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Importância da heterogeneidade de habitats na estruturação da diversidade α e β de morcegos Phyllostomidae no Cerrado

Fortunato, Danilo de Siqueira January 2013 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Departamento de Ecologia, 2013 / Submitted by Alaíde Gonçalves dos Santos (alaide@unb.br) on 2013-08-09T15:16:30Z No. of bitstreams: 1 2013_DanilodeSiqueiraFortunato.pdf: 2055165 bytes, checksum: c9c7e0bc071f9582bb9e703770e6477f (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2013-08-09T16:06:03Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2013_DanilodeSiqueiraFortunato.pdf: 2055165 bytes, checksum: c9c7e0bc071f9582bb9e703770e6477f (MD5) / Made available in DSpace on 2013-08-09T16:06:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2013_DanilodeSiqueiraFortunato.pdf: 2055165 bytes, checksum: c9c7e0bc071f9582bb9e703770e6477f (MD5) / A hipótese de diversidade-complexidade de habitat propõe que habitats mais complexos são mais ricos em espécies. A hipótese de diversidade-heterogeneidade propõe que habitats mais heterogêneos são mais diversos por apresentarem maior diversidade de tipos de habitats os quais espécies diferentes podem ocupar. O Cerrado é um ambiente ideal para testar as duas hipóteses, pois apresenta uma grande variação na complexidade da estrutura do habitat, com vegetações campestres a florestais, e predomínio de formações savânicas de Cerrado sensu stricto. A grande variação da estrutura das formações vegetais e a grande diversidade de fatores que determinam sua distribuição fazem com que a vegetação do Cerrado forme um mosaico de grande heterogeneidade. Recentemente, a heterogeneidade natural do Cerrado tem recebido maior atenção e muitos pesquisadores tem afirmado que a diversidade de espécies do Cerrado é resultado de sua alta diversidade beta, que estaria relacionada à heterogeneidade das fitofisionomias do bioma. Assim, compreender como a diversidade de espécies é estruturada em relação à complexidade e à heterogeneidade dos habitats do Cerrado é um passo fundamental para entender os padrões de diversidade de espécies no bioma. Para isso, analisamos como a complexidade de habitats no gradiente vegetacional de Floresta (Mata de Galeria) a Savanas abertas (Cerrado Ralo) dos pontos amostrais influencia a abundância e a diversidade α de espécies de morcegos Phyllostomidae, e como a heterogeneidade resultante do mosaico de fitofisionomia do Cerrado influencia a diversidade β ao longo do mesmo gradiente. Nossos resultados mostram que não existe uma relação da abundância e da diversidade α de espécies de morcegos com a complexidade dos habitas no gradiente estudado. A diversidade β foi relacionada à heterogeneidade resultante das diferenças na estrutura da vegetação ao longo do gradiente. Além disso, diversidade β entre fitofisionomias foi a que mais influenciou a diversidade total da comunidade de morcegos Phyllostomidae no Parque Nacional de Brasília. Encontramos uma relação entre a composição de espécies com a estrutura da vegetação nos pontos amostrais, indicando que as espécies tem algum grau de especialização a alguma parte do gradiente, e que as espécies dominantes como Artibeus lituratus e Carollia perspicillata não apresentam especialização à estrutura do habitat, como esperado. Assim concluímos que a diversidade de morcegos no Cerrado é resultante de diversidade de habitats e que as áreas abertas do bioma são igualmente importantes para a diversidade total quanto as áreas florestais. _______________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The hypothesis of diversity-habitat complexity suggests that more complex habitats are richer in species. The diversity-heterogeneity hypothesis proposes that more heterogeneous habitats are more diverse because they present a greater diversity of habitat types in which different species can occupy. The Cerrado is an ideal environment to test the two hypotheses because it presents a wide variation in the complexity of habitat structure, with grassland vegetation to forest, and savanna formations with predominance of Cerrado sensu stricto. The wide variation in the structure of the vegetation and the great diversity of factors that determine their distribution, make that the Cerrado vegetation forms a mosaic of large heterogeneity. Recently, the heterogeneity of the natural Cerrado has received more attention and many researchers have claimed that species diversity of the Cerrado is the result of its high beta diversity, that would be related to the heterogeneity of the vegetation types of the biome. Thus, understanding how species diversity is structured in relation to the complexity and heterogeneity of habitats in the Cerrado is a key step to understand the patterns of species diversity in the biome. So, we analyzed how complexity of habitats in a gradient of forest vegetation (gallery forest) to open savannas (Cerrado Ralo) of sample points influences the abundance and α diversity of species Phyllostomidae bats, and how the heterogeneity resulting mosaic of phytophysiognomy in Cerrado influences the β diversity along the same gradient. Our results show that there is no relationship between the abundance and α diversity of bat species with the complexity of the habitats gradient studied. The β diversity was related to the heterogeneity resulting from differences in the structure of vegetation along the gradient. Furthermore, β diversity between vegetation types was the one that most influenced the total diversity of the community of Phyllostomidae bats at “Parque Nacional de Brasília”. We found a relationship between the species composition and vegetation structure in the sampling points, indicating that species has some degree of specialization to some part of the gradient, and that dominant species, as Artibeus lituratus and Carollia perspicillata, don’t have specializations to habitat structure, as expected. Thus we conclude that diversity of bats in the Cerrado is a result of diversity of habitats and that open areas of the biome are equally important to the total diversity as are forest areas.
