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A mobilidade sócio-espacial dos imigrantes : o caso dos brasileiros, ucranianos e guineenses, em PortugalCosta, Paula Lopes January 2011 (has links)
A presente investigação tem como objetivo conhecer a mobilidade sócio-espacial dos imigrantes brasileiros, ucranianos e guineenses que se encontram a trabalhar em Portugal a fim de compreender as suas trajetórias geográficas e profissionais, pois cada imigrante apresenta um trajeto migratório diferente a nível profissional, familiar, económico e de inserção em determinadas redes sociais. Este trajeto resulta de determinadas características dos imigrantes e dos contextos sociais em que estão inseridos, sendo determinantes na mobilidade geográfica e profissional (mobilidade sócio-espacial). Para o efeito, analisa-se um conjunto de variáveis e indicadores (capital humano, capital social, capital financeiro), como sejam a idade, a nacionalidade, o género, os níveis de escolaridade, a composição da estrutura familiar, as razões que motivam a sua mobilidade, o seu percurso relativamente ao estatuto legal, às condições laborais no país de origem e em Portugal, entre outras. Pretende-se, também, identificar os principais fatores condicionantes da mobilidade sócio-espacial, nas três nacionalidades. Os imigrantes que vieram para Portugal não viveram sempre no mesmo lugar. A mobilidade geográfica afetou cerca de 30% dos inquiridos. Os imigrantes que apresentam maior mobilidade geográfica são do género masculino, adultos (40-50), de nacionalidade brasileira e tendencialmente com níveis de escolaridade razoáveis. A maioria vive com os amigos ou sozinhos, possui fracos recursos económicos e trabalha sobretudo na construção civil, restauração e hotelaria. A análise do percurso profissional dos ucranianos, brasileiros e guineenses permite verificar que estes imigrantes experimentam durante a sua experiência migratória uma mobilidade profissional descendente ou dificuldades na primeira inserção laboral. [...]
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Mobilidade da força de trabalho: os impactos de intensos deslocamentos geográficos sob a ótica de trabalhadores docentesMann, Rachel Constant Vergara 26 June 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-06-26 / The work occupies a definite place in the lives of individuals, this rich sense of individual and social, is a means of producing life of each one to provide subsistence, existential senses create or contribute to the structuring of identity and subjectivity. The current status of adoption and use of Information and Communication Technologies by organizations and individuals, showed an increase of the incorporation of technological devices that have the potential to change the spatial and temporal characteristics of the work, increasing worker mobility. Considering the fact that the individual to move, while moving through space, remodeling or attach your personal identity, professional, cultural, social or political from the mobility, the ultimate goal of this research was to reflect on that how the positive and negative impacts generated by the intense geographic mobility demanded by the profession, teachers are perceived by workers of a post-graduation courses in Business Administration moving from one territory to another (s), in order to exercise their teaching activities. Was performed for both a literature review concerning the meaning of work, presenting the following are some reflections on the changes in labor relations as a result of mutations in the workplace, addressing, finally, the theme Mobility of the workforce. After this step, we sought to understand the perspective of teaching workers through personal interviews analyzed in the light of the method of content analysis, the paths taken by them and meanings attributed to these experiences, seeking to understand how teaching workers highlighted represent the look on himself and others, to show the significance (positive and negative) of spatial mobility, daily practices and strategies of socialization and interaction with, and at the destination. It can be concluded that, although there are some factors that can make the constant spatial displacement of these workers a negative element to them, since they are sources of high demand physical and mental, of stress, overload, emotional stress, fatigue, anxiety, discouragement, frustration and dissatisfaction with the work, leading them to the constant removal of the social context and may result in serious consequences for the health of the worker. These constant shifts geographical become, however, a positive element, since the increase to allow their teaching practices through the experiences enriched by contacts, by learning acquired and the skills acquired in multicultural relationships, becoming space for self-fulfillment, social inclusion and recognition, prestige, status and sense of usefulness. / O trabalho ocupa um inegável espaço na vida dos indivíduos, sendo este rico de sentido individual e social, é um meio de produção da vida de cada um ao prover subsistência, criar sentidos existenciais ou contribuir na estruturação da identidade e da subjetividade. O cenário atual de adoção e uso das Tecnologias de Informação e Comunicação pelas organizações e pessoas, demonstra um crescimento da incorporação de dispositivos tecnológicos que têm o potencial de alterar as características espaciais e temporais do trabalho, aumentando a mobilidade do trabalhador. Considerando-se o fato de que o indivíduo ao deslocar-se, ao mover-se pelo espaço, anexa ou remodela sua identidade pessoal, profissional, cultural, social ou política a partir da mobilidade, o objetivo final desta pesquisa foi refletir sobre de que maneira os impactos positivos e negativos gerados pela intensa mobilidade geográfica demandados pelo exercício da profissão, são percebidos por trabalhadores docentes de curso de pós-graduação lato sensu em Administração que se deslocam de um território para outro(s), com a finalidade de exercerem suas atividades docentes. Realizou-se para tanto uma revisão bibliográfica acerca de sentido do trabalho, apresentando, a seguir, algumas reflexões sobre as alterações ocorridas nas relações de trabalho em decorrência de mutações no mundo do trabalho, abordando, por fim, o tema Mobilidade da força de trabalho. Após esta etapa, buscou-se compreender, na ótica desses trabalhadores docentes, por meio de entrevistas pessoais analisadas à luz do método de análise de conteúdo, os caminhos percorridos e significados atribuídos por eles a estas vivências, procurando perceber como os trabalhadores docentes em destaque representam o olhar sobre si e sobre os outros, visando demonstrar o significado (positivo e negativo) da mobilidade espacial, as práticas cotidianas e estratégias de sociabilidade e interação com e no local de destino. Pode-se concluir que, apesar de haver alguns fatores que podem tornar os constantes deslocamentos geográficos destes trabalhadores um elemento negativo para eles, uma vez que são fontes de alta demanda física e mental, geradoras de estresse, sobrecarga, tensão emocional, cansaço, ansiedade, desânimo, frustração e descontentamento em relação ao trabalho, levando-os ao afastamento constante do contexto social, podendo resultar em consequências graves para a saúde deste trabalhador. Estes constantes deslocamentos geográficos tornam-se, contudo, um elemento positivo, uma vez que possibilitam o incremento às suas práticas docentes, por meio das vivências enriquecidas pelos contactos estabelecidos, pelas aprendizagens realizadas e pelas capacidades de relacionamento em meios multiculturais adquiridas, tornando-se espaço de autorrealização, inserção e reconhecimento social, prestígio, status e de senso de utilidade.
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