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Questões de gender/genre em Michèle RobertsOliveira, Polliana Cristina 16 November 2010 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Letras, 2010. / Submitted by Eduardo Pinheiro Morbeck (eduardomorbeck@gmail.com) on 2011-06-20T23:33:34Z
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2010_PollianaCristinadeOliveira.pdf: 643580 bytes, checksum: be70c9f3b7aeb822f640a4303a3eb377 (MD5) / As experiências da maternidade têm suscitado complexos sentimentos desde os mitos existentes nas primeiras sociedades, que comparavam a capacidade reprodutiva das mulheres às forças da natureza. Durante os séculos, tal comparação foi distorcida pela sociedade patriarcal para satisfazer seus interesses, causando a opressão e o sofrimento da maioria das mulheres. Esse processo está presente também na literatura, que é capaz de refletir e perpetuar essas distorções ou desconstruí-las, contribuindo para novas visões dessa complexa experiência. Neste trabalho, a partir, principalmente, das contribuições teóricas dos feminismos, analiso a representação da maternidade na obra da escritora inglesa contemporânea Michéle Roberts, com ênfase em seu romance The book of Mrs. Noah; analiso também a natureza experimental deste romance, o qual apresenta muitas inovações em sua dimensão formal. _________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The experience of motherhood has produced complex feelings since the myths existing in the first societies, which used to compare women‘s reproductive capability to the forces of nature. Throughout the centuries, such comparison was distorted by patriarchal society in order to satisfy its interests, causing the oppression and the suffering of the majority of women. This process is also present in literature, which is able to reflect and perpetuate these distortions or deconstruct them, contributing to new views on this complex experience. In this work I analyze the representation of motherhood, especially from some feminist contributions, in the novels of the contemporary writer Michèle Roberts, especially The Book of Mrs. Noah; we also emphasize this novels‘ innovative form.
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Gênero e literatura nos contextos imaginados de América Latina: uma leitura política à narrativa de Nélida Piñon e Isabel AllendeMaría, Antonia Miranda Gonzalez 25 April 2016 (has links)
Submitted by Rangel Sousa Jamile Kelly (jamile.kelly@ufba.br) on 2017-07-14T19:43:42Z
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DISSERTACAO MARÍA ANTONIA.pdf: 1289904 bytes, checksum: 6b67772eb614e0177e2ea49a7967d305 (MD5) / Approved for entry into archive by Hozana Azevedo (hazevedo@ufba.br) on 2017-08-07T17:47:05Z (GMT) No. of bitstreams: 1
DISSERTACAO MARÍA ANTONIA.pdf: 1289904 bytes, checksum: 6b67772eb614e0177e2ea49a7967d305 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-08-07T17:47:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1
DISSERTACAO MARÍA ANTONIA.pdf: 1289904 bytes, checksum: 6b67772eb614e0177e2ea49a7967d305 (MD5) / O objetivo fundamental deste trabalho expressa a necessidade de analisar a relação entre duas
obras: A Casa dos Espíritos (1982) da escritora chilena Isabel Allende, escrita em 1942, e A
República dos Sonhos (1984) da escritora brasileira Nélida Piñon, de 1937, pela perspectiva
de gênero, porém, dentro da lógica interseccional, no período de tempo dos anos 80, com o
intuito de analisar as rupturas que podem gerar os modelos de identidade de gênero
produzidas por escritoras latino-americanas contemporâneas. A discussão teórica se pautou,
sobretudo, no discurso da identidade nacional, unitário, heteronormativo e hegemônico,
considerando outras identidades micro, performativas, fragmentadas e invisibilizadas tão
relacionadas ao poder como a primeira, que coexistem, são parte consubstancial dos grandes
relatos regionais e podem ajudar a construir uma versão particular da história. A metodologia
empregada foi basicamente qualitativa pelas vantagens de um desenho de investigação
flexível e porque não tinha como propósito estabelecer inferências, embora isto não signifique
que faça um entendimento do objeto de estudo sem aceder à análise do geral. A ausência de
generalizações não significa que se proponha operar no universo micro descuidando as
