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Sistematização das artérias da base do encéfalo e suas fontes de suprimento sangüíneo em nutria (Myocastor coypus)

Azambuja, Rodrigo Cavalcanti de January 2006 (has links)
Neste trabalho estudou-se as artérias da base do encéfalo e suas fontes de suprimento sangüíneo em nutria (Myocastor coypus). Foram utilizados 32 espécimes. Em 30 animais, o sistema arterial foi preenchido com látex 603 corado em vermelho através da artéria aorta. Duas fêmeas foram utilizadas na confecção de moldes acrílicos. Sistematizou-se a origem das fontes de suprimento sangüíneo para o encéfalo e as artérias (Aa) da face ventral do cérebro, à direita (D) e à esquerda (E), com suas respectivas percentagens de aparecimento. O arco aórtico emitiu o tronco braquiocefálico e a artéria (A.) subclávia E (60%) ou tronco braquiocefálico, A. carótida comum E e A. subclávia E (40%). O tronco braquiocefálico lançou A. carótida comum D e E e A. subclávia D (60%) ou A. carótida comum D e A. subclávia D (40%). A A. carótida comum D e E dividiu-se em A. carótida externa e A. occipital. A A. carótida interna foi ramo da A. occipital (100%), à D e E, e não cooperou na irrigação encefálica. Ramos terminais das Aa. Vertebrais D e E presentes (100%) formaram a A. basilar (100%). A. espinhal ventral presente (100%). A. cerebelar caudal à D foi simples (60%), dupla (36,7%) e tripla (3,3%), e à E foi simples (60%) e dupla (40%). A. cerebelar média como ramo da A. cerebelar caudal à D (70%) e à E (73,3%). A. trigeminal D e E ímpar (100%). A. cerebelar rostral D, simples (73,3%) e dupla (26,7%), à E, simples (70%) e dupla (30%). A. cerebral caudal D, simples (66,7%) e dupla (33,3%), à E, simples (73,3%) e dupla (26,7%). A. hipofisária D e E ímpar presente (100%). A. cerebral média D e E ímpar presente (100%). A. cerebral rostral D, desenvolvida e ímpar (86,7%), dupla (10%) e ausente (3,3%), à E desenvolvida e ímpar (100%). Ramo medial da A. cerebral rostral D, ímpar e desenvolvido (66,7%), vestigial (23,3%) ou ausente (10%), à E, ímpar e desenvolvido (73,3%), vestigial (23,3%) e ausente (3,3%). A. inter-hemisférica rostral presente (100%), formada pela anastomose do ramo medial da A. cerebral rostral D e E (40%), formada apenas pelo ramo medial da A. cerebral rostral E (33,3%) e formada apenas pelo ramo medial da A. cerebral rostral D (26,7%). A. lateral do bulbo olfatório D e E presente e ímpar (100%). A. medial do bulbo olfatório D e E ímpar (100%). A. etmoidal interna D simples (96,7%) e dupla (3,3%), à E, simples (100%). Observou-se que o círculo arterial cerebral da nutria foi fechado caudalmente (100%) e rostralmente aberto (60%) ou fechado (40%). O encéfalo foi suprido exclusivamente pelo sistema vértebro-basilar.
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Sistematização das artérias da base do encéfalo e suas fontes de suprimento sangüíneo em nutria (Myocastor coypus)

Azambuja, Rodrigo Cavalcanti de January 2006 (has links)
Neste trabalho estudou-se as artérias da base do encéfalo e suas fontes de suprimento sangüíneo em nutria (Myocastor coypus). Foram utilizados 32 espécimes. Em 30 animais, