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Geomorfologia do baixo curso do rio Ivinhema, MS: uma abordagem morfogenética e morfoestrutural

Fortes, Edison [UNESP] 31 July 2003 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:32:20Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2003-07-31Bitstream added on 2014-06-13T21:03:59Z : No. of bitstreams: 1 fortes_e_dr_rcla.pdf: 3795155 bytes, checksum: 325b5a6aa2479f67ec71e4954cc2fa16 (MD5) / O rio Ivinhema constitui um importante afluente da margem direita do rio Paraná e drena uma série de terraços, superfícies geomorfológicas e feições associadas, a despeito de as baixas declividades sugerirem, numa análise preliminar, um relevo monótono e homogêneo. A presente tese teve como propósito maior o estudo das feições do relevo na área do baixo curso do rio Ivinhema, buscando compreender a sua evolução, no contexto de suas estruturas, de suas morfologias e de seus depósitos sedimentares. Os estudos, realizados na escala 1:60.000, permitiram a identificação de terraços, planícies, leques aluviais e superfícies erosivas. O Terraço Alto (TRA) corresponde à superfície mais elevada e antiga da área de trabalho; o Terraço Médio (TRM), identificado pela grande quantidade de depressões e lagos, que emprestam uma característica peculiar a essa superfície, pois representam um nível rebaixado por processos tectoerosivos do Terraço Alto. O Terraço Baixo (TRB) apresenta uma série de paleocanais posicionados em até 10m de altura em relação ao canal atual do rio Ivinhema, denotando atividade tectônica holocênica. A Planície do Rio Ivinhema divide-se em alta (PRIa) e baixa (PRIb), e corresponde a uma superfície plana, cuja largura aumenta para montante; freqüentemente ela pode ser inundada pelas águas do rio Ivinhema, à exceção do trecho próximo ao Terraço Baixo que se encontra soerguido. A planície do rio Paraná representa igualmente uma área plana, freqüentemente inundada pelas águas do rio homônimo, e apresenta, em seu interior, paleoilhas, cuja coalescência teria sido responsável pela formação da referida planície. Os Leques Aluviais Alto (LEA) e Baixo (LEB) constituem cones de dejeção, cuja diferenciação é de caráter topográfico e temporal...
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Geomorfologia do baixo curso do rio Ivinhema, MS : uma abordagem morfogenética e morfoestrutural /

Fortes, Edison. January 2003 (has links)
Orientador: José Cândido Stevaux / Banca: Mario Luis Assine / Banca: Norberto Morales / Banca: Edvard Elias de Souza Filho / Banca: Mario Lincoln de Carlos Etchebehere / Resumo: O rio Ivinhema constitui um importante afluente da margem direita do rio Paraná e drena uma série de terraços, superfícies geomorfológicas e feições associadas, a despeito de as baixas declividades sugerirem, numa análise preliminar, um relevo monótono e homogêneo. A presente tese teve como propósito maior o estudo das feições do relevo na área do baixo curso do rio Ivinhema, buscando compreender a sua evolução, no contexto de suas estruturas, de suas morfologias e de seus depósitos sedimentares. Os estudos, realizados na escala 1:60.000, permitiram a identificação de terraços, planícies, leques aluviais e superfícies erosivas. O Terraço Alto (TRA) corresponde à superfície mais elevada e antiga da área de trabalho; o Terraço Médio (TRM), identificado pela grande quantidade de depressões e lagos, que emprestam uma característica peculiar a essa superfície, pois representam um nível rebaixado por processos tectoerosivos do Terraço Alto. O Terraço Baixo (TRB) apresenta uma série de paleocanais posicionados em até 10m de altura em relação ao canal atual do rio Ivinhema, denotando atividade tectônica holocênica. A Planície do Rio Ivinhema divide-se em alta (PRIa) e baixa (PRIb), e corresponde a uma superfície plana, cuja largura aumenta para montante; freqüentemente ela pode ser inundada pelas águas do rio Ivinhema, à exceção do trecho próximo ao Terraço Baixo que se encontra soerguido. A planície do rio Paraná representa igualmente uma área plana, freqüentemente inundada pelas águas do rio homônimo, e apresenta, em seu interior, paleoilhas, cuja coalescência teria sido responsável pela formação da referida planície. Os Leques Aluviais Alto (LEA) e Baixo (LEB) constituem cones de dejeção, cuja diferenciação é de caráter topográfico e temporal...