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Modelo animal para estudo do temperamento : relevância para os transtornos de humorGhidini, Vanessa Kazlauckas January 2006 (has links)
Temperamento é hereditário e relativamente estável no padrão de emoções básicas tais como medo e raiva. Nós exploramos traços de temperamento em camundongos para selecionar fenótipos distintos com extremos de temperamento. Em um ambiente novo (campo aberto) com objeto central, dois grupos de 15 animais a partir de 79 foram selecionados e separados de acordo com alta e baixa exploração do objeto para compor os grupos de alto e baixo exploradores, respectivamente. O desempenho destes animais foi idêntico no mesmo teste uma semana depois e se manteve distinto oito meses depois, sugerindo a presença de traços de temperamento. Estes camundongos foram posteriormente testados em outras tarefas comportamentais. Comparados aos baixo exploradores, os camundongos alto exploradores foram menos ansiosos no claro-escuro e no labirinto em cruz elevado, mostraram aumento na locomoção no campo aberto, apresentaram melhor desempenho no decorrer dos testes do Labirinto de Lashley (estímulo apetitivo) e tiveram alta latência para descer da plataforma no teste de esquiva inibitória (estímulo aversivo). Camundongos alto exploradores se mostraram agressivos no teste de intruso, enquanto que os baixo exploradores se mostraram passivos ou submissos. Estes resultados mostram que diferenças individuais no temperamento influenciam grande parte dos comportamentos em camundongos. Esse perfil comportamental dos camundongos alto e baixo exploradores se assemelha a temperamentos depressivos e hipertímicos de pacientes com depressão unipolar e bipolar.
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Desenvolvimento de um modelo experimental de hidrocefalia por neurocisticercoseHamamoto Filho, Pedro Tadao January 2015 (has links)
Orientador: Marco Antonio Zanini / Resumo: Neurocisticercose é a doença parasitária mais comum do sistema nervoso central. É causada pela ingestão de ovos de Taenia solium, cujas larvas se instalam nos diversos espaços intracranianos e no parênquima encefálico. Uma de suas principais complicações é a hidrocefalia, que pode estar presente em até 30% dos casos. O tratamento da hidrocefalia na neurocisticercose é mais complexo que nas outras formas de hidrocefalia. As taxas de disfunção de derivação ventricular para o peritônio são altas, bem como as taxas de morbidade e mortalidade associadas. Recentes modelos experimentais de neurocisticercose têm sido estudados com foco na relação entre parasita e hospedeiro. Por outro lado, modelos experimentais de hidrocefalia existem há muito tempo e têm contribuído para o entendimento das lesões no tecido encefálico causadas pelo desbalanço entre produção, circulação e absorção do líquor. O objetivo deste trabalho foi desenvolver um modelo experimental de hidrocefalia induzida por neurocisticercose. Inoculamos cistos de Taenia crassiceps (cestodo análogo ao T. solium) no espaço subaracnóideo de ratos através de punção suboccipital da cisterna magna. Por ressonância magnética observamos dilatação do sistema ventricular e das cisternas basais. Exame microscópico demonstrou lesões estruturais no encéfalo induzidas pela hidrocefalia, bem como infiltrados inflamatórios nos compartimentos liquóricos. Assim, desenvolvemos um modelo que reproduz a hidrocefalia por neurocisticercose humana... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Mestre
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Modelo animal para estudo do temperamento : relevância para os transtornos de humorGhidini, Vanessa Kazlauckas January 2006 (has links)
Temperamento é hereditário e relativamente estável no padrão de emoções básicas tais como medo e raiva. Nós exploramos traços de temperamento em camundongos para selecionar fenótipos distintos com extremos de temperamento. Em um ambiente novo (campo aberto) com objeto central, dois grupos de 15 animais a partir de 79 foram selecionados e separados de acordo com alta e baixa exploração do objeto para compor os grupos de alto e baixo exploradores, respectivamente. O desempenho destes animais foi idêntico no mesmo teste uma semana depois e se manteve distinto oito meses depois, sugerindo a presença de traços de temperamento. Estes camundongos foram posteriormente testados em outras tarefas comportamentais. Comparados aos baixo exploradores, os camundongos alto exploradores foram menos ansiosos no claro-escuro e no labirinto em cruz elevado, mostraram aumento na locomoção no campo aberto, apresentaram melhor desempenho no decorrer dos testes do Labirinto de Lashley (estímulo apetitivo) e tiveram alta latência para descer da plataforma no teste de esquiva inibitória (estímulo aversivo). Camundongos alto exploradores se mostraram agressivos no teste de intruso, enquanto que os baixo exploradores se mostraram passivos ou submissos. Estes resultados mostram que diferenças individuais no temperamento influenciam grande parte dos comportamentos em camundongos. Esse perfil comportamental dos camundongos alto e baixo exploradores se assemelha a temperamentos depressivos e hipertímicos de pacientes com depressão unipolar e bipolar.
