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A (Bio) política da Saúde da Família: adoecimento crônico, micropolítica do trabalho e o governo da vida / The (bio)politics of primary care: chronic illness, micropolitics of health care and life government

Sarti, Thiago Dias 04 May 2015 (has links)
A Saúde da Família (ESF) é o modelo de organização da Atenção Básica com maior cobertura populacional no Brasil. Esta alcançou alguns resultados relevantes para a saúde da população, embora diversos problemas persistam na sua efetivação. Entendemos ser possível e necessário interrogarmos a ESF enquanto modelagem assistencial. Os arranjos e diretrizes propostos foram eficazes para o enfrentamento de problemas autolimitados. Mas no manejo das condições crônicas de adoecimento há muito que refletir. Apresenta-se então o desafio de problematizarmos a Saúde da Família a partir das interfaces produzidas por profissionais de saúde e usuários com condições crônicas de adoecimento, em particular o diabetes mellitus tipo 2, identificando e analisando os dispositivos de saber-poder que opera-se no cotidiano dos serviços. Produzimos neste estudo uma aproximação prolongada ao trabalho de duas equipes e unidades de saúde da família do município de Vitória-ES, de natureza cartográfica e micropolítica, feita por meio de observação participante, com produção de diário de campo em reuniões de equipe, atividades de grupo, visitas domiciliares, andanças pelos territórios e interações com profissionais e usuários nas diversas ações realizadas pelas equipes de saúde, bem como entrevistas semiestruturadas com onze usuários. Como resultados, identificamos que a programação da atenção orienta parte significativa dos processos de trabalho da equipe, sendo que esta é reforçada por uma série de iniciativas da gestão do município no sentido de estabelecer e exigir o cumprimento de metas e indicadores. E essa programação da atenção agencia processos de trabalho enrijecidos, até mesmo burocráticos, fortemente atrelados ao modelo médico hegemônico e centrados nas demandas dos próprios profissionais, não havendo espaço para a singularidade do encontro entre trabalhadores e usuários. A resultante disto é a não consideração do usuário como centro do cuidado. E ao não encontrarem ressonância em termos de mudança efetiva nos estilos de vida das pessoas, os profissionais veem os usuários como rebeldes, considerando a rebeldia em uma conotação negativa, como sinal da adoção de referenciais incorretos e desqualificados para manejar esse tipo de problema segundo o saber científico. As equipes não agenciam os encontros de forma a produzir uma potente circulação de afetos nessa relação de forma a permitir a expressão da autonomia dos indivíduos na produção de sua vida enquanto força instituinte de formas mais inventivas de viver, a construir projetos terapêuticos de maneira compartilhada e contribuir para a promoção de mais intensas conexões de vida. Mas os usuários, apesar de todas as iniciativas de controle e disciplinarização, produzem inúmeras linhas de fuga, resistindo às recomendações e construindo seu próprio modo de cuidar de si. Desta forma, apesar de estar cristalizada a ideia da ESF como espaço de promoção da saúde, concluímos que este modelo de atenção agencia e reforça seu oposto. Tem-se uma ESF preventivista, higienista e disciplinadora que normaliza e empobrece a vida. Torna-se então fundamental problematizar a ESF em sua intensidade política por controle, disciplinarização e regulação de corpos e populações. / Family Health Strategy (FHS) is the organizational model of Primary Care with the highest population coverage in Brazil. It has achieved some significant results for people\'s health, although several problems still persist in its implementation. We believe it is possible and necessary to question FHS while assistance modeling. The proposed arrangements and guidelines were effective for coping with self-limiting problems. But in the management of chronic conditions, there is much to reflect. There is the challenge of problematizing FHS from interfaces produced by healthcare professionals and patients with the chronic conditions, particularly type-2 diabetes mellitus, identifying and analyzing the knowledge-power devices that operate in everyday services. This study shows an extended approach to the work of two health teams and family health units in the city of Vitória-ES, of cartographic and micropolitic nature, made through participant observation, with production of field diary in team meetings, group activities, home visits, travels through territories and interactions with professionals and users in the various actions taken by health teams, as well as semi-structured interviews with eleven users. As a result, we identified that care scheduling guides significant part of team work processes, which is enhanced by a number of municipal management initiatives to establish and enforce goals and indicators. This care scheduling (programação da atenção) supports stiff work processes, even bureaucratic works, strongly linked to the hegemonic medical model and focused on the demands of professionals themselves, with no room for the uniqueness of the encounter between health workers and users. The result is that the user is not considered as the center of care. And by not finding resonance in terms of effective change in the \"lifestyles\" of people, professionals see users as rebels, considering the rebellion in a negative connotation, as a sign of adopting erroneous and unqualified references to handle this kind of problem according to scientific knowledge. Teams do not support meetings to produce a powerful circulation of affects in this relationship in order to allow the expression of autonomy of individuals in the production of their lives while instituting force of more inventive ways of living, to build therapeutic projects in a shared manner and contribute to the promotion of more intense connections of life. But users, despite all control and disciplining initiatives, produce numerous lines of escape, resisting recommendations and building their own way to care for themselves. Thus, although the idea of FHS is crystallized as a health promotion space, we conclude that this care model supports and reinforces its opposite. There is a preventative, hygienist and disciplinarian FHS, which normalizes and impoverishes life. It then becomes important to question FHS in its politica.