(Resumo completo clicar acesso eletrônico abaixo) / The Ivinhema river is an important tributary on the right side bank of Paraná river and it drains a series of terraces, geomorphologic surfaces and associate features, although low declivities suggest, in a preliminary analysis, a monotonous and homogeneous relief. This thesis aimed mainly at studying relief features in the area of low Ivinhema river course, trying to understand their evolution, in the context of their structures, morphology and sedimentary deposits. Studies carried out on a 1:60,000 scale, permitted the identification of terraces, plains, alluvial fans and erosive surfaces. The High Terrace corresponds to the highest and oldest working area; the Medium Terrace, identified by the great number of depressions and lakes that give it a peculiar characteristic as it represents a level lowered by tecto-erosive processes from High Terrace. The Low Terrace presents a series of paleocanals situated up to 10m above the current canal of Ivinhema river, showing holocene tectonic activity. The Ivinhema River Plain is divided into high (PRIA) and low (PRIB), and it corresponds to a flat surface whose width increases towards the river source; and it may be frequently flooded by the Ivinhema river waters, except for the part close to low terrace, which is slightly raised. The Paraná River Plain equally represents a flat area, often flooded by the Paraná river, and it presents, in its interior, paleoisles, and its coalescence would have been responsible for the plain origin. The High Alluvial Fan (LEA) and Low Alluvial Fan (LEB) constitute rejection cones, which differ in their topographical and temporal character. The Abutted Surface of Low Terrace (SEB) comprises a lowered zone between the medium and low Terraces, whose limits, approximately rectilinear, suggest a structural control. The Dissected Surface of Ivinhema River (SDI) corresponds...(Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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FEIÇÕES DE CARSTE SOBRE A FORMAÇÃO SERRA GERAL NO MUNICÍPIO DE SÃO MARTINHO DA SERRA - RS / KARST FEATURES ON SERRA GERAL FORMATION IN SÃO MARTINHO DA SERRA - RS

Guareschi, Vinícius Duarte 27 March 2012 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Karst features are more common in relief formed by carbonate rocks, but can occur in silica-rich rocks such as volcanic acid, a fact not yet explored. Thus, this Master's thesis aims to understand the mechanisms responsible for the development of these landforms associated volcanic rocks through the identification and mapping of karst features, analyzing its relationship with the slope, hypsometry, lithology and morpho-structural lineaments. Furthermore, we tried to relate the distribution of features with use and land cover and check the fragility of the Serra Geral Aquifer. The study area comprises the city of São Martinho da Serra - RS, basic and acidic volcanic rocks of the Serra Geral formation. For this, the karst features were identified and mapped using satellite imagery, and morpho-structural lineaments were extracted from SRTM. We generated various cartographic products, which combined with field observations, allowed to classify the karst features that occur in the study area into three types of depressions that correspond to different stages of morphological evolution: a) Depression Surface Planed Top b) Headwater drainages suspended; c) Depression in the Valley bottom. It was found that karst features are controlled by the morpho-structural lineaments, and tend to develop in portions of volcanic flows that are more easily affected by weathering. It was observed that the depressions in the surface Planed Top occur more frequently in the municipality where the land use is predominantly agricultural, denotes the fact that risk of contamination of the aquifer Serra Geral, since its recharge also occurs through these features. / Feições cársticas são mais comuns em relevos formados por rochas carbonáticas, mas podem ocorrer em rochas ricas em sílica como as vulcânicas ácidas, fato ainda pouco explorado. Neste sentido, esta Dissertação de Mestrado tem como objetivo compreender os mecanismos responsáveis pelo desenvolvimento destas formas de relevo associadas as rochas vulcânicas, através da identificação e mapeamento das feições cársticas, averiguando sua relação com a declividade, hipsometria, litologia e lineamentos morfo-estruturais. Além disso, procurou-se relacionar a distribuição das feições com o uso e ocupação do solo e verificar a fragilidade do Aquífero Serra Geral. A área de estudo compreende o Município de São Martinho da Serra - RS, em rochas vulcânicas básicas e ácidas da formação Serra Geral. Para tanto, as feições cársticas foram identificadas e mapeadas através de imagens de satélite, e os lineamentos morfo-estruturais foram extraídos de SRTM. Foram gerados diversos produtos cartográficos, que combinados com as observações em campo, permitiram classificar as feições cársticas que ocorrem na área de estudo em três tipos de depressões que correspondem a diferentes estágios de evolução morfológica: a) Depressão em Superfície Aplainada de Topo; b) Cabeceiras de Drenagens Suspensas e; c) Depressão em Fundo de Vale. Foi constatado que as feições cársticas são controladas pelos lineamentos morfo-estruturais, e tendem a se desenvolverem nas porções dos derrames vulcânicos que são mais facilmente afetadas pelo intemperismo. Também verificou-se que as Depressões em Superfície Aplainada de Topo ocorrem com maior frequência na parte do município onde o uso do solo é predominantemente agrícola, fato que denota risco de contaminação do aquífero Serra Geral, já que sua recarga também ocorre através destas feições. Palavras-Chave: Feições cársticas. Lineamentos morfo-estruturais. Rochas vulcânicas. Aqüífero Serra Geral.