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Etiologia da candidíase esofágica e avaliação do efeito antifúngico do extrato de própolis in vitro e in vivoPatrícia Cerqueira de Macêdo, Danielle 31 January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Candidíase esofágica (CE) é uma infecção oportunista comum em hospedeiros
imunossuprimidos. Devido à identificação inadequada e imprecisa, o surgimento de
espécies não-C. albicans como patógenos potenciais tem sido subestimado. Assim, os
objetivos deste trabalho foram isolar espécies de Candida da cavidade oral e mucosa
esofágica de pacientes diagnosticados para esofagite, comparar as amostras isoladas por
marcadores moleculares e avaliar in vitro e in vivo o efeito antifúngico do extrato de
própolis vermelha. Um total de 1.482 pacientes com sintomas gastrointestinais foi
examinado. Destes, 42 apresentaram lesões sugestivas para CE durante a endoscopia.
Amostras da cavidade oral e do esôfago foram obtidas e cultivadas em Sabouraud dextrose
ágar. A identificação foi realizada por métodos clássicos e moleculares. As espécies
isoladas da mucosa oral e esofágica foram C. albicans, C. glabrata, C. parapsilosis, C.
tropicalis, C. krusei, C. guilliermondii, C. kefyr e Trichosporon inkin. O polimorfismo
inter e intraespecífico dos isolados de Candida foi avaliado pela técnica de PCR com
primer derivado de regiões dos espaços intergênicos (T3B), e primers microssatélites
(GTG)5 e (GACA)4. O primer (GACA)4 revelou variabilidade inter e intraespecífica e
nenhuma similaridade foi observada entre os isolados orais e esofágicos, demonstrando a
independência na patogênese entre a candidíase oral e CE. Testes in vitro conduzidos pelo
M27-A3 (CLSI) apresentaram concentrações inibitórias mínimas entre 32-512 μg ml-1 para
própolis vermelha (Rp) e 0,125-16 μg ml-1 para fluconazol (Flz), respectivamente. Para
realização dos testes in vivo, camundongos foram imunossuprimidos com doses diárias de
dexametasona (0,5 mg/animal) por via intraperitoneal durante 14 dias, com intervalos de
três dias. A infecção foi realizada, após o período de imunossupressão, com 1x108 células
viáveis de C. albicans URM6285 por swab via intra-esofágica seguida pela administração
intragástrica de 0,2 mL desta suspensão. Sete dias após a infecção, os camundongos foram
divididos em 6 grupos (n = 5) e tratados diariamente por via oral com Flz e Rp em
diferentes concentrações. O tratamento exclusivo com Rp 150 mg/kg/dia e doses
combinadas com Flz:Rd em diferentes concentrações eliminou a levedura da língua e
mucosa do esôfago. Este estudo destaca a possível utilização do extrato de própolis
vermelha isoladamente ou em combinação com medicamentos antifúngicos comerciais
para o tratamento da CE
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Exequibilidade e definição de intervalos de referência para variáveis ecocardiográficas convencionais e de deformação miocárdica pelo método de rastreamento de pontos em hamsters sírios adultos / Feasibility and reference intervals for conventional echocardiography measures and myocardial strain by Speckle tracking in adult Syrians hamstersAntonio Carlos Leite de Barros Filho 02 February 2017 (has links)
O hamster sírio é utilizado como modelo experimental que permite explorar aspectos fisiopatológicos e avaliar a resposta terapêutica em diversas cardiopatias, algumas delas não tão bem reproduzidas em ratos. A avaliação cardiológica inclui a observação de aspectos fisiológicos e hemodinâmicos, assim como a utilização de exames complementares para análise estrutural e funcional cardíaca in vivo. Dentre esses exames destaca-se a ecocardiografia, que possibilita a avaliação da estrutura e função com elevada acurácia. Uma das formas de análise da função sistólica é por meio do cálculo da fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE), que leva em consideração os volumes estimados diastólico final e sistólico final do ventrículo esquerdo. Outro importante parâmetro de análise de função sistólica é a avaliação da deformação miocárdica. Os índices de deformação miocárdica podem ser obtidos utilizando o método de rastreamento de pontos. No entanto, até o presente momento, não existem dados a respeito de valores de referência a serem utilizados para a deformação miocárdica em hamsters. Diante disso, o