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A (Bio) política da Saúde da Família: adoecimento crônico, micropolítica do trabalho e o governo da vida / The (bio)politics of primary care: chronic illness, micropolitics of health care and life government

Thiago Dias Sarti 04 May 2015 (has links)
A Saúde da Família (ESF) é o modelo de organização da Atenção Básica com maior cobertura populacional no Brasil. Esta alcançou alguns resultados relevantes para a saúde da população, embora diversos problemas persistam na sua efetivação. Entendemos ser possível e necessário interrogarmos a ESF enquanto modelagem assistencial. Os arranjos e diretrizes propostos foram eficazes para o enfrentamento de problemas autolimitados. Mas no manejo das condições crônicas de adoecimento há muito que refletir. Apresenta-se então o desafio de problematizarmos a Saúde da Família a partir das interfaces produzidas por profissionais de saúde e usuários com condições crônicas de adoecimento, em particular o diabetes mellitus tipo 2, identificando e analisando os dispositivos de saber-poder que opera-se no cotidiano dos serviços. Produzimos neste estudo uma aproximação prolongada ao trabalho de duas equipes e unidades de saúde da família do município de Vitória-ES, de natureza cartográfica e micropolítica, feita por meio de observação participante, com produção de diário de campo em reuniões de equipe, atividades de grupo, visitas domiciliares, andanças pelos territórios e interações com profissionais e usuários nas diversas ações realizadas pelas equipes de saúde, bem como entrevistas semiestruturadas com onze usuários. Como resultados, identificamos que a programação da atenção orienta parte significativa dos processos de trabalho da equipe, sendo que esta é reforçada por uma série de iniciativas da gestão do município no sentido de estabelecer e exigir o cumprimento de metas e indicadores. E essa programação da atenção agencia processos de trabalho enrijecidos, até mesmo burocráticos, fortemente atrelados ao modelo médico hegemônico e centrados nas demandas dos próprios profissionais, não havendo espaço para a singularidade do encontro entre trabalhadores e usuários. A resultante disto é a não consideração do usuário como centro do cuidado. E ao não encontrarem ressonância em termos de mudança efetiva nos estilos de vida das pessoas, os profissionais veem os usuários como rebeldes, considerando a rebeldia em uma conotação negativa, como sinal da adoção de referenciais incorretos e desqualificados para manejar esse tipo de problema segundo o saber científico. As equipes não agenciam os encontros de forma a produzir uma potente circulação de afetos nessa relação de forma a permitir a expressão da autonomia dos indivíduos na produção de sua vida enquanto força instituinte de formas mais inventivas de viver, a construir projetos terapêuticos de maneira compartilhada e contribuir para a promoção de mais intensas conexões de vida. Mas os usuários, apesar de todas as iniciativas de controle e disciplinarização, produzem inúmeras linhas de fuga, resistindo às recomendações e construindo seu próprio modo de cuidar de si. Desta forma, apesar de estar cristalizada a ideia da ESF como espaço de promoção da saúde, concluímos que este modelo de atenção agencia e reforça seu oposto. Tem-se uma ESF preventivista, higienista e disciplinadora que normaliza e empobrece a vida. Torna-se então fundamental problematizar a ESF em sua intensidade política por controle, disciplinarização e regulação de corpos e populações. / Family Health Strategy (FHS) is the organizational model of Primary Care with the highest population coverage in Brazil. It has achieved some significant results for people\'s health, although several problems still persist in its implementation. We believe it is possible and necessary to question FHS while assistance modeling. The proposed arrangements and guidelines were effective for coping with self-limiting problems. But in the management of chronic conditions, there is much to reflect. There is the challenge of problematizing FHS from interfaces produced by healthcare professionals and patients with the chronic conditions, particularly type-2 diabetes mellitus, identifying and analyzing the knowledge-power devices that operate in everyday services. This study shows an extended approach to the work of two health teams and family health units in the city of Vitória-ES, of cartographic and micropolitic nature, made through participant observation, with production of field diary in team meetings, group activities, home visits, travels through territories and interactions with professionals and users in the various actions taken by health teams, as well as semi-structured interviews with eleven users. As a result, we identified that care scheduling guides significant part of team work processes, which is enhanced by a number of municipal management initiatives to establish and enforce goals and indicators. This care scheduling (programação da atenção) supports stiff work processes, even bureaucratic works, strongly linked to the hegemonic medical model and focused on the demands of professionals themselves, with no room