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Etude géophysique de la structure interne d'un dôme volcanique : le Puy de Dôme et son environnement (Chaîne des Puys, France) / Geophysical study of the inner structure of a volcanic dome : the Puy de Dôme volcano and its environment

Portal, Angélie 11 December 2015 (has links)
Les dômes de lave sont associés à des éruptions volcaniques violentes et des indices d’explosivité élevés. L’observation et la surveillance de dômes actifs (e.g. St. Helens, Unzen, Montserrat) ont mis en évidence des modes de croissance caractérisés par des phases d’extrusion, d’explosion et des phénomènes d’effondrement, impliquant une structure interne souvent complexe de ces édifices volcaniques. L’étude du Puy de Dôme (Massif Central français), un dôme trachytique âgé de 11 000 ans, grâce à l’apport de l’imagerie géophysique et à la modélisation des données, ainsi qu’à une analyse morpho-structurale détaillée, a permis d’établir un modèle précis de la structure interne du dôme et a fourni de nouvelles contraintes concernant sa croissance et son évolution. L’analyse du Modèle Numérique de Terrain haute résolution (0,5 m) a permis d’identifier différentes unités sur le dôme, morphologiquement distinctes, et associées à des dynamismes éruptifs différents, ainsi que des structures volcano-tectoniques remarquables sur les édifices volcaniques voisins (Petit Puy de Dôme et Puy des Grosmanaux). Différentes méthodes géophysiques (tomographie des résistivités électriques – ERT -, gravimétrie et magnétisme) ont été mises en oeuvre afin d’étudier la structure interne du dôme, et de caractériser la nature des mécanismes à l’origine des zones de déformations identifiées dans l’environnement du Puy de Dôme. L’utilisation de plusieurs méthodes a permis d’étudier des paramètres physiques différents mais complémentaires, bien que l’interprétation globale des résultats géophysiques ait parfois été délicate dans le cas d’un édifice volcanique aussi complexe. Les modèles géophysiques 2D et 3D obtenus montrent que le Puy de Dôme repose sur des édifices volcaniques préexistants, un ensemble de volcans stromboliens dont la présence et/ou l’extension exacte étaient partiellement méconnues jusqu’alors. La structure interne de l’édifice, très hétérogène, est constituée d’une partie centrale très massive, entourée d’une ceinture de brèches d’effondrement, la zone sommitale du conduit étant affectée de nombreuses évidences d’une forte altération hydrothermale, caractéristique des dômes volcaniques. La partie supérieure du dôme est définie par une carapace de roches consolidées, de quelques dizaines de mètres d’épaisseur au maximum, alors que la base de l’édifice forme un talus constitué des dépôts d’effondrements gravitaires et d’écoulements pyroclastiques associés à la croissance du dôme. Enfin, les données gravimétriques et magnétiques ont permis la mise en évidence de la présence d’intrusions sous les édifices du Petit Puy de Dôme et du Puy des Grosmanaux. La géométrie de ces intrusions, déterminées grâce à différentes approches de modélisation, ainsi que la nature des roches qui les composent indiquent des processus de mise en place complexes. / Volcanic domes are associated to violent volcanic eruptions and high explosivity indexes. Observation and monitoring of active domes (e.g. St. Helens, Unzen, Montserrat) underlined growth patterns characterized by extrusion phases, explosions and collapse events, involving the complex inner structure of these volcanic edifices. The study of the Puy de Dôme volcano (French Massif Central), a 11,000 years old trachytic lava dome, through geophysical imaging and data modelling, as well as a detailed morpho-structural analysis, allowed to build a precise model of the inner structure of the dome and provided new constraints about its growth and its evolution. The analysis of the high resolution Digital Terrain Model (0.5 m) allowed to identify distinct morphological units on the dome, as well as volcano-tectonic structures on the neighboring volcanic edifices (Petit Puy de Dôme and Puy des Grosmanaux). Different geophysical methods (Electrical Resistivity Tomography – ERT -, gravity and magnetism) have been implemented in order to study the inner structure of the dome and to characterize the initiating mechanisms of the deformations areas identified in the Puy de Dôme vicinity. The use of several methods allowed to study different, but complementary physical parameters, although the overall interpretation of the geophysical results is sometimes difficult in the case of a volcanic edifice so complex. The 2D and 3D geophysical models obtained indicate that the Puy de Dôme is based on preexisting volcanic edifices, a cluster of strombolian volcanoes whose the presence and/or the exact extension were partially unknown until now. The internal structure of the edifice, highly heterogeneous, is composed of a massive central part, encompassed of collapse breccia, and its summit part highlights evidences of a strong hydrothermal alteration, characteristic feature of volcanic domes. The upper part of the dome is defined by a carapace of consolidated rocks, a few meters thick, whereas the base of the edifice forms a talus composed of collapses and pyroclastic flows deposits associated to the dome growth. Finally, gravity and magnetic data pointed out the presence of intrusions beneath the Petit Puy de Dôme and the Puy des Grosmanaux edifices. The geometry of these intrusions, determined through different modelling approaches, and the nature of the rocks that composed them, indicate complex emplacement processes.
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Interaction dorsale-point chaud : relations entre les processus tectoniques et magmatiques à l'axe de la dorsale Est Pacifique, 16°N / Hot-spot dorsal interaction : influence on tectonic and magmatic processes at the East Pacific ridge axis, 16 ° N

Le Saout, Morgane 26 March 2015 (has links)
Le segment 16°N de la dorsale Est-Pacifique (EPR) est le plus large et le moins profond de cette dorsale rapide. Cette morphologie atypique est liée à un apport magmatique accru sous la dorsale dû à la proximité du point chaud des Mathématiciens. Ce travail présente une étude morphostructurale et de chronologie relative détaillée de la zone axiale de ce segment, réalisée à partir de l’analyse de données bathymétriques à 40 m, 10 m et 1 m de résolution, combinée à l’analyse de photos et vidéos de plongées Nautile acquises lors de la campagne PARISUB (PAnache Ridge SUBmersible.). Cette étude permet de discuter des processus tectoniques, de la dynamique des éruptions, ainsi que de l’influence du point chaud sur les processus d’accrétion. Sur les bordures du plateau sommital, ainsi que sur les plaines abyssales adjacentes au dôme, les failles et les grabens abyssaux apparaissent moins développés que le long des autres segments de l’EPR. Cette structuration du plancher serait la conséquence directe d’une lithosphère plus chaude et plus mince. A l’axe, le système éruptif complexe et très segmenté, reflète une faible localisation des intrusions et une grande variabilité spatiale et temporelle de l’activité magmatique. En effet, le fossé sommital est parfois large, d’autre fois étroit, parfois unique et parfois parallèle à un second fossé sur plusieurs kilomètres. Cette variabilité et la disposition de ces segments en échelon, décalés vers le point chaud, traduit l’influence du point chaud sur l’activité magmatique et son organisation. Cette influence est observée également sur la morphologie des coulées, mais cette fois-ci de manière indirecte. En effet, l’apport magmatique accru à l’axe est responsable de la formation d’un plateau sommital subhorizontal atteignant 5 km de large au centre du segment. Les faibles pentes de ce plateau sont à l’origine de la mise en place de coulées d’inflation en nappe et en coussin qui constituent plus d’un tiers des coulées de la zone cartographiée. La morphologie atypique de ces coulées, notamment celles en nappe, a conduit au développement d’un modèle théorique sur la dynamique des éruptions sur un plancher subhorizontal et d’un modèle conceptuel de la mise en place de ces laves. Ces coulées aux faciès contrastés semblent s’être mises en place au cours d’une même éruption qui se serait étalée sur jusqu’à plusieurs dizaines de jours, permettant ainsi une inflation des coulée jusqu’à 30 m de hauteur. Ce type d’éruptions aurait pour origine un apport de magma plus conséquent, qui trouverait sa source dans le point chaud. L’influence du point chaud des Mathématiciens sur les processus d’accrétion est donc observable de l’échelle décimétrique à plurikilométrique. / The 16°N segment of the East Pacific Rise (EPR) is the most over-inflated and shallowest of this fast -spreading ridge, in relation with an important magma flux due to the proximity of the Mathematician hotspot. The goal of this thesis is to analyze in detail the magmatic and tectonic processes along this segment in regards to the influence