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Causas externas e mortalidade materna: uma nova proposta de classificação usando o código O93Maria Rodrigues Alves, Mércia 31 January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / Em regiões em desenvolvimento elevadas taxas de mortalidade feminina por causas externas coexistem com elevados níveis de mortalidade materna. No Brasil, como em outros países da América Latina, a proporção de mortes maternas resultantes de acidentes e violência se mantém invisível, pois as mesmas não são incluídas nos indicadores de mortalidade materna. O objetivo deste trabalho foi estudar a mudança nos indicadores de mortalidade materna, considerando os óbitos por causas externas em mulheres em idade fértil, residentes na cidade do Recife, no período de 2004 a 2006. Foram estudados 399 óbitos de mulheres em idade fértil. Dentre os óbitos por causas externas, os homicídios atingiram o maior percentual em todas as faixas etárias, exceto para a faixa etária 40 a 49 anos, onde predominaram os óbitos por acidente. As mulheres, em sua maioria, foram classificadas como negra, solteira e sem ocupação remunerada. Quatorze óbitos foram classificados como morte materna relacionada à gravidez, usando o código O93 (12 homicídio O93.7; 2 por suicídio O93.6); uma como morte materna relacionada ao puerpério (homicídio O93.7), e três mortes maternas obstétricas indiretas (uma homicídio O93.7 e duas por suicídio O93.6). Após a classificação com o código O93, observou-se um incremento médio de 35,6% nas RRM para os três anos. A faixa etária entre 10 e 19 anos obteve o maior incremento em todo período, atingindo um valor expressivo de 200%, enquanto na faixa etária 20 a 29 e 30 a 39 anos a variação foi de 40,0% e 11,1%, respectivamente. Estes resultados corroboram com a argumentação internacional de que estes óbitos não ocorrem por acaso e que a exclusão destes dos cálculos dos indicadores de mortalidade materna aumentam os seus níveis de subinformação
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Violências e mortes: um olhar etnográfico das práticas e estratégias cotidianas das equipes periciais do Instituto de Criminalística do município de São Paulo / Violence and death: an ethnographic view of the daily practices and strategies of the expert teams of the Forensic Institute of the city of São PauloCarvalho, Greice Petronilho Prata 25 June 2019 (has links)
Introdução - A morte violenta permeia o cotidiano do cidadão brasileiro, assim como o cotidiano laboral das equipes da perícia criminal do município de São Paulo. Os servidores forenses têm como atribuição representar o Estado na execução pericial dos locais de crimes envolvendo vítimas humanas. Objetivo - Compreender as práticas cotidianas do trabalho pericial, identificando a percepção dos fatores de risco e as estratégias de trabalho imbuídos no atendimento pericial da morte violenta. Métodos - Pesquisa qualitativa com perspectiva etnográfica. Os registros empíricos são oriundos das anotações etnográficas em diário de campo de 61 locais de crimes periciados pela equipe de peritos criminais e fotógrafos técnico-periciais do Núcleo de Perícias em Crimes contra a Pessoa do Instituto de Criminalística do município de São Paulo. Entrevistas individuais semiestruturadas foram realizadas com 28 servidores periciais. De modo complementar, aplicou-se um formulário para caracterização sociodemográfica dos participantes. Reportagens veiculadas nas mídias digitais e impressas foram utilizadas como dados secundários. Os dados foram analisados por meio de codificação temática. Para tal, utilizou-se o software MAXQDA, versão 18. Resultados - As naturezas criminais predominantes nas requisições periciais foram: morte suspeita, suicídio e homicídio de autor conhecido. A idade dos participantes variou entre 28 e 65 anos, e o tempo de experiência na perícia variou entre 1 e 31 anos. O perfil do público foi predominantemente do sexo masculino, casado com filhos e possuidor de alguma crença religiosa. O treinamento profissional fornecido pelo Instituto de Criminalística variou de 3 a 12 meses. Com relação à pesquisa empírica, a codificação do material nos conduziu a quatro categorias temáticas: 1) A atividade do trabalho pericial; 2) Crimes periciados; 3) Violência naturalizada; 4) Amplificação da violência pela mídia. Os relatos e as observações em campo revelaram práticas cotidianas de um trabalho perigoso e insalubre nos sentidos biológico e psíquico. Ao lidarem com o corpo da vítima de violência letal, as equipes são expostas à vitimização direta e indireta. Atuam em escalas de trabalho extensas, com déficit de servidores, tempo de recuperação curto e relatos de presenteísmo. A falta de transparência no planejamento da carreira forense somada aos significados de ser policial forense foram mobilizadores de sentimentos e ressignificados ao longo da trajetória profissional. Fatores de risco foram