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Morcegos do Amapá e a resposta da família Phyllostomidae à variáveis de composição de paisagens pouco fragmentadas na Amazônia

Martins, Ana Carolina Moreira 02 May 2012 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Departamento de Ecologia, 2012 / Submitted by Alaíde Gonçalves dos Santos (alaide@unb.br) on 2012-09-14T14:41:05Z No. of bitstreams: 1 2012_AnaCarolinaMoreiraMartins.pdf: 5037850 bytes, checksum: 0389289d30aa49498f7486ae21d05ccc (MD5) / Approved for entry into archive by Luanna Maia(luanna@bce.unb.br) on 2012-09-14T15:03:44Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2012_AnaCarolinaMoreiraMartins.pdf: 5037850 bytes, checksum: 0389289d30aa49498f7486ae21d05ccc (MD5) / Made available in DSpace on 2012-09-14T15:03:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2012_AnaCarolinaMoreiraMartins.pdf: 5037850 bytes, checksum: 0389289d30aa49498f7486ae21d05ccc (MD5) / O Amapá se localiza entre o estado do Pará, Guiana Francesa e Oceano Atlântico. Está inserido em duas importantes regiões para a conservação de mamíferos, a região biogeográfica do Escudo das Guianas e Amazônia. No Brasil, a Amazônia ocupa 2/3 do território, contribuindo com a maior parte de morcegos do país (146), entretanto tem a menor cobertura de registros destes mamíferos relativa ao tamanho da área dentre os biomas brasileiros. Neste contexto, o objetivo do primeiro capítulo deste trabalho foi compilar uma listagem atualizada das espécies de morcegos do Amapá, com comentários sobre distribuição, bionomia, hábitat e alimentação das espécies, contribuindo para um conhecimento mais detalhado da distribuição e história natural dos morcegos na Amazônia. A partir da análise de material da Coleção Fauna do Amapá do Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Amapá, e dos estudos publicados para o estado até o momento, foi confirmada a ocorrência de 86 espécies de morcegos e, adicionalmente seis outras espécies de possível ocorrência (2 de outros estudos e 4 espécies a confirmar). Sete espécies são novas ocorrências para o Estado, e 5 espécies são consideradas raras ou ameaçadas. O grande número de espécies adicionais em listas de estados e países limítrofes sugere que esta lista ainda esteja incompleta, indicando a necessidade de outros métodos de inventariamento em maior prazo para completa-la. A porção norte do estado, as savanas da região central e os ambientes como floresta de várzea e manguezal são pouco amostrados e representam importantes lacunas de conhecimento. Além da importância de informações biogeográficas e de história natural, existe a questão frequente em estudos ecológicos de como as comunidades se estruturam. Morcegos apresentam ampla diversidade de interações ecológicas e, devido à sua alta mobilidade, são organismos ideais para se averiguar efeitos da paisagem na estruturação de suas comunidades. O segundo capítulo é focado em modelos que usam respostas da comunidade de morcegos filostomideos à configuração de paisagem, em 27 sítios no Amapá. Cinco métricas de composição de paisagem foram testadas: índice de diversidade de paisagem (SDI), índice de equitabilidade de paisagem (SEI), área relativa de floresta ombrófila, de floresta de terra firme e de água; para explicar os padrões de distribuição da riqueza e abundância de morcegos em paisagens pouco fragmentadas na Amazônia. As métricas eleitas pelos modelos foram área relativa da classe água, e índice de diversidade de paisagem (SDI). O modelo que melhor descreve a riqueza de morcegos filostomídeos é determinado apenas pela relação LogRiqueza~LogSDI; e o sucesso de captura, que representa a abundância de morcegos filostomídeos pelo modelo LogSucesso Captura~LogSDI*Água. Ao contrário de muitos estudos atuais, que tem indicado apenas relações espécie-especificas para gerar modelos de interações com a paisagem, a proposta aqui apresentada também é válida e útil como ferramenta conservacionista, pois pode ser usada para prever alterações na riqueza e abundância de espécies de morcegos à medida que a paisagem sofre mudanças devido aos diversos projetos de infraestrutura que o governo brasileiro tem realizado ou planeja realizar na Amazônia nos próximos anos. _______________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The state of Amapá, northern Brazil, is located between the state of Pará, French Guiana and the Atlantic Ocean. It is inserted in two important biogeographic regions for conservation of mammals, the Guyana Shield and Amazon. In Brazil, the Amazon covers two thirds of the territory, contributing most of the bats species in country (n=146), however has the lowest coverage of records of these mammals concerning the size of the area among biomes. In this context, the aim of the first chapter the study was to make an updated list of bat species of Amapá, alongside with comments on distribution, bionomics, and feeding habitat of the species, contributing in this way, to a detailed knowledge of distribution and natural history bats species in the Amazon region. The data used were based on analysis of the material located at the Faunal Collection of the Amapá Institute of Scientific and Technological Research, and records in published studies of surveys in Amapá. 86 species of bats had their occurrence confirmed, six species had potential occurrence (2 from other studies and 4 species to confirm). Seven species are new records for the Amapá state, and five species are considered rare or endangered. The family with the highest number of species was Phyllostomidae (54), due, probably to the capture method applied in the studies. The high number of bats` species on other lists of neighboring states and countries suggests that this present list is still incomplete. This shows a need for a long term survey and the application of different capture methods to add more information about the distribution and natural history of these animals in the Brazilian Amazon. Those studies should focus in regions with knowledge gaps: the north and the savannas of the central region of Amapá, also in environments less well sampled such as flooded forests and mangroves. Beyond the importance of biogeographical information and natural history, there is the question common in ecological studies of how communities are structured. Bats present a wide diversity of ecological interactions, and due to their high mobility, are ideal organisms to investigate effects of landscape in structuring their communities. The second chapter focuses in models that use community responses of phyllostomid the landscape configuration, in 27 sites in the eastern Amazon, Amapá, Brazil. Five metrics of landscape composition were tested: the landscape diversity index (LDI), landscape evenness index (LEI), relative area of rain forest, terra-firme forest and water, to explain the patterns of richness and abundance distribution of bats in some fragmented landscapes in the Amazon. The metrics elected by models were relative area of water (3.4% and 66.8%), and landscape diversity index (LDI, 0 - 1.68). The model that best describes the richness of phyllostomid is is determined by LogRiqueza~LogLDI and capture success, that represents the abundance of phyllostomid can be predicted by the model LogCaptureSuccess~LogLDI*Water. In contrast to many current studies that have indicated only species-specific relationships to generate models of interactions with the landscape, the proposal presented here is also valid and useful as a conservation tool because it can be used to predict changes in species richness and abundance of bats as the landscape suffers modifications due to various infrastructure projects that the Brazilian government has done or plans to conduct in the Amazon over the coming years.
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Influências multi-escala da paisagem e limiar da fragmentação em morcegos no cerrado

Muylaert, Renata de Lara [UNESP] 15 July 2014 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-04-09T12:28:08Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2014-07-15Bitstream added on 2015-04-09T12:48:08Z : No. of bitstreams: 1 000814936_20150505.pdf: 107436 bytes, checksum: e7b1a1f6b88f8954ceb5deb17f8339ad (MD5) Bitstreams deleted on 2015-05-06T12:18:29Z: 000814936_20150505.pdf,Bitstream added on 2015-05-06T12:19:02Z : No. of bitstreams: 1 000814936.pdf: 907404 bytes, checksum: ea560de545393166c1197ff814dff40e (MD5) / O conhecimento a respeito de quais fatores determinam a biodiversidade nas atuais condições de perda de habitat e fragmentação é essencial para o desenvolvimento de estratégias para a conservação das espécies. A biodiversidade pode apresentar respostas em limiar em relação à variação na estrutura da paisagem (limiares da fragmentação), particularmente em relação à quantidade de habitat. A detecção destes limiares pode nortear programas de conservação, restauração e manejo de paisagens. Este estudo avaliou respostas de morcegos às variáveis de configuração e composição da paisagem em uma abordagem exploratória, e também testamos se existe um limiar de resposta da riqueza de morcegos em função quantidade de habitat na paisagem. Utilizamos riqueza como variável operacional para biodiversidade, número de capturas para abundância de morcegos, e cobertura florestal para quantidade de habitat adequado. Avaliamos as respostas da ocorrência das seguintes guildas a variáveis locais e estrutura da paisagem em uma abordagem multi-escala (0,5 a 5,0 km): frugívoros, nectarívoros, hematófagos e animalívoros. O estudo foi conduzido em 15 paisagens distribuídas em um gradiente de quantidade de habitat (9 a 100%) no sudeste do Brasil em formações de cerrado florestal. A amostragem foi realizada por meio de redes-deneblina com esforço padronizado, em quatro pontos amostrais e cinco noites de captura por paisagem. As análises foram realizadas por seleção de modelos com múltiplas hipóteses concorrentes, baseada na Teoria da Informação de Akaike e estimativas de máxima verossimilhança restrita. As guildas de morcegos apresentaram relações não lineares em função de borda, forma média de fragmento, conectividade, quantidade e diversidade de habitat e variáveis locais (quantidade de frutos e altura de dossel). Identificamos um limiar em torno de 47% de habitat para riqueza, com uma queda abrupta no número de... / The knowledge about which factors determine biodiversity on the present conditions of habitat loss and fragmentation is essential to develop strategies for species conservation. The biodiversity can present threshold responses to landscape structure variation (fragmentation threshold), particularly to habitat amount. Detecting these thresholds might support conservation, restoration and management programs. This study explored bat responses to landscape composition and configuration variables (exploratory approach), and we tested if there is a threshold response in bat richness as a function of habitat amount on landscape. We used richness as an operational variable for biodiversity, capture number for abundance and forest cover for adequate habitat amount to the group. We evaluated abundance responses of bat guilds to local and landscape structure variables on a multi-scale approach (0.5 to 5 km): frugivores, nectarivores, animalivores and sanguivores. The study was conducted on 15 landscapes spread on a gradient of habitat amount (9 to 100%) on southeastern Brazil, in forest cerrados. We sampled bats with mist nets with the same effort in four sampling points for five nights per landscape. The analysis was made by model selection by multiple hypotheses based on Akaike Information criterion and restricted maximum likelihood estimates. Bat guilds presented nonlinear responses to habitat amount, edge, mean fragment shape, connectivity, habitat diversity and local variables (fruit availability and canopy height). We identified a threshold around 45% of habitat amount to bat biodiversity, with a accentuate drop on landscapes below this threshold point. We suggest that restoration strategies look for increasing the connectivity of these landscapes, since the region is on a context of moderate to low landscape resilience. This study is novel because supports the fragmentation threshold hypothesis using such an ecologically diverse and abundant...
