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Desigualdades socioeconômicas e espaciais da mortalidade infantil no Brasil e Distrito FederalRamalho, Walter Massa 15 July 2014 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, Programa de Pós-Graduação em Medicina Tropical, 2014. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2014-10-09T16:08:49Z
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2014_WalterMassaRamalho.pdf: 9250440 bytes, checksum: b70ab62d4769b2f73ba4461db454da30 (MD5) / Introdução: Os avanços obtidos na redução da Taxa de Mortalidade Infantil
(TMI) no Brasil ainda são parciais devido à alta proporção de evitabilidade e
desigualdades internas, com risco ainda elevado em grupos populacionais
específicos. O monitoramento e os estudos sobre as desigualdades no risco de
morte infantil no Brasil e no Distrito Federal (DF) se justificam a fim de
fortalecer o debate sobre as iniquidades em saúde nesses territórios.
Objetivo: 1) Analisar as desigualdades no risco de morte infantil segundo o
Índice de Desenvolvimento Familiar nos municípios brasileiros, em 2006-2008;
2) Analisar a distribuição espacial e fatores associados à mortalidade infantil na
zona urbanizada do DF, em 2009.
Métodos: Para atender ao objetivo 1, foi realizado um estudo ecológico, onde
a TMI (2006-2008) foi agregada por município e unidades da federação
brasileiras. A sua descrição foi baseada em estratificação pelo Índice de
Desenvolvimento Familiar (IDF). Para avaliar as desigualdades, foram
utilizados o Índice de Concentração (IC), o risco atribuível percentual (RA %), o
risco atribuível populacional percentual (RAP %), a razão de taxas (RT) e o
número de eventos evitáveis (mortes de crianças). Para atender ao objetivo 2,
foi realizado um estudo de caso-controle de base espacial. Foram
considerados como casos os nascidos vivos do ano de 2009, (identificados no
Sistema de Informação de Nascidos Vivos - SINASC). residentes no Distrito
Federal (DF) e que foram a óbito com menos de 1 ano de idade (identificados
no Sistema de Informação de Mortalidade - SIM). Foram considerados como
controles os nascidos vivos do ano de 2009, da mesma população não
identificados no SIM. Para a análise dos dados foi usada regressão aditiva
(GAM), a fim de estimar efeitos espaciais da distribuição da chance de óbito
infantil. Foi considerada a hierarquia - distal, medial, proximal - das variáveis
independentes em relação a cada um dos desfechos (óbitos infantis por todas
as causas, os evitáveis e os não evitáveis). Resultados: 1) Referente às desigualdades ecológicas entre os municípios
brasileiros (2006-2008) os seguintes resultados foram observados: O IC foi
0,02. O estrato com pior IDF concentrou 20% de todos os óbitos infantis do
Brasil, em uma população de 17% de nascidos vivos (NV). Adicionalmente, o
perfil sobre as causas e as idades das mortes infantis também se diferenciaram
qualitativamente, seguindo a mesma direção da condição de saúde, quando
foram comparados aos estratos de pior e de melhor IDF. 2) Quanto ao estudo
da distribuição espacial do óbito infantil no DF, foram observados os seguintes
resultados: O risco do óbito infantil na população dos NV em 2009 foi de
12,21‰ NV, com 62,9% de óbitos devido às causas evitáveis e 36,5% devido
às causas não evitáveis. Variáveis socioeconômicas presentes no SINASC se
associaram positivamente com a distribuição espacial dos óbitos infantis por
causas evitáveis (p<0,05), porém não com aqueles por causas não-evitáveis
(p>0,05). As variáveis ligadas à atenção à saúde e as características biológicas
maternas estiveram associadas a ambos os desfechos (p<0,05). A associação
do espaço em relação ao óbito infantil perdeu significância após a inclusão das
variáveis relacionadas à características da criança em todos os modelos
estudados.
Conclusão: Foram identificadas regiões de alto risco de morte infantil no Brasil
e no DF, incompatíveis com o atual desenvolvimento econômico apresentado
nacionalmente e localmente na capital do país. Esses resultados podem apoiar
políticas públicas de saúde orientadas a superar tais desigualdades no risco de
morte infantil nos territórios estudados. _____________________________________________________________________________ ABSTRACT / Introduction: The advances made in reducing Infant Mortality Rate (IMR) in
Brazil are still unacceptable due to the high proportion of avoidable and internal
inequalities with high risk in specific population groups. The monitoring and
studies on inequalities in the risk of infant death in Brazil and the Distrito
Federal (DF) justified for to broaden the debate on health inequities in these
territories. Objective: 1) Analyze the inequalities in infant mortality among municipalities in Brazil according to the Family Development Index, 2006–2008; 2) analyze the spatial and factors common to declarations of live births associated with IMR in the DF, 2009. Methods: To meet objective 1, This was an exploratory ecological study of space aggregates that described IMR in 2006–2008 according to municipalities, states, and the Family Development Index (FDI), a socioeconomic indicator that ranges from 0 to 1. All the municipalities in Brazil were categorized according to four strata as defined by FDI quartiles, where stratum 4 included those with better FDI conditions, and stratum 1, worse conditions. The selected inequality
measures were: Concentration Index, Attributable Risk Percent, Population
Attributable Risk Percent,Rate Ratio, and number of avoidable events (number
of infant deaths). To meet objective 2, this was a spatial case control study,
cases were defined as live births in 2009 from the Federal District (DF) and who
died under 1 year of age (identified in the Mortality Information System - SIM).
