Spelling suggestions: "subject:"mixomicetos"" "subject:"hifomicetos""
1 |
Zonação de myxomycetes corticícolas em ambientes de floresta úmida no Estado de PernambucoBARBOSA, David Ítallo 29 February 2016 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2017-08-18T12:36:24Z
No. of bitstreams: 2
license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5)
Dissertação - David Ítallo Barbosa - Zonação de Myxomycetes corticícolas em ambientes de floresta úmida no estado de Pernambuco.pdf: 1551676 bytes, checksum: a4855e9ee7a4d48b100f58a97d632c1e (MD5) / Made available in DSpace on 2017-08-18T12:36:24Z (GMT). No. of bitstreams: 2
license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5)
Dissertação - David Ítallo Barbosa - Zonação de Myxomycetes corticícolas em ambientes de floresta úmida no estado de Pernambuco.pdf: 1551676 bytes, checksum: a4855e9ee7a4d48b100f58a97d632c1e (MD5)
Previous issue date: 2016-02-29 / CNPQ / Os mixomicetos (ca. 900 espécies) podem ser encontrados desde as regiões
tropicais e subtropicais até as temperadas e frias. Suas espécies são
classificadas em grupos ecológicos conforme o micro-habitat e substrato onde
esporulam. As corticícolas completam o ciclo de vida em troncos vivos e, em
sua maioria, apresentam esporocarpos diminutos (≤ 1 mm de altura) As
espécies que se enquadram exclusivamente neste grupo ecológico possuem
plasmódios muito pequenos, baixa mobilidade e resposta rápida às condições
ambientais que induzem a esporulação. O macroambiente, aliado às
características físicas, químicas e biológicas das forófitas, regulam a presença
abundância e frequência das corticícolas, nos diferentes ecossistemas. O
presente estudo abordou as espécies corticícolas e os fatores que regulam sua
presença e distribuição em Floresta Ombrófila Densa de Terras Baixas –
FODTB (Saltinho), Floresta Ombrófila aberta de Terras Altas – FOATA (Serra
Negra) e Floresta Sazonal Semidecidual Montana – FSSM (Jenipapo), situadas
respectivamente nos municípios de Rio Formoso, Bezerros e Sanharó, em
Pernambuco. Foram efetuadas coletas de esporocarpos e de amostras de
córtex em diferentes estações do ano, examinando-se 32 forófitas (8/30m2;
DAP ≥ 40 cm), visando identificar a influência do pH, assim como a presença
de briófitas e liquens, na incidência e distribuição das espécies. No tronco de
cada forófita foram demarcadas faixas de 0,5 m, desde a base até 2,0 m,
examinando-se a presença de mixomicetos, briófitas e liquens e coletando-se,
nas quatro faces de exposição, amostras da casca (16) para cultivo em câmara
úmida (512). Para cada tipo de floresta analisou-se a riqueza, abundância e
índice de diversidade taxonômica Empregou-se o coeficiente de comunidade
para comparar as semelhanças entre as mixobiotas registradas nos três
ambientes. Para verificar a influência de cada variável sobre a distribuição das
espécies nos troncos foram realizadas análises multivariadas (DCA), utilizandose
o programa Rproject. Foram obtidos 203 espécimes e identificadas 35
espécies, pertencentes a 13 gêneros e sete famílias, representando todas as
ordens e subclasses de mixomicetos. A composição da mixobiota nas três
fitofisionomias diferenciou-se quanto às espécies (CC = 38-50), mas foi
semelhante quanto aos gêneros (CC = 62-92). Os índices de diversidade
taxonômica (S/G) foram elevados: FODTB =1,5; FOATA=2,5; FSSM=1,8. Não
houve preferência de espécies por zonas ou faces de exposição nos troncos e
os fatores que mais influenciaram sua distribuição foram as forófitas (indivíduo),
o pH e o diâmetro do tronco e a presença de liquens. Cribraria violacea, C.
confusa, Licea erecta (Liceales), Perichaena chrysosperma e P. depressa
(Trichiales) foram as espécies mais frequentes e abundantes. Licea captatoides
é nova referência para os Neotrópicos e L. scyphoides para o Brasil. / Myxomycetes can be found from tropical and subtropical regions to temperate
and cold regions. Species are classified in ecological groups according to its
micro-habitats and substrate. Corticolous myxomycetes complete its life cycle
on live trunks and most of them are usually represented by small sporocarps,
reaching up to 1 mm high; some species are grouped exclusively inside this
ecological group and possess small plasmodia, low mobility and rapid
environmental response to conditions that can induce sporulation. The macro
environment, along with physical, chemical and biological phorophytes
characteristics, regulates the presence, abundance and frequency of corticolous
species in different ecosystems. The present work addressed corticolous
species and factors that can regulate their presence and distribution at Dense
Ombrophilous Forest (low land) – (DOF) (Saltinho), Open Ombrophilous Forest
(high land) – (OOF) (Serra Negra) and Semidecidual Sazonal Forest (high land)
– (SSF) (Jenipapo), in Rio Formoso, Bezerros and Sanharó, at Pernambuco
state. Excursions were conducted in order to gather sporocarps and to sample
bark at different seasons, examining 32 phorophyts (8/30m2; DBH ≥ 40 cm),
aiming to detect the influence of pH, as well as the presence of bryophytes and
lichens and how they influence the species incidence and distribution. Tracks of
0,5 m were marked on the stem of each host tree , from the base up to 2 m,
examining the myxomycetes, bryophytes and lichen presence, and collecting,
on four exposition faces, bark samples (16) for incubation in moist chamber
(512). For each Forest type, were analyzed species richness, abundance and
diversity; community coefficient were utilized to compare similarities between
the myxobiota registered on the three environments. In order to determine the
influence of each variable on species distribution of on the trunks, multivariate
analyzes were performed (DCA), using the R project program. Two hundred an
threespecimen were obtained, and 35 species were identified, belonging to 13
genera and seven families, representing all myxomycetes orders and
subclasses. The myxobiota composition of the three photophysiognomies were
different regarding to species (CC=38-50), but similar regarding to genera
(CC=62-92). The diversity taxonomy index (S/G) was highest: DOF (low land) =
1,5; OOF (High land) = 2,5; FSSM=1,8. There was no preference of species by
zones or face of exposure on trunks, and the factors that had most influence on
its distribution were the pH, the diameter of the trunk and the presence of
lichens. Cribrariaviolacea, C. confusa, Liceaerecta (Liceales), Perichaena
chrysosperma e P. depressa (Trichiales) were more frequent and abundant
species. Licea captatoides is a new reference for the Neotropics and L.