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Padrão de atividade temporal de morcegos insetívoros no Cerrado

Garcez Militão, Elba Sancho 31 March 2017 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Departamento de Ecologia, Programa de Pós-Graduação em Ecologia, 2017. / Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2017-07-13T16:39:34Z No. of bitstreams: 1 2017_ElbaSanchoGarcezMilitão.pdf: 869480 bytes, checksum: 369c512662fda8441938d967402e5ee2 (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2017-08-03T20:44:53Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2017_ElbaSanchoGarcezMilitão.pdf: 869480 bytes, checksum: 369c512662fda8441938d967402e5ee2 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-08-03T20:44:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2017_ElbaSanchoGarcezMilitão.pdf: 869480 bytes, checksum: 369c512662fda8441938d967402e5ee2 (MD5) Previous issue date: 2017-08-03 / O Cerrado é a savana mais diversa do mundo e os morcegos são os mamíferos que mais influenciam a riqueza e diversidade desta região. Este bioma é considerado uma das últimas fronteiras de agricultura do mundo e vem sofrendo significativas mudanças em seu formato original. A ordem Chiroptera é o segundo grupo mais rico de mamíferos do mundo apresentam todos os hábitos alimentares, sendo, portanto, realizadores de diversos serviços ecossistêmicos, tais como polinização, dispersão e controle de pragas agrícolas. Entender como morcegos insetívoros distribuem sua atividade durante a noite e quais características físicas da paisagem influenciam a escolha de habitat é de fundamental importância para a conservação, tanto dos próprios morcegos, como de outras espécies do mesmo ecossistema. Esses animais são subamostrados devido ao grande viés de captura utilizando redes de neblina. Assim, este trabalho objetiva avaliar a atividade de morcegos insetívoros ao longo da noite e verificar se as características ambientais (distância de um corpo d’água, temperatura, quantidade de biomassa e diversidade da paisagem) influenciam esta atividade, utilizando gravadores Song Meter SM2BAT+. Foram amostrados dez pontos dentro do Parque Nacional de Brasília, onde foram contabilizados os passes de ecolocalização por hora, perfazendo um total de 242 horas de gravação, que resultaram na detecção de 5024 passes. Os dados foram adequados a um modelo linear binomial negativo misto (R package, glmmADMB), devido ao excesso de zeros nas amostras, tendo como variável de resposta o número de passes e como variável preditora, a quantidade de horas após o pôr-do-sol. O padrão de atividade foi diferente entre pontos, porém, no geral morcegos insetívoros estão ativos a noite inteira, apresentando dois picos de atividade durante a noite, sendo o mais intenso logo após o pôr-do-sol e com um segundo pico, mais discreto, por volta de duas horas da manhã. Quando separados em grupos funcionais os morcegos menores utilizam a primeira metade da noite e os maiores a segunda. O número de passes foi melhor explicado pela distância ao corpo d’agua mais próximo e pelo volume da biomassa, esta relação foi positiva para os dois parâmetros. Estes dados indicam que o contexto da paisagem é importante para na escolha do local de forrageio, mesmo em pequena escala, e a proximidade da mata diminui a atividade de morcegos insetívoros que preferem forragear em ambiente de Cerrado stricto sensu com maior biomassa. / Cerrado is the most diverse savannah in the world and bats are the mammals that most influence the richness and diversity in this biome. One of the significant problems in studying insectivorous bats in Neotropical region is the low sampling due to the extensive use of mist nets to capture them. To know the activity of insectivore bats during the night and how the landscape influences their habitat choices is fundamental to improve their management. The objective of this work is to evaluate the activity of insectivorous bats along the night and to verify which environmental characteristics (the distance of a body of water, temperature, an amount of biomass and landscape diversity) influence their activity. To do so, I used Song Meter SM2BAT + recorders to record insectivorous bats, installed in ten sampling points at the Brasilia National Park. Bat echolocation passes per hour were recorded, making a total of 242 hours of recording, which resulted in the detection of 5024 passes. Due to the excess of zeros in the samples, the data sets were adapted to a mixed negative binomial model (package R, glmmADMB), having as response variable the number of passes and as the predictive variable the number of hours after the sunset. The pattern of activity is different among points, but bats are active during all night long, showing two peaks of activities, being the first peak just after sunset most intense, and later a more discreet one. When separated into functional groups, the smaller bats used the first half of the night and the larger ones, the second. The numbers of passes were better explained by the distance to the nearest body of water and biomass volume. This relation was positive for the two parameters. Through the observation of the data, I noticed that the landscape context is important for the choice of bat’s activity site. The proximity of the forest diminishes the activity of insectivorous bats that prefer to forage in the Cerrado stricto sensu with greater biomass.
