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Análise da expressão das proteínas META2, LRR17, STI1 e TSA em isolados de Leishmania (Viannia) braziliensis obtidos de pacientes com lesão cutânea ou mucosa / Analysis of protein expression of META2, LRR17, TSA and STI1 in isolates of Leishmania (Viannia) braziliensis obtained from patients with cutaneous or mucosal lesionsÁvila, Lucilla Ribeiro 17 February 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-02-17 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Introduction: Leishmania (Viannia) braziliensis is the most common etiologic agent of cutaneous leishmaniasis in Brazil. About 1 to 10% of patients infected with this species of parasite develop the mucosal leishmaniasis, whose lesions are progressive, destructive and are characterized by a strong specific immune response. The mechanisms for the development of mucosal leishmaniasis are poorly known, but it is possible that proteins associated with virulence of the parasite, such as META2 LRR17 and/or related with the induction of a strong immune response, such as STI and TSA, participate in the pathogenesis disease, causing the appearance of metastases in the mucosa.
Objective: To evaluate the expression of proteins META2, LRR17, STI1 and TSA in promastigotes and amastigotes of Leishmania (Viannia) braziliensis derived from cutaneous or mucosal lesions.
Methods: It was used three isolates from cutaneous lesions of patients (JCJ8c, and RPL5c SMB7c) and three isolates from mucosal lesions (ASL9m, and JBC8m PPS6m). Amastigotes of the isolates were obtained after inoculation of biopsies in mice knockout in interferon gamma and promastigotes in logarithmic or stationary phase obtained in culture in Grace's medium. The kinetics of growth in culture of isolates was performed by counting daily over ten days in the flow cytometer. The expression of proteins of each isolate was assessed by immunoblotting technique and by flow cytometry, the latter being used only to evaluate the expression of proteins whose expression was significant difference between isolates from cutaneous or mucosal lesions.
Results: Promastigotes in stationary phase of the isolates SMB7c and JBC8m were the most expressed the protein META2. The greatest expression of this protein in parasites coincided with more severe lesions, since despite of isolated SMB7c being of cutaneous origin, the patient also presented mucosal lesion, and in the isolated JBC8m the patient presented return of lesions. Proteins LRR17 and STI1 were not expressed in significant amount in both promastigotes and amastigotes of different isolates. TSA protein was expressed at higher levels in promastigotes stationary phase and amastigotes of the
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isolates from patients with mucosal lesions, and this difference was also observed in flow cytometric analysis.
Conclusion: The results suggest an association of META2 protein, which is related to the virulence of the parasite, with the generation of more severe lesions in the mucosal, since the highest expression of the protein was isolate from patients with mucocutaneous lesions and patients whose treatment was not effective. TSA, which is associated with antigenicity and virulence of the parasite was also expressed in greater amount in isolates from patients with mucosal lesions. The hypothesis is that, despite TSA protein to induce a protective immune response could be conferring protection in the Leishmania after entering the phagolysosomes by being an antioxidant protein. This protection favored the persistence of parasites and later generation of mucosal lesions. / Introdução: A Leishmania (Viannia) braziliensis é o agente etiológico mais frequente da leishmaniose tegumentar no Brasil. Cerca de 1 a 10% dos pacientes infectados com essa espécie de parasito desenvolvem a leishmaniose mucosa, cujas lesões são progressivas, destrutivas e caracteriza-se por uma forte resposta imune específica. Os mecanismos para o desenvolvimento da leishmaniose mucosa são pouco conhecidos, porém é possível que proteínas associadas à virulência do parasito, como a META2 e o LRR17 e /ou relacionadas com a indução de uma forte resposta imune, como a STI e a TSA, participem da patogênese da doença, ocasionando o aparecimento de metástase na mucosa.
Objetivo: Avaliar a expressão das proteínas META2, LRR17, STI1 e TSA em formas promastigotas e amastigotas de Leishmania (Viannia) braziliensis oriundas de lesões cutâneas ou mucosas.
Métodos: Foram utilizados três isolados oriundos de lesões cutâneas de pacientes (JCJ8c, RPL5c e SMB7c) e três isolados oriundos de lesões mucosas (ASL9m, JBC8m e PPS6m). Formas amastigotas dos isolados foram obtidas após o inóculo das biópsias em camundongos deficientes em interferon gama e as formas promastigotas em fase estacionária ou logarítmicas obtidas em cultura em meio de Grace. A cinética do crescimento dos isolados em cultura foi realizada através de contagem diária durante dez dias em citômetro de fluxo. A expressão das proteínas de cada isolado foi avaliada através da técnica de immunoblotting e por citometria de fluxo, sendo esta última utilizada somente para avaliar a expressão de proteínas cuja diferença na expressão foi significante entre os isolados de lesões cutâneas ou mucosas.