Controls were considered live births in the same population not identified in
SIM. For the analysis of the data was used additive regression model (GAM) to
estimate spatial distribution effects of odds to infant death. This database was
analyzed using hierarchical logistic regression to estimate the factors
associated with IMR. of infant deaths. Additionally, the profile of causes and ages of infant mortality also differed qualitatively when stratum 1 was compared to stratum 4. 2) Regarding the study of the spatial distribution of infant mortality in DF, the following results were observed: The risk of infant death in the population of births in 2009 was 12.21 ‰ NV, where 62.9% of deaths was to preventable causes and 36.5% for unavoidable causes. Socioeconomic variables were associated with the spatial distribution of infant deaths from preventable causes (p <0.05) but not with non-preventable causes (p> 0.05). The variables related to health care and maternal biological characteristics were associated with both outcomes (p <0.05). The explanatory power of space in relation to infant mortality lost significance after inclusion of variables related to characteristics of the child in the all models studied. Conclusion: regions of high risk of infant death in Brazil and DF incompatible with the current economic development presented nationally and locally in the capital of Brazil were identified. These results may to support public health policies aimed at improving health and reducing inequalities in the risk of infant mortality in theses territories.
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Avaliação da notificação dos óbitos infantis em quatorze municípios do Ceará, com relatos de um ou nenhum óbito no Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), em 2005 / Assessment of reporting of infant deaths in fourteen municipalities of Ceará, with reports of one or no deaths in the Mortality Information System (MIS) in 2005Soares, Benedita Rodrigues January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / Objetivos: investigar os óbitos infantis nas diversas fontes de informação, emquatorze municípios do Ceará, com relatos de um ou nenhum óbito em menor de um ano no Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) em 2005 e apontar a contribuição dessas fontes no resgate de óbitos infantis.Métodos: estudo de busca ativa de óbitos infantis, em quatorze municípios do Ceará identificados inicialmente com um ou nenhum óbito em menor de um ano no SIM, em 2005, a partir do relacionamento dos dados desse sistema, com os dados de óbitos infantis registrados no Sistema de Informação da Atenção Básica (Siab) e no Sistema de Informação Hospitalar (SIH) nesse mesmo ano. Também foram coletadas informações sobre óbitos infantis nos cartórios, unidades de saúde, cemitérios, funerárias e junto aos agentes comunitários de saúde e rezadeiras. As informações coletadas foram complementadas quando necessário, com visita domiciliar. Foram registrados os óbitos presentes e ausentes em cada sistema e calculado o percentual de subnotificação ao SIM. Os óbitos ausentes do SIM foram agrupados de acordo com suas principais características. Resultados: foi encontrada uma subnotificação de 91,6 por cento óbitos, entre os registrados inicialmente no SIM e os identificados na busca ativa no conjunto de municípios. O percentual de aumento da Taxa de Mortalidade Infantil antes e após oresgate de óbitos foi de 90,7 por cento. Grande parte dos óbitos foi de ocorrência hospitalar e com Declaração de Óbito (DO) emitida e não processada no SIM. Conclusão: a subnotificação de óbitos infantis é um problema complexo que requer para seu enfrentamento múltiplas abordagens. O relacionamento entre os dados dos sistemas Siab e SIH, complementados com as informações de outras fontes e a visita domiciliar é uma estratégia que sinaliza caminhos para aumento da cobertura do SIM nos municípios.
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A mortalidade urbana na infância: estudo de caso-controle na cidade de Recife / Urban mortality in childhood: a case-control study in the city of RecifeCartagena, Hugo Francisco Amigo 12 March 1990 (has links)
o presente estudo teve como objetivo a identificação de fatores de risco relativo de morte em criancas de um a sessenta meses de idade residentes em áreas de pobreza da cidade de Recife. O delineamento utilizado é do tipo caso-controle. Estudou-se o papel de variáveis relacionadas com o saneamento básico, bem como a renda, a educacão dos pais, a densidade demográfica intra-familiar, a história reprodutiva da mãe, o aleitamento materno e a assistência à saúde. Foram estudados 149 óbitos - \"casos\", e número igual de sobreviventes - \"controles\", pareados segundo a idade e o local de residência. Estimaram-se riscos relativos de morrer em análises univariadas para o total da amostra e para estratos segundo faixas etárias e causas básicas de ocorrência do óbito. Mediante modelos de regressão logística foram conduzidas análises multivariadas para todas as causas e idades e para dois sub-qrupos: o de menores de um ano e o de óbitos por causas gastrointestinais e seus \"controles\". Foi constatado elevado risco relativo de morte nas criancas das famílias com mais de três pré-escolares no domicílio. Em todas as análises univariadas realizadas o risco dessas criancas foi superior a 3.6 (P < 0.01) cheqando a 7.8 (P < 0,01) na análise multivariada conduzida para estimar o risco de morte por causas gastrointestinais. Com relacio ao tratamento intra-domiciliar da água, foi observado risco relativo superior a 3.8 (P < 0.01) na análise univariada; porém, nos modelos ajustados pela condição de amamentação e alfabetismo materno o risco de óbito gastrointestinal tornou-se inexistente. Na maioria das análises, foi também elevado o risco relativo nas crianças das mães com alta fecundidade materna. Igualmente o acesso aos servicos de saúde - medidas através da falta de atenção pré-natal - constitui risco relativo de morte, confirmando-se nas análises multivariadas finais, referentes à morte por causas gastrointestinais (OR = 11.11; P < 0.05). O aleitamento também mostrou ser fator preditivo de morte pós-neonatal por causas gastrointestinais (OR = 3.3;P < 0,05). Com base nestes resultados recomenda-se: (a) realizar investimentos de base ampla destinados a melhorar as condições de saneamento básico da cidade; (b) fornecer uma infra-estrutura de apoio para os cuidados das criancas a nível comunitário e/ou nos lugares de trabalho; (c) promover o espaçamento adequado entre os nascimentos; (d) aumentar a cobertura dos