of the hotspot. The study of these processes is based on a morpho-structural and chronological analysis of the segment between 15°36.N and 15°53.N using bathymetric data (1,10 and 40 m resolution) and Nautile dive photos and videos of the French PARISUB (.PAnach Ridge SUBmerssible.) cruise. The characterization of the faults and fissures geometry (e.g., vertical throw, dip, length, depth, width) and their orientation reveled that tectonic processes occur more than 750 m of the ridge axis. Lateral and abyssal grabens formed by fault, less developed than in other EPR segments would be the consequence of a warmer and thinner lithosphere. At the axis, the existence of two parallel and contiguous Axial Summit Troughs (ASTs) over a distance of about 20 km and above a wide magma lens, indicate a wide zone of diking and thus a poor localization of magmatic processes. This poor localization, and the highly segmented and global “en echelon” shift of the ASTs that progressively accommodate the bow shape of the axial dome in the direction of the hotspot, revealed the importance of the Mathematician hotspot influences on spreading processes. This hotspot also influences, although indirectly lava flows morphologies.Indeed, it is at the origin of the formation of a wide sub-horizontal plateau that results in the formation of inflated sheet and pillow flows. That flows covering about one third of the plateau allows us to develop theoretical and conceptual models to investigate lava flow dynamics. Models revealed that inflated sheet and pillow flows may emplace during the same long-live (few hours to 20 days) eruption, with sheet flows erupted at the end.
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Structure et propagation d'un rift magmatique en bordure de craton : approche intégrée de la divergence Nord-Tanzanienne par analyse des populations de failles et du réseau de drainage / Structure and propagation of a magmatic rift at the edge of a craton : integrated approach of the structure of the North Tanzanian divergence, East Africa : analysis of fault populations and drainage network

Gama, Remigius 21 September 2018 (has links)
Tout modèle cinématique appliqué à la propagation du rift sud kenyan (RSK) et à sa divergence vers l’ouest au nord de la Tanzanie (DNT) doit nécessairement intégrer la vallée axiale Magadi-Natron (études antérieures), mais aussi le bloc soulevé Oldoinyo Ogol (OOB) à l’ouest (ce travail). Notre étude, basée pour l'essentiel sur l'interprétation d'imagerie satellitale SRTM 30 m, nous permet (1) de préciser l'organisation morphostructurale de l'ensemble du RSK, (2) d'identifier 2 systèmes successifs de failles bordières, (3) d'affirmer le rôle majeur de celle d'Oldoinyo Ogol, (4) d'élaborer un modèle de rifting en 2 étapes (7-3 Ma et <3 Ma) et (5) d'attribuer le « shift » latéral du domaine rifté (OOB), puis sa divergence le long de la branche d'Eyasi (DNT) à la présence d'une discontinuité transverse protérozoïque, à laquelle on rapporte aussi le développement précoce et 'hors axe' du segment magmatique des « Crater Highlands », démontrant ainsi l'importance de l'héritage structural sur la cinématique du rifting. L’analyse quantitative des populations de failles démontre le caractère « restricted » des failles intrarift et aboutit aussi à préciser l'évolution, dans l'espace et le temps, du taux d'extension, depuis un stade précoce à déformation localisée jusqu'à un stade récent à déformation diffuse (<3 Ma). L’analyse des réseaux de drainage identifiés sur le compartiment de socle bordant à l'ouest le dispositif RSK-NTD démontre (1) leur contrôle étroit par le dispositif lithologique et tectonique du socle, (2) la nature polyphasée du soulèvement lié aux failles bordières, et (3) le caractère déséquilibré du réseau actuel en cours de soulèvement. / Any kinematic model applied to the southerly-propagating and diverging South Kenya rift (SKR) should necessarily integrate the structure of the Magadi-Natron axial trough (previous studies), but also those of the Oldoinyo Ogol (OOB) offset block to the west. Our work is chiefly based on SRTM 30 m satellite imagery analysis, and allows us (1) to precise the morphostructural arrangement of the entire SKR,(2) to identify 2 successive border faults systems, (3) to emphasize the role of the Ol Doinyo Ogol master fault, (4) to elaborate a 2-stage rift model (7-3 Ma et <3 Ma), and (5) to attribute a key-role to a transverse Proterozoic discontinuity on the lateral shift of the OOB, as well as on