Resultados: Promastigotas em fase estacionária dos isolados SMB7c e JBC8m foram as que mais expressaram a proteína META2. A maior expressão desta proteína nos parasitos coincidiu com lesões mais graves, visto que o isolado SMB7c apesar de ser de origem cutânea, o paciente apresentou também lesão na mucosa e no isolado JBC8m o paciente teve o retorno das lesões. As proteínas LRR17 e STI1 não foram expressas em quantidades significativamente diferentes tanto em promastigotas quanto em amastigotas dos diferentes isolados. A proteína TSA foi expressa em maior quantidade nas formas promastigotas em fase estacionária e em amastigotas dos isolados oriundos de pacientes com lesão mucosa, sendo que essa diferença também foi observada na análise citométrica.
Conclusão: Os resultados sugerem uma associação da proteína META2, que está relacionada com a virulência do parasito, com a geração de lesões mais graves nas mucosas, visto que a maior expressão da proteína foi em isolados de pacientes com lesão mucocutânea e de pacientes que o tratamento não foi eficaz. A TSA, que está associada à antigenicidade e também virulência do parasito foi mais expressa em isolados oriundos de pacientes com lesão mucosa. A hipótese é que, a proteína TSA apesar de induzir uma resposta imune protetora, estaria conferindo proteção da leishmânia após a entrada no fagolisossomo por ser uma proteína antioxidante. Esta proteção favorecia a persistência dos parasitos e mais tarde a geração de lesões na mucosa.
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Alterações estruturais da face e dos seios paranasais avaliados por tomografia computadorizada multislice em pacientes com leishmaniose mucosa tratada / Facial structure alterations and abnormalities of the paranasal sinuses on multidetector computed tomography scans of patients with treated mucosal leishmaniasisCamargo, Raphael Abegão de 10 February 2014 (has links)
Introdução: No Brasil, a leishmaniose tegumentar americana (LTA) é uma importante antropozoonose endêmica na maioria das regiões do país. Apesar da expansão da doença nos últimos anos, a LTA continua a ser uma doença negligenciada. A leishmaniose mucosa (LM) tem como principal agente causador a Leishmania (V.) brasilienses, e habitualmente ocorre meses ou anos após a infecção cutânea sintomática ou assintomática. Aproximadamente 5% dos pacientes com leishmaniose cutânea não tratada adequadamente irão desenvolver a LM, forma que causa importante morbidade aos pacientes. A LM é uma doença progressiva, que acomete cartilagens e estruturas ósseas da face, faringe e laringe. Complicações associadas à leishmaniose mucosa já foram descritas, embora não existam estudos que avaliem as alterações estruturais da face e seios paranasais utilizando métodos radiológicos e que estimem a prevalência de sinusopatia nesta população ou que a compare com a população geral. Objetivo: Avaliar o grau de opacificação dos seios paranasais em pacientes com leishmaniose mucosa tratada, assim como eventuais alterações anatômicas na face associadas à LM, através de tomografia computadorizada multislice (TCM) dos seios paranasais e comparar os achados encontrados nesta população com um grupo controle formado por pacientes que realizaram TCM de órbita. Este estudo também tem o escopo de determinar a prevalência de sinusopatia crônica nos pacientes com LM pós-tratamento, bem como encontrar prováveis variáveis preditoras que possam estar relacionadas com a gravidade da sinusopatia e das alterações tomográficas encontradas. Métodos: Foram avaliados 54 pacientes com LM tratada, que foram submetidos à TCM dos seios da face, e comparados com grupo controle de 40 pacientes que realizaram TCM de órbita. A análise das tomografias foi realizada a partir de reconstruções multiplanares nos planos axial, coronal e sagital. Foram avaliados o grau de opacificação (sinusopatia) dos seios paranasais, bem como a existência de eventuais alterações na face que pudessem estar relacionadas à LM. O grau de sinusopatia foi estabelecido seguindo-se os critérios de Lund-Mackay, segundo os quais foram atribuídos um valor para o grau de opacificação de cada sistema sinusal e dos complexos ostiomeatais, comparando o score dos casos com o dos controles. Posteriormente foi realizada uma análise comparativa entre os pacientes do grupo leishmaniose mucosa, que foram divididos em dois subgrupos, de acordo com a presença (Lund-Mackay >= 4) ou ausência (Lund-Mackay < 4) de doença sinusal, sendo 40 e 14 pacientes respectivamente. Após esta divisão foram feitas análises univariadas exploratórias em busca de variáveis preditoras que pudessem estar associadas com uma maior gravidade