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Morcegos em paisagens fragmentadas na Amazônia : uma abordagem em múltiplas escalas

Martins, Ana Carolina Moreira 06 September 2016 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Ecologia, 2016. / Submitted by Fernanda Percia França (fernandafranca@bce.unb.br) on 2016-11-08T16:38:57Z No. of bitstreams: 1 2016_AnaCarolinaMoreiraMartins.pdf: 67463150 bytes, checksum: 40180dbaa9ff2ff477550e027b371a44 (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana(raquelviana@bce.unb.br) on 2017-01-05T16:03:46Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2016_AnaCarolinaMoreiraMartins.pdf: 67463150 bytes, checksum: 40180dbaa9ff2ff477550e027b371a44 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-01-05T16:03:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2016_AnaCarolinaMoreiraMartins.pdf: 67463150 bytes, checksum: 40180dbaa9ff2ff477550e027b371a44 (MD5) / A degradação de florestas tropicais tem reduzido o percentual de habitat de qualidade, criando paisagens fragmentadas e desmatadas. Estas alterações na paisagem causam muitos ajustes na distribuição, abundância e capacidade de cada espécie de persistir em uma determinada área. Devido aos vários serviços ecossistêmicos desempenhados pelos morcegos como dispersores de sementes, polinizadores e predadores, estes animais contribuem para o funcionamento dos ecossistemas florestais. Neste contexto, é importante entender como estes prestadores de serviços ecossistêmicos reagem às alterações antrópicas, em diversas escalas de análise, sejam elas espaciais (variáveis locais como estrutura da vegetação ou de paisagem), temporais (efeito da sazonalidade) ou em níveis ecológicos (populações, métricas de comunidade, diversidades filogenética e taxonômica). Para isso, morcegos foram coletados em 24 sítios florestados de 2013 a 2014 (amostragens de 6 horas/noite, 12 redes de neblina [12 x 2,6 m], 4 noites/sítio [durante estações seca e chuvosa], esforço amostral de 8640 m2.h/sitio). A área de estudo consiste de uma paisagem fragmentada de 100 km2 no município de Alta Floresta, norte do estado do Mato Grosso, Brasil. A paisagem compreende quatro classes de uso do solo: floresta (habitat), matriz (tipicamente pastagem), vegetação arbustiva e vegetação secundária. A estrutura da paisagem foi quantificada (tamanho do fragmento; quantidade de floresta; características do habitat, da matriz, ou de toda a paisagem), assim como a estrutura da vegetação (densidade, altura e área basal das árvores, densidade de sub-bosque e abertura de dossel). No capítulo 1, o objetivo foi compreender como a diversidade e as populações de morcegos (14 espécies mais abundantes) são afetadas por variações na estrutura da vegetação em florestas fragmentadas. O modelo para abundância total, diversidade taxonômica (diversidade de espécies e dominância) e diversidade filogenética foram significativos, apresentando relação positiva com a altura e área basal das árvores, e relação negativa com a abertura de dossel. Em nível populacional, a abundância dos frugívoros (Carollia perspicillata, Rhinophylla pumilio, Artibeus planirostris, A. obscurus, A. lituratus, Uroderma bilobatum) e nectarivoros (Lonchopylla thomasi, Glossophaga soricina) foi relacionada à estrutura da vegetação. Alguns frugívoros de sub-bosque exibiram relações negativas com altura das árvores, optando por florestas mais jovens, enquanto alguns frugívoros de dossel preferiram florestas com dossel fechado. Dos nectarívoros, L. thomasi foi mais abundante em florestas mais maduras (relação negativa com densidade de árvores), enquanto G. soricina foi mais abundante em áreas com dossel mais aberto e reduzidas áreas basais (i.e., florestas em estágio sucessional inicial). Consequentemente, órgãos governamentais deveriam continuar a priorizar a conectividade florestal e tamanhos de fragmentos, mas também deveriam considerar idade e estrutura das florestas locais. Em geral, áreas protegidas com grandes árvores e dosséis fechados aumentam a persistência de polinizadores e dispersores de semente. No capítulo 2, aumentamos a escala de análise espacial, procurando entender como as populações dos morcegos são afetadas pela fragmentação da paisagem. As respostas às características da paisagem foram detectadas para as populações das 14 espécies mais abundantes e representativas em um gradiente ambiental de perda florestal. Usamos uma abordagem de múltiplas hipóteses concorrentes em uma seleção de modelos por AIC, com o objetivo de descobrir quais características da paisagem importam para estas populações de morcegos. Este processo foi reproduzido para 5 escalas de análise com raio de 1, 2, 3, 4 e 5 km, porque as espécies de morcegos têm diferentes estratégias de forrageio. Os morcegos exibiram diferentes respostas a essa paisagem fragmentada: 1) O maior frugívoro de dossel, Artibeus lituratus, respondeu à paisagem desde a menor escala local até a maior, mas não se mostrou dependente de grandes áreas florestadas em algumas escalas (2, 3 e 4 km). Entretanto, tem relações positivas com a diversidade da paisagem; 2) Artibeus obscurus apresentou abundância associada a cobertura florestal em escala local; 3) Glossophaga soricina, um nectarívoro que realiza um serviço ecossistêmico-chave, esteve associado à paisagens mais heterogêneas em escala local, exibindo relações negativas com a quantidade de matriz (2 km) e isolamento das manchas de floresta (3 km); 4) Lophostoma silvicola, que auxilia no controle de populações de artrópodes, apresentou respostas somente em uma escala de 5 km, com maior abundância relacionada à matriz e vegetação arbustiva. Concluindo, alguns morcegos são sensíveis ao desmatamento e outros não, e suas repostas à alteração do habitat variam entre as espécies e com a escala espacial. No capítulo 3, na mesma escala espacial, avaliamos como a diversidade dos morcegos é afetada por variações em uma paisagem fragmentada. As respostas às características da paisagem foram testadas para riqueza, abundância total, equitabilidade, dominância, raridade, diversidade taxonômica, e diversidade filogenética de morcegos filostomideos. Aqui, foi usada a mesma metodologia estatística e as mesmas variáveis do capítulo 2. As dimensões de diversidade e abundância apresentaram relações variadas com as métricas da paisagem e dependente de escalas, as demais métricas não apresentaram um padrão. Diversidade taxonômica e filogenética respondem positivamente à área de floresta em escala local. A abundância apresentou respostas em todas as escalas e muito diferenciadas, o que demonstra as formas complexas em que perturbação antrópica pode afetar cada espécie de morcego. O estudo reforça a ideia da relação espécie-área, já que a quantidade de habitat é um determinante da diversidade taxonômica e filogenética de morcegos em áreas fragmentadas da Amazônia. No capítulo 4, apresentamos o uso de uma nova e eficiente abordagem para entender quais são os fatores estruturadores de comunidades (Análise de Elementos de Metacomunidade (AEM) associada à partição de variância) que permite descobrir um gradiente ambiental latente que afeta em particular a estrutura de uma metacomunidade e a variação na composição de espécies entre os sítios. Assim, na AEM, foram avaliadas coerência, troca de espécies, e coincidência de limites de distribuição, para identificar a estrutura emergente de metacomunidades. Também foi estimada a importância relativa das características da paisagem na composição de espécies de morcegos usando a partição de variância, apenas na escala de 1 km. Análises foram conduzidas para todos os morcegos e para duas grandes guildas (herbívoros e carnívoros), nas duas estações (seca e chuvosa). Foi avaliado se a estrutura da metacomunidade era consistente com um gradiente de paisagem via Correlação de Spearman. Através da Partição de Variância, baseada em quatro partições (Composição e Configuração do Habitat e das Classes de Matriz), exploramos como a composição de morcegos (identidade das espécies e abundâncias) respondem à variação na paisagem. As metacomunidades baseadas em todos os morcegos e somente animalívoros evidenciaram uma estrutura aleatória. Em contraste, a distribuição de herbívoros (nectarívoros e frugívoros) indicou uma estrutura Quasi- Clemensiana, sugerindo que a maioria das espécies está respondendo ao mesmo gradiente ambiental latente. Esta organização ocorre porque espécies que formam agrupamentos utilizam recursos semelhantes. A metacomunidade não foi associada a nenhum gradiente ambiental latente. Entretanto, a metacomunidade de herbívoros foi associada com a latitude (Correlação de Spearman = 0,4; p = 0,051), um substituto para distância das populações-fonte ao norte da área de estudo (grande maciço de florestas não perturbadas). A variação na composição de espécies de herbívoros (ponderada pela abundância) foi associada com a variação das características da paisagem (Modelo Global= p = 0,092; R2aj = 0,46), principalmente devido a Composição do Habitat (p= 0,036; R2aj = 0,51). A metacomunidade de herbívoros mostrou resposta significativa à composição de habitat (quantidade e densidade de fragmentos florestais), quando a presença foi ponderada pela abundância. Esses resultados indicam que comunidades em uma paisagem fragmentada próxima a uma extensa área de floresta preservada não sofrem extinções locais, mas a abundância das espécies se altera em resposta à fragmentação e perda de habitat. __________________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The degradation of tropical forests has reduced the amount of high-quality habitat, creating deforested and fragmented landscapes. These changes in landscape cause many shifts in distribution, abundance, and ability of each species to persist in an area. Because seed dispersers, pollinators, or top predators, such as bats, contribute to the structure and function of forests, it is important to understand how these ecosystem services respond to anthropogenic changes at several scales of analysis, whether spatial (local variables such as vegetation structure or landscape metrics), temporal (seasonal effects), or ecological levels (populations, community metrics, phylogenetic and taxonomic diversity). We collected bats from 24 forested sites in 2013 and 2014 (sampling six hours per night, with 12 mist nets [12 x 2.6 m], 4 nights/site (during dry and wet seasons), with a total effort of 8640 m2.h/site). The study area was a 100 km2-fragmented landscape in southern Amazonia, northern Mato Grosso State, Brazil. This landscape comprises four land use classes: forest, matrix (typically pasture), shrubby vegetation, and disturbed areas. Landscape attributes were determined (patch size; forest amount; habitat, matrix or landscape characteristics), and we quantified vegetation structure (density, height and basal area of trees, density of understory and canopy openness). In chapter 1, the aim was to understand how the population (14 more abundant species) and biodiversity of bats were affected by variation in vegetation structure in fragmented forests. The models for total abundance, taxonomic diversity (species diversity and dominance), and phylogenetic diversity were significant, positively associated with tree height and basal area, and negatively associated with canopy openness. At the population level, frugivores (Carollia perspicillata, Rhinophylla pumilio, Artibeus planirostris, A. obscurus, A. lituratus, Uroderma bilobatum) and nectarivores (Lonchopylla thomasi, Glossophaga soricina) abundances were significantly related to vegetation structure. Abundances of some understory frugivores exhibited negative relationships with tree height (and consequently forest age), whereas abundances of canopy frugivores were highest in closed-canopy forests. Among the nectarivores, L. thomasi was more abundant in older forests (negative relationship with density of trees), whereas G. soricina was more abundant in areas with low canopies and low basal area (i.e., earlier successional forest). Consequently, government agencies should prioritize local forest age and structure, in addition to forest connectivity and patch size. In general, protecting areas with large trees and closed canopies enhances the persistence of pollinators and seed dispersers. In chapter 2, we increased the spatial scale of analysis, trying to understand how bat abundance is affected by landscape fragmentation. The responses to landscape features were detected for fourteen populations of phyllostomid bats along an environmental gradient of forest loss. We have used a multiple hypothesis approach using model selection by AIC, with the aim of assessing which landscape attributes matter most to bat populations. This procedure was conducted at five scales with radii of 1, 2, 3, 4 and 5 km, because bat species have different foraging strategies. Bats showed different responses to landscape fragmentation: the greater canopy frugivore Artibeus lituratus did not require huge amounts of forest, but had positive associations with landscape diversity (2, 3 and 4 km); Artibeus obscurus was more abundant in highly forested sites, but at the 2-km scale this species chose a less forested landscape; Glossophaga soricina, a nectarivore that plays a key ecosystem role, preferred a more heterogeneous landscape at local scales, presenting a negative relationship with matrix amount (2 km) and forest isolation (3 km); and Lophostoma silvicola, that seems to control arthropod populations, showed landscape associations only at the 5-km scale, with greater abundances related to matrix and shrub vegetation amount. In conclusion, some of these bats were sensitive to deforestation and other not, their response to habitat modification varying among species and with spatial scale. In chapter 3, at the same spatial scale, and increasing the taxonomic scale, we evaluated how bat diversity is affected by variations in a fragmented landscape. Responses to landscape features were tested for richness, total abundance, evenness, dominance, rarity, taxonomic diversity, and phylogenetic diversity of phyllostomid bats. Here we used the same statistical analyses and the same variables as in Chapter 2. Bat diversity and abundance presented different relationships with the landscape metrics, and are scale dependent, while the other community metrics were unassociated with landscape attributes. Taxonomic and phylogenetic diversity were positively associated with forest area at local scales. Total abundance presented different responses at all spatial scales, which shows the complex ways in which human disturbance can affect each bat species. The study reinforces the classical idea of the species-area relationship, since the amount of habitat is a determinant of the taxonomic and phylogenetic diversity of bats in fragmented areas of the Amazon. In chapter 4, we presented the use of a new and effective approach to understand which factors are structuring the communities, elements of metacommunity structure (EMS) associated with Variance Partitioning. This approach allows the uncovering of a latent environmental gradient that particularly affect metacommunity structure and the variation of species composition among sites. Thus, using the EMS, based on presence–absence data, were evaluated coherence, species turnover, and range boundary clumping to identify the emergent bat metacommunity structure. Moreover, we assessed the relative importance of landscape characteristics on bat species composition using variance partitioning, at the scale of 1 km only. Analyses were conducted for all bats and for two broad feeding guilds (herbivores and animalivores). Using landscape metrics (number of patches, total area, edge density, mean patch size, shape index, proximity index, mean nearest neighbor) we evaluated whether the metacommunity structure was consistent with a local landscape gradient using Spearman correlations. By means of a Variance Partitioning Analysis, based on four partitions (i.e. Composition and Configuration for Habitat/Forest and Matrix Classes), we explored how bat composition (identity of species and their abundance) responded to variation in the landscape structure. The metacommunities based on all bats and only animalivores evinced a random structure at the local scale. In contrast, herbivores (nectarivores and frugivores) evinced a Quasi-Clementsian structure, suggesting that most species are responding to the same environmental gradient. This pattern arises because species that form clusters have similar resource requirements. Metacommunities’ scores were not associated with any latent environmental gradient. However, the herbivorous metacommunity was associated with latitude (Spearman Correlation = 0.4; p = 0.051), a surrogate for distance from source populations in the North of the study area (massive block of undisturbed forest). Variation in herbivorous species composition (weighted by abundance) was associated with variation in Landscape characteristics (Global Model p = 0.092, R2adj = 0.46), mostly due to Habitat Composition (p = 0.036, R2adj = 0.51). However, the herbivores metacommunity showed a significant response to habitat composition (amount and density of forest areas), when presence was weighted by abundance. These outcomes indicate that communities in fragmented landscapes in close proximity to extensive undisturbed forests do not present local extinctions, but species abundances do change in response to fragmentation and habitat loss in the landscape.
