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Estudo microbiol?gico e citol?gico do trato genital de gatas dom?sticas / Microbiological and cytological study of the genital tract of female domestic catsAndrade, Juliana Braga de 20 February 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006-02-20 / In this study vaginal material was collected for microbiological and cytological evaluation in 39 female domestic cats, divided into two groups. The first group consisted of 21 whole animals, and the second of 18 neutered cats. All animals were apparently healthy, with ages varying from six months to 12 years, and were of different breeds; they came from domestic and county breeding centers in Rio de Janeiro. After mechanical containment, and cleansing of vulvar area, the proceeding for the microbiological isolation begun, for this two sterile pedriatic swabs previously embedded in a 0,9% saline solution were necessary. The first swab was used for bacterial isolation and preserved in Nutrient Agar transportation medium. The second swab was used for the fungal isolation and transported in Peptonated Water 1%. Afterwards, the material of both collections was refrigerated and sent to analysis. After this, the collection for cytological analysis was performed using a small interdental brush. The smears were fixated in absolute alcohol and dyed by the quick dyeing method (Diff Quick ?). In both groups studied differences were observed as to the number and species of bacteria. The first group had a higher frequency of Edwardsiella tarda (19,04%), followed by Enterobacter spp and Streptococcus spp, both with 17 isolations (16,19%). In relation to the neutered animals of the second group there was a higher predominance of Enterobacter spp (16,88%) and of Escherichia coli and of aeroginous Pseudomonas in the same proportion ( 14,28%). In the fungal isolation and identification it was also possible to observe differences related to the isolated ones in relation to the groups. In the first group there were 30,5% of Candida spp followed by Aspergillus spp (18,64%) and Curvularia spp (11,86%). Whereas in the second group, with castrated animals, there was a higher frequency of Penicillium spp (25%), Cladosporium (18,75%) and Candida spp (16,66%). As to the association between the microbiological and colpocytological exams it was observed that there was an agreement between the two auxiliary methods of diagnostic of vaginal microbiota of female cats only in the bacterial isolation, but not in the fungal isolation. / No presente estudo foi realizada a coleta de material vaginal para as avalia??es microbiol?gicas e citol?gicas em 39 gatas dom?sticas, divididas em dois grupos, sendo o primeiro composto de 21 animais inteiros e outro com 18 f?meas castradas, aparentemente saud?veis, com idade variando de seis meses a 12 anos, de diferentes ra?as, provenientes de cria??es domiciliares e particulares do munic?pio do Rio de Janeiro. Ap?s a conten??o mec?nica das f?meas e limpeza da regi?o vulvar, iniciou-se o procedimento para o isolamento microbiol?gico, para tal foram necess?rios dois swabs pedi?tricos est?reis, previamente umedecidos com solu??o salina est?ril a 0,9%. O primeiro swab foi utilizado para o isolamento bacteriano, sendo acondicionado em meio de transporte Agar Nutriente. O segundo swab para o isolamento f?ngico, transportado em ?gua Peptonada a 1%. Ap?s a coleta, ambos foram mantidos sob refrigera??o e encaminhados para an?lise. Em seguida procedeu-se a coleta para an?lise citol?gica com a utiliza??o da escova interdental fina. Os esfrega?os foram fixados em ?lcool absoluto e corados pelo m?todo de colora??o r?pida (Diff Quick?). Em rela??o aos dois grupos estudados observou-se diferen?as quanto ao n?mero e as esp?cies bacterianas encontradas. O primeiro grupo teve maior freq??ncia de Edwardsiella tarda (19,04%) seguido de Enterobacter spp e Streptococcus spp, ambos com 17 isolados (16,19%). Em rela??o aos animais castrados do segundo grupo, houve maior predomin?ncia de Enterobacter spp (16,88%) e de Escherichia coli e Pseudomonas aeruginosa com a mesma propor??o (14,28%). No isolamento e identifica??o f?ngica, foi poss?vel tamb?m observar diferen?as quanto aos isolados em rela??o aos grupos. No primeiro grupo houve 30,5% de Candida spp, seguido de Aspergillus spp (18,64%) e Curvularia (11,86%). No segundo grupo de animais castrados, houve maior freq??ncia de Penicillium spp (25%), Cladosporium (18,75%) e Candida spp (16,66%). Sobre a associa??o entre os exames microbiol?gicos e colpocitol?gicos, observou-se uma concord?ncia entre os dois m?todos auxiliares de diagn?stico da microbiota vaginal de gatas somente em rela??o ao isolamento bacteriano, mas n?o em rela??o ? f?ngica.