de sinusopatia apresentada. O nível de significância foi estabelecido com p<0,05. Resultados: Quarenta dos 54 pacientes com antecedente de LM (74,1%) apresentaram score tomográfico compatível com sinusopatia crônica (Lund-Mackay >= 4). Os pacientes do grupo leishmaniose mucosa apresentaram maior score de Lund-Mackay que os pacientes do grupo controle, bem como maior número de alterações na TCM dos seios paranasais, provavelmente associadas à leishmaniose. Estes pacientes também apresentaram graus mais severos de opacificação parcial e espessamento mucoso pansinusal 23/54 (42.6%). Além disso, opacificação total de pelo menos um dos seios paranasais só foi observada nos pacientes do grupo leishmaniose mucosa. Os pacientes com leishmaniose com score de Lund-Mackay >= 4 apresentaram maior tempo de sintomas até o primeiro tratamento e doença mais grave no momento do diagnóstico, sendo portanto prováveis variáveis preditoras de gravidade da sinusopatia. Conclusão: As tomografias computadorizadas dos seios paranasais dos pacientes com LM apresentaram diversas alterações estruturais, demonstrando o poder destrutivo desta doença. A alta prevalência de sinusite crônica observada nas tomografias computadorizadas desses pacientes quando comparados ao grupo controle, sugere que a LM pode ser um fator de risco para o desenvolvimento de sinusite crônica nesta população. Sexo masculino, tempo de sintomas até o primeiro tratamento e gravidade da LM no momento do diagnóstico podem ser consideradas prováveis variáveis preditoras de sinusite crônica nesses pacientes / Introduction: American tegumentary leishmaniasis (ATL) is an important anthropozoonosis that is endemic in most regions in Brazil. Despite the spread of the disease in recent years, ATL remains a neglected disease. Mucosal leishmaniasis (ML) is mainly caused by Leishmania (V.) brasiliensis agent, and usually occurs months or years after symptomatic or asymptomatic skin infection. Approximately 5% of patients with untreated cutaneous leishmaniasis will develop ML, a presentation that causes significant morbidity to patients. The mucosal leishmaniasis is a progressive disease that affects cartilage and bone structures of the nose and paranasal sinuses as well as other upper respiratory tract structures. Complications associated with ML have been described, but there is a lack of studies which evaluate the structural changes of the nose and paranasal sinuses in ML using radiological methods. Objective: To assess the degree of opacification of the paranasal sinuses in patients with treated mucosal leishmaniasis as well as any anatomic changes in the face associated with ML through multidector computed tomography scans (MDCT) of the sinuses, and compare the findings in this population with a control group. This study also aims at determining the prevalence of chronic sinusitis in patients with treated ML as well as finding probable predictive variables that may be related to the severity of sinus disease and CT findings. Methods: We evaluated 54 patients with treated ML who were submitted to MDCT of the sinuses, and compared with a control group of 40 patients who underwent MDCT of orbit. Analysis of the scans was performed from multiplanar reconstructions in the axial, coronal and sagittal views. The degree of sinus disease was assessed according to the Lund-Mackay criteria, in which a value was assigned to the degree of opacification of each sinus system and ostiomeatal complexes, and the scores from the mucosal leishmaniasis group were compared to the control group. A comparative analysis was then performed among patients in the mucosal leishmaniasis group, who were divided into 2 subgroups according to the presence (Lund-Mackay >= 4) or absence (Lund-Mackay < 4) of sinus disease, with 40 and 14 patients respectively. Following this subdivision, exploratory univariate analysis were performed to identify predictive variables that could be associated to the presentation of greater severity of sinus disease. The level of significance was defined as p <0.05. Results: Forty of the 54 patients with a history of ML (74.1%) had a tomographic score compatible with chronic sinusitis (Lund- Mackay >= 4). CT scans in the leishmaniasis and control groups demonstrated significant differences in terms of facial structural alterations. Patients from the mucosal leishmaniasis group showed more severe levels of partial opacification and pan sinus mucosal thickening 23/54 (42.6%), furthermore complete opacification of at least one paranasal sinus was only observed in the leismaniasis group. Patients from the mucosal leishmaniasis group with Lund-Mackay score >= 4 