serviços de saúde, fomentando estratégias simplificadas de atenção primária com ativa participacão comunitária; (e) estimular ações permanentes e rotineiras de promoção do aleitamento ademais das campanhas eventuais. Estes resultados fornecem subsídios para a elaboração de políticas sociais destinadas a acelerar o processo de queda da mortalidade nos menores de cinco anos e identifica novos indicadores para entender os mecanismos que levam ao óbito nos estratos sócio-econômicos urbanos dos países em vias de desenvolvimento. / The aim of this case-control study was the identification of relative risk factors of mortality in children of 1 to 60 months of age resident in poor areas of the city of Recife. Sanitation, income, parent´s education, family density, mother´s reproductive history, breastfeeding and health care were studied and their roles as exposure factors were established. The sample consisted of 149 \"cases\" (dead children) and of the same number of \"controls\" (survivors) case-matched according to age and place of residence. Odds ratios (OR) were estimated through univariate analysis for the whole sample and for specific strata by age and cause of death. Multivariate modelling was then performed for infants and for gastrointestinal deaths and their \"controls\". High relative risk of death in families with more than three preschool children was verified. According to the univariate analysis the relative risk for multivariate analysis performed for gastrointestinal causes of death. Children whose families were not in the habit of treating water at home had a relative risk of gastrointestinal death of more than 3.8 (P < 0.01) in the univariate analysis. Whe adjusted for breast-feeding and mother´s literacy condition - through multivariate analysis - this risk was negligible. Most analysis showed important relative risk for children whose mothers had high fecundity. Likewise lack of access to health care - measured in terms of pre-natal care - was associated to a significant gastrointestinal causes (OR = 11,11; P< 0.05). Breastfeeding also shown to be a predictive factor of post-neonatal death due to gastrointestinal causes (OR = 3,3; P < 0.05). Based on these results it is recommended that: a) Sanitation be improved; b) an infrastructure for the day-care of children at community level be improved; c) an adequate intergestational interval be promoted; d) increase of health service coverage throught the strategy of primari health care with active comunity participation; e) the implementation of permanent activities (integrated to health service routine) with the aim of encouraging the practive of breastfeeding. It is, this considered that these results provide a basis for the formulation of social policies aiming at the acceleration of the decrease infant mortality. Also this study indicates new elements for understanding of the mechanism of death in poor urban areas.
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Mortalidade fetal e infantil por sífilis congênita no estado do CearáCanto, Surama Valena Elarrat 16 December 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-12-16 / Congenital Syphilis (CS) is a totally preventable disease, which besides causing serious sequelae in children, represents an important cause of prematurity and fetal death. This study aimed to analyze the Fetal and Infant Mortality by CS in the State of Ceará, Brazil, between 2010 and 2014. It is a cross-sectional study that analyzed the deaths by CS through the linkage method in the Mortality Information System (SIM) and the Notifiable Diseases Information System (Sinan) of pregnant women and children. Deterministic technique was applied to match the three databases. Chi-square test was used to evaluate the association between the categorical variables, and the p-value<0.05 was considered statistically significant. Infant Mortality Rate by CS in the analyzed period was 16.3/100,000 live births, representing 1.2% of infant deaths in the State. This rate has increased by 34.8% over the years. The underreporting of deaths was 89.4%. Of the 414 cases reported in the SIM as probable death by CS, only 44 (10.6%) presented this disease as the underlying cause. Of the 359 fetal deaths reported in Sinan by CS, 49 (13.6%) were not registered in the SIM. Perinatal death, stillbirth, and early neonatal death accounted for 87.7%, 73.9%, and 13.7% of the total number of deaths, respectively, with associated prematurity and low weight. Results of this study reveal an increasing rate of Infant Mortality by CS in the State of Ceará, mainly in the perinatal period. There was a significant underreporting of deaths, which may contribute to the invisibility of the problem and hence the lack of proposals designed for coping. / A Sífilis Congênita (SC), doença totalmente prevenível, além de provocar graves sequelas nas crianças, representa uma importante causa de prematuridade e morte fetal. Esse estudo objetivou analisar a Mortalidade Fetal e Infantil por SC no Estado do Ceará, no período de 2010 a 2014. Trata-se de um estudo transversal, que por meio do método de linkage analisou os óbitos por SC no Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) e no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) de gestantes e crianças. Utilizou a técnica determinística para realizar o pareamento dos três bancos. Para análise dos dados, utilizou-se o programa Statistical Package for Social Sciences (SPSS) versão 20.0. Realizada regressão linear simples com o teste exato de Fisher ou qui-quadrado de Pearson para a comparação das proporções e o t Student para comparação das médias, o valor-p predeterminado foi de 0,05. A Taxa de Mortalidade Infantil por SC no Ceará, no período analisado, foi de 16,3/100.000 nascidos vivos, representando 1,2% dos óbitos infantis ocorridos no Estado. Ao longo dos anos, essa taxa aumentou 34,8%. A subnotificação do óbito foi de 89,4%. Dos 414 casos notificados no SIM como provável óbito por SC, somente 44 (10,6%) tinham como causa básica essa doença. Dos 359 óbitos fetais declarados no Sinan SC, 49 (13,6%) não foram registrados no SIM. Óbito perinatal, natimortalidade e neonatal precoce representaram 87,7%, 73,9% e 13,7% respectivamente do total de óbitos, com prematuridade e baixo peso associados. Os resultados deste estudo mostram o aumento da Taxa de Mortalidade Infantil por SC no Estado do Ceará, principalmente, no período perinatal. A subnotificação de óbitos foi significativa, o que pode contribuir para a invisibilidade do problema e consequentemente para a falta de elaboração de propostas de enfrentamento.