the split of the rift into the Eyasi rift arm and on the off-axis location of the early Crater Highlands magmatic segment, hence demonstrating the importance of basement structural inheritance on rift kinematics.The quantitative analysis of fault populations shows the restricted nature of most intra-rift faults, and leads us to precise the spatiotemporal evolution of extension from a stage of localized strain (border faults) to a stage of diffuse extension (<3 Ma).From the analysis of the river drainage extracted from the basement uplifted block bounding the rift system to the west, it is assumed that (1) lithological and tectonic basement features exerted a strong control on the river network, (2) fault-related basement uplift is polyphased, and (3) the unsteady nature of the present-day river drainage is due to still active rift-flank uplift in the southern portion of the rift system.
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Morfologinės struktūros transformacijos centriniame miesto rajone (Lietuvos pavyzdžiu) / Transformations of Urban Morphological Structure in the Central Business District (On the example of Lithuania)

Alistratovaitė, Inesa 23 February 2005 (has links)
As urban development in the 20th century has become the issue of global concern, more and more new territories have been occupied due to high intensity of the development. International conferences devoted to the regulatory issues of city development held within the current decade (such as HABITAT II held in Istanbul, 1996, ATHENS’98 – in Athens, 1998, URBAN 21 – in Berlin, 2000, and a conference in Brussels, 2001, etc) emphasized the majority of developmental aspects including the great focus on the necessity to further form urban structures with the priority of internal city development looking for more effective and more universal functional uses of the territories, restoration of the existing downtown areas and preservation of their original character. As other post-soviet countries, Lithuania has been also facing the need to reorganize various spheres including urban development. Urban territories have been dangerously expanded, especially during the soviet period, due to the increased general city building-up areas, mostly expressed by the territorial expansion rather than gradual and consistent development (by the use of internal reserves of the city). After the restoration of Lithuanian independence, privatisation, changed character of housing construction, return of land and real estate to the previous owners and increasing value of land under the free market conditions remarkably modified the nature of urban development in Lithuania, at the same time revealing the... [to full text]
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Evolution volcano-tectonique du nord de la plaque arabique (la syrie) : cadre géodynamique, chronologie K-Ar, caractères géochimiques et éléments de cartographie (SIG et télédétection) / The volcano-tectonic evolution of the northern part of the arabian plate (syria) : geodynamic framework, chronology K-Ar, geochemical characters, mapping (remote sensing and GIS)

Al Kwatli, Mohamad Amer 20 June 2011 (has links)
L'activité volcanique Cénozoïque de la plaque arabique offre l’exemple d’un volcanisme intra-plaque développé dans un contexte géodynamique complexe. Après la construction des trapps basaltiques du plateau yémeno-ethiopien, vers 31 Ma, à partir de l’Oligocène terminal, une importante activité volcanique se développe, liée à la déchirure du bouclier arabo-nubien (l’ouverture de la Mer Rouge) et la convergence des plaques Arabique et Eurasienne (zone de suture du Bitlis-Zagros). Au nord de la plate-forme arabique, le volcanisme syrien s’implante dans un contexte général de compression, autour de la ceinture de plissement des Palmyrides et des zones de déformation adjacentes (graben de l'Euphrate et système de faille de la Mer Morte). Cette thèse porte sur l'évolution volcano-tectonique de la partie nord de la plaque Arabique, en particulier celle de la Syrie, combinant des études géochronologiques, géochimiques et morpho-structurales et modélisation géophysique. Notre analyse morpho-structurale de la province volcaniques de Harrat Ash Shaam (HASV), au sud des Palmyrides, a permis de caractériser numériquement plus de 800 cônes volcaniques monogéniques répartis entre le Sud Syrien, la Jordanie et le Nord de l’Arabie Saoudite. Cette étude de la distribution des cônes volcaniques, jointe aux données existantes sur l’épaisseur de la