presented greater length of symptoms before treatment and more severe presentation of the disease at the diagnosis. Conclusion: CT scans of the sinus of patients with ML also presented several structural alterations, expressing the prominent destructive feature of the disease. The higher prevalence of chronic rhinosinusitis observed in CT scans of patients with treated ML in this study when compared to the control group suggests that ML can be seen as a risk factor for chronic rhinosinusitis in this population. Male sex, having the disease for more than two years before first treatment and/or a more severe presentation of ML at diagnosis, can be considered as predictive variables of chronic sinusitis in these patients
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Alterações estruturais da face e dos seios paranasais avaliados por tomografia computadorizada multislice em pacientes com leishmaniose mucosa tratada / Facial structure alterations and abnormalities of the paranasal sinuses on multidetector computed tomography scans of patients with treated mucosal leishmaniasisRaphael Abegão de Camargo 10 February 2014 (has links)
Introdução: No Brasil, a leishmaniose tegumentar americana (LTA) é uma importante antropozoonose endêmica na maioria das regiões do país. Apesar da expansão da doença nos últimos anos, a LTA continua a ser uma doença negligenciada. A leishmaniose mucosa (LM) tem como principal agente causador a Leishmania (V.) brasilienses, e habitualmente ocorre meses ou anos após a infecção cutânea sintomática ou assintomática. Aproximadamente 5% dos pacientes com leishmaniose cutânea não tratada adequadamente irão desenvolver a LM, forma que causa importante morbidade aos pacientes. A LM é uma doença progressiva, que acomete cartilagens e estruturas ósseas da face, faringe e laringe. Complicações associadas à leishmaniose mucosa já foram descritas, embora não existam estudos que avaliem as alterações estruturais da face e seios paranasais utilizando métodos radiológicos e que estimem a prevalência de sinusopatia nesta população ou que a compare com a população geral. Objetivo: Avaliar o grau de opacificação dos seios paranasais em pacientes com leishmaniose mucosa tratada, assim como eventuais alterações anatômicas na face associadas à LM, através de tomografia computadorizada multislice (TCM) dos seios paranasais e comparar os achados encontrados nesta população com um grupo controle formado por pacientes que realizaram TCM de órbita. Este estudo também tem o escopo de determinar a prevalência de sinusopatia crônica nos pacientes com LM pós-tratamento, bem como encontrar prováveis variáveis preditoras que possam estar relacionadas com a gravidade da sinusopatia e das alterações tomográficas encontradas. Métodos: Foram avaliados 54 pacientes com LM tratada, que foram submetidos à TCM dos seios da face, e comparados com grupo controle de 40 pacientes que realizaram TCM de órbita. A análise das tomografias foi realizada a partir de reconstruções multiplanares nos planos axial, coronal e sagital. Foram avaliados o grau de opacificação (sinusopatia) dos seios paranasais, bem como a existência de eventuais alterações na face que pudessem estar relacionadas à LM. O grau de sinusopatia foi estabelecido seguindo-se os critérios de Lund-Mackay, segundo os quais foram atribuídos um valor para o grau de opacificação de cada sistema sinusal e dos complexos ostiomeatais, comparando o score dos casos com o dos controles. Posteriormente foi realizada uma análise comparativa entre os pacientes do grupo leishmaniose mucosa, que foram divididos em dois subgrupos, de acordo com a presença (Lund-Mackay >= 4) ou ausência (Lund-Mackay < 4) de doença sinusal, sendo 40 e 14 pacientes respectivamente. Após esta divisão foram feitas análises univariadas exploratórias em busca de variáveis preditoras que pudessem estar associadas com uma maior gravidade de sinusopatia apresentada. O nível de significância foi estabelecido com p<0,05. Resultados: Quarenta dos 54 pacientes com antecedente de LM (74,1%) apresentaram score tomográfico compatível com sinusopatia crônica (Lund-Mackay >= 4). Os pacientes do grupo leishmaniose mucosa apresentaram maior score de Lund-Mackay que os pacientes do grupo controle, bem como maior número de alterações na TCM dos seios paranasais, provavelmente associadas à leishmaniose. Estes pacientes também apresentaram graus mais severos de opacificação parcial e espessamento mucoso pansinusal 23/54 (42.6%). Além disso, opacificação total de pelo menos um dos seios paranasais só foi observada nos pacientes do grupo leishmaniose mucosa. Os pacientes com leishmaniose com score de Lund-Mackay >= 4 apresentaram maior tempo de sintomas até o primeiro tratamento e doença mais grave no momento do diagnóstico, sendo portanto prováveis variáveis preditoras de gravidade da sinusopatia. Conclusão: As tomografias computadorizadas dos seios paranasais dos pacientes com LM apresentaram diversas alterações estruturais, demonstrando o poder destrutivo desta doença. A alta prevalência de sinusite crônica observada nas tomografias computadorizadas desses pacientes quando comparados ao grupo controle, sugere que a LM pode ser um fator de risco para o desenvolvimento de sinusite crônica nesta população. Sexo masculino, tempo de sintomas até o primeiro tratamento e gravidade da LM no momento do diagnóstico podem ser consideradas prováveis variáveis preditoras de sinusite crônica nesses pacientes / Introduction: American tegumentary leishmaniasis (ATL) is an important anthropozoonosis that is endemic in most regions in Brazil. Despite the spread of the disease in recent years, ATL remains a neglected disease. Mucosal leishmaniasis (ML) is mainly caused by Leishmania (V.) brasiliensis agent, and usually occurs months or years after symptomatic or asymptomatic skin infection. Approximately 5% of patients with untreated cutaneous leishmaniasis will develop ML, a presentation that causes significant morbidity to patients. The mucosal leishmaniasis is a progressive disease that affects cartilage and bone structures of the nose and paranasal sinuses as well as other upper respiratory tract structures. Complications associated with ML have been described, but there is a lack of studies which evaluate the structural changes of the nose and paranasal sinuses in ML using radiological methods. Objective: To assess the degree of opacification of the paranasal sinuses in patients with treated mucosal leishmaniasis as well as any anatomic changes in the face associated with ML through multidector computed tomography scans (MDCT) of the sinuses, and compare the findings in this population with a control group. This study also aims at determining the prevalence of chronic sinusitis in patients with treated ML as well as finding probable predictive variables that may be related to the severity of sinus disease and CT findings. Methods: We evaluated 54 patients with treated ML who were submitted to MDCT of the sinuses, and compared with a control group of 40 patients who underwent MDCT of orbit. Analysis of the scans was performed from multiplanar reconstructions in the axial, coronal and sagittal views. The degree of sinus disease was assessed according to the Lund-Mackay criteria, in which a value was assigned to the degree of opacification of each sinus system and ostiomeatal complexes, and the scores from the mucosal leishmaniasis group were compared to the control group. A comparative analysis was then performed among patients in the mucosal leishmaniasis group, who were divided into 2 subgroups according to the presence (Lund-Mackay >= 4) or absence (Lund-Mackay < 4) of sinus disease, with 40 and 14 patients respectively. Following this subdivision, exploratory univariate analysis were performed to identify predictive variables that could be associated to the presentation of greater severity of sinus disease. The level of significance was defined as p <0.05. Results: Forty of the 54 patients with a history of ML (74.1%) had a tomographic score compatible with chronic sinusitis (Lund- Mackay >= 4). CT scans in the leishmaniasis and control groups demonstrated significant differences in terms of facial structural alterations. Patients from the mucosal leishmaniasis group showed more severe levels of partial opacification and pan sinus mucosal thickening 23/54 (42.6%), furthermore complete opacification of at least one paranasal sinus was only observed in the leismaniasis group. Patients from the mucosal leishmaniasis group with Lund-Mackay score >= 4 presented greater length of symptoms before treatment and more severe presentation of the disease at the diagnosis. Conclusion: CT scans of the sinus of patients with ML also presented several structural alterations, expressing the prominent destructive feature of the disease. The higher prevalence of chronic rhinosinusitis observed in CT scans of patients with treated ML in this study when compared to the control group suggests that ML can be seen as a risk factor for chronic rhinosinusitis in this population. Male sex, having the disease for more than two years before first treatment and/or a more severe presentation of ML at diagnosis, can be considered as predictive variables of chronic sinusitis in these patients