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Mortalidade infantil em Fortaleza : estudo de uma coorte de nascidos vivos / Infant mortality in Fortaleza : a study of a cohort of born aliveCoriolano, Lindelia Sobreira January 2009 (has links)
CORIOLANO, Lindélia Sobreira. Mortalidade infantil em Fortaleza : estudo de uma coorte de nascidos vivos. 2009. 122 f. Dissertação (Mestrado em Ciências da Saúde) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina. Fortaleza, 2011. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2011-11-07T16:48:18Z
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Previous issue date: 2009 / Infant mortality has shown, recently, a significant reduction of its magnitude, however is still characterized as a serious public health problem. The component of neonatal and post neonatal analysis, permit define appropriate specific strategies of action with the objective to reduce these deaths. The main objective of this study was to analyze the cohort of newborns living in Fortaleza, in the year 2004 to 2006, and identify areas of risk factors and components of infant mortality. We used the technique of linkage of records contained in the Mortality Information System (MIS), Hospital Information System of the SUS (SIH / SUS) and the Information System on Live Births (Sinasc). It is estimated the coefficients of post-neonatal mortality and neonatal variables of the main vital systems. We identified risk factors for the components of infant mortality, with use of bi variety analysis and calculation of relative risk. A spatial statistical analysis was performed using the empirical Bayesian method. The results obtained using the procedure of linkage allowed the improvement of the information contained in the SIM. The recovery of the records of deaths notified the SIM, through SIH / SUS has achieved an increase in infant mortality in 3.9%, and can retrieve information of deaths in 40 districts. The infant mortality rates, neonatal and post-neonatal mortality in Fortaleza were respectively 18.5, 12.2 and 6.3 per thousand live births. As to the characterization of neonatal death and post-neonatal period, there was a higher proportion of birth and death of men. The coefficients of neonatal and post-neonatal mortality showed a higher magnitude in children born premature, respectively, 115.4 and 23.8 per thousand live births. The risk factors that showed a higher association with neonatal mortality were prematurity, low birth weight and births occurring outside the hospital. For post-neonatal mortality, the variables were more strongly related birth outside the hospital and prematurity. As the spatial distribution of infant mortality, it is perceived contrasts between relevant areas of worst and best conditions. In several areas of worse socioeconomic conditions were found low mortality rates, on the other hand, areas of better conditions showed high mortality rates. It was the existence of heterogeneous spatial pattern for neonatal mortality and post-neonatal, seeing is districts with high rates near the neighborhood of low rates. / A mortalidade infantil tem apresentado, ultimamente, uma significativa redução da sua magnitude, no entanto ainda se caracteriza como grave problema de saúde pública. As análises de componente neonatal e pós-neonatal permitem definir estratégias específicas de atuação mais adequadas com o objetivo de reduzir esses óbitos. O principal objetivo deste estudo foi analisar a coorte de nascidos vivos residentes em Fortaleza, do ano de 2004 a 2006, e identificar os fatores e áreas de risco dos componentes da mortalidade infantil. Foi utilizada a técnica de linkage dos registros contidos no Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS) e Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (Sinasc). Calcularam-se os coeficientes de mortalidade neonatal e pósneonatal das principais variáveis dos sistemas vitais. Foram identificados os fatores de risco para os componentes da mortalidade infantil, com utilização da análise bivariada e cálculo do risco relativo. A análise estatística espacial foi realizada utilizando-se o método Bayesiano empírico. Os resultados obtidos com o uso do procedimento do linkage possibilitaram a melhoria das informações contidas no SIM. A recuperação dos registros de óbitos subnotificados no SIM, por meio do SIH/SUS atingiu um aumento da mortalidade infantil em 3,9%, sendo possível recuperar informações de óbitos em 40 bairros. Os coeficientes de mortalidade infantil, neonatal e pós-neonatal em Fortaleza foram, respectivamente, de 18,5; 12,2 e 6,3 por mil nascidos vivos. Quanto à caracterização do óbito neonatal e pós-neonatal, observou-se uma maior proporção de nascimento e óbito do sexo masculino. Os coeficientes de mortalidade neonatal e pós-neonatal apresentaram maior magnitude nas crianças nascidas prematuras, respectivamente, 115,4 e 23,8 por mil nascidos vivos. Os fatores de risco que apresentaram maior associação com a mortalidade neonatal foram a prematuridade, o baixo peso ao nascer e os nascimentos ocorridos fora do hospital. Para a mortalidade pós-neonatal, as variáveis mais fortemente relacionadas foram nascer fora do hospital e a prematuridade. Quanto à distribuição espacial da mortalidade infantil, percebem-se contrastes relevantes entre áreas de piores e melhores condições de vida. Em diversas áreas de piores condições socioeconômicas foram detectadas baixas taxas de mortalidade, por outro lado, áreas de melhores condições apresentaram altas taxas de mortalidade. Verificou-se a existência de padrão espacial heterogêneo para a mortalidade neonatal e pós-neonatal, visualizando-se bairros com taxas elevadas próximos a bairro de taxas baixas.
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Mortalidade neonatal no município de Fortaleza Ceará : evolução e fatores de risco entre 2004 e 2008 / Neonatal mortality in Fortaleza Ceara : evolution and risk factors between 2004 and 2008Souza, Luiz Carlos Batista de January 2010 (has links)
SOUZA, Luiz Carlos Batista de. Mortalidade neonatal no município de Fortaleza-Ceará : evolução de risco entre 2004 e 2008. 2010. 70 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2010. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2013-12-26T16:53:58Z
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Previous issue date: 2010 / A mortalidade infantil e seus componentes continuam sendo um parâmetro importante para se avaliar a melhoria das condições de saúde das crianças. Objetivos: a) Determinar a evolução da mortalidade infantil e neonatal e das variáveis preditoras associadas aos nascimentos e óbitos neonatais no Município de Fortaleza no período de 2004-2008; b) Analisar a relação entre tipo de parto, peso ao nascer e idade gestacional dos nascimentos de crianças ocorridos no mesmo período. Método: estudo de série temporal. Todos os nascimentos vivos ocorridos no município de Fortaleza registrados no Sistema de Informações de Nascidos Vivos e todos os óbitos neonatais provenientes do Sistema de Informações de Mortalidade, no período de 2004 a 2008. Os dados foram obtidos por meio do acesso eletrônico aos relatórios do Tab Net, no site oficial da Secretaria de Saúde do Município de Fortaleza. Também foram estudados os óbitos de menores de um ano de idade. Foram calculados os valores absolutos e suas proporções das variáveis preditoras para nascimentos e óbitos para cada ano de estudo. Teste de qui-quadrado de tendência foi calculado com base no programa Epi-info 6.04d. A variação de proporção entre o ano de 2004 e o de 2008 para todas as variáveis estudadas foi determinada. Para analisar as variações das proporções dessas variáveis foi utilizada a ferramenta comparação de proporções, qui-quadrado de tendência, calculado no comando Stat Calc do programa Epi-info 6.04d. Resultados: Ocorreu redução da mortalidade infantil em Fortaleza de aproximadamente 17% (3,4% ao ano) para Mortalidade Neonatal a redução foi de 15%, mantendo-se em 17,8%O, redução que não alcançou significância estatística (p=0,18). Maior redução foi verificada para o componente neonatal tardio (30% vs 9,1%). A contribuição da mortalidade neonatal para a taxa de Mortalidade Infantil alcançou 68% no último ano estudado. O grupo de variáveis preditoras para nascimentos com melhor desempenho no período foi: Apgar no quinto minuto menor do que sete escolaridade materna e ocorrência de gravidez na adolescência, para as mães residentes em Fortaleza. Para as mães não residentes, a melhora foi menor e expressa na escolaridade, Apgar no quinto minuto e ocorrência de gravidez na adolescência. No que se refere às mães adolescentes, mudanças positivas ocorreram nos seguintes indicadores: Apgar no quinto minuto, escolaridade materna, baixo peso ao nascer e redução no pré-natal incompleto ou ausente. Partos cesarianos aumentaram em 15% para toda amostra, sendo que na área privada tais índices alcançaram 89,8%. Conclusão: No período estudado ocorreu queda da Mortalidade Infantil de 17%; o componente neonatal precoce praticamente se manteve inalterado. Melhora expressiva ocorreu para as seguintes variáveis preditoras dos nascimentos e óbitos: escolaridade materna, redução nos partos em adolescentes, Apgar no quinto minuto menor que sete.