couverture sédimentaire traversée démontre que la corrélation négative constante entre l’intensité des éruptions volcaniques et la profondeur au socle est, de fait, influencée par le contexte tectonique. L’analyse normative de la distribution des cônes volcaniques, comparée à l'épaisseur des sédiments, est essentielle pour caractériser la tectonique d'extension dans des différentes zones. La télédétection, les observations sur le terrain, et notre base de données de plus de 40 nouvelles datations potassium-argon, entre 50 ka et 18 Ma, nous permettent de préciser l’évolution volcano-tectonique de la Syrie. Cette approche pluri-disciplinaire, appliquée au plateau du Al-Lajat, le champ volcanique le plus récent de HASV, nous a permis, d’abord, de proposer un modèle chronologique pour le processus d'altération en relation aux changements paléoclimatiques du Quaternaire. Elle a surtout permis de reconstituer l'évolution volcano-tectoniques du Nord de la plaque arabique, au cours du Cénozoïque et de situer différents styles d’extension responsables de l’activité volcanique. Le volcanisme commence à la fin de l’Oligocène et au Miocène inférieur, entre ~ 26 Ma et ~ 16 Ma, au sud des Palmyrides, dans la province de HASV, dans un contexte tectonique extensif. Du Miocène au Quaternaire, entre ~ 19 Ma et ~ 0,08 Ma, des champs volcaniques se développe au nord des Palmyrides, conséquence d’extensions tectoniques de second ordre. A partir du milieu du Miocène, la compression augmente et le développement magmatique se poursuit potentiellement dans une ambiance tectonique de rotation antihoraire. Au sud des Palmyrides cela correspond à l’activité volcanique constante au cours des 13 derniers millions d’années. Au nord, cette phase d’activité liée à la tectonique de rotation est concentrée dans l’espace et le temps ; elle correspond au Plateau d’Homs, dans le NW Palmyre, entre 6,3 et 4,3 Ma.Nous proposons un nouveau modèle d'évolution volcano-tectoniques pour la province volcanique de HASV. Il souligne le rôle essentiel joué par l'hétérogénéité de la lithosphère (sous les chaînes du Liban – anti-Liban et la zone de plissement des Palmyrides) dans la formation du volcanisme à partir du milieu du Miocène. Nos modèles géophysiques permettent d’estimer à ~150 km la profondeur moyenne de la limite lithosphère-asthénosphère. A l’analyse des données géochimiques des laves, la zone à l’ouest de HASV où cette limite apparaît moins profonde, à ~ 110 km, s’expliquerait par une anomalie thermique plutôt que par une remontée asthénosphérique. Géochimiquement, les laves Cénozoïques syriennes sont alcalines et sub-alcalines et présentent les caractères de magma émis dans un contexte continental intra-plaque. Ce sont des basanites et des téphrites, des basaltes, des andésites et des trachy-andésites basaltiques et des trachybasaltes. 30 échantillons des différentes provinces volcaniques syriennes montrent une variation significative des signatures des éléments traces incompatibles. Le processus de genèse de ces magmas montre une influence négligeable de la contamination crustale, et un effet de la cristallisation fractionnée limité à l'olivine et au clinopyroxène. Nos résultats montrent que les laves syriennes ont été produites par des taux variables de fusion partielle à partir de niveaux différents dans le manteau lithosphériques présentant localement des hétérogénéités. Le rapport LREE / MREE nous permet de montrer non seulement comment le degré de fusion partielle varie spatialement et temporellement au cours des derniers 18 Ma, mais encore d’illustrer comment varie le degré et le style de la tectonique au cours de cette période. L’une des conséquences de ce contexte tectonique pourrait être la migration d’hydrocarbures vers l’ouest du fait de l’extension crustale au Plio-Quaternaire dans la zone du graben de l’Euphrate à l’Est ; cette migration pourrait être guidée vers une zone de la croûte préalablement fracturée située au NW de la Syrie.En conclusion, le volcanisme cénozoïque de la Syrie résulte d’une tectonique extensive, influencée périodiquement par la convergence arabo-eurasienne, au nord et à l’est, convergence qui provoque des styles tectoniques de rotation ; cette tectonique contrôle la fusion partielle à différents niveaux dans le manteau. Le volcanisme du Nord de la plaque arabique se développe dans le cadre de l’ouverture de la Mer Rouge et débute en même temps que l’activité au sud de la mer Rouge. Il se poursuit jusqu’à la période historique, progressivement amorti vers le nord, l’extension étant contrariée par le cadre compressif à la marge Arabie-Eurasie. / The Cainozoic volcanic activity in the Arabian plate offers an excellent opportunity to study the intra-plate volcanism related to a complex tectonic setting. After the emplacement of the Yemeni-Ethiopian continental flood basalt plateau, ~ 31 Ma, since the Late Oligocene, widespread volcanic activity has erupted, accompanying the separation of the Arabian-Nubian Shield (development of Red Sea rifting) and the convergence between the Arabian and Eurasian plates (building of the Bitlis-Zagros thrust belts). In the northern part of the Arabian platform, the Syrian volcanism has taken place in a general compressional context, surrounding the Palmyride fold belt and adjacent to other deformation zones (e.g. the Euphrates graben and Dead Sea fault system). This thesis focuses on the volcano-tectonic evolution of the northern part of the Arabia plate, particularly in Syria, and essentially combines geochronological, geochemical, and morpho-structural studies, in addition to supplementary geophysical models. Our morpho-structural analyses of the Harrat Ash Shaam volcanic province (HASV) to the south of Palmyride, digitally characterise more than 800 monogenic volcanic cones placed in Syria, Jordan, and Saudi Arabia. These new data, together with the availability of sediment thickness data, give rise to a new volcano-tectonic approach. This study shows that the consistent negative correlation between the intensity of volcanism and basement depth is influenced by the tectonic setting. The normative analysis of the distribution of volcanic cones in relation to sediment thicknesses is critical when comparing the extension of tectonics in different zones. Remote sensing imagery, field work and our > 40 new K-Ar ages dataset ranging from ~0.05 million years (Ma) to ~18 Ma allow us to precise the Syria volcano-tectonic evolution through time. Regarding the youngest lava flows of HASV, the integration of the results makes it possible to suggest a chronological model for the alteration processes in relation to Quaternary palaeoclimatic changes. We reconstruct the volcano-tectonic evolution in Syria during the Cainozoic, and suggest different extension styles to explain the volcanism. It started during the Late Oligocene and the Early Miocene, between ~26 Ma and ~16 Ma to the South of Palmyride at HASV in an extensional tectonic context. From the Miocene to the Quaternary, between ~19 Ma and ~0.08 Ma, the volcanism developed to the North under second order extension tectonic conditions. Since the Mid-Miocene, the compression has increased and the magma erupted in relation with a possible counter-clockwise rotation tectonic relative motion. South of Palmyride it corresponds to the widespread eruptive phase during the last 13 Ma. To the North, this phase, linked to rotational tectonics appears concentrated in superficies and time; it corresponds to the Homs plateau, NW Palmyride, between 6.3 and 4.3 Ma. We suggest a new volcano-tectonic evolution model for the HASV. It highlights the essential role of lithosphere heterogeneity beneath Lebanon, in particular the anti Lebanon Mountains and Palmyride thrust belts, in triggering the Mid-Miocene volcanism. Our geophysical models estimate mean lithosphere – asthenosphere boundaries at about 150 km depth. According to geochemical data, the zone of shallowest depth ~110 km, W of HASV, could be the result of a thermal anomaly, instead of an asthenospheric upwelling. Geochemically, the Cainozoic Syrian lavas are alkaline and subalkaline rocks, typical of magma emitted in continental intraplate contexts. They are basanites and tephrites, basalts, basaltic andesites, basaltic trachyandesites, and trachybasalts. Thirty samples from different Syrian volcanic provinces show significant variation in terms of incompatible trace element signatures. Crustal contamination plays a negligible role in the process of magma genesis, as does crystal fractionation, essentially restricted to olivine and clinopyroxene. Our results show that the Syrian lava has been generated by variable rates of partial melting from different levels of a locally heterogeneous lithospheric mantle. The LREE/MREE ratio not only illustrates how the degree of partial melting was changed spatially and temporally during the last ~18 Ma, but it also illustrates how the degree and style of extension tectonics changed through time.

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