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Influências multi-escala da paisagem e limiar da fragmentação em morcegos no cerrado /

Muylaert, Renata de Lara. January 2014 (has links)
Orientador: Milton Cezar Ribeiro / Coorientador: Richard D. Stevens / Banca: Marco Aurélio ribeiro Mello / Banca: Marina Correa Cortes / Resumo: O conhecimento a respeito de quais fatores determinam a biodiversidade nas atuais condições de perda de habitat e fragmentação é essencial para o desenvolvimento de estratégias para a conservação das espécies. A biodiversidade pode apresentar respostas em limiar em relação à variação na estrutura da paisagem (limiares da fragmentação), particularmente em relação à quantidade de habitat. A detecção destes limiares pode nortear programas de conservação, restauração e manejo de paisagens. Este estudo avaliou respostas de morcegos às variáveis de configuração e composição da paisagem em uma abordagem exploratória, e também testamos se existe um limiar de resposta da riqueza de morcegos em função quantidade de habitat na paisagem. Utilizamos riqueza como variável operacional para biodiversidade, número de capturas para abundância de morcegos, e cobertura florestal para quantidade de habitat adequado. Avaliamos as respostas da ocorrência das seguintes guildas a variáveis locais e estrutura da paisagem em uma abordagem multi-escala (0,5 a 5,0 km): frugívoros, nectarívoros, hematófagos e animalívoros. O estudo foi conduzido em 15 paisagens distribuídas em um gradiente de quantidade de habitat (9 a 100%) no sudeste do Brasil em formações de cerrado florestal. A amostragem foi realizada por meio de redes-deneblina com esforço padronizado, em quatro pontos amostrais e cinco noites de captura por paisagem. As análises foram realizadas por seleção de modelos com múltiplas hipóteses concorrentes, baseada na Teoria da Informação de Akaike e estimativas de máxima verossimilhança restrita. As guildas de morcegos apresentaram relações não lineares em função de borda, forma média de fragmento, conectividade, quantidade e diversidade de habitat e variáveis locais (quantidade de frutos e altura de dossel). Identificamos um limiar em torno de 47% de habitat para riqueza, com uma queda abrupta no número de... / Abstract: The knowledge about which factors determine biodiversity on the present conditions of habitat loss and fragmentation is essential to develop strategies for species conservation. The biodiversity can present threshold responses to landscape structure variation (fragmentation threshold), particularly to habitat amount. Detecting these thresholds might support conservation, restoration and management programs. This study explored bat responses to landscape composition and configuration variables (exploratory approach), and we tested if there is a threshold response in bat richness as a function of habitat amount on landscape. We used richness as an operational variable for biodiversity, capture number for abundance and forest cover for adequate habitat amount to the group. We evaluated abundance responses of bat guilds to local and landscape structure variables on a multi-scale approach (0.5 to 5 km): frugivores, nectarivores, animalivores and sanguivores. The study was conducted on 15 landscapes spread on a gradient of habitat amount (9 to 100%) on southeastern Brazil, in forest cerrados. We sampled bats with mist nets with the same effort in four sampling points for five nights per landscape. The analysis was made by model selection by multiple hypotheses based on Akaike Information criterion and restricted maximum likelihood estimates. Bat guilds presented nonlinear responses to habitat amount, edge, mean fragment shape, connectivity, habitat diversity and local variables (fruit availability and canopy height). We identified a threshold around 45% of habitat amount to bat biodiversity, with a accentuate drop on landscapes below this threshold point. We suggest that restoration strategies look for increasing the connectivity of these landscapes, since the region is on a context of moderate to low landscape resilience. This study is novel because supports the fragmentation threshold hypothesis using such an ecologically diverse and abundant... / Mestre
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Avaliação fisiológica de morcegos frugívoros neotropicais e estruturação da assembleia causado pela alteração de habitat no cerrado

Amaral, Thales Simioni 27 February 2015 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Ecologia, 2015. / Submitted by Ana Cristina Barbosa da Silva (annabds@hotmail.com) on 2015-05-15T17:56:36Z No. of bitstreams: 1 2015_ThalesSimioniAmaral.pdf: 1538960 bytes, checksum: 879df813841ba62380ae230d2b60a012 (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana(raquelviana@bce.unb.br) on 2015-05-15T21:14:20Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2015_ThalesSimioniAmaral.pdf: 1538960 bytes, checksum: 879df813841ba62380ae230d2b60a012 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-05-15T21:14:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2015_ThalesSimioniAmaral.pdf: 1538960 bytes, checksum: 879df813841ba62380ae230d2b60a012 (MD5) / A fragmentação de habitat pode ser uma ameaça a quase todos remanescentes de vegetação nativa do planeta. Já é bem claro que eventos de perturbação por ação antrópica afetam os organismos que vivem nestes locais. O Cerrado é um bioma brasileiro composto por vegetação savânica, campestre e florestal. Ocupa uma área que corresponde a 25% do território brasileiro e vem perdendo cerca de 1.400.000 hectares de áreas nativas anualmente. Assim como outros grupos animais, os morcegos (Mammalia: Chiroptera) são afetados pela fragmentação de habitat. No entanto, pouco se sabe sobre a resposta desse grupo frente às perturbações antrópicas no Cerrado. Desta forma, este trabalho tem como objetivo investigar a resposta dos morcegos à fragmentação do habitat no Cerrado, no Distrito Federal, Brasil. Avaliei a resposta fisiológica de espécies frugívoras e de assembleias de morcegos em fragmentos do bioma Cerrado com diferentes níveis de perturbação. A partir das medidas de concentração do hormônio cortisol e das reservas energéticas observei que os níveis do cortisol dos morcegos não variaram em função do tipo de habitat. No entanto, o resultado da variação nas reservas energéticas mostrou que os morcegos responderam aos diferentes tipos de habitat e também em função da espécie. Sobre as assembleias, encontrei que não há uma relação direta das variáveis que eu utilizei para caracterizar a vegetação e o uso do solo com a composição de espécies das assembleias. Além disso, a riqueza e equitabilidade das espécies não estão diretamente relacionadas com o nível de perturbação do habitat, uma vez que áreas urbanizadas e rurais apresentaram os maiores valores de riqueza e equitabilidade do que as áreas mais conservadas. Ainda, é importante destacar que este trabalho avaliou um número maior de pontos amostrais do que o habitualmente observado na literatura, o que refletiu em um maior número de registros únicos de espécies pouco comuns. / Habitat fragmentation can be a threat to almost all remnants of native vegetation on the planet. It is clear that disturbance events by human action affect the organisms that live in these places. The Cerrado is a Brazilian biome that consists of savanna vegetation, countryside and forest. It occupies an area corresponding to 25% of the Brazilian territory and has lost about 1.4 million hectares of native vegetation annually. As other animal groups, bats (Mammalia: Chiroptera) are affected by habitat fragmentation. However, little is known about the response of the front group to human disturbance in the Cerrado. Thus, this study aims to investigate the response of bats to habitat fragmentation in the Cerrado biome, at Federal District, Brazil. I evaluated the physiological response of frugivorous species of bats and assemblies in Cerrado fragments with different levels of disturbance. From the concentration measurements of the hormone cortisol and energy reserves I noticed that the bats cortisol levels did not vary as a function of habitat type. However, the variation in energy reserves results showed that the bats respond to different types of habitat, and also depending on the species. Considering the assemblies, I found that there is no direct relationship of the variables I used to characterize the vegetation and land use with the assembly species composition. In addition, the richness and evenness of the species are not directly related to habitat disturbance level, since urban and rural areas showed the highest richness and evenness values instead of conserved areas. Moreover, it is important to notice that this study evaluated a greater number of sampling points than those usually observed in the literature, which resulted in a greater number of unique records of uncommon species.
