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A dançaterapia melhora a qualidade de vida e a função neuromuscular de indivíduos com transtornos neuromotores / THE DANCETHERAPY IMPROVES QUALITY OF LIFE AND NEUROMUSCULAR FUNCTION IN INDIVIDUALS WITH NEUROMOTOR DISABILITIES.Machado, Lavinia Teixeira de Aguiar 13 May 2010 (has links)
The dance is a possibility of non-verbal communication. It is supposed that, like therapy, the dance can embrace and interconnect cerebral areas which are responsible for the cognition, emotion and motor action. To investigate the effect of Dance therapy as tool for improves the quality of life, ROM and functionality of subjects with neuromotor disorders. This controlled and randomized clinical trial was composed by two groups: Dance Therapy and Kinesiotherapy. Both of them were undergone to an 1-hour treatment, twice a week, along two months. The assessment instruments used were: The questionnaire about quality of Life Short-Form 36 (Brazilian version), goniometer (to ROM), and Protocol for Evaluating Motor and Functional Performance of Durigon. The applied procedures in the groups Dance therapy and Kinesiotherapy were conducted in suitable locations for their conducts. Twenty-six subjects were proportionally allocated into two groups of study. The findings suggest impairment in quality of life in various rules in both groups when analyzed through SF-36. The worst scores of quality of life were observed for the field of physical limitation in both groups (Dance Therapy 20.76±6.76, Kinesiotherapy 37.69±8.05). Significant improvement was observed for the items functional capacity (p=0.019), general health (p=0.015), social aspects (p=0.002) and limitation for emotional aspects (p=0.039) only for the group Dance Therapy after treatment. In Group Dance Therapy the sampling variances showed significant improvements in range of motion in all joints and axes of movements (p < .05). The exception was adduction movement in the shoulder joint (p=.174 and p=.082, right and left limbs, respectively). In Group Kinesiotherapy there was significant increase in the passive range of motion in some joints of the upper (p≤.015) and some joints of the lower limbs (p≤.05). A significant enhancement was observed in all of static and dynamic functional activities (p≤.04), except to anterior (p=.083) and posterior gaits (p=.157) for the Dance Therapy group. In the Kinesiotherapy group, there was a significant improvement only for sitting (p=.016) and kneeling postures (p=.025). The Dance Therapy promoted enhancement on the quality of life, the range of motion and the static and dynamic functions in patients with brain-related neuromotor disabilities. / A dança é uma possibilidade de comunicação. Supõe-se que, como terapia, ela possa abranger e interconectar áreas cerebrais responsáveis pela cognição, emoção e ação motriz. Investigar o efeito da Dançaterapia como ferramenta para melhorar a funcionalidade, mobilidade e qualidade de vida de sujeitos com transtornos neuromotores. Este ensaio clínico, controlado e com distribuição aleatória foi composto por dois grupos: Dançaterapia e Cinesioterapia. Ambos os grupos foram tratados com duração de uma hora, duas vezes por semana, por um período de dois meses. Os instrumentos de avaliação utilizados foram: Questionário de Qualidade de Vida SF-36, goniômetro (para mobilidade articular) e avaliação funcional de Durigon. Os procedimentos aplicados nos grupos Dançaterapia e Cinesioterapia foram realizados em locais adequados para as respectivas condutas. Vinte e seis indivíduos foram proporcionalmente distribuídos nos dois grupos de pesquisa. Os resultados encontrados apontam comprometimento na qualidade de vida nos diversos domínios em ambos os grupos quando analisados através do SF-36. Os piores escores de qualidade de vida foram observados quanto ao domínio capacidade funcional em ambos os grupos (Dançaterapia: 20,76±6,76; Cinesioterapia: 37,69±8,05). Melhora estatisticamente significativa para os itens capacidade funcional (p=0,019), estado geral de saúde (p=0,015), aspectos sociais (p=0,002) e limitações por aspectos emocionais (p=0,039) apenas para o grupo Dançaterapia. No Grupo Dançaterapia, as variâncias amostrais demonstraram significativa melhora na amplitude de movimento em todas as articulações e eixos de movimento (p < 0,05). A exceção foi na articulação do ombro no movimento de adução (p=0,174 e p=0,082, membros direito e esquerdo, respectivamente). No Grupo Cinesioterapia, ocorreu acréscimo significativo da amplitude passiva de movimento em algumas articulações de membros superiores (p≤0,015) e algumas articulações de membros inferiores (p≤0,05) Os resultados encontrados apontam, no Grupo Dançaterapia, melhora significativa em todas as atividades funcionais estáticas e dinâmicas (p≤0,04), com exceção de marcha anterior (p=0,083) e posterior (p=0,157). No Grupo Cinesioterapia, houve melhora significativa para sedestação (p=0,016) e ajoelhado (p=0,025). A dança, como terapia, promoveu melhora na qualidade de vida, na mobilidade articular e na função estática e dinâmica de pacientes com transtornos neuromotores de origem cerebral.
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