presente estudo teve como objetivo definir a exequibilidade, os intervalos de referência e a variabilidade de parâmetros derivados da ecocardiografia convencional e da técnica de rastreamento de pontos em hamsters sírios adultos. Métodos: Foram incluídos no estudo 135 hamsters sírios fêmeas, anestesiados com ketamina/xilazina e submetidos à ecocardiografia em aparelho dedicado a pequenos animais, Vevo® 2100 utilizando transdutor linear de 30 MHz. Resultados: A exequibilidade da realização das medidas de ecocardiografia convencional foi superior a 93%. A análise da deformação endocárdica apresentou exequibilidade de 84% no eixo longo e, de 80% no eixo curto. A avaliação da deformação epicárdica nos eixos longo e curto apresentou baixa exequibilidade (42% e 62%, respectivamente). A FEVE pelo modo M, obtida no eixo longo, foi significativamente superior à obtida pelos métodos de área comprimento e de rastreamento de pontos (59,0±5,8; 53,8±4,7; 46,3±5,7; p<0,0001). Houve razoável correlação positiva da FEVE obtida pelos métodos de área comprimento e de rastreamento de pontos (r= +0,43; p<0,0001). A deformação longitudinal endocárdica global foi de -13,6(-7,5; -20,4)%, a deformação circunferencial endocárdica global foi de -20,5±3,1% e a deformação radial endocárdica global foi de +34,7±7,0%. A análise de regressão linear evidenciou influência da frequência cardíaca nos valores de deformação longitudinal e circunferencial, mas não da deformação radial (p=0,0003; p<0,0001 e p=0,83, respectivamente). Conclusões: Demonstrou-se que as medidas de ecocardiografia convencional e pelo método de rastreamento de pontos são exequíveis em hamsters. Foram definidos intervalos de referência para variáveis de ecocardiografia convencional e da deformação endocárdica global longitudinal, circunferencial e radial neste modelo experimental animal. / The Syrian hamster is an experimental model to study pathophysiology and to assess therapeutic response in several heart diseases, some of them not well reproduced in rats. The cardiologic evaluation includes observation of physiological and hemodynamic patterns, and complementary tests are used for in vivo cardiac structural and functional analysis. Among these, echocardiography allows the evaluation of structure and function with high accuracy. Analyzing systolic function can be done by calculating the left ventricular ejection fraction. Another important parameter of systolic function analysis is the assessment of the myocardial strain. Myocardial strain indices can be obtained using speckle tracking. However, there are no data regarding reference values for myocardial strain in hamsters. The present study aimed to determine feasibility, reference intervals and variability of parameters derived from conventional and speckle tracking echocardiography in adult Syrian hamsters. Methods: The study included 135 female Syrian hamsters anesthetized with ketamine/xylazine and submitted to a small animal dedicated echocardiography, Vevo® 2100 using a 30 MHz linear transducer. Results: The analysis of the endocardial strain presented a feasibility of 84% in the long axis and 80% in the short axis. The evaluation of the epicardial strain in the long and short axes presented low feasibility (42% and 62%, respectively). The M-mode left ventricular ejection fraction obtained on the long axis was significantly higher than that obtained by the area-length and Speckle tracking methods (59.0±5.8, 53.8±4.7, 46.3±5.7, p<0.0001). There was a reasonable positive correlation of left ventricular ejection fraction obtained by the area length method and the Speckle tracking method (r=+0.43; p<0.0001). The endocardial longitudinal strain was -13.6(-7.5;-20.4)%, the endocardial circumferential strain was -20.5±3.1% and the endocardial radial strain was +34,7±7.0%. Linear regression analysis showed influence of heart rate on the values of longitudinal and circumferential strain, but not on radial strain (p=0.0003, p<0.0001 and p=0.83, respectively). Conclusions: it has been shown that measurements of conventional echocardiography and speckle tracking are feasible in hamsters. Reference intervals for conventional echocardiographic variables and longitudinal, circumferential and radial global endocardial strain were obtained in this experimental animal model.