for the uniqueness of the encounter between health workers and users. The result is that the user is not considered as the center of care. And by not finding resonance in terms of effective change in the \"lifestyles\" of people, professionals see users as rebels, considering the rebellion in a negative connotation, as a sign of adopting erroneous and unqualified references to handle this kind of problem according to scientific knowledge. Teams do not support meetings to produce a powerful circulation of affects in this relationship in order to allow the expression of autonomy of individuals in the production of their lives while instituting force of more inventive ways of living, to build therapeutic projects in a shared manner and contribute to the promotion of more intense connections of life. But users, despite all control and disciplining initiatives, produce numerous lines of escape, resisting recommendations and building their own way to care for themselves. Thus, although the idea of FHS is crystallized as a health promotion space, we conclude that this care model supports and reinforces its opposite. There is a preventative, hygienist and disciplinarian FHS, which normalizes and impoverishes life. It then becomes important to question FHS in its politica.
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Como avançar na humanização do cuidado oferecido por uma Unidade Básica de Saúde?: Uma Pesquisa Implicada / How to go further in the humanization of the care offered at a health basic center? A participatory action-research

Molina, Marcia Castagna [UNIFESP] 30 March 2011 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-07-22T20:49:44Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2011-03-30 / O estudo relata e analisa uma pesquisa-intervenção que realizei em uma unidade de saúde da Secretaria Municipal de Saúde de Campinas, onde atuo como apoiadora distrital. O empírico da tese começou em dezembro de 2008, com um pedido para que eu, como apoiadora, trabalhasse a “comunicação” na equipe. A intervenção, visando a atender tal demanda, cumpriu duas etapas principais. Na primeira, foram realizadas quatro “oficinas de comunicação”, envolvendo 69 funcionários da unidade. A partir das oficinas, foram mantidos encontros com os trabalhadores, escolhidos pelos grupos como facilitadores da comunicação, para trabalhar sobre o material produzido e viabilizar as propostas de solução por eles apresentadas. O trabalho transcorreu durante os seis meses seguintes, tendo como momentos fortes as reuniões gerais mensais para as quais todos os funcionários eram convidados, com suas agendas liberadas e a unidade trabalhando com um plantão de atendimento para os usuários que lá aparecerem. Foi um período de intensa conversão entre os trabalhadores e busca de reconstrução de relações e modos de se produzir o cuidado. A segunda etapa constituiu-se de “oficina de humanização”, preparada a partir de entrevistas com os trabalhadores e a gestora da unidade de saúde, sobre seu entendimento a respeito da humanização e de sua avaliação sobre o cuidado oferecido pela unidade de saúde. O desafio metodológico foi transitar da função institucional que exerço a partir de marcado lugar de poder, autoridade e de “exterioridade” em relação à equipe de trabalhadores, para uma inserção mais íntima e “interna” às suas relações micropolíticas, tentando produzir, com eles, reflexões e ações voltadas para a humanização das relações que regem seu cotidiano e, ao mesmo tempo, das relações que estabelecem com os usuários na produção do cuidado. Uma pesquisa implicada, portanto, porque tive que lidar, o tempo todo, com a tensa relação entre minha localização na hierarquia das relações de autoridade formal da organização - e a racionalidade, interesses e tempo que lhe são próprios -, com a dinâmica e modo de funcionamentos da equipe. O estudo apresenta e problematiza o nada simples movimento de interiorização/exteriorização em relação ao campo micropolítico quefoi sendo investigado, modificado e produzido, em intenso compartilhamento com os trabalhadores. Na tradição inaugurada pela pesquisa-ação e consolidada no campo da sociologia reflexiva, em particular nos escritos de Alberto Melucci, tive a preocupação de ir produzindo, o tempo todo, um diálogo teórico com autores que, de modo mais ou menos direto, contribuíssem para ir clareando os caminhos abertos pela investigação, em particular o conhecimento que ia sendo apropriado em ato pelos atores organizacionais, modificando suas relações e os modos de se produzir o cuidado. Uma intervenção que produzisse, ao mesmo tempo, o “objeto” e a teoria para pensar o “objeto” que estava sendo produzido. A tese foi a configuração da construção de um mapa. O mapa é composto por meridianos e paralelos que se cruzam o tempo todo e vão reconstruindo o caminho das minhas intervenções, sempre em diálogo com autores que contribuíam para uma melhor compreensão dos problemas práticos que ia enfrentando. Os meridianos produzem a “verticalidade” do mapa, delimitando “campos de observação e/ou reflexão”, recortes-referência, sempre atravessados pelos paralelos que vão produzindo a sua “horizontalidade”. Os