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Fast fashion e as armadilhas do discurso democrático: análise da rede de varejo RiachueloBrunini, Nathália Cristina 13 August 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-08-13 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The theme of this research is the fashion market model known as fast fashion, characterized by its rapid production and marketing speed. The study seeks to understand this model as an ambivalent system, in other words, on the one hand, the "democratization" of fashion. On the other hand, a predatory and exploitative circuit, since it increases the access of the general public to the latest trends due to the affordable price, but at the same time expands the political, economic and social cracks, explained by the precarious conditions of work in which it is manufactured part of the fast fashion products. The central hypothesis is that the partnerships made between renowned designers and sizeable fast fashion retailers are a symptom of the new modes of communication, in an era marked by the generalization of aesthetic strategies, with a commercial purpose, under the discourse of accessibility to the general public. As a corpus of the research, we opted for the case study of the Riachuelo retail chain, especially the partnerships signed between the Brazilian company and four renowned designers: Oskar Metsavaht (2010), Osklen, Donatella Versace (2014), Versace, Karl Lagerfeld (2016), Chanel and Fendi, and one of the most recent, Paula Raia (2017), self-styled slow fashion. As methodological strategies, we follow the proposal to broadly contextualize the incidence of fast fashion in the major European fashion centres and at Brazil; to analyse the growth and repositioning of Riachuelo, which, from a small fabric store in Pernambuco (the 1940s), became a Brazilian fashion retail giant; and to discuss, conceptually, the fragility of this democratization within the framework of fast fashion, based on the explication of Riachuelo's communicational strategies, present in materials for the partnerships as mentioned above / O tema desta pesquisa é o modelo mercadológico de moda conhecido como fast fashion, caracterizado pela sua rápida velocidade de produção e comercialização. O estudo busca entender este modelo como um sistema ambivalente, ou seja, por um lado “democratizador” de moda, mas, por outro, um circuito predador e exploratório, uma vez que aumenta o acesso do grande público às últimas tendências, devido ao preço acessível, mas, ao mesmo tempo, amplia as fissuras políticas, econômicas e sociais, explicitadas pelas condições precárias de trabalho em que é fabricada grande parte dos produtos de moda rápida. A principal hipótese é que as parcerias feitas entre renomados estilistas e grandes redes de lojas populares adeptas ao fast fashion são um sintoma dos novos modos de comunicação, em uma era marcada pela generalização das estratégias estéticas, com finalidade mercantil, sob o discurso de acessibilidade ao grande público. Como corpus da pesquisa, optamos pelo estudo de caso da rede de varejo Riachuelo, especialmente as parcerias firmadas entre a empresa brasileira e quatro estilistas renomados: Oskar Metsavaht (2010), da marca carioca Osklen, Donatella Versace (2014), da Versace, Karl Lagerfeld (2016), da Chanel e da Fendi, e, uma das mais recentes, Paula Raia (2017), autointitulada slow fashion. Como estratégias metodológicas, propõe-se contextualizar, de forma ampla, a incidência do fast fashion nos grandes centros europeus de moda e no Brasil; analisar o crescimento e reposicionamento da Riachuelo que, de pequena loja de tecidos pernambucana (década de 1940), tornou-se a gigante do varejo de moda brasileira; e discutir, conceitualmente, a fragilidade dessa democratização dentro dos moldes do fast fashion, a partir da explicitação de estratégias comunicacionais da Riachuelo, presentes em materiais de divulgação das parcerias citadas
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