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A farsa da liberdade espacial na mobilidade territorial do trabalho para o agrohidronegócio canavieiro no EDR de Araçatuba (SP): a degradação programada do trabalho migrante / The farce of spatial freedom in territorial mobility of work for sugarcane agrohydrobusiness at EDR of Araçatuba (SP): the planned degradation of migrant workforce

Cardoso, Messias Alessandro 31 January 2018 (has links)
Submitted by Messias Alessandro Cardoso (messias_cardoso20@hotmail.com) on 2018-07-25T17:24:34Z No. of bitstreams: 1 Versão Final-Dissertação de Mestrado-Geografia- Messias_Cardoso-2018.pdf: 4994067 bytes, checksum: 4a71ecdb592bb53adb7be463fb2c50ca (MD5) / Approved for entry into archive by ALESSANDRA KUBA OSHIRO ASSUNÇÃO (alessandra@fct.unesp.br) on 2018-07-26T12:04:41Z (GMT) No. of bitstreams: 1 cardoso_ma_me_prud.pdf: 4994067 bytes, checksum: 4a71ecdb592bb53adb7be463fb2c50ca (MD5) / Made available in DSpace on 2018-07-26T12:04:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1 cardoso_ma_me_prud.pdf: 4994067 bytes, checksum: 4a71ecdb592bb53adb7be463fb2c50ca (MD5) Previous issue date: 2018-01-31 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Neste texto, procuramos revelar a face oculta do agrohidronegócio canavieiro sob o recorte analítico do EDR de Araçatuba, localizado na região noroeste do estado de São Paulo, enfatizando, o momento atual de reestruturação produtiva, técnica e do trabalho no setor, que vem impondo o flagelo do desemprego a milhares de trabalhadores com a mecanização do corte de cana-de-açúcar e, subjugando aos que permanecem empregados a exorbitante intensificação do trabalho. De modo geral, o principal objetivo dessa pesquisa foi revelar as ações e estratégias do agrohidronegócio canavieiro, sob o prisma da mobilidade territorial do trabalho no EDR de Araçatuba, com o propósito de entender as relações e os impactos sobre as condições de vida e trabalho dos trabalhadores migrantes no corte de cana-de-açúcar. Como queremos demonstrar, o agrohidronegócio canavieiro está encimado no discurso do desenvolvimento, da geração de emprego e renda para os trabalhadores, entretanto seus desdobramentos concretos não atentam para melhoria de vida das populações mais pobres, e nem de longe este é seu objetivo, portanto ao invés de ser a “salvação da lavoura” brasileira, este modelo de produção destrutiva, organizada sob os ditames do sistema do capital, encontra-se completamente tolhido em sentido para os trabalhadores. Nestes termos, o sistema do capital utiliza como trunfo territorial, o processo de mobilidade territorial do trabalho, tendo em vista fazer uso da força de trabalho nos territórios mais rentáveis ao capital. Portanto, é possível dizer, que ao invés de uma decisão livre, o direito de migrar se converte em obrigação compulsória pela sobrevivência: “ir e vir”, longe de ser um ato de liberdade, acaba sendo, a revelação do desespero, de quem se vê pressionado pela necessidade de sobreviver. Ademais, toda apologia do sistema, ao direito à liberdade espacial, desmorona-se e se mostra insustentável teoricamente, pois a liberdade espacial, sob o jugo da lógica do capital é, apenas uma noção fantasiosa, um mero termo do discurso burguês. A grande maioria da população, especialmente os setores condenados à exclusão social, deixam suas terras e suas famílias não por um ato livre, mas por motivos de vida ou morte. Está em jogo a própria sobrevivência. Daí nossa insistência em que ao direito de ir e vir corresponde o direito de “ficar” e poder vivenciar seus territórios e escolhas de maneira digna. / In this paper, we aim to reveal the hidden face of sugarcane agrohydrobusiness under the analytical view of the EDR of Araçatuba, located in the northwest of São Paulo state, emphasizing the current moment of workforce, technical and productive restructuration in this sector, which has been imposing the unemployment plague to millions of workers due to the mechanization of sugarcane cutting and subjugating the ones remaining employed to excessive intensification of work. In general, the aim of this research was to reveal the actions and strategies of the sugarcane agrohydrobusiness from the point of view of territorial mobility at the EDR of Araçatuba, intending to understand the relations and impacts over the life and work conditions of migrant workers in sugarcane cutting. As we intend to prove, the sugarcane agrohydrobusiness is supported by the discourse of development, job and income creation to workers, even though, its concrete deployments do not focus on the improvement of life to poorer populations, and it is far beyond its objective, thus, instead of being the “salvation of plantation “to Brazil, this destructive production mode, organized under the dictates of the Capital System is found hindered in sense to workers. This way, the capital system uses as territorial trump, the territorial mobility process, aiming to use the