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Violência de jovens na região semiárida brasileira: a dialogicidade entre as condições de vida e a mortalidade por agressõesSilva, Everlane Suane de Araújo da 12 December 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-12-12 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The violence understood as a result, among other causes, of social inequalities, became not
only a problem for social security, but also a public health problem of major proportions in
the contemporary world, particularly for the young people in countries like Brazil. The
Brazilian Semiarid region is the world's largest in terms of population density and extension
with 22 million inhabitants in 2010. Thus, an ecological study addressing the mortality by
Aggression for 137 Microregions of the Brazilian Semiarid, to young males, in the year 2010
was performed. The data sources used were extracted from the Mortality Information System
of the Ministry of Health, the Brazilian Institute of Geography and Statistics, and the United
Nations Program for Development. Two indicators were calculated for each Microregion:
standardized mortality rates by violence and an indicator named Reducible Gaps of Mortality,
equal to attributable risk. We investigated the correlation between standardized mortality
rates and a set of 154 indicators that express living conditions. 18 of them were considered as
significant. By means of the multivariate technique Factor Analysis the construction of a
Synthetic Indicator was performed, which was categorized in four strata reflecting different
living conditions. The results showed that Microregions with high values of mortality rates by
Agressions were present in all strata, thus contradicting some studies linking high rates of
mortality due to Aggression to low condition of life. The study allowed us to raise issues, and
generate a database to support managers to identify the most vulnerable regions. Thus
contribute to the decision making process to support the development and implementation of
more efficient rational public policies to combat mortality by violence of the Brazilian
Semiarid population. / A violência entendida como resultado, entre outras causas, das desigualdades sociais, tornouse
não apenas um problema para a segurança social, mas também um problema de saúde
pública de grandes proporções no mundo contemporâneo, em particular para os jovens em
países como o Brasil. A região Semiárida brasileira é a maior do mundo em termos de
densidade populacional e extensão, com 22 milhões de habitantes em 2010. Assim, foi
realizado um estudo ecológico abordando a mortalidade por Agressão em 137 Microrregiões
do Semiárido brasileiro, para jovens do sexo masculino, no ano de 2010. As fontes de dados
utilizadas foram extraídas do Sistema de Informações sobre Mortalidade do Ministério da
Saúde, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, e do Programa das Nações Unidas
para o Desenvolvimento. Dois indicadores foram calculados para cada Microrregião: taxas de
mortalidade padronizadas por violência e um indicador chamado brechas redutíveis de
mortalidade, o equivalente a risco atribuível. Foi investigada a correlação entre as taxas de
mortalidade padronizadas por Agressões e um conjunto de 154 indicadores que expressam as
condições de vida. 18 deles foram considerados significativos. Por meio da técnica
multivariada Análise Fatorial construiu-se um indicador sintético, o qual foi classificado
em quatro estratos refletindo diferentes condições de vida. Os resultados mostraram que
Microrregiões com altos valores de taxas de mortalidade por Agressão estavam presentes em
todos os estratos, contrariando, assim, alguns estudos que associam elevadas taxas de
mortalidade por Agressão à baixa condição de vida. O estudo permitiu levantar questões e
gerar uma base de dados para subsidiar os gestores na identificação das regiões mais
vulneráveis e, assim, contribuir para o processo de tomada de decisão para apoiar o
desenvolvimento e a implementação de políticas públicas racionais mais eficientes para
combater a mortalidade por violência da população do Semiárido brasileiro.
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Capital social e saúde: associação entre proxys de capital social e a taxa de mortalidade por causas externas por agressão e por lesões autoprovocadas em municípios brasileiros com mais 100.000 habitantesVieira, Lilian Aguiar 28 March 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-03-28 / A relação existente entre capital social e a saúde tem sido objeto de estudo há longa data. A participação cívica encontra-se presente em legislações de saúde, nos movimentos pela prevenção e promoção da saúde e nas conferências e conselhos de saúde. Este estudo busca contribuir com a discussão da existência de associação entre saúde e capital social. Foram verificadas associações entre taxa de mortalidade por causas externas – agressão e lesões autoprovocada – e participação ativa na vida associativa dos indivíduos, manifestações de interesse na organização da sociedade civil e atividade dos conselhos gestores municipais, em municípios com mais de 100.000 habitantes. Aplicou-se o método de regressão múltipla assimétrica no modelo skew-normal. Utilizaram-se como variáveis de controle: Coeficiente de GINI, renda per capita dos municípios, IFDM e o PIB. Os resultados mostram existência de associação entre as taxas de mortalidade e variáveis que captam aspectos do capital social. Mortalidade por agressão e mortalidade por lesões autoprovocadas apresentaram perfis diferentes de associação com variáveis relacionadas ao capital social. / The relationship between social capital and health has been studied for a long time. Civic participation is present in the laws of health, health promotion movements and other councils and conferences about health. This study intends to contribute to the discussion of the existence of an association between health and social capital. Associations were found between mortality from external causes - aggression and self-harm injuries - and active participation in associational life of citizens, expressions of interest in civil society organization and activity of the municipal councils in cities with more than 100,000 habitants. Method was applied in multiple regression assymmetric skew-normal model. Thus, some control variables were used: Gini coefficient, per capita income of the cities, municipal development Firjan index (IFDM) and the Gross National Product (PIB). The results show an association between mortality rates and variables that capture aspects of social capital. Mortality from aggression and self-harm mortality showed different patterns of association with variables related to social capital.
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