meridianos surgem com a intervenção, são produzidos nela, sendo irregulares no seu tamanho e configuração. Três são os meridianos que compõem o mapa: 1- minha construção como sujeito epistêmico: apoiadora pesquisadora; 2- o CS da intervenção: cenário de sofrimento e conflitos; 3- a intervenção. Os três meridianos são atravessados por cinco paralelos: reflexões metodológicas; reflexões teóricas sobre o problema da pesquisa; reflexões sobre o cuidado; reflexões sobre a gestão e reflexões sobre o contexto. Os paralelos, apesar de preservarem sempre o mesmo enunciado nos três meridianos, modificam-se na especificidade de cada um deles. Estive sempre atenta às linhas de fuga produzidas no cruzamento dos paralelos com os meridianos, buscando nelas indicações sobre outros modos de pensar e fazer o que eu não experimentara antes. / This study describes and analyses an intervention-research that I conducted in one of the Health Centers of the Municipal Health Secretariat of Campinas, Brazil, where I work as a district supporter. The empirical phase of the thesis began in December 2008 after I was asked to work on the “communication” in the team. The intervention took two main steps, aiming at reaching that goal. First there were four “communication workshops”, which involved 69 employees of the unit. After the workshops meetings were held with the employees chosen as communication facilitators by the groups to work on the material produced and to manage the proposals for solving the problems that were presented. The work went on for the following six months and the highlights were the monthly general meetings. All the employees were invited for the meetings, their agendas were cleared and the unit had a group on duty just in case a patient might need it. That was a period when the workers proved intensive changes while searching for the reconstruction of relationships and ways of care. The second step consisted of “humanization workshops” based on interviews with the workers and the manager at the Health Center about the humanization and their evaluation about the care offered at the Heath Center. The methodological challenge was to move from my institutional role of power, authority and “externality” regarding the team of workers to a closer and inner insertion of micro political relationships, trying with them to bring up reflections and actions upon the humanization of their daily relationships and, at the same time, of their relationships with the patients as far as care is concerned. Therefore this was a participatory action-research, because during all the time I had to deal with the tense relationship between my position in the hierarchy of the formal authority of the organization and the rationality, interests and timing of the research itself as well as with the team.s dynamics and ways of working. The study presents and discusses the complex movement of internalization/externalization concerning the micro political field, which was investigated, modified and produced intensely together with the workers. Based on the tradition started by the action-research and consolidatedin the reflexive sociology, especially in Alberto Melucci.s writings, I was during all the time concerned with the production of a theoretical dialog with the authors that could in a more or less direct way contribute to clear the paths opened by investigation and especially by the knowledge gotten by the organizational actors who were modifying the relationships and approaches of providing care. I was concerned with an intervention that could provide at the same time the “object” and the theory to think over the “object” that was being produced. The thesis was the setting up of a map. The map consists of meridians and parallels that intersect all the time while rebuilding my interventions always keeping the dialog with the authors that contributed for a clearer understanding of the practical problems I faced. The meridians make the “verticality” of the map and define the “fields of observation and/or reflection”, as reference clippings. They are crossed by the parallels that make the “horizontality”. The meridians come up by means of the intervention in which they are produced and they are irregular regarding size and configuration. There are three meridians in the map: 1- my construction as epistemic subject: from being a supporter to being a researcher; 2- The Health Center of the intervention: a scenery of suffering and conflicts; 3- the intervention. The three meridians are crossed by five parallels: methodological reflections; theoretical reflections upon the problem of the research; reflections upon the care; reflections upon management and reflections upon the context. Though the parallels always preserve the same statement in the three meridians, they are different according to each respective specificity. I have always paid close attention to any vanishing line at each intersection of meridians and parallels in search for clues leading to other ways of thinking and doing which I had never experienced before. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações

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