conexões com a rede mais ampla de fenômenos sociais e instituições e seus laços interativos
concernentes ao “contexto”. Os romances foram abordados com o impulso desconstrucionista,
que trata de procurar um texto por outro e de dissolver ou embutir um texto em outro,
estabelecendo uma dinâmica de leitura que contaminava os dois romances entre si, explicando
suas tramas através de uma retroalimentação ativa, indicada pelo intuito de priorizar as
imbricações das falas das personagens e extrair delas os aportes para a compreensão dos
roteiros dos conceitos sinalizados. Deste modo, a reflexão sobre o assunto se iniciou através
de conceitos como os de identidade, nação, nacionalidade, etc., a partir das fontes que
oferecem o objeto literário: literatura latino-americana e, especificamente, sua narrativa de
mulheres (com suas variações de Américas imaginadas). Utilizou-se, para isto, uma
perspectiva interdisciplinar que provoca um movimento de inversão em duplo sentido: para
não olhar desde “acima”, desde o “feminismo” o objeto/sujeito literatura das mulheres, senão
desde ela, desde sua produção de referentes “nacionais”, olhar, apoiar e/ou confrontar,
mediante posturas dialógicas, algumas posturas dos “feminismos” e, também para não
encaixar ou embutir esta literatura na sua abordagem do nacional, nas perspectivas, narrativas
tradicionais do nacionalismo, senão, em seu lugar, construir ou detalhar as definições (quase
sempre abertas) construídas pelas narradoras. / El objetivo fundamental de este trabajo expresa la necesidad de analizar la relación entre dos obras: La casa de los Espíritus (1982) de la escritora chilena Isabel Allende (1942) y La República de los Sueños (1984) de la escritora brasileña Nélida Piñon (1937), desde la perspectiva de género, y dentro de la lógica interseccional, en el contexto de los años 80. Persigue la intención de analizar las rupturas que pueden generar los modelos de identidad de género producidos por las escritoras latinoamericanas contemporáneas. Especialmente de las rupturas con el discurso de la identidad nacional, unitário, heteronormativo y hegemónico, al considerar otras identidades micro, performáticas, fragmentadas e invisibilizadas, tan relacionadas al poder como la primera, que coexisten y forman parte consustancial de los grandes relatos regionales, y también pueden ayudar en la construcción de una versión particular de historia. La metodología empleada fue cualitativa por las ventajas de un diseño de investigación flexible, y porque no existía el propósito de establecer inferencias, aunque eso no significa que se realice un entendimiento del objeto de estudio sin acceder al análisis de un campo más general. La ausencia de generalizaciones no significa que se proponga operar en el universo micro descuidando las conexiones con la rede social más amplia de fenómenos sociales, y sus lazos interactivos concernientes al “contexto”. Los romances fueron abordados con el impulso descontruccionista, que trata de encontrar un texto en el otro, de disolver o embutir un texto en el otro, estableciendo una dinámica de lectura que contaminaba los dos romances entre sí, al explicar sus tramas a través de una retroalimentación activa, indicada por el intento de priorizar las voces de los personajes, y extraer de ellas, los aportes para la comprensión de los conceptos señalados. De este modo, la reflexión sobre el asunto se inició a través de los conceptos: identidad, nación, nacionalidad, a partir de las fuentes que ofrecen el objeto literario: literatura latinoamericana y específicamente su narrativa de mujeres (con su variedad de Américas imaginadas). Se utilizó una perspectiva interdisciplinar que provocaba un movimiento de inversión en un sentido duplo: para no mirar desde “arriba”, desde el feminismo, el objeto/sujeto literatura de las mujeres, sino que desde ellas, desde su producción de referentes nacionales, se mirara, apoyara o confrontara, mediantes posturas dialógicas, algunas posturas de los feminismos. Y también para no encajar, o embutir esta literatura, con su abordaje de lo nacional, en las perspectivas de las narrativas tradicionales del nacionalismo, sino, en su lugar, reconstruir y detallar las definiciones, casi siempre abiertas, construidas por las narradoras.
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