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Estudo da perfusão miocárdica e da função sistólica ventricular esquerda no modelo de cardiomiopatia chagásica crônica no hamster, utilizando-se imagens in vivo de alta resolução / Study of myocardial perfusion and left ventricular systolic function in the model of chronic Chagas cardiomyopathy in hamsters, using in vivo high resolution imagesOliveira, Luciano Fonseca Lemos de 14 February 2014 (has links)
Vários aspectos fisiopatogênicos da cardiomiopatia chagásica crônica (CCC) ainda carecem de elucidação, principalmente os mecanismos que determinam o aparecimento da lesão miocárdica crônica apenas em fase bastante tardia, 2 a 3 décadas após a fase aguda da doença. Evidências experimentais e clínicas apontam para uma participação da isquemia microvascular neste processo lento de progressão da cardiomiopatia. Defeitos de perfusão miocárdica (DP) são frequentes na CCC, mas as alterações teciduais associadas e seu significado fisiopatológico ainda não são claros. Neste cenário, o emprego do modelo experimental em hamster que reproduz a fase crônica da CCC após 6 meses da infecção, poderia fornecer observações valiosas sobre esses mecanismos fisiopatogênicos. Dessa forma, o presente estudo objetivou empregar imagens in vivo para investigar a correlação entre as alterações de perfusão com a gravidade da disfunção miocárdica na CCC assim como as alterações histopatológicas subjacentes em modelo experimental em hamsters. Para tanto, hamsters sírios fêmeas (n=60) foram infectados com 3,5x 104 ou 105 formas tripomastigotas sanguíneas de T. cruzi (cepa Y) enquanto um grupo de animais (n=8) recebeu inóculo de salina. Os animais foram investigados após 6 ou 10 meses de infecção, empregando-se imagens in vivo da perfusão miocárdica com SPECT-Sestamibi-Tc99m de alta resolução e da função sistólica segmentar e global do ventrículo esquerdo (VE) com Ecocardiograma 2D. Procedeu-se à análise histológica para quantificação regional de intensidade de inflamação, extensão de fibrose e densidade microvascular. Utilizou-se segmentação do VE em 13 segmentos para todos os métodos de análise. Dos 34 animais infectados que sobreviveram ao final do estudo, 10 (29%) apresentaram fração de ejeção (FE) reduzida (48,5±11,4%) em relação aos controles (82,4±5,5%), p<0,0001. Entre os 24 animais com FE preservada (82,9±5,5%, p>0,05 em comparação ao controle), 8 (33%) apresentavam alterações de mobilidade parietal segmentar (MPS) que predominaram nos segmentos apicais, inferiores e póstero-laterais. Os animais com FE rebaixada apresentaram maior intensidade de inflamação quando comparados a todos os outros animais, maior extensão de fibrose somente quando comparados aos animais controles, mas semelhante densidade microvascular. O escore de MPS correlacionou-se com a FE (r=-0,60; p=0,0002), com a inflamação (r=0,53 - p=0,0014), mas não exibiu correlação com a fibrose (r=0,25 - p=0,16) e densidade microvascular (r=0,24; p=0,17). Defeitos perfusionais (DP) estavam presentes em 17 (50%) dos animais infectados e não apresentaram correlação topográfica com fibrose transmural. Os animais com perfusão alterada, quando comparados aos animais sem DP, exibiram menor FE (65±21 e 81±9%, p<0,01), maior inflamação (172,8±89 e 111,5±54n/mm²; p=0,04), maior escore de MPS (1,44±0,5 e 1,04±0,05; p=0,003), mas semelhante extensão de fibrose (8,4±3,9; 6,6±3,2%/mm2; p=0,06) e densidade dos vasos da microcirculação (0,69±0,5 e 0,57±0,2%/mm2; p= 0,6). Observou-se associação topográfica significativa entre presença de DP e alteração de MPS (p<0,01). De todos os segmentos analisados (n=438), aqueles exibindo alteração de MPS em comparação aos com MPS normal, apresentaram maior fibrose (9,34±5,7 e 7±6,3%/mm2, p<0,0001); maior inflamação (218±111,6 e 124,5±84,8n/mm², p<0,0001), mas semelhante densidade de microvasos (0,72±0,66 e 0,62±0,38%/mm2, p=0,89). Os segmentos com DP quando comparados aos segmentos sem defeitos mostraram maior inflamação (175,8±145; 111,6±69,2n/mm²; p=0,001), maior escore de MPS (1,65±0,6; 1,1±0,4; p<0,0001), entretanto com semelhante extensão de fibrose (10,5±18,6; 7,4±6,2%/mm2; p=0,37) e de densidade microvascular (0,72±0,64; 0,63±0,5%/mm2; p=0,38). Os resultados mostram que as alterações da MPS são frequentes, ocorrendo em animais com desempenho global ainda preservado. Os DP em CCC são topograficamente correlacionados a alterações inflamatórias