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Três perspectivas sobre a pobreza no Brasil: armadilha da pobreza nutricional, infraestrutura e pobreza, subnutrição e mortalidade infantilCampêlo, Guaracyane Lima January 2013 (has links)
CAMPÊLO, Guaracyane Lima. Três perspectivas sobre a Pobreza no Brasil : Armadilha da Pobreza Nutricional, Infraestrutura e Pobreza, Subnutrição e Mortalidade Infantil. 2013. 101f. Tese (doutorado) - Programa de Pós Graduação em Economia, CAEN, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza-CE, 2013. / Submitted by Mônica Correia Aquino (monicacorreiaaquino@gmail.com) on 2014-10-17T18:34:41Z
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Previous issue date: 2013 / The thesis is composed of three articles with methodologies and different databases and aiming to analyze poverty from different perspectives. The first article entitled "Poverty nutrition trap: empirical evidence for the rural area of Brazil" investigates the impact of poor nutrition on labor productivity, analyzing poverty trap in relation to nutrition (APN). There is the effect of the intake of micronutrients (iron and vitamins A, B1 and B2) and calories on the incomes of the heads of households to the agricultural, non-agricultural self-employment and other jobs. Uses a variation of the method of Durbin and McFadden (1984) to correct for selection bias based on multinomial logit models. The data are from the Household Budget Surveys (IBGE) 2002-2003 and 2008-2009 for the rural area of Brazil. The results demonstrate that although micronutrient deficiencies still persist as public health problems in Brazil, there is an improvement in this period. The second article entitled "The impact of infrastructure on poverty in Brazil" is proposed to analyze the effect of investments infrastructure in strategic sectors of the economy (transport, energy, communication, health and sanitation) in reducing poverty controlling for other determinants such as economic growth, inequality, education, unemployment and government budget revenue for brazilian states, in the period 1995-2009. A model for dynamic panel data, estimated by generalized method of moments-system (MMG-S) in two steps, developed by Arellano-Bond (1991) and Blundel-Bond (1998) indicate, among other conclusions, a significant relationship between public investments in infrastructure and poverty, which are an effective tool in combating this. The other investigated variables play an important role in the dynamics of poverty in Brazil. The Granger causality test for panel data proposed by Hurlin and Venet (2001, 2004) and Hurlin (2004, 2005) validates the results. The third article entitled "Poverty, malnutrition and infant mortality in Brazil: regional evidence and its implications for public actions" verifies the impacts of anthropometric indices on child mortality (children aged less than five years) for Brazil. The indices applied for the children were based upon three measures: proportion weight by age; proportion of weight by height and the proportion of height by age. The empirical application relied on the estimations of three panel data econometric models, in which the cross sections units are the brazilian states and the time series in the period 2001- 2008. Controlling for other determinants, it could be concluded through the reliable estimates that theses anthropometric indices affect positively the infant mortality rate. / A tese é composta de três artigos com metodologias e bases de dados diferentes e que objetivam analisar a pobreza sobre diferentes perspectivas. O primeiro artigo intitulado “Armadilha da pobreza nutricional: evidências empíricas para a área rural do Brasil” investiga os impactos da subnutrição sobre a produtividade do trabalho, analisando a armadilha da pobreza nutricional (APN). Verifica-se o efeito da ingestão de micronutrientes (ferro e vitaminas A, B1 e B2) e de calorias sobre as rendas dos chefes de famílias para os setores agrícola, não agrícola, conta-própria e outros empregos. Utiliza-se uma variação do método de Durbin e McFadden (1984) para correção de viés de seleção baseado em modelos Logit Multinomiais. Os dados foram provenientes das Pesquisas de Orçamento Familiar do IBGE de 2002-2003 e 2008-2009 para a área rural do Brasil. Os resultados demonstram que embora as deficiências de micronutrientes ainda persistam como problemas de saúde pública, ocorreu uma melhora no período analisado. O segundo artigo denominado “O impacto da infraestrutura sobre a pobreza no Brasil” propõe-se a analisar o efeito dos investimentos públicos em infraestrutura nos setores estratégicos da economia (transporte, energia, comunicação, saúde e saneamento) na redução da pobreza, controlando outros determinantes tais como, o crescimento econômico, a desigualdade de renda, a educação, a taxa de desemprego e as receitas governamentais no período de 1995 a 2009. O modelo estimado pelo método de momentos generalizados-sistema (MMG-S) desenvolvido por Arellano-Bond (1991) e Blundel-Bond (1998), detectou uma relação significante entre os investimentos em infraestrutura e pobreza, sendo estes uma ferramenta eficiente no combate desta. Os outros determinantes investigados desempenham um papel importante na dinâmica da pobreza no Brasil. O teste de causalidade de Granger para dados em painel, proposto por Hurlin e Venet (2001, 2004) e Hurlin (2004, 2005) valida os resultados. O terceiro artigo intitulado “Pobreza, subnutrição e mortalidade infantil no Brasil: evidências regionais e suas implicações para ações públicas” verifica os impactos de índices antropométricos sobre a mortalidade infantil. Os índices utilizados foram: a proporção de crianças com baixo peso por idade, a proporção de crianças com baixo peso por altura e a proporção de crianças com baixa altura por idade. Assim, são estimados três modelos econométricos com o uso de uma base de dados em painel para os estados brasileiros no período de 2001 a 2008. Controlando outros determinantes, verificou-se que os índices antropométricos afetam positivamente a mortalidade infantil.
