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Envelhecer de migrantes no ambiente rural de Chapecó: “solo noi sapemo le cose que habemo passato" / Envelhecer de migrantes no ambiente rural de Chapecó: “solo noi sapemo le cose que habemo passato"

Tombini, Fátima Ferretti [UNIFESP] 22 February 2011 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-07-22T20:50:01Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2011-02-22 / No Brasil, o envelhecimento populacional é um fenômeno relativamente novo e vem sendo colocado pela área das ciências humanas e sociais como um tema contemporâneo, desafiador e heterogêneo, visto que todos os fatores que interferem no âmbito da vida do ser humano, como sua história, seu aporte genético, sua cultura, meio ambiente e a sociedade onde viveu e conviveu constituem o processo de viver e envelhecer. Historicamente, as diversas sociedades construíram diferentes representações sobre a velhice e a posição social dos velhos, bem como, sobre o tratamento que lhes deve ser dispensado. Esses fatores fazem com que a velhice se constitua com significados distintos para cada ser humano, também dependendo do ambiente, seja rural ou urbano, no qual ele viveu. Esse estudo teve como tema a velhice no contexto rural de Chapecó, no oeste catarinense e os seguintes objetivos: Compreender os significados do processo de envelhecer no contexto rural da região de Chapecó por meio dos relatos de vida de migrantes rio-grandenses idosos e descrever o processo de migrar e colonizar o oeste catarinense a partir da década de 40, segundo as histórias de vida destes colonizadores. As opções metodológicas se deram mediante a relação e o tensionamento entre o campo e o objeto de pesquisa, nesse caso, respectivamente, o contexto rural do oeste catarinense e a velhice dos migrantes rio-grandense, colonizadores dessa região. Nesse sentido, a presente pesquisa foi realizada por meio da utilização do método história oral, do tipo História Oral de Vida. Observamos que a colonização em Santa Catarina se deu motivada essencialmente pelo acesso à terra, e que as empresas colonizadoras, atendendo aos objetivos do estado, buscavam, de alguma forma, trazer ordem e progresso para territórios esquecidos por ele. Essa tarefa foi confiada aos migrantes rio-grandenses que tinham uma organização de trabalho familiar para a produção de bens, especialmente, alimentos e matéria-prima para o mercado interno. O trabalho com a terra se constituía no elemento central da organização das vidas desses desbravadores. Nesse processo de colonizar, outras populações foram excluídas, nesse caso caboclos e indígenas. Entre os significados construídos em torno de viver e envelhecer nesse território estão o trabalho, enquanto marca central da identidade do desbravador e desbravadora, a saúde, enquanto um bem necessário para viver a velhice de forma plena, a família, a vizinhança e os amigos, enquanto rede de apoio que favoreceu a permanência dos idosos no meio rural, a religiosidade, enquanto uma dimensão central da vida dos desbravadores e a necessidade de conviver com a percepção de velho que está no olhar do outro. Os idosos desse estudo viveram no ambiente rural com reconhecimento pelo progresso que trouxeram à região, o lhes confere um papel social até os dias de hoje e impregna sua vida de sentidos e significados positivos. / TEDE

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