes com genótipo 1 do VHC com fibrose hepática grau 3+4 (OR 1,8, IC 95% 1,3-2,3). Foi observada uma associação direta entre a presença da esteatose hepática nos pacientes com VHC com o genótipo GG+GT do polimorfismo -493G/T do gene da MTP independentemente do genótipo do VHC (OR = 0,4, IC 95% 0,2-0,8, p = 0,01). Conclusões: o genótipo TT do polimorfismo C677T do gene da MTHFR foi mais frequente no genótipo não 1 do VHC, independentemente da classificação histopatológica, assim como a frequência do genótipo CT + TT na presença de fibrose grau 1+ 2 e da esteatose hepática. A hiperhomocisteinemia foi altamente prevalente em indivíduos com esteatose. Por outro lado, a presença do alelo G do do polimorfismo -493G/T do gene da MTP está associada a uma menor expressão da MTP hepática, protegendo contra a esteatose em pacientes com VHC do Nordeste do Brasil. Estudos adicionais em outras populações são necessários para avaliar melhor o papel desses polimorfismos em indivíduos infectados pelo VHC / Background: Chronic hepatitis C (CHC) infection has been shown to promote insulin resistance and hepatic steatosis independent of host metabolic factors. A lower MTHFR activity is associated to hiperhomocysteinemia and also may be related to steatosis and fibrosis in CHC. Futhermore a reduction on hepatic MTP activity resulting in fatty liver and could contribute to the severity of hepatic steatosis and fibrosis in CHC. The aim was to investigate this this polymorphism in the 677 C/T MTHFR and -493G/T MTP genes and there relation with metabolic and histological variables in patients with CHC. Methods: One hundred seven-four untreated patients with viral RNA and liver biopsy were genotyped for the 677C/T MTHFR and 493G/T MTP polymorphisms. The 677C/T polymorphism of the MTHFR gene was identified by Restriction Fragment Length Polymorfism- Polimerase Chain (PCRRFLP) and the 493 G/T polymorphism of the MTP gene was determined by direct sequencing of the polymerase chain reaction products. All patients were negative for markers of Wilsons disease, hemochromatosis and autoimmune diseases and had current and past daily alcohol intake less than 100g/week. A set of metabolic markers were also measured at the time of liver biopsies. Results: Among subjects infected with CHC genotype non-1 the frequency of MTHFR genotypes TT was 9.8%. Nevertheless, association was found between the MTHFR genotype TT x CT/CC polymorphism and the degree of steatosis and fibrosis in both hepatitis C genotype (p < 0.05). A significant difference was found on plasma homocysteine levels in patients with steatosis (p=0.03). Among subjects infected with CHC genotype 1 with fibrosis grade 3+4 the frequency of MTP genotypes GG+GT was 56.8% (OR 1.8; CI 95% 1.3-2.3). Observed an association with steatosis as dependent variable identified in genotypes GG+GT as independent protective factors against steatosis (OR=0.4, CI 95% 0.2-0.8, p = 0.01). Conclusion: The presence of genotype TT of MTHFR C677T polymorphism was more common in CHC genotype non-1 infected patient regardless of histopathological classification and genotype CT+TT frequencies were significant in the presence of fibrosis grade 1+2 and of steatosis. On the other hand the presence of the G allele of MTP 493G/T, which is possibly associated with a lower MTP hepatic expression, protects against steatosis in CHC patients from northeast of Brazil. Additional studies in other populations are needed to further assess the role of this polimorphysm in CHC
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