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Determinantes da mortalidade infantil com enfoque na evitabilidade / Determinants of infant mortality with focus on avoidabilityPassos, Maria Leonice de Lima January 2011 (has links)
PASSOS, Maria Leonice de Lima. Determinantes da mortalidade infantil com enfoque na evitabilidade. 2011. 102 f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Fortaleza, 2011. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2012-01-20T16:34:27Z
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Previous issue date: 2011 / Deaths triggered in children less than one year of life are influenced by biological, cultural, demographic, socio-economic and assistance factors. This study describes the epidemiology profile of infant deaths that happened in the 6th Regional Executive Office in Fortaleza-CE, Brazil, in 2008 and 2009 and assesses its avoidability according to the results of the Regional Committee for the Prevention of Infant and Fetal Death (CRPOIF). This is an ecological, descriptive and quantitative study, with the outcome of the occurrence of infant death. 192 deaths were studied in a population of 240. Variables were grouped according to maternal socio-demographic characteristics. For data processing we used the Epi-Info software version 3.5.1, with analysis of means, medians of some variables and adopted the Confidence Interval of 95%. To assess the avoidability of deaths, we used the criteria proposed by the Brazilian List of Preventable Deaths in the National Health System after being reviewed by the committee. In 2008 (54%) and 2009 (52%) of deaths in children under one year of life were considered preventable by the CRPOIF based on this list, and following the classification adopted to analyze the deaths. It was concluded that 30% of deaths of children under one year old in 2008 are avoidable by appropriate actions of diagnosis and treatment, 26% by appropriate care to women in pregnancy, 22% by appropriate actions for health promotion, 12% are avoidable by appropriate care to newborns, 8% by appropriate care to women during childbirth, and 2% reduced through actions of vaccine prevention. From the avoidable deaths in 2009, 44% were reduced through appropriate care to women in pregnancy, 33% by appropriate actions for diagnosis and treatment, 10% by appropriate care to newborns, 7% by appropriate actions to health promotion and 6% reduced through appropriate care to women in childbirth. These results can be used to address effective interventions that aim to reduce infant mortality, both within the 6th Regional Executive Office, as in the other offices of this city. / As mortes desencadeadas em crianças menores de um ano de vida são influenciadas por fatores biológicos, culturais, demográficos, socioeconômicos e assistenciais. Este trabalho teve como objetivo avaliar a evitabilidade dos óbitos infantis ocorridos na Secretaria Executiva Regional VI em Fortaleza-CE, em 2008 e 2009. Trata-se de um estudo do tipo ecológico, descritivo e quantitativo, tendo como desfecho a ocorrência do óbito infantil. Foram estudados 192 óbitos, de uma população de 240. As variáveis foram agrupadas de acordo com as características sociodemográficas e maternas. Analisaram-se as médias, medianas e IC95% de variáveis quantitativas. Para avaliação da evitabilidade dos óbitos, foram usados os critérios propostos pela Lista Brasileira de Mortes Evitáveis no Sistema Único de Saúde, após análise pelo Comitê Regional de Prevenção do Óbito Infantil e Fetal. Em 2008,54% e 2009,52% dos óbitos em menores de um ano foram considerados evitáveis pelo Comitê. Comprovou-se que 30% dos óbitos de menores de um ano ocorridos em 2008 são reduzíveis por ações adequadas de diagnóstico e tratamento; 26% por adequada atenção à mulher na gestação; 22% por ações adequadas de promoção à saúde; 12% reduzíveis por adequada atenção ao recém-nascido; 8% por adequada atenção à mulher no parto, e 2% reduzíveis por ações de imunoprevenção. Dos óbitos evitáveis em 2009, 44% foram classificados como reduzíveis por adequada atenção à mulher na gestação; 33% por ações adequadas de diagnóstico e tratamento; 10% por adequada atenção ao recém-nascido; 7% por ações adequadas de promoção à saúde; e 6% reduzíveis por adequada atenção à mulher no parto. Os resultados encontrados podem ser utilizados para o direcionamento de intervenções efetivas que visem a diminuir a mortalidade infantil, tanto no âmbito da Secretaria Executiva Regional VI, como nas demais secretarias do município de Fortaleza.
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Análise comparativa de indicadores relacionados à qualidade de vida baseados na mortalidade infantil para o Município de Santa Cruz de Monte Castelo - PRPrieto, Maria de Fátima January 2002 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico. Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção. / Made available in DSpace on 2012-10-20T06:12:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1
190416.pdf: 715318 bytes, checksum: 9666633bdd2e1d3be76c320b4bd0ab53 (MD5) / É profundamente lamentável o fato que algumas pequenas empresas com as melhores das intenções possam vir a falir. A insolvência representa um dos mais graves problemas que uma empresa pode enfrentar, e identificar com antecedência se uma empresa tende a insolvência é de grande interesse, tanto para a empresa como para as pessoas ligadas direta ou indiretamente a ela. Um dos modelos pioneiros de análise estatística multivariada no Brasil foi o termômetro de insolvência de Kanitz, na década de 70, utilizado para prever falências. Marques (1980), apresentou detalhadamente, em sua dissertação, os cálculos estatísticos utilizados para se chegar à função discriminante. Já Kassai e Kassai (1998), em seu artigo, relatam passo a passo, como se monta um modelo de previsão de insolvência utilizando os recursos de cálculos das planilhas eletrônicas. Esta dissertação, em sua abrangência teórica e prática, tem por finalidade apresentar um modelo de previsão de insolvência que retrate a realidade da indústria e comércio das micro e pequenas empresas da região de Apucarana. Para isto analisamos os balanços patrimoniais de 40 micro e pequenas empresas, referentes ao ano de 2000 e chegamos a uma função discriminante através de uma planilha eletrônica, que nos deu um índice de acerto de 90%. Após, obtida a fórmula, aplicamos a mesma em outras empresas, com as mesmas características das estudadas, porém que não fizeram parte da amostra. Através dos resultados obtidos, verificamos que estas se encontram em risco de falência ou não num futuro próximo. Deste modo, proporcionamos aos empresários e aos fornecedores de crédito subsídios para tomadas de decisões.