workforce in the most profitable territories to the capital. Thus, it’s possible to state that, instead of a free decision, the right to migrate becomes a compulsory obligation in order to survive: “going” and “coming”, it is far from being a free action, it ends up being the despair revelation from people who find themselves pressured for the need to survive. In addition, all the apology of the system to the right of spatial mobility collapses and becomes theoretically impossible, once the spatial mobility, under the rational capital view, is just an imaginative, a mere term of bourgeois discourse. The largest part of population, especially the sector condemned to social exclusion, leaves the lands and families not as a free action but as a life or death issue. Survival is at check. That is the reason of our insistence about the right of coming and going regards to the right of “remain” and experience the territories and choices in a dignified way. / FAPESP: 2015/04464-7
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Mobilidade territorial do trabalho como expressão da formação do trabalhador para o capital: Frigorífico de Aves da Copagril de Marechal Cândido Rondon/PR / Mobilidad territorial del trabajo como expresión de la formación del trabajador para el capital: frigorífico de aves de la Copagril de Marechal Cândido Rondon - Paraná

Gemelli, Diane Daniela 09 August 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2017-07-10T17:31:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Diane_Daniela_Gemelli.pdf: 3969244 bytes, checksum: f565fc5258080e5bc09b06cac7e77e7e (MD5) Previous issue date: 2011-08-09 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A partir de la última década, observamos el aumento considerable del empleo fabril en el Oeste Paranaense, con realce a las industrias de alimentos firmadas en la agroindustrialización, fundamentalmente en la cadena avícola. En esa capacidad, el município de Marechal Cândido Rondon, apresentó crecimiento significativo en relación al número de trabajadores empleados en el setor industrial con la instalación del frigorífico de aves de Copagril, en 2005. Ese, emplea por vuelta de 1.600 trabajadores, sendo que, parte considerable de ellos vienen diariamente de otros municipios para el trabajo. En 2010, solo 40% de los trabajadores empleados en el frigorífico de aves de Copagril vivían en Marechal Cândido Rondon, los demás venían de otros 16 (dieciséis) municípios. Así, en razón del trabajo en el frigorífico ser repetitivo, cansado y agotante, cuestionamos, quien són los sujetos que deslocan-se de otros municípios para trabajar en el frigorífico y quales las raziones que hacen con que esos trabajadores mostren-se disponibles para esas condiciones de empleo. En esa perspectiva, buscamos comprender la movilidad territorial del trabajo como expresión de la formación para el trabajo, que se entiende sob dos esferas: la existencia de trabajadores disponíbles para el capital y la busca del consentimiento y envolvimiento operário. Con todo, aprendemos que la formación para el trabajo lleva a una movilidad territorial del trabajo, que sob lo capitalismo asume un carácter de una movilidad forzada, consistindo en un elemento estratégico de la expansion/territorialización del frigorífico de aves de la Copagril en Marechal Cândido Rondon/PR. / A partir da última década, observamos o aumento considerável do emprego fabril no Oeste Paranaense, com destaque para as indústrias de alimentos baseadas na agroindustrialização, fundamentalmente da cadeia avícola. Nesse bojo, o município de Marechal Cândido Rondon, apresentou crescimento significativo em relação ao número de trabalhadores empregados no setor industrial com a instalação do frigorífico de aves da Copagril, em 2005. Este emprega em torno de 1.600 trabalhadores, sendo que, parte considerável destes trabalhadores desloca-se diariamente de outros municípios para o trabalho. Em 2010, somente 40% dos trabalhadores empregados no frigorífico de aves da Copagril residiam em Marechal Cândido Rondon, os demais deslocavam-se de outros 16 municípios. Assim, em razão de o trabalho no frigorífico ser repetitivo, cansativo e extenuante, questionamos, quem são os sujeitos que deslocam-se de outros municípios para trabalhar no frigorífico e quais os motivos que fazem com que estes trabalhadores se mostrem disponíveis para tais condições de emprego. Nessa perspectiva, buscamos compreender a mobilidade territorial do trabalho como expressão da formação para o trabalho, sendo está, entendida sob duas esferas: a existência de trabalhadores disponíveis para o capital e a busca do consentimento e envolvimento operário. Contudo, apreendemos que a formação para o trabalho leva a mobilidade territorial do trabalho, que sob o capitalismo assume o caráter de uma mobilidade forçada, consistindo em um elemento estratégico da expansão/territorialização do frigorífico de aves da Copagril em Marechal Cândido Rondon/PR.