revelados, como: riscos associados à categoria policial; antevisão do processo de morrer ao se sentirem suscetíveis à naturalização da violência urbana; amplificação da violência pela mídia, que reverbera discursos estereotipados sobre a ação policial e sobre os \"bandidos\", incitando o ódio; manifestação de sentimento de não reconhecimento institucional. Os participantes revelaram que criam estratégias visando conciliar tais dimensões com a manutenção de sua saúde, sendo elas: sublimação, desconstrução do herói, uso do humor cítrico, distanciamento e não pertencimento à realidade da periferia e valorização da vida em sua simplicidade. Conclusão - Atuar na perícia criminal exige que o trabalhador desenvolva estratégias coletivas e individuais constantemente, pois a violência e os crimes não são estáticos. O Instituto de Criminalística vivencia uma reestruturação em seu organograma que impacta diretamente a operação pericial. Faz-se necessário oferecer ações psicológicas preventivas e treinamento contínuo aos servidores periciais no sentido de manter a saúde desses trabalhadores. / Introduction - Violent death permeates the daily life of the Brazilian citizens as well as the daily routine of the criminal investigation teams of the municipality of São Paulo. The forensic servers have to represent the State, as attribution, in the expert execution in the sites of crimes involving human victims. Objective - to understand the daily practices of the expert work, identifying risk factors and work strategies imbued in the expert assistance of violent death. Methods - Qualitative research with an ethnographic perspective. The empirical records are derived from the ethnographic field work diary notes of 61 crime sites, experienced together with the on-call staff. These crime sites were investigated by the team of criminal experts and technical-expert photographers who belong to the Center for Expertise in Crimes against the Person (NPCCPessoa) of the Institute of Criminalistics (IC) of the city of São Paulo. Individual semi-structured interviews were conducted with 28 expert servers. In a complementary way, a form of sociodemographic characterization of the participants was applied. Reports on digital and printed media were used as secondary data. Data were analysed using thematic coding. For that, the software MAXQDA, version 18 was used. Results - The predominant criminal natures in the investigative requisitions were: suspicious death, suicide and homicide of a known perpetrator. The age of the participants ranged from 28 to 65 years and the time of experience in the profession is between 1 to 31 years. The participants are predominantly composed by males, married, with children and most of them have a religious belief. The professional training provided by the Institute of Criminalistics varied from 03 to 12 months. With regard to empirical research, the codification of the material generated four thematic categories: 1) The activity of the expert work; 2) Crimes that underwent expert work; 3) Naturalized violence; 4) Amplification of violence by the media. The reports and field observations revealed daily practices of a dangerous and unhealthy work in the biological and psychological senses. The teams dealing with the body of a victim of lethal violence are exposed to a direct and indirect victimization. They work with extensive work scales, server shortages, short recovery times and present-day reports. The lack of transparency in the planning of the forensic career added to the meaning of being a forensic police worker were mobilizers of feelings such as non-recognition and institutional belonging, which were re-signified throughout their professional trajectory. Risk factors were revealed, such as: risks in belonging to the police category itself; the anticipation of the process of dying when they feel susceptible to the naturalized urban violence; the amplification of media violence by reverberating stereotyped discourses about police action and \"bad guys\", inciting hatred. The participants revealed that they created strategies to reconcile these dimensions with the maintenance of their health, such as: sublimation, deconstruction of the hero, use of dark humor, creating distance, not belonging to the reality of the periphery, valorisation of life in its simplicity. Conclusion - Acting in the criminal expertise requires that the worker constantly develop strategies, collectively and individually, as violence and crimes are renewed. The IC experiences a restructuring in its organization chart that directly impacts on the expert operations. It is necessary to offer preventive psychological actions and continuous training to the expert servants in the sense of maintaining the health of these workers. To the managers, it is suggested mobilization to plead legislations that, in fact, untie the IC from the Civil Police, as well as a modernization of the work processes.