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O desenvolvimento cognitivo e a aquisição do conceito de morte em crianças de diferentes condições socio-experienciaisTorres, Wilma da Costa 09 December 1996 (has links)
Orientador: Roosevelt Moises Smeke Cassorla / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-07-22T11:37:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1996 / Resumo: Este estudo tem por objetivos: investigar a relação entre o desenvolvimento cognitivo e a aquisição do conceito de morte em crianças de condições sócio-experienciais de carência sócio-econômica e de marginalidade~ e comparar a evolução do conceito de morte entre crianças de condições sócio-experienciais de carência sócio-econômica, de marginalidade e de nível sócio-econômico médio/alto com o mesmo nível cognitivo. A revisão da literatura inclui as bases teóricas e os achados empíricos em duas áreas: desenvolvimento do conceito de morte~ e desenvolvimento cognitivo e privação sócio econômica e cultural. Para a avaliação do conceito de morte utilizou-se o Instrumento de Sondagem do Conceito de Morte (TORRES, 1979) que investiga três dimensões - extensão, significado e duração - do conceito de morte biológica. Para a avaliação do nível de desenvolvimento cognitivo tarefas em moldes piagetianos foram empregadas. A amostra total constitui-se de 532 crianças distribuídas entre as três subamostras: 183 de nível sócio-econômico médio/alto, 146 em condição de carência sócio-econômica e 203 em condição de marginalidade. Para testar a relação entre desenvolvimento cognitivo e conceito de morte de crianças em condições de carência sócio-econômica e de marginalidade e para comparar o conceito de morte entre crianças de diferentes condições sócio-experienciais com o mesmo nível cognitivo foram empregadas análises da variância multivariada quando o conceito era considerado globalmente e análises da variância simples quando cada uma das dimensões era considerada isoladamente. As respostas das crianças das subamostras de carência sócio-econômica e de marginalidade ao Instrumento de Sondagem do Conceito de Morte foram também qualitativamente avaliadas e comparadas com as das crianças de nível sócio-econômico médio/alto, analisadas em estudo precedente (TORRES, 1979), a fim de obter informações sobre as respostas típicas das crianças de cada nível cognitivo em cada uma das condições sócio-experienciais. Os resultados da avaliação do nível cognitivo revelaram que crianças em condições de carência sócio-econômica e de marginalidade apresentam uma defasagem cognitiva em relação às crianças de nível sócio-econômico médio/alto. Em relação à evolução do conceito de morte os resultados confirmaram uma relação entre desenvolvimento cognitivo e conceito de morte em crianças de condições sócio experienciais de carência sócio-econômica e de marginalidade, reforçando os achados do estudo precedente (TORRES, 1979) com crianças de nível sócio-econômico médio/alto. Os resultados da comparação do conceito de morte de crianças de diferentes condições sócio-experienciais com o mesmo nível cognitivo e mesma faixa etária revelaram diferenças significativas entre as três subamostras. Da mesma forma, a avaliação qualitativa das respostas das crianças ao Instrumento de Sondagem do Conceito de Morte apontou para diferenças quanto ao conteúdo das mesmas. Com base nos resultados obtidos concluiu-se que crianças em condições de carência sócio-econômica e de marginalidade quando comparadas com seus pares de nível sócio econômico médio/alto apresentam uma inadequação do conceito de morte que, associada à defasagem cognitiva e às próprias condições sócio-experienciais, pode concorrer para reduzir o leque de modalidades adaptativas e ser um dos fatores determinantes da opção pela violência destas crianças. Sugestões são feitas no sentido de uma ação educativa que possibilite às crianças em condições de carência sócio-econômica e de marginalidade alcançar um instrumental cognitivo que lhes permita pensar sua realidade a fim de poder superá-la / Abstract: The present study has two main objectives: to investigate the relationship between the cognitive development and the acquisition of the concept of death in children with social-experienced conditions of social economic needs and marginality; and to compare the evolution of the concept of death among these children and those of medium-high social economic class with the same cognition level. The literature revised includes the theoretical basis and the empirical discoveries in the two principal areas: the development of the concept of death; and the cognitive development and social-economic depriving. The Instrument for Death Concept Survey (TORRES,1979) was used to evaluate the concept of death. It allows the investigation of the concept of biological death in three different dimensions - extension, meaning, and duration. To evaluate the level of cognitive development, several Piagetian tasks were employed. The total sample included 532 children divided into three different sub-groups: 183 children of medium/high social-economic class; 146 with social-economic needs; and 203 in margimility conditions. Multivariate analysis of variance were used to test the relationships between cognitive development and the concept of death in children with social-experienced .conditions of social-economic needs and marginality and also to compare the concept of death in children of different social-experienced conditions, with the same level of cognitive development. One-way analysis of variance were used when each of the dimensions of the concept of death were considered separately. The answers of the children of the social-economic needs and marginality sub-groups to the Instrument for Dea1th Concept Survey were also qualitatively evaluated and compared to those of the children of the medium/high social-economic class, already analysed in a previous study (TORRES,1979), in order to get information about the typical answers of children of each cognitive level in each of the social-experienced conditions. The results of the evaluation of the cognitive level showed that children with social-economic needs and marginality conditions have a cognitive gap in comparison to those in the medium-high social-economic class. As far as the evolution of the concept of death is concemed, the results confirmed the relationship between cognitive development and death concept in children of the social-experienced social economic needs and marginality group. These results confirm the findings of a previous study (TORRES,1979) carried on with children of medium-high social economic class. The results of the comparison of death concept among children of diverse social experienced conditions, with the same cognitive level and the same age range, revealed significant differences among the three sub groups sampled. Also the qualitative evaluation of the answers to the Instrument for Death Concept Survey, revealed differences in its contents. Based on the results obtained, it was concluded that children with social-economic needs and marginality conditions, when compared to their peers of mediumlhigh social economic class, present a death concept inadequateness that, in association with the cognitive gap and with their own social-experienced conditions, may concur to reduce the adaptation modes range, and, consequently, turn to be one of the determining factors of the option for violence by these children. Suggestions are made towards an education action that enables the children with social-economic needs and marginality condition become cognitively able to think about their own reality in order to overcome it / Doutorado / Saude Mental / Doutor em Ciências Médicas
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