que são intensas o suficiente para promover disfunção sistólica regional e global do VE. O fato destes distúrbios não serem devidos à fibrose transmural abre a possibilidade de que as intervenções terapêuticas destinadas a reduzir o grau de inflamação do miocárdio e/ou da hipoperfusão possam se acompanhar de recuperação da função sistólica cardíaca e impactar favoravelmente na história natural da CCC. / Several pathophysiological aspects of chronic Chagas cardiomyopathy still need elucidation, specially the mechanisms that determine the development of chronic myocardial injury, 2-3 decades after the acute phase of the disease. Experimental and clinical evidence suggest the participation of microvascular ischemia in this slow progression of cardiomyopathy. Myocardial perfusion defects (PD) are frequent in CCC, but its underlying tissue changes and pathophysiologic mechanisms are unclear. In this scenario, the use of experimental hamster model that reproduces the chronic phase of the CCC after 6 months of infection, would provide valuable insights into the pathophysiological mechanisms. Therefore, the present study aimed to employ in vivo images to investigate the presence of perfusion changes and its correlation with left ventricular systolic dysfunction and underlying histopathological changes in an experimental model in hamsters. For this purpose, female Syrian hamsters (n=60) were infected with 3,5x 104 or 105 trypomastigotes forms of T. cruzi (Y-strain) while a group of animals (n=8) has received saline inoculum. The animals were investigated after 6 or 10 months infection, employing in vivo high-resolution Sestamibi-Tc-99m-SPECT imaging of myocardial perfusion and segmental and global systolic function of the left ventricle (LV) with 2D echocardiography. Histological analysis was performed to quantify regional intensity inflammation, extension of fibrosis and microvascular density. Were used 13 segments for LV segmentation for all imaging methods. Among the 34 infected animals who survived at the end of the study, 10 (29%) showed reduced ejection fraction (EF) (48,5±11,4%) compared to controls (82,4±5,5%), p<0,0001. Among the 24 animals with preserved EF (82,9±5,5%, p>0,05 compared to controls), 8 (33%) showed abnormal segmental wall motion (SWM) that predominated in the apical, inferior and posterolateral. Animals with reduced EF showed more intensive inflammation compared to other animals, greater extension of fibrosis only when compared to controls, but similar microvascular density. The score of SWM correlated with the EF (r=-0,60; p=0,0002), with inflammation (r=0,53 - p=0,0014), but showed no correlation with fibrosis (r=0,25 - p=0,16) and microvascular density (r=0,24; p=0,17). PD were present in 17 (50%) infected animals and showed no topographic correlation with transmural scar. Animals with altered perfusion, compared to animals without PD, exhibited lower EF (65±21 and 81±9%, p<0,01), more intense inflammation (172,8±89 and 111,5±54n/mm²; p=0,04), higher score of SWM (1,44±0,5 and 1,04±0,05; p=0,003), but similar extension of fibrosis (8,4±3,9; 6,6±3,2%/mm2; p=0,06) and microvascular density (0,69±0,5 and 0,57±0,2%/mm2; p= 0,6). There was significant topographic association between the presence of PD and abnormal SWM (p<0,01). Of all segments analyzed (n=438), those showing change in SWM compared with the normal SWM, showed more fibrosis (9,34±5,7 and 7±6,3%/mm2, p<0,0001); more intense inflammation (218±111,6 and 124,5±84,8n/mm², p<0,0001), but similar microvascular density (0,72±0,66 and 0,62±0,38%/mm2, p=0,89). The segments with PD compared to segments without defects showed more intense inflammation (175,8±145; 111,6±69,2n/mm²; p=0,001), higher score of SWM (1,65±0,6; 1,1±0,4; p<0,0001), however with similar extension of fibrosis (10,5±18,6; 7,4±6,2%/mm2; p=0,37) and microvascular density (0,72±0,64; 0,63±0,5%/mm2; p=0,38). The results show that changes in SWM are frequent, occurring in animals with global performance still preserved. The PD in experimental CCC are topographically correlated with inflammatory changes that are intense enough to enough to cause wall motion impairment. The fact that these derangements are not due to fibrosis opens the possibility that therapeutic interventions aimed at reducing the degree of myocardial inflammation and/or hypoperfusion may favorably impact on the natural history of this model of experimental CCC.