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Alcoolemia em vítimas fatais de causa violenta ocorridas em Ribeirão Preto e região no período de 2002 a 2004 / Alcohol levels in victims of violent deaths from Ribeirão Preto and regions between 2002-2004.Paula, Carolina Melo Cândido de 13 April 2007 (has links)
O Laboratório de Toxicologia Forense/CEMEL/FMRP/USP analisou 400 amostras de sangue de vítimas fatais, de causa violenta, para a determinação de alcoolemia. Em relação às causa jurídicas de morte, as amostras foram provenientes de vítimas de acidentes, homicídios, suicídios e de outras causas externas. Os acidentes de trânsito foram estudados com maior ênfase devido à importância e impacto sócio-econômico que essas mortes representam em todo o mundo. A existência de legislação no nosso País sobre o consumo de etanol e a condução de veículos automotores, que estabelece o limite máximo permitido de 0,6 g de álcool por litro no sangue para a condução de veículos, torna obrigatório os exames toxicológicos em vítimas nessas condições. O estudo teve como objetivos conhecer a relação entre a concentração de álcool no sangue e as mortes de causa violentas considerando os parâmetros sexo e faixa etária, com a finalidade de prover dados científicos às autoridades legais brasileiras, que contribuam para melhorar o controle e a legislação sobre o consumo de bebidas alcoólicas na sociedade, e evidenciar a necessidade do exame de alcoolemia em outros tipos de causas de morte violenta como homicídios e suicídios. Para a investigação da alcoolemia, foram coletadas amostras de sangue em artérias periféricas ou central, durante o exame necroscópico. Estas foram acondicionadas em frascos apropriados, identificadas e imediatamente armazenadas sob refrigeração até o momento das análises. As análises de etanol foram realizadas pela técnica de cromatografia em fase gasosa com detector de ionização por chama (GC-FID) utilizado amostrador automático para a introdução da amostras na fase vapor (Headspace). Foram preparadas concentrações de 0,5; 1,0; 3,0; 5,0 g/L de etanol para a construção da curva analítica para quantificação e determinação dos tempos de retenção, limites de detecção e quantificação da técnica. A identificação positiva de etanol foi feita pela comparação dos tempos de retenção do pico eluído na amostra com o pico do padrão do etanol. A quantificação foi realizada através do método de padronização interna utilizando isobutanol como padrão interno. Quanto aos resultados, as amostras mais analisadas para alcoolemia, entre as mortes violentas foram, respectivamente, os acidentes, principalmente os de trânsito, seguidos dos homicídios, suicídios e outros tipos de morte violenta. A média de idade dos indivíduos envolvidos nessas ocorrências foi de 36,3 anos, havendo predominância das amostras do sexo masculino, sendo que mais que 50% das vítimas apresentaram alcoolemia positiva, com valores acima do permitido por lei. Concluímos que, na amostra de referência, o álcool está altamente correlacionado com as mortes de causas violentas; que é imprescindível a solicitação e realização do exame de alcoolemia em todas as mortes de causa externa, independentemente do motivo, gênero e faixa etária. Ainda podemos concluir que existe a necessidade da investigação de outras drogas lícitas e ilícitas, com especial atenção em vítimas fatais que não apresentaram resultados de alcoolemia positivos. Tais resultados toxicológicos poderão ser úteis para melhor interpretação dos casos e elucidação das mortes, podendo contribuir para o estabelecimento de medidas legais, preventivas e punitivas. / In the Laboratory of Forensic Toxicology/CEMEL/FMRP/USP 400, blood samples from victims of violent deaths were analyzed for alcohol levels. With regard to juridical causes of deaths, the samples were obtained from victims of accidents, homicides, suicides and other external causes. Traffic accidents were studied with more emphasis due to their importance and social-economic impact worldwide. The existence of legislation in our country on ethanol consumption and driving automobiles, which establishes maximum allowed levels of 0.6 g of alcohol per liter of blood for operating a vehicle, makes it mandatory to conduct toxicological tests in victims under these conditions. This study aimed to clarify the relationship between alcohol levels and causes of violent deaths, considering the parameters of