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Diversidade de morcegos (Mammalia: Chiroptera) em fragmentos de Caatinga na planície do médio São Francisco

Sá-Neto, Raymundo José de 29 March 2012 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Departamento de Ecologia, Pós-Graduação em Ecologia, 2012. / Submitted by Elna Araújo (elna@bce.unb.br) on 2012-06-22T21:30:09Z No. of bitstreams: 1 2012_RaymundoJosedeSaNeto.pdf: 1525419 bytes, checksum: 4a4c311f0d112974105e28f3dbb03aac (MD5) / Approved for entry into archive by Jaqueline Ferreira de Souza(jaquefs.braz@gmail.com) on 2012-06-25T11:56:59Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2012_RaymundoJosedeSaNeto.pdf: 1525419 bytes, checksum: 4a4c311f0d112974105e28f3dbb03aac (MD5) / Made available in DSpace on 2012-06-25T11:56:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2012_RaymundoJosedeSaNeto.pdf: 1525419 bytes, checksum: 4a4c311f0d112974105e28f3dbb03aac (MD5) / A diversidade de espécies é um dos principais focos de estudos ecológicos, este tema apresenta uma complexa relação entre níveis de organização e escala de observação. A diversidade de espécies em uma região depende de componentes locais, assim como de interações entre estes componentes e entre da região estudada com outras regiões vizinhas. Assim, a compreensão dos mecanismos dos três níveis da diversidade é importante para a conservação da diversidade de espécies em uma região. A caatinga é caracterizada por um mosaico de vegetação xerófila com enclaves de savana e floresta tropical presentes no interior do Nordeste do Brasil. Esses enclaves resultam da expansão e retração de biomas mésicos e semi-áridos da América do Sul durante as mudanças climáticas do Pleistoceno. Os morcegos formam o mais rico grupo de mamíferos na Caatinga, apresentam alta diversidade local e diferentes redes de metacomunidade moldam a composição das espécies entre as áreas. Além disso, as espécies deste grupo apresentam diferentes repostas à fragmentação e perda de habitat. Tornando estes animais adequados para se avaliar a biodiversidade em regiões de Caatinga. Esta tese tem por objetivo avaliar os três níveis da diversidade de morcegos em fragmentos de caatinga na região do curso médio do rio São Francisco no estado da Bahia. No primeiro capítulo, descrevo a comunidade regional de morcegos nos fragmentos de caatinga, associando os componentes desta comunidade com a fauna de morcegos em outras regiões da Caatinga descritos em estudos anteriores. No segundo capítulo, procuro responder quais elementos da paisagem estão limitando o número de espécies e indivíduos presentes nos fragmentos de caatinga estudados. Por fim, no último capítulo observo a rede da metacomunidade de morcegos para inferir sobre a organização da partição de espécies entre os fragmentos estudados. Os resultados destes três capítulos indicam que a área de estudo é uma das regiões mais ricas em espécies de morcegos nos Domínios da Caatinga, a fauna apresenta influências de componentes de enclave e ecótono de Floresta Úmida, mas não de Savana. A riqueza e abundância de espécies nos fragmentos sofrem influencias diretas da organização atual da paisagem, mas também apresentam relação indireta com a paisagem pretérita da região. A metacomunidade de morcegos na região sobrepõe características das redes das guildas de morcegos fitófagos e de morcegos faunívoros, pois apresenta aninhamento por colonização diferencial, como os fitófagos, e é menos resistente a ataques direcionados às espécies como os faunívoros. Além disso, é possível que ocorra efeitos multiescalares na composição da metacomunidade estudada. A conservação da alta diversidade de espécies observada depende, portanto, da manutenção das condições da paisagem para manter a diversidade local e da estabilidade da rede de relações da metacomunidade para permitir aumento na diversidade beta. _________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The diversity of species is a main focus in ecology. However this topic has a complex relation in organization level and scaling. The role of regional diversity of species is constrained by local components and interactions among these components and interactions among regional components. Thus, understanding the role of these three levels of diversity is useful to biological conservations of species in a given area. The caatinga is characterized by a mosaic of xeric woodland with a number of savanna and tropical rain forest enclaves in the interior of Northeastern Brazil. These enclaves seemingly result from the expansion and retraction of mesic and dry biomes of South America following the dynamics of climate changes during the Pleistocene. Bats is the richest group among Mammals in Caatinga, they have high local diversity and metacommunity networks shaping the species composition in different areas. Moreover, bat species have several responses to fragmentation and habitat loss. All of this, making these animals suitable to evaluated biodiversity in Caatinga. The goal of this thesis is to evaluate the three levels of bat diversity in fragments of caatinga xeric woodland in the plains of Middle São Francisco basin in Bahia. In the first chapter the regional bat community is described, associating the species of this community among bat fauna of other regions in Caatinga studied previously. The main of the second chapter is to analyze the role of the landscape upon the number of species and individuals in the focal fragments of caatinga. At last, the objective of third chapter is to observe the metacommunity network of bats to understanding the organization of turnover of species among the focal fragments. Overall, the results point the bat community of the study area one of the richest regions in Domain of Caatinga, this fauna has influences of components of enclave and ecotones of tropical rainforest, but lack of Savanna’s environments. The richness and abundance of bats in the fragments are constrained directly by present landscape, but, also, there are records of indirect effects of past configuration of the landscape. The metacommunity of bats overlap attributes of the networks of plant-eating and animal-eating feeding guilds, once there is a nested pattern by differential colonization, like the plant-eating, and are less resistant to directional attacks of species, like the animaleating guilds network. Besides that, it is possible multi-scale effects in the species compositions of the metacommunity. The conservation of the high species diversity of bats is constrained by the management of the landscape configuration to maintain the local diversity and the stability of the metacommunity network to allow suitable beta diversity.