scyphoides to Brazil.
|
2 |
Reticulariaceae (Myxomycetes) em fragmentos de floresta atlântica no centro do endemismo pernambucanoLEMOS, David Barreiro Nunes 31 January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:03:43Z (GMT). No. of bitstreams: 2
arquivo3023_1.pdf: 2154833 bytes, checksum: 33f2dbdeeda27691e375eb28cebc45e4 (MD5)
license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5)
Previous issue date: 2010 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / As Reticulariaceae constituem um importante grupo dentre os mixomicetos e
suas espécies estão bem representadas em florestas úmidas tropicais, como as que compõem o
bioma Mata Atlântica. Devido ao estado crítico em que se encontram muitos dos remanescentes
pertencentes à Floresta Atlântica, como é o caso dos fragmentos situados no Centro de Endemismo
Pernambuco CEPE, diversos microhabitats preferencialmente adotados pelas Reticulariaceae para
estabelecerem seus ciclos de vida estão seriamente comprometidos. Com objetivo de ampliar o
conhecimento taxonômico e ecológico sobre os representantes da família ocorrentes nos
neotrópicos, particularmente em ambientes sob forte fragmentação como o CEPE, foi efetuado um
levantamento dos membros de Reticulariaceae presentes em fragmentos de Floresta Atlântica que
compõem o CEPE. Verificou-se a influência do efeito de borda sobre as espécies de Reticulariaceae
que ocorreram em 10 fragmentos localizados no CEPE, selecionados como modelo de estudo. O
inventário das espécies baseou-se em material coletado em campo, na análise de exsicatas
depositadas nos herbários UFRN Fungos, JPB, IPA, URM, UFP e na literatura referente à
mixobiota do CEPE, correspondendo a um período de 52 anos de coletas (1947-2009). A presença
das Reticulariaceae foi registrada em 35 remanescentes de Floresta Atlântica, localizados em 15
municípios pertencentes aos estados de Alagoas, Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte, que
integram o CEPE. Os ambientes de onde provêm os dados incluem 29 Unidades de Conservação de
Floresta Atlântica (APA, APP, RPPN, RESEC), nas quais a ocorrência de esporocarpos foi
registrada sobre madeira em decomposição e casca de árvores vivas. Para cada espécie inventariada
foram fornecidas as seguintes informações, sempre que disponíveis: municípios e estados de
ocorrência; local de coleta; tipo de floresta; substratos de esporulação; literatura de referência para o
CEPE; registro de herbário. Foram identificadas nove espécies, distribuídas nos quatro gêneros que
integram a família, com destaque para Tubulifera Jacq., pelo maior número de espécies, seguido de
Lycogala Adans. As espécies de mais ampla distribuição no CEPE foram T. microsperma (Berk. &
M.A. Curtis) Lado e L. epidendrum (L.) Fr., a primeira ocorrendo em 17 fragmentos e a segunda em
25 fragmentos. Dictydiaethalium plumbeum (Schumach.) Rostaf., L. conicum Pers. e Reticularia
jurana Meyl. apresentaram-se como raras e de distribuição restrita a 7 fragmentos, quando somados
todos os registros para essas espécies no período analisado. Aprofundou-se o estudo do gênero
Tubulifera descrevendo e ilustrando as quatro espécies registradas para o Nordeste do Brasil,
distribuídas desde Sergipe até o Piauí. T. dimorphoteca (Nann.-Bremek. & Loer.) Lado foi
identificada pela primeira vez para Pernambuco, constituindo o segundo registro para os
neotrópicos. As análises das Reticulariaceae efetuadas em 10 fragmentos de Floresta Atlântica
situados no litoral sul de Pernambuco demonstram que as espécies desta família não são afetadas
pelo efeito de borda resultante da fragmentação. D. plumbeum, L. conicum, T. arachnoidea Jacq., T.
dimorphoteca e R. jurana foram sugeridas para inclusão em lista vermelha como espécies vulneráveis, considerando a condição de raras e de distribuição restrita a ambientes altamente
ameaçados pelo desmatamento, classificados como de extrema a elevada importância biológica para
conservação
|
Page generated in 0.0234 seconds