gender, age range and alcohol concentration to provide scientific data for Brazilian legal authorities to improve the control and the legislation on consumption of alcohol beverages in the society and indicate the need of the alcoholic level determination in other causes of violent deaths such as homicides and suicides. For alcohol level determination, blood samples were collected from peripheral or central arteries, during necroscopic examination. The samples were placed in appropriate tubes, identified and immediately stored under refrigeration until analysis. Ethanol analyses were performed by using the technique of gas chromatography with detection by flame ionization (GC-FID) using automatic sampler for introducing the samples in the vapor phase (Headspace). Concentrations of 0.5, 1.0, 3.0, 5.0 g/L were prepared for the construction of an analytical curve to determine the retention times, and limits of detection and quantification of the technique. Positive identification of ethanol was done by comparing retention times of eluted peak from the sample and standard peak of ethanol. Quantification was done by the method of internal standardizing using isobutanol as internal standard. The results revealed that violent deaths that mostly present positive results for ethanol were respectively accidents, mainly traffic ones, followed by homicides, suicides and other causes of violent deaths. The age mean of involved individuals in these occurrences was 36.3 years, the majority were males of which 50% presented positive blood alcohol results with values above legal limit. We concluded that the alcohol, besides being an important factor in the development of diseases, it is also highly linked to violent deaths. It is necessary to request and performed alcohol investigation in deaths of any cause, despite the reason, gender and age range. We can also suggest there is a need of investigation of other licit and illicit drugs with special attention to victims that were not positive for alcohol. These toxicological results may be useful for a better interpretation and elucidation of deaths, contributing for the application of legal preventives and punitive attitudes.
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Alcoolemia em vítimas fatais de causa violenta ocorridas em Ribeirão Preto e região no período de 2002 a 2004 / Alcohol levels in victims of violent deaths from Ribeirão Preto and regions between 2002-2004.Carolina Melo Cândido de Paula 13 April 2007 (has links)
O Laboratório de Toxicologia Forense/CEMEL/FMRP/USP analisou 400 amostras de sangue de vítimas fatais, de causa violenta, para a determinação de alcoolemia. Em relação às causa jurídicas de morte, as amostras foram provenientes de vítimas de acidentes, homicídios, suicídios e de outras causas externas. Os acidentes de trânsito foram estudados com maior ênfase devido à importância e impacto sócio-econômico que essas mortes representam em todo o mundo. A existência de legislação no nosso País sobre o consumo de etanol e a condução de veículos automotores, que estabelece o limite máximo permitido de 0,6 g de álcool por litro no sangue para a condução de veículos, torna obrigatório os exames toxicológicos em vítimas nessas condições. O estudo teve como objetivos conhecer a relação entre a concentração de álcool no sangue e as mortes de causa violentas considerando os parâmetros sexo e faixa etária, com a finalidade de prover dados científicos às autoridades legais brasileiras, que contribuam para melhorar o controle e a legislação sobre o consumo de bebidas alcoólicas na sociedade, e evidenciar a necessidade do exame de alcoolemia em outros tipos de causas de morte violenta como homicídios e suicídios. Para a investigação da alcoolemia, foram coletadas amostras de sangue em artérias periféricas ou central, durante o exame necroscópico. Estas foram acondicionadas em frascos apropriados, identificadas e imediatamente armazenadas sob refrigeração até o momento das análises. As análises de etanol foram realizadas pela técnica de cromatografia em fase gasosa com detector de ionização por chama (GC-FID) utilizado amostrador automático para a introdução da amostras na fase vapor (Headspace). Foram preparadas concentrações de 0,5; 1,0; 3,0; 5,0 g/L de etanol para a construção da curva analítica para quantificação e determinação dos tempos de retenção, limites de detecção e quantificação da técnica. A identificação