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Atividade de morcegos em cinco hábitats de uma paisagem fragmentada de Floresta Atlântica do sul do Brasil

Suckow, Urubatan Moura Skerratt [UNESP] 26 June 2014 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-12-02T11:16:48Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2014-06-26Bitstream added on 2014-12-02T11:21:33Z : No. of bitstreams: 1 000793040.pdf: 1193515 bytes, checksum: 23a0b1f8ae70bae32dcec22e6d30e152 (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Neste estudo nós investigamos a atividade de forrageio de morcegos em cinco hábitats com diferentes fisionomias localizados em uma paisagem de Floresta Atlântica alterada do sul do Brasil. Por meio de redes-de-neblina e detectores de ultrassom, nós testamos as seguintes hipóteses (Capítulo I): (a) a atividade dos filostomídeos é maior nas florestas conservadas do que em hábitats degradados (área aluvial, cidade e monocultura); (b) a atividade de molossídeos e vespertilionídeos (insetívoros aéreos) é maior nos hábitats fisionomicamente abertos (cidade, área aluvial degradada e monocultura) do que nos fechados (floresta submontana e floresta aluvial). A primeira hipótese foi confirmada, exceto para as áreas aluviais degradadas que representaram um valor similar de abundância e riqueza àqueles observados para as florestas conservadas. Morcegos insetívoros aéreos (molossídeos e vespertilionídeos), por sua vez, foram mais ativos nos hábitats abertos, com destaque para o ambiente urbano e áreas aluviais degradadas, confirmando a segunda hipótese do trabalho. Utilizando os mesmos métodos (redes-de-neblina e detectores de ultrassom), nós avaliamos (Capítulo II) a “fobia lunar” em insetívoros aéreos (molossídeos e vespertilionídeos) e filostomídeos frugívoros, valendo-nos da predição de que insetívoros mantêm sua atividade de forrageio independente da luminosidade da lua (forrageadores aéreos mais rápidos), enquanto frugívoros reduzem sua atividade em períodos de maior luminosidade (forrageadores mais lentos). Os resultados indicaram variação na resposta mediante o aumento da luminosidade apenas para filostomídeos, confirmando a predição inicial. O conjunto de dados desta dissertação demonstra que quatro filostomídeos comuns (Artibeus lituratus, A. fimbriatus, Carollia perspicillata, Sturnira lilium) exploram vários ambientes na região, incluindo parcelas fisionomicamente abertas, como áreas ... / We investigated the foraging activity of bats in five habitats in an Atlantic Forest landscape located in southern Brazil. Using mist-nets and ultrasound detectors, we tested the two hypotheses (Chapter I): (a) phyllostomids activity is highest in conserved forests than in degraded habitats (riparian area, city and monoculture); (b) aerial insectivorous activity (molossids and vespertilionids) is highest in open space habitats (city, riparian degraded area and monoculture) than narrow space habitats (submontane and riparian forest). The first hypothesis was confirmed, but the abundance and richness were similar in degraded riparian areas and conserved forests. Moreover, aerial insectivorous bats (molossids and vespertilionids) were more active in open habitats especially in the urban environment and degraded riparian areas supporting the second hypothesis. Using the same methods (mist-nets and ultrasound detectors), we evaluated (Chapter II) the “lunar phobia” on aerial insectivorous (molossids and vespertilionids) and frugivorous phyllostomids, considering the prediction that activity of the insectivorous are independent of the brightness of the moon (faster aerial foragers) while frugivorous are less activity during periods of more brightness (slowest foragers). The results indicated response variation related to the brightness just to phyllostomids, confirming the initial prediction. The data set for this dissertation demonstrates that four common phyllostomids (Artibeus lituratus, A. fimbriatus, Carollia perspicillata, Sturnira lilium) explore different environments in the region, including open plots as degraded riparian areas. These places seem to favor the activity not only some phyllostomids but also aerial insectivorous bats (molossids and vespertilionids) as sites to movement between forest patches or feeding areas. The variation in foraging activity of insectivorous and frugivorous phyllostomids seems related with the ... / FAPESP: 12/12348-9
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Atividade de morcegos em cinco hábitats de uma paisagem fragmentada de Floresta Atlântica do sul do Brasil /

Suckow, Urubatan Moura Skerratt. January 2014 (has links)
Orientador: Wagner André Pedro / Coorientador: Gledson Vigiano Bianconi / Banca: Marlon Zortéa / Banca: Wilson Uieda / Resumo: Neste estudo nós investigamos a atividade de forrageio de morcegos em cinco hábitats com diferentes fisionomias localizados em uma paisagem de Floresta Atlântica alterada do sul do Brasil. Por meio de redes-de-neblina e detectores de ultrassom, nós testamos as seguintes hipóteses (Capítulo I): (a) a atividade dos filostomídeos é maior nas florestas conservadas do que em hábitats degradados (área aluvial, cidade e monocultura); (b) a atividade de molossídeos e vespertilionídeos (insetívoros aéreos) é maior nos hábitats fisionomicamente abertos (cidade, área aluvial degradada e monocultura) do que nos fechados (floresta submontana e floresta aluvial). A primeira hipótese foi confirmada, exceto para as áreas aluviais degradadas que representaram um valor similar de abundância e riqueza àqueles observados para as florestas conservadas. Morcegos insetívoros aéreos (molossídeos e vespertilionídeos), por sua vez, foram mais ativos nos hábitats abertos, com destaque para o ambiente urbano e áreas aluviais degradadas, confirmando a segunda hipótese do trabalho. Utilizando os mesmos métodos (redes-de-neblina e detectores de ultrassom), nós avaliamos (Capítulo II) a "fobia lunar" em insetívoros aéreos (molossídeos e vespertilionídeos) e filostomídeos frugívoros, valendo-nos da predição de que insetívoros mantêm sua atividade de forrageio independente da luminosidade da lua (forrageadores aéreos mais rápidos), enquanto frugívoros reduzem sua atividade em períodos de maior luminosidade (forrageadores mais lentos). Os resultados indicaram variação na resposta mediante o aumento da luminosidade apenas para filostomídeos, confirmando a predição inicial. O conjunto de dados desta dissertação demonstra que quatro filostomídeos comuns (Artibeus lituratus, A. fimbriatus, Carollia perspicillata, Sturnira lilium) exploram vários ambientes na região, incluindo parcelas fisionomicamente abertas, como áreas ... / Abstract: We investigated the foraging activity of bats in five habitats in an Atlantic Forest landscape located in southern Brazil. Using mist-nets and ultrasound detectors, we tested the two hypotheses (Chapter I): (a) phyllostomids activity is highest in conserved forests than in degraded habitats (riparian area, city and monoculture); (b) aerial insectivorous activity (molossids and vespertilionids) is highest in open space habitats (city, riparian degraded area and monoculture) than narrow space habitats (submontane and riparian forest). The first hypothesis was confirmed, but the abundance and richness were similar in degraded riparian areas and conserved forests. Moreover, aerial insectivorous bats (molossids and vespertilionids) were more active in open habitats especially in the urban environment and degraded riparian areas supporting the second hypothesis. Using the same methods (mist-nets and ultrasound detectors), we evaluated (Chapter II) the "lunar phobia" on aerial insectivorous (molossids and vespertilionids) and frugivorous phyllostomids, considering the prediction that activity of the insectivorous are independent of the brightness of the moon (faster aerial foragers) while frugivorous are less activity during periods of more brightness (slowest foragers). The results indicated response variation related to the brightness just to phyllostomids, confirming the initial prediction. The data set for this dissertation demonstrates that four common phyllostomids (Artibeus lituratus, A. fimbriatus, Carollia perspicillata, Sturnira lilium) explore different environments in the region, including open plots as degraded riparian areas. These places seem to favor the activity not only some phyllostomids but also aerial insectivorous bats (molossids and vespertilionids) as sites to movement between forest patches or feeding areas. The variation in foraging activity of insectivorous and frugivorous phyllostomids seems related with the ... / Mestre

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