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Influência da microbiota vaginal na incidência de lesões intraepiteliais cervicais HPV-induzidasPereira, Michelle da Silva 01 March 2018 (has links)
Submitted by Geandra Rodrigues (geandrar@gmail.com) on 2018-03-27T10:38:01Z
No. of bitstreams: 0 / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2018-03-27T14:00:10Z (GMT) No. of bitstreams: 0 / Made available in DSpace on 2018-03-27T14:00:10Z (GMT). No. of bitstreams: 0
Previous issue date: 2018-03-01 / A microbiota vaginal é um ecossistema formado por bactérias aeróbias e anaeróbias, que vivem em equilíbrio dinâmico. Fatores como imunidade e variações hormonais podem provocar a perda do equilíbrio, ocasionando a proliferação de patógenos oportunistas. A vaginose bacteriana (VB) é uma doença de etiologia polimicrobiana, podendo ocorrer em associação com outros microrganismos, tais como o Papilomavirus humano (HPV). O HPV é mais prevalente na população feminina sexualmente ativa, sendo fator de risco para o desenvolvimento do câncer cervical. O objetivo do trabalho foi avaliar a diversidade microbiana do ecossistema vaginal de mulheres com e sem atipias celulares cervicais e relacionar com HPV. Fluido vaginal e raspado da cérvice uterina foram coletados (n= 33 sem lesão e n=41 com lesão) e DNA viral e bacteriano foi extraído. Lâminas foram coradas pelo método de Gram, a fim de estabelecer o escore de Nugent para avaliação da VB. Reação de PCR para genotipagem do HPV foi realizado. PCR-DGGE foi realizado para avaliação da estrutura da comunidade bacteriana. A média de idade das mulheres foi de 36 anos; compreendendo 87% (sem lesão) e 92% (com lesão). A análise do escore de Nugent revelou que 51% das mulheres com lesão não apresentavam VB e 29% eram portadoras de VB. O exame de Papanicolaou mostrou que 31% das mulheres apresentavam lesão com células escamosas atípicas de significado indeterminado (ASC-US), seguida de lesão epitelial escamosa de baixo grau (LSIL) e lesão epitelial escamosa de alto grau (HSIL), ambas com 26%, e 14% das mulheres apresentaram lesão com células escamosas atípicas que não permitem excluir lesão de alto grau (ASC-H). HPV foi detectado em 91% das pacientes, sendo identificados 5 tipos do grupo de alto risco oncogênico (16, 18, 31, 52 e 58). O HPV 16 foi o mais frequente (85%), seguido do HPV 18 (68%). No grupo sem lesão a prevalência da concomitância de HPV 16 e 18 foi de 58% e no grupo com lesão foi de 60%. Na faixa etária de 18 a 30 anos, 43% das mulheres apresentaram HPV 16, e 35% apresentaram coinfecção por HPV 16 e 18. A associação entre a genotipagem e o exame de Papanicolaou mostrou que 40% das pacientes ASC-US e 20% ASC-H apresentaram monoinfecção por HPV 16. Das mulheres com HPV 16 e coinfecção por HPV 16 e 18, VB foi encontrada em 25% das mulheres. Na análise do agrupamento obtido por PCR-DGGE observa-se, com algumas exceções, que os perfis de mulheres com as mesmas condições de saúde (normal, intermediário e com vaginose bacteriana) tenderam a se agrupar, embora em grupos separados. Na análise do agrupamento em relação às atipias, não foi observada a formação de um padrão. Dada a complexidade do ecossistema vaginal, sugere-se a necessidade de técnicas com maior poder de resolução para o entendimento da relação entre o HPV, microbiota vaginal e lesões celulares cervicais. / The vaginal microbiota is a complex ecosystem formed by aerobic and anaerobic bacteria, which live in dynamic equilibrium. Factors such as immunity and hormonal variations can cause loss of balance, leading to the proliferation of opportunistic pathogens and resulting in diseases. Bacterial vaginosis (BV) is a polymicrobial disease, and may occur in association with other microorganisms, such as Human Papillomavirus (HPV). HPV is the most prevalent in the female sexually active population, being a risk factor for the development of cervical intraepithelial lesions, which may progress to cervical cancer. The aim of this study was to evaluate the microbial diversity of the vaginal ecosystem of women with cervical cellular atypias and carrying HPV. Vaginal fluid and scraped uterine cervix were collected (n = 33 without lesion and n = 41 with lesion) and viral and bacterial DNA was extracted. Glass slides were stained by the Gram method in order to establish the Nugent score for BV evaluation. PCR reaction for HPV genotyping was performed. DGGE-PCR was performed to assess the structure of the bacterial community. The mean age of the women was 36 years; comprising 87% (without lesion) and 92% (with