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Avaliação da deformação miocárdica do ventrículo esquerdo pela técnica ecocardiográfica de speckle tracking em um modelo experimental animal de doença de Chagas / Assessment of left ventricular myocardial strain using speckle tracking echocardiography in an animal model of Chagas diseaseRibeiro, Fernando Fonseca França 18 May 2018 (has links)
Ferramentas diagnósticas capazes de detectar envolvimento cardíaco precoce na doença de Chagas são necessárias. A técnica ecocardiográfica de rastreamento de pontos, ou speckle tracking echocardiography (STE) oferece condições para o diagnóstico precoce de lesão cardíaca por avaliar a deformação miocárdica (strain). O objetivo do estudo foi avaliar as alterações sequenciais de parâmetros estruturais e funcionais dos ventrículos na evolução da doença. Um total de 37 hamsters fêmeas (Mesocricetus auratus) adultas receberam, por via intraperitoneal, 35.000 formas tripomastigotas de Trypanosoma cruzi (grupo Chagas) e outras 20 receberam igual volume de solução salina (grupo controle). Ecocardiograma foi realizado imediatamente antes da infecção (exame basal) e repetido para avaliação das fases aguda (1 mês) e crônica (4, 6 e 8 meses após). Foram avaliados: diâmetros do ventrículo esquerdo (DDFVE e DSFVE), fração de ejeção (FEVE), strain longitudinal (GLS), circunferencial (GCS) e radial (GRS) do ventrículo esquerdo e TAPSE, índice de função sistólica do ventrículo direito. A avaliação das diferenças entre os dois grupos ao longo de tempo foi realizada por meio da análise de variância (ANOVA) para modelos mistos de medidas repetidas. Ao exame basal, os dois grupos apresentaram idade média de 89 ± 1 dias. Os animais do grupo controle apresentaram peso de 130 ± 15 gramas; frequência cardíaca de 204 ± 18 batimentos/minuto, enquanto os do grupo Chagas apresentaram peso de 143 ± 12 gramas e frequência cardíaca de 198 ± 18 batimentos/minuto. Os valores de peso foram significativamente diferentes (p= 0,004) entre os grupos, mas não os de frequência cardíaca. A fração de ejeção do ventrículo esquerdo foi de 64 ± 5 % no grupo controle e de 61 ± 5 % no grupo Chagas, p= 0,10, enquanto o GLS foi de -15,2 ± 2,7 % no grupo controle e de -14,2 ± 3,4 % no grupo Chagas, p= 0,25. Na evolução da doença, o grupo Chagas apresentou aumento do DSFVE significativamente maior do que o aumento mostrado pelo grupo controle (valor-p da interação grupos#tempo= 0,007); a FEVE mostrou queda progressiva ao longo do tempo no grupo Chagas, com diferença verificada entre os grupos a partir de 6 meses do exame basal (valor-p da interação grupos#tempo= 0,005). O GLS e o GCS dos animais do grupo Chagas apresentaram comportamento significativamente diferente ao longo do tempo em comparação com o grupo controle (valor-p da interação grupos#tempo= 0,003 para o GLS e < 0,001 para oGCS). Para ambos, a diferença entre os grupos é verificada a partir do primeiro mês, quando se detecta queda pronunciada desses parâmetros de deformação. O índice TAPSE do grupo Chagas apresentou comportamento significativamente diferente ao longo do tempo em comparação ao grupo controle (valor-p da interação grupos#tempo < 0,009), com diferença observada a partir do primeiro mês. Diante disso, os resultados revelam que o GLS e o GCS são os parâmetros mais sensíveis para a avaliação funcional do ventrículo esquerdo na fase aguda e na fase crônica da doença de Chagas no modelo estudado. / Diagnostic tools capable to detect early heart involvement in Chagas\' disease are necessary. The speckle tracking echocardiography (STE) provides conditions for early diagnosis of cardiac lesion by evaluating myocardial deformation (strain). The objective of this study was to evaluate the sequential changes of structural and functional parameters of the ventricles in the evolution of the disease. A total of 37 adult female hamsters (Mesocricetus auratus) were inoculated intraperitoneally with 35,000 trypomastigote forms of Trypanosoma cruzi (Chagas group) and another 20 received equal volume of saline solution (control group). Echocardiography was performed before the infection (baseline) and repeated for assessment of acute (1 month) and chronic (4, 6 and 8 months after) phases. Left ventricular end-diastolic (LVED), left ventricular end-systolic (LVES), left ventricular ejection fraction (LVEF) and longitudinal strain (GLS) were measured at parasternal long-axis view. Circumferential strain (GCS) and radial strain (GRS) were evaluated at short-axis view (mid-LV cavity). Tricuspid annular plane systolic excursion (TAPSE) was used to assess right ventricular function. The analysis of variance (ANOVA) for mixed models of repeated measures was used to evaluate the differences between the two groups over time. At baseline, the two groups had a mean age of 89 ± 1 days. The animals in the control group had a weight of 130 ± 15 grams; heart rate of 204 ± 18 beats/minute, while those in the Chagas group had a weight of 143 ± 12 grams and a heart rate of 198 ± 18 beats/minute. The weight values were significantly different (p = 0.004) between the groups, but not those of heart rate. Left ventricular ejection fraction was 64 ± 5% in the control group and 61 ± 5% in the Chagas group (p = 0.10), while GLS was -15.2 ± 2.7% in the control group and of -14.2 ± 3.4% in the Chagas group (p = 0.25). In the evolution of the disease, the Chagas group presented a significantly higher increase in the LVES than the increase shown by the control group (p-value of the interaction groups # time = 0.007); the LVEF showed progressive decrease over time in the Chagas group, with a difference between groups after 6 months of baseline examination (p-value of interaction groups # time = 0.005). The GLS and GCS of the animals of the Chagas group showed significantly different behavior over time compared to the control group (p-value of the interaction groups # time = 0.003 for GLS and <0.001 for GCS). For both, the difference between groups is verified from the first month, when a pronounced decrease of these deformation parameters is detected. The TAPSE index of the Chagas group presented a significantly different behavior over time compared to the control group (p-value of interaction groups # time <0.009), with difference observed from the first month. Therefore, the results indicate that GLS and GCS are the most sensitive parameters for left ventricle functional assessment in acute and chronic phases of an experimental model of Chagas disease.