positiva de etanol foi feita pela comparação dos tempos de retenção do pico eluído na amostra com o pico do padrão do etanol. A quantificação foi realizada através do método de padronização interna utilizando isobutanol como padrão interno. Quanto aos resultados, as amostras mais analisadas para alcoolemia, entre as mortes violentas foram, respectivamente, os acidentes, principalmente os de trânsito, seguidos dos homicídios, suicídios e outros tipos de morte violenta. A média de idade dos indivíduos envolvidos nessas ocorrências foi de 36,3 anos, havendo predominância das amostras do sexo masculino, sendo que mais que 50% das vítimas apresentaram alcoolemia positiva, com valores acima do permitido por lei. Concluímos que, na amostra de referência, o álcool está altamente correlacionado com as mortes de causas violentas; que é imprescindível a solicitação e realização do exame de alcoolemia em todas as mortes de causa externa, independentemente do motivo, gênero e faixa etária. Ainda podemos concluir que existe a necessidade da investigação de outras drogas lícitas e ilícitas, com especial atenção em vítimas fatais que não apresentaram resultados de alcoolemia positivos. Tais resultados toxicológicos poderão ser úteis para melhor interpretação dos casos e elucidação das mortes, podendo contribuir para o estabelecimento de medidas legais, preventivas e punitivas. / In the Laboratory of Forensic Toxicology/CEMEL/FMRP/USP 400, blood samples from victims of violent deaths were analyzed for alcohol levels. With regard to juridical causes of deaths, the samples were obtained from victims of accidents, homicides, suicides and other external causes. Traffic accidents were studied with more emphasis due to their importance and social-economic impact worldwide. The existence of legislation in our country on ethanol consumption and driving automobiles, which establishes maximum allowed levels of 0.6 g of alcohol per liter of blood for operating a vehicle, makes it mandatory to conduct toxicological tests in victims under these conditions. This study aimed to clarify the relationship between alcohol levels and causes of violent deaths, considering the parameters of gender, age range and alcohol concentration to provide scientific data for Brazilian legal authorities to improve the control and the legislation on consumption of alcohol beverages in the society and indicate the need of the alcoholic level determination in other causes of violent deaths such as homicides and suicides. For alcohol level determination, blood samples were collected from peripheral or central arteries, during necroscopic examination. The samples were placed in appropriate tubes, identified and immediately stored under refrigeration until analysis. Ethanol analyses were performed by using the technique of gas chromatography with detection by flame ionization (GC-FID) using automatic sampler for introducing the samples in the vapor phase (Headspace). Concentrations of 0.5, 1.0, 3.0, 5.0 g/L were prepared for the construction of an analytical curve to determine the retention times, and limits of detection and quantification of the technique. Positive identification of ethanol was done by comparing retention times of eluted peak from the sample and standard peak of ethanol. Quantification was done by the method of internal standardizing using isobutanol as internal standard. The results revealed that violent deaths that mostly present positive results for ethanol were respectively accidents, mainly traffic ones, followed by homicides, suicides and other causes of violent deaths. The age mean of involved individuals in these occurrences was 36.3 years, the majority were males of which 50% presented positive blood alcohol results with values above legal limit. We concluded that the alcohol, besides being an important factor in the development of diseases, it is also highly linked to violent deaths. It is necessary to request and performed alcohol investigation in deaths of any cause, despite the reason, gender and age range. We can also suggest there is a need of investigation of other licit and illicit drugs with special attention to victims that were not positive for alcohol. These toxicological results may be useful for a better interpretation and elucidation of deaths, contributing for the application of legal preventives and punitive attitudes.
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