lesion). Analysis of the Nugent score revealed that 51% of the women with lesion did not present BV and 29% had BV. Pap smear test showed that 31% of the women had atypical squamous cells of undetermined significance (ASC-US), 26% had low grade squamous epithelial lesion (LSIL), 26% had high grade squamous epithelial lesion (HSIL) and 14% had with atypical squamous cells that do not allow the exclusion of high-grade lesion (ASC-H). HPV was detected in 91% of the patients, being identified 5 types of the high risk group (16, 18, 31, 52 and 58). HPV 16 was the most frequent (85%), followed by HPV 18 (68%). In the non-lesion group, the prevalence of HPV 16 and 18 concomitance was 58% and in the lesion group it was 60%. In the 18-30 age group, 43% of the women had HPV 16, and 35% had coinfection by HPV 16 and 18. The association between genotyping and the Pap smear showed that 40% of ASC- US patients and 20% ASC-H showed monoinfection by HPV 16. Besides, out of women with HPV 16 and coinfection by HPV 16 and 18, BV was found in 25%. In the analysis of the grouping obtained by PCR-DGGE it is observed with some exceptions, that the profiles of women with the same health conditions (healthy, intermediate and with bacterial vaginosis) tended to group, although in separate groups. Analysis of the cluster in relation to the atypia did not observe the formation of a pattern. Given the complexity of the vaginal ecosystem, it is suggested the need for higher resolution power techniques for understanding the relationship between HPV, vaginal microbiota and cervical cellular lesions.
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Diversidade bacteriana e determinação da carga de Gardnerella vaginalis, Atopobium vaginae, Mobiluncus spp., Mycoplasma hominis e Lactobacillus spp. em amostras de secreção vaginal de mulheres com e sem diagnóstico clínico de vaginose bacterianaOliveira, Laura Maria Andrade de 17 February 2014 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2016-02-15T16:46:49Z
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lauramariaandradedeoliveira.pdf: 1852262 bytes, checksum: 703240e1ddc07fe9a86ba010f803bbcc (MD5)
Previous issue date: 2014-02-17 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A microbiota vaginal é considerada um ambiente complexo, onde várias espécies bacterianas coexistem e desenvolvem complexas relações. Vaginose bacteriana (VB) é uma síndrome caracterizada por uma depleção de espécies de Lactobacillus predominantes na microbiota vaginal saudável e um aumento de outras espécies, principalmente Gardnerella vaginalis e Atopobium vaginae. O objetivo desse trabalho foi avaliar a microbiota vaginal de pacientes com e sem VB, atendidas no serviço de ginecologia do SUS e da rede privada de Juiz de Fora/MG, quanto a sua diversidade bacteriana e quantificar os principais gêneros e espécies envolvidos na patogênese da doença. Secreção vaginal de pacientes com e sem VB foram coletadas e transportadas para o laboratório, em meio específico. Lâminas foram coradas pelo método de Gram, a fim de estabelecer o escore de Nugent para avaliação das pacientes entre saudáveis e doentes. O DNA total das secreções foi extraído e PCR quantitativa (qPCR) em tempo real foi realizada, utilizando primers específicos para Lactobacillus spp., G. vaginalis, A. vaginae, Mobiluncus spp. e Mycoplasma hominis. A partir do DNA total extraído também foi realizada PCR convencional utilizando primers específicos para Domínio Bacteria e os filos Actinobacteria e Firmicutes, e em seguida foi realizada técnica de Eletroforese em Gel com Gradiente Desnaturante (DGGE). Foi realizada também a técnica de Hibridização Fluorescente in situ (FISH), para identificação e quantificação de bactérias pertencentes aos filos Actinobacteria, Firmicutes, α-Proteobactéria, β-Proteobactéria e γ-Proteobactéria. Entre os grupos saudável e doente (VB) foi observada diferença estatisticamente significativa na quantificação de Lactobacillus spp., G. vaginalis, A. vaginae, Mobiluncus spp. e M. hominis. Lactobacillus spp. esteve presente em maior concentração no grupo saudável enquanto que G. vaginalis, A. vaginae, Mobiluncus spp. e M. hominis estiveram presentes em maior concentração no grupo doente (VB). De um modo geral, a concentração de G. vaginalis e Mobiluncus spp. elevou-se com o aumento do escore de Nugent; em contrapartida, a concentração de Lactobacillus spp., decresceu com o aumento do escore de Nugent. A análise de agrupamento mostrou que, com algumas exceções, os perfis de pacientes apresentando o mesmo status