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Modelo experimental para ensaios de Flutter de uma seção típica aeroelástica / Experimental model for Flutter tests of a typical aeroelastic sectionTavares, Eduardo Jesus 02 October 2009 (has links)
A aeroelasticidade é a ciência que estuda os fenômenos provenientes das interações entre forças aerodinâmicas, elásticas e inerciais. Estes fenômenos podem ser classificados como estáticos ou dinâmicos e estes divididos em problemas de estabilidade ou de resposta. Destaca-se aqui o flutter, um fenômeno aeroelástico dinâmico de estabilidade. A velocidade crítica de flutter é a fronteira entre a estabilidade e instabilidade de um sistema aeroelástico. Em velocidades menores que a crítica qualquer oscilação é amortecida ao longo do tempo. Na velocidade crítica o sistema aeroelástico apresenta oscilações auto excitadas com amplitude e frequência constantes. Acima da velocidade crítica verificam-se oscilações instáveis que resultam na falha de uma estrutura. Este trabalho apresenta o projeto, fabricação e testes de um modelo experimental para testes de flutter em túnel de vento. O modelo experimental é composto por uma asa rígida conectada a uma suspensão elástica que atribui dois graus de liberdade ao experimento. As características inerciais e elásticas do modelo experimental são determinadas e utilizadas em um modelo aeroelástico computacional. Este modelo utiliza as equações de movimento para uma seção típica combinadas com o modelo aerodinâmico não estacionário de Theodorsen. O método V-g é utilizado para a solução do problema de flutter, ou seja, determinação da velocidade crítica de flutter. Esta solução é confrontada com a velocidade crítica medida em ensaios em túnel de vento. A evolução aeroelástica do modelo experimental é medida e apresentada como respostas no domínio do tempo e da frequência. / Aeroelasticity is the science which studies the interaction among inertial, elastic, and aerodynamic forces. Aeroelastic phenomena can be divided in static and dynamic problems and these studied as problems of stability or response. Flutter is a dynamic aeroelastic problem of stability and one of the most representative topics of aeroelasticity. The critical flutter speed can be defined as the frontier between stability and instability. Below the critical speed vibrations are damped out as time proceeds. At the critical flutter speed the system presents a self-sustained oscillatory behavior with constant frequency and amplitude. Unstable oscillations are observed for speeds above the critical one leading to structural failure. The design, fabrication and tests of an experimental model for flutter tests in wind tunnels are presented in this work. The experimental model has a rigid wing connected to a flexible suspension that allows vibrations in two degrees of freedom. The elastic and inertial parameters of the experimental system are used in a computational aeroelastic model. The equations of motion for a typical aeroelastic section and an unsteady aerodynamic model given by Theodorsen are combined and the resulting aeroelastic equations are solved using the V-g method. The computational results are compared with the experimental critical flutter speed measured in wind tunnel tests. The experimental aeroelastic behavior with increasing airflow speed is given in time and frequency domain.
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"Hiperplasia intimal arterial decorrente de um modelo experimental de estenose aórtica intrínseca: estudo morfológico, morfométrico e ultraestrutural" / Arterial intimal hyperplasia with intraluminal hemispherical plug stenosis: a morphologic and ultrastructural studyBeneli, Cristina Tonin 24 September 2004 (has links)
O objetivo do presente trabalho foi avaliar a morfologia e a ultraestrutura da hiperplasia intimal arterial decorrente de um modelo de estenose aórtica experimental, através da inserção de um pino de acrílico no orifício da artéria renal esquerda. Realizamos um estudo morfológico e ultraestrutural em 64 ratos Wistar, machos, com peso médio de 250 g, divididos em 4 subgrupos de acordo com o dia da eutanásia (1, 7, 15 e 30 dias de pós-operatório). O segmento da aorta envolvendo o pino foi retirado e estudado com diferentes protocolos para: microscopia óptica de alta resolução, microscopia eletrônica de transmissão e de varredura. Uma trombose se formou ao redor do pino 24 horas após a cirurgia, mostrando sinais de organização com 7 dias. Com 15 dias, uma hiperplasia intimal adjacente à base do pino foi visualizada. Esta alteração permaneceu com 30 dias de pós-operatório. Este espessamento era caracterizado principalmente por células musculares lisas provenientes da camada muscular média. A obstrução gera alterações hemodinâmicas locais com repercussão sobre as células endoteliais localizadas próximas à base do pino. Esses achados são discutidos. / Objective: To study the light and electron microscopy of intimal hyperplasia induced by experimental aortic stenosis after insertion of a plug into the aorta through the left renal artery. Methods: Sixty-four Wistar male rats, weighing an average of 250g, were allocated into two groups: group control, sham-operated, and group experimental, operated. The animals were killed on days 1, 7, 15, and 30 after surgery. The fragments of aorta implicating the plug were excised and studied using high resolution light microcopy and transmission and scanning electron microscopy. Results and Conclusions: A thrombus was observed around the plug 24 hours after surgery, organized at day 7. An intimal hyperplasia could be observed closed to the basis of the plug 15 and 30 days after surgery. The intimal thickening detected was mainly composed of smooth muscle cells migrated from the medial layer of the aorta intermixed with extracellular matrix. Moreover, the endothelial cells around the plug lost their orientation. Theses findings are discussed.