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Mobilidade territorial do trabalho como expressão da formação do trabalhador para o capital: Frigorífico de Aves da Copagril de Marechal Cândido Rondon/PR / Mobilidad territorial del trabajo como expresión de la formación del trabajador para el capital: frigorífico de aves de la Copagril de Marechal Cândido Rondon Paraná

Gemelli, Diane Daniela 09 August 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2017-05-12T14:42:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Diane_Daniela_Gemelli.pdf: 3969244 bytes, checksum: f565fc5258080e5bc09b06cac7e77e7e (MD5) Previous issue date: 2011-08-09 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A partir de la última década, observamos el aumento considerable del empleo fabril en el Oeste Paranaense, con realce a las industrias de alimentos firmadas en la agroindustrialización, fundamentalmente en la cadena avícola. En esa capacidad, el município de Marechal Cândido Rondon, apresentó crecimiento significativo en relación al número de trabajadores empleados en el setor industrial con la instalación del frigorífico de aves de Copagril, en 2005. Ese, emplea por vuelta de 1.600 trabajadores, sendo que, parte considerable de ellos vienen diariamente de otros municipios para el trabajo. En 2010, solo 40% de los trabajadores empleados en el frigorífico de aves de Copagril vivían en Marechal Cândido Rondon, los demás venían de otros 16 (dieciséis) municípios. Así, en razón del trabajo en el frigorífico ser repetitivo, cansado y agotante, cuestionamos, quien són los sujetos que deslocan-se de otros municípios para trabajar en el frigorífico y quales las raziones que hacen con que esos trabajadores mostren-se disponibles para esas condiciones de empleo. En esa perspectiva, buscamos comprender la movilidad territorial del trabajo como expresión de la formación para el trabajo, que se entiende sob dos esferas: la existencia de trabajadores disponíbles para el capital y la busca del consentimiento y envolvimiento operário. Con todo, aprendemos que la formación para el trabajo lleva a una movilidad territorial del trabajo, que sob lo capitalismo asume un carácter de una movilidad forzada, consistindo en un elemento estratégico de la expansion/territorialización del frigorífico de aves de la Copagril en Marechal Cândido Rondon/PR. / A partir da última década, observamos o aumento considerável do emprego fabril no Oeste Paranaense, com destaque para as indústrias de alimentos baseadas na agroindustrialização, fundamentalmente da cadeia avícola. Nesse bojo, o município de Marechal Cândido Rondon, apresentou crescimento significativo em relação ao número de trabalhadores empregados no setor industrial com a instalação do frigorífico de aves da Copagril, em 2005. Este emprega em torno de 1.600 trabalhadores, sendo que, parte considerável destes trabalhadores desloca-se diariamente de outros municípios para o trabalho. Em 2010, somente 40% dos trabalhadores empregados no frigorífico de aves da Copagril residiam em Marechal Cândido Rondon, os demais deslocavam-se de outros 16 municípios. Assim, em razão de o trabalho no frigorífico ser repetitivo, cansativo e extenuante, questionamos, quem são os sujeitos que deslocam-se de outros municípios para trabalhar no frigorífico e quais os motivos que fazem com que estes trabalhadores se mostrem disponíveis para tais condições de emprego. Nessa perspectiva, buscamos compreender a mobilidade territorial do trabalho como expressão da formação para o trabalho, sendo está, entendida sob duas esferas: a existência de trabalhadores disponíveis para o capital e a busca do consentimento e envolvimento operário. Contudo, apreendemos que a formação para o trabalho leva a mobilidade territorial do trabalho, que sob o capitalismo assume o caráter de uma mobilidade forçada, consistindo em um elemento estratégico da expansão/territorialização do frigorífico de aves da Copagril em Marechal Cândido Rondon/PR.

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