de saúde tenderam a se agrupar juntos, porém em clusters separados e que os agrupamentos parecem ser regidos pelo status de saúde das pacientes. As variáveis riqueza e diversidade revelaram perfis complexos entre as amostras e a análise de componente principal (PCA) mostrou que as amostras dentro do grupo VB tenderam a se agrupar na análise dos filos Actinobacteria e Firmicutes. Não foi observada diferença estatisticamente significativa entre os grupos saudável e doente (VB) em relação a quantificação dos filos Actinobacteria, Firmicutes, α-Proteobactéria, β-Proteobactéria e γ-Proteobactéria. O uso combinado das técnicas DGGE, FISH e PCR quantitativa em tempo real representam uma estratégia bem sucedida para o monitoramento qualitativo e quantitativo de alterações na microbiota vaginal relacionadas a doenças infecciosas, como a vaginose bacteriana. Tal fato pode contribuir tanto para o desenvolvimento de ferramentas que auxiliem no diagnóstico de mulheres acometidas pela VB, especialmente as pacientes assintomáticas, e também pode contribuir com a melhoria e otimização dos regimes terapêuticos adotados na prática clínica para o tratamento da VB. / The vaginal microbiota is considered a complex environment where several bacterial species coexist and develop complex relationships. Bacterial vaginosis (BV) is a syndrome characterized by a depletion of Lactobacillus species prevalent in healthy vaginal microbiota and an increase in other species, especially Gardnerella vaginalis and Atopobium vaginae. The aim of this study was to evaluate the vaginal microbiota of patients with and without BV, attended at the gynecology service of the SUS and the private service of health of Juiz de Fora/MG, as its bacterial diversity and quantify the major genera and species involved in the disease pathogenesis. Vaginal secretions of patients with and without BV were collected and transported to the laboratory in a specific medium. Slides were stained by the Gram method in order to establish the Nugent Score for evaluation of patients between healthy and sick. The total DNA of secretions was extracted and Real-time Polymerase Chain Reaction (qPCR) was performed using specific primers for Lactobacillus spp., G. vaginalis, A. vaginae, Mobiluncus spp. and Mycoplasma hominis. From the total DNA extracted from conventional PCR also was performed using specific primers to Bacteria domain and Actinobacteria and Firmicutes phyla, and then Denaturing Gradient Gel Electrophoresis (DGGE) was performed. The identification and quantification of bacteria belonging to the phyla Actinobacteria, Firmicutes, α-Proteobacteria, β-Proteobacteria and γ-Proteobacteria were performed by the technique of Fluorescence in situ Hybridization (FISH). Among the healthy and diseased (VB) groups statistically significant difference was observed in the quantification of Lactobacillus spp., G. vaginalis, A. vaginae, Mobiluncus spp. and M. hominis. Lactobacillus spp. was present in higher concentration in the healthy group while G. vaginalis, A. vaginae, Mobiluncus spp. and M. hominis were present in higher concentrations in the patient group (VB). In general, the concentration of G. vaginalis, and Mobiluncus spp. increased with the increment in the Nugent Score; however, the concentration of Lactobacillus spp decreased with the raise of the Nugent score. The cluster analyses showed that, with few exceptions, the profiles from patients with the same health status grouped together in separate clusters and there was a distinct separation based on the health status of the patients. The richness and diversity showed complex profiles and principal component analysis (PCA) showed that the samples within the VB group grouped together on the analysis of the phyla Firmicutes and Actinobacteria. No statistically significant difference was observed between healthy and diseased groups (VB) for quantification of the phyla Actinobacteria, Firmicutes, α-Proteobacteria, β-Proteobacteria and γ-Proteobacteria. The combined use of techniques DGGE, FISH and real-time quantitative PCR represent a successful strategy for qualitative and quantitative monitoring of changes in vaginal microbiota related to infectious diseases such as Bacterial Vaginosis.This may contribute to both the development of tools that aid in the diagnosis of women affected by BV, especially asymptomatic patients, and may also contribute to the improvement and optimization of therapeutic regimes adopted in clinical practice for the treatment of BV.
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