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Efeito do fator de crescimento insulina-símile-I em promastigota e amastigota intracelular de Leishmania (Viannia) braziliensis de pacientes com diferentes formas clínicas de leishmaniose tegumentar americana / Effect of Insulin-like growth factor-I on promastigotes and intracellular amastigotes of Leishmania (Viannia) braziliensis from patients with different clinical forms of American tegumentary leishmaniasisSouza, Luana Dias de 03 October 2012 (has links)
Leishmanioses são doenças causadas por protozoários do gênero Leishmania e se apresentam sob forma tegumentar ou visceral. No Brasil, a leishmaniose tegumentar americana (LTA) é causada, na sua maioria, por Leishmania (Viannia) braziliensis e conhecem-se principalmente as formas cutânea (LC), mucosa (LM) e disseminada (LD) da doença. Na LTA as formas clínicas tem sido atribuídas a diferenças na resposta imune do hospedeiro, mas recentemente vinculam-se também à variabilidade intraespecífica da L. (V.) braziliensis. Neste estudo avaliamos se haveria variabilidade biológica nos isolados de L. (V.) braziliensis, provenientes de pacientes com LC, LM e LD, principalmente em resposta a fator de crescimento insulina-símile-I (IGF-I). Os fatores de crescimento do hospedeiro tem sido alvo de estudos no desenvolvimento das leishmanioses, sendo IGF-I um deles. Havíamos demonstrado em estudos anteriores, utilizando Leishmania (Leishmania) amazonensis, que IGF-I induz proliferação, aumentando a atividade da arginase, com geração de poliaminas e diminuindo a síntese de óxido nítrico. No presente estudo analisamos o efeito de IGF-I em L.(V.) braziliensis, espécie prevalente no Brasil. Avaliamos inicialmente as características dos diferentes isolados enquanto promastigota e no prosseguimento enquanto amastigota em células de linhagem monocítica humana THP-1, com e sem estímulo de IGF-I. Nossos dados sugerem que há diferenças na atividade da arginase basal entre os isolados de L. (V.) braziliensis, sendo maior naqueles provenientes de pacientes com LM. IGF-I aumentou a atividade da arginase nos isolados de LC e LD, mas não de LM. Nos isolados em forma amastigota nas células de linhagem monocítica humana THP-1, o efeito de IGF-I foi de aumento do parasitismo nos isolados de LC e LM e de diminuição com os de LD. Nos isolados de LD a atividade da arginase basal foi menor que nos de LC. Por outro lado, a produção de óxido nítrico tendeu a ser maior em isolados de LD quando sob estímulo de IGF-I. Os dados sugerem que diferenças nas características biológicas dos parasitos podem contribuir na apresentação clínica dos casos da LTA. / Leishmaniasis are diseases caused by protozoa of the genus Leishmania that may manifest as cutaneous or visceral disease. In Brazil, American tegumentary leishmaniasis (ATL) is caused mostly by Leishmania (Viannia) braziliensis and cutaneous (CL), mucosal (ML) and disseminated (DL) forms of the disease are known.The diversity of clinical manifestations has been attributed to differences in the host immune response, but recently it has also been related to intraspecific variability of L. (V.) braziliensis. In the present study we evaluated whether there were biological variability in different isolates of L. (V.) braziliensis from patients with CL, ML, and DL, mainly in response to insulin-like growth factor-I (IGF-I). Growth factors of the host have been investigated in the development of leishmaniasis including IGF-I. In previous studies using Leishmania (Leishmania) amazonensis IGF-I was shown to induce proliferation, to increase the activity of arginase, generating polyamines and to decrease the synthesis of nitric oxide. In this study we analyzed the effect of IGF-I in L. (V.) braziliensis, a species prevalent in Brazil. Initially we evaluated the characteristics of individual isolates as promastigote and further as amastigote within human macrophage cell line THP-1 with and without IGF-I stimulation. Our data suggest that there are differences in the basal arginase activity amongst isolates of L. (V.) braziliensis, being higher in those from patients with ML. IGF-I increased the activity of arginase in the isolates of CL and DL, but not of ML. In isolates in the form of amastigotes within THP-1 cells, IGF-I induced the increase of parasitism of isolates from CL and ML, and decrease of those from DL. In isolates of DL the basal arginase activity was lower than in those of CL. Moreover, the production of nitric oxide tended to be higher with isolates of DL upon IGF-I stimulation. The data suggest that differences in the biological characteristics of parasites may contribute to the diversity of clinical presentation of ATL.