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Panículo adiposo interescapular de coelho da espécie Oryctolagus cuniculus como fonte de células-tronco / The interscapular adipose tissue from rabbit Oryctolagus cuniculus as a source of stem cellsFabrício Carvalho Torres 05 June 2009 (has links)
Nos últimos anos, as células-tronco, devido a sua capacidade de originar diversos tecidos corporais e pelo poder de auto-renovação, impulsionaram os estudos de engenharia tecidual, sobretudo em medicina regenerativa. Nesse aspecto, o tecido adiposo vem se mostrando como fonte ideal para obtenção de tais células, devido à facilidade de captação, à baixa morbidade associada ao procedimento e ao elevado rendimento celular. Com o objetivo de estabelecer um modelo experimental versátil e que satisfizesse várias áreas de interesse, propôs-se o coelho Oryctolagus cuniculus como fonte de tecido adiposo. Esse animal apresenta bolsa adiposa interescapular com peso médio de 17,2g, o que corresponde a cerca de 6,6 g/Kg em machos adultos (peso corporal médio de 2590g). A coleta do material foi por meio de lipoaspiração a seco, com cânula de 3,5mm; levou-se em média, 11 minutos para o procedimento, obtendo-se aproximadamente 10 ml de gordura. Após o processamento pela técnica enzimática, em cada mililitro de gordura encontrou-se em média 1x105 células-tronco. O estudo constatou ainda que, por meio da criopreservação em nitrogênio líquido, as células mantinham suas características citométricas após períodos de congelamento que variaram de uma semana a 13 meses. As células apresentaram características de sua indiferenciação, como a expressão dos marcadores de superfície: CD90, 80,6%; HLA-DR, 2,8% e caspase 3, 10,5%. A análise do ciclo celular com 100% de confluência mostrou que 70,8% das células encontravamse quiescentes; 22,1% apoptóticas. As células com alta capacidade replicativa, que corresponde à fase S do ciclo celular, 1,4% e 0,9% encontravam-se em replicação, mostrando que as células-tronco do tecido adiposo, em cultura, não apresentam uma proliferação descontrolada, tendendo a se estabilizar, principalmente quando atingem confluência máxima em monocamada. Todas essas vantagens fazem com que o modelo proposto possa ser facilmente reprodutível, contribuindo para o estudo das células-tronco do tecido adiposo. / In the latest years, the study on tissue engineering, mainly in the area of regenerative medicine, has advanced because the medical community is highly interested in stem cells. This is due to both the potential of these cells to originate any body tissue and their power of self-renewal. Adipose tissue has been used as an ideal source of such cells, due to the simplicity of their collection, high cellular yield, and low morbidity associated with the procedure. In order to establish a versatile experimental model, which could meet the needs of researchers from various areas, the rabbit Oryctolagus cuniculus was proposed as a source of adipose tissue. This animal has an adipose pad in the interscapular region with an average weight of 17.2g, which corresponds to about 6.6g of fat material per kilogram of an adult male animal (mean body weight = 2.6kg). The material was collected by means of a liposuction procedure. Using a 3.5- mm diameter tube, a volume of nearly 10ml of fat material was obtained in a mean time of 11min. After processing the fat tissue by enzymatic technique, about 1x105 stem cells were found per milliliter of fat material. Using cryopreservation of the cells by freezing them in liquid nitrogen, it was observed that the cytometric characteristics were maintained after a period of time ranging from 1 week to 13 months. The cells presented evident characteristics of undifferentiation, such as expression of the surface markers CD90, HLA-DR, and Caspase-3 (80.6, 2.8, and 10.5 %, respectively). Analysis of the cellular cycle with 100% confluence allowed us to show that 70.8% of the cells were quiescent, 22.1% were apoptotic, 1.4% had high replication capacity (phase S of the cellular cycle) and 0.9% were already in replication (phase G2/M), indicating that stem cells from adipose tissue did not show uncontrolled proliferation, tending to stabilize, mainly when they reach maximal confluence in monolayer. These advantages make this model easily reproducible, facilitating the study of adipose tissue stem cells.
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