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“A vida é um jogo para quem tem ancas”: uma arqueologia documental sobre mulheres escravas domésticas em Pelotas/RS no século XIXRodrigues, Marta Bonow 26 June 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-06-26 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Esta dissertação de mestrado é o resultado de uma pesquisa arqueológica sobre as mulheres escravas domésticas em Pelotas no século XIX a partir das descrições dessas mulheres nos anúncios de jornais. A pesquisa objetivou analisar os anúncios de compra, venda, aluguel, ofertas e procuras de trabalhadoras domésticas escravizadas e seus cruzamentos com os anúncios de mulheres livres e libertas e homens escravos que se mantinham nas mesmas atividades. Busca-se, assim, entender as relações de classe, gênero e “cor” que permeavam o cotidiano dessas mulheres escravas, com especial atenção às criadas internas ligadas aos cuidados com as crianças. Partindo das descrições físicas, morais e da especialização do trabalho doméstico das escravas, buscamos compreender para além das relações de trabalho, identificando possíveis relações de afetividade. Para tanto, foram utilizados os conceitos da Arqueologia Documental ou Etnografia Histórica. / This dissertation is the result of an archaeological research about domestic women slaves in Pelotas/RS at the XIX century form the description of these women at the newspaper’s advertisement. The research aimed to analyze the advertisements of purchase, sale, rent, offer and search of women domestic slaves and the cross-checking with the free or liberate women and the men slaves that maintained the same work. Therefore the dissertation intent to understand the relationship of class, gender and “colour” that permeated the daily life of these female slaves, with special attention to the in-house maids that were occupied with the children care. Beginning with the description of body type, moral and of the domestic labor specialization of the women slaves, we look to understand beyond the work relationship, identifying possible affection relationship. For this were used concepts of Documentary Archaeology or Historical Ethnography.
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Mulheres escravas e forras na Ribeira do Acaraà (1750-1788) / Slave and freed women in Ribeira do Acaraà (1750-1788)Maria Rakel Amancio Galdino 29 August 2013 (has links)
FundaÃÃo Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Cientifico e TecnolÃgico / A investigaÃÃo que resultou neste trabalho analisou a inserÃÃo e presenÃa da escravidÃo negra ao longo do sÃculo XVIII na regiÃo Noroeste cearense, cuja maior parte do territÃrio foi intitulada Ribeira do AcaraÃ. Para tanto, destacou-se as atuaÃÃes de mulheres escravas e forras e a partir das experiÃncias vivenciadas por elas, buscou-se analisar as mudanÃas nessa sociedade que propiciaram a ascensÃo e predominÃncia de africanos e seus descendentes no mundo dos cativos. AtravÃs da consulta a vÃrias fontes documentais como: cartorÃrias, registros da CÃmara de Sobral, correspondÃncias entre os colonos e o Conselho Ultramarino, registros paroquiais e o cruzamento das informaÃÃes contidas nestas, pode-se constatar situaÃÃes diversas a respeito dessa sociedade, do mundo do trabalho e da construÃÃo da rede de solidariedades possÃveis aos trabalhadores escravos e libertos numa regiÃo agropastoril e de predominÃncia do trabalho familiar. Adentrando no universo dos cativos atravÃs da experiÃncia das mulheres, observa-se que a atuaÃÃo dessas foi permeada pela intencionalidade de sobreviverem, preservar suas famÃlias, e atà mesmo alcanÃarem a liberdade. Para assegurÃ-los, as mulheres trabalharam, buscaram a uniÃo sacramentada pela igreja, se envolveram em relaÃÃes de compadrio, os quais lhes permitam contar com a proteÃÃo e solidariedade de uma rede de contatos formada por pessoas livres, libertas (forras), outros escravos e atà mesmo senhores. As fontes consultadas, em consonÃncia com a discussÃo, possibilitaram a constataÃÃo de que pelo menos em se tratando dos cativos e forros, inseridos geralmente em pequenos plantÃis, trabalho e solidariedade foram elementos estratÃgicos para enfrentarem os desafios e limites impostos pela escravidÃo. / The investigation that resulted in this paper examined the insertion and presence of black slavery throughout the eighteenth century in the northwestern state of CearÃ, where most of the territory was entitled Ribeira AcaraÃ. Therefore, stood out the performances of slave and free women and from the experiences of them, we have analyzed the changes in this society that enabled the rise and dominance of Africans and their descendants in the world of captives. Through consultation with various documentary sources as cartorÃrias, records of the Chamber of Sobral, correspondences between the settlers and the Overseas Council, parish records and the crossing of the information contained in these, one can observe different situations regarding this society, the world of work and the network construction workers solidarity possible slaves and freedmen in a region agropastoral and predominance of family labor. Entering the universe of captives through the experience of women, it is observed that the performance of these was permeated with intent to survive, preserve their families, and even achieve freedom. To reassure them, the women worked, sought union sanctified by the church, engaged in crony relationships, which enable them to have the protection and solidarity of a network formed by free persons freed (blinders), other slaves and even gentlemen. The sources consulted in line with the discussion, allowed the observation that at least in the case of captives and ceilings, usually inserted in small flocks, labor and solidarity were strategic elements to meet the challenges and limitations imposed by slavery.
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