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Efeito do fator de crescimento insulina-símile-I em promastigota e amastigota intracelular de Leishmania (Viannia) braziliensis de pacientes com diferentes formas clínicas de leishmaniose tegumentar americana / Effect of Insulin-like growth factor-I on promastigotes and intracellular amastigotes of Leishmania (Viannia) braziliensis from patients with different clinical forms of American tegumentary leishmaniasisLuana Dias de Souza 03 October 2012 (has links)
Leishmanioses são doenças causadas por protozoários do gênero Leishmania e se apresentam sob forma tegumentar ou visceral. No Brasil, a leishmaniose tegumentar americana (LTA) é causada, na sua maioria, por Leishmania (Viannia) braziliensis e conhecem-se principalmente as formas cutânea (LC), mucosa (LM) e disseminada (LD) da doença. Na LTA as formas clínicas tem sido atribuídas a diferenças na resposta imune do hospedeiro, mas recentemente vinculam-se também à variabilidade intraespecífica da L. (V.) braziliensis. Neste estudo avaliamos se haveria variabilidade biológica nos isolados de L. (V.) braziliensis, provenientes de pacientes com LC, LM e LD, principalmente em resposta a fator de crescimento insulina-símile-I (IGF-I). Os fatores de crescimento do hospedeiro tem sido alvo de estudos no desenvolvimento das leishmanioses, sendo IGF-I um deles. Havíamos demonstrado em estudos anteriores, utilizando Leishmania (Leishmania) amazonensis, que IGF-I induz proliferação, aumentando a atividade da arginase, com geração de poliaminas e diminuindo a síntese de óxido nítrico. No presente estudo analisamos o efeito de IGF-I em L.(V.) braziliensis, espécie prevalente no Brasil. Avaliamos inicialmente as características dos diferentes isolados enquanto promastigota e no prosseguimento enquanto amastigota em células de linhagem monocítica humana THP-1, com e sem estímulo de IGF-I. Nossos dados sugerem que há diferenças na atividade da arginase basal entre os isolados de L. (V.) braziliensis, sendo maior naqueles provenientes de pacientes com LM. IGF-I aumentou a atividade da arginase nos isolados de LC e LD, mas não de LM. Nos isolados em forma amastigota nas células de linhagem monocítica humana THP-1, o efeito de IGF-I foi de aumento do parasitismo nos isolados de LC e LM e de diminuição com os de LD. Nos isolados de LD a atividade da arginase basal foi menor que nos de LC. Por outro lado, a produção de óxido nítrico tendeu a ser maior em isolados de LD quando sob estímulo de IGF-I. Os dados sugerem que diferenças nas características biológicas dos parasitos podem contribuir na apresentação clínica dos casos da LTA. / Leishmaniasis are diseases caused by protozoa of the genus Leishmania that may manifest as cutaneous or visceral disease. In Brazil, American tegumentary leishmaniasis (ATL) is caused mostly by Leishmania (Viannia) braziliensis and cutaneous (CL), mucosal (ML) and disseminated (DL) forms of the disease are known.The diversity of clinical manifestations has been attributed to differences in the host immune response, but recently it has also been related to intraspecific variability of L. (V.) braziliensis. In the present study we evaluated whether there were biological variability in different isolates of L. (V.) braziliensis from patients with CL, ML, and DL, mainly in response to insulin-like growth factor-I (IGF-I). Growth factors of the host have been investigated in the development of leishmaniasis including IGF-I. In previous studies using Leishmania (Leishmania) amazonensis IGF-I was shown to induce proliferation, to increase the activity of arginase, generating polyamines and to decrease the synthesis of nitric oxide. In this study we analyzed the effect of IGF-I in L. (V.) braziliensis, a species prevalent in Brazil. Initially we evaluated the characteristics of individual isolates as promastigote and further as amastigote within human macrophage cell line THP-1 with and without IGF-I stimulation. Our data suggest that there are differences in the basal arginase activity amongst isolates of L. (V.) braziliensis, being higher in those from patients with ML. IGF-I increased the activity of arginase in the isolates of CL and DL, but not of ML. In isolates in the form of amastigotes within THP-1 cells, IGF-I induced the increase of parasitism of isolates from CL and ML, and decrease of those from DL. In isolates of DL the basal arginase activity was lower than in those of CL. Moreover, the production of nitric oxide tended to be higher with isolates of DL upon IGF-I stimulation. The data suggest that differences in the biological characteristics of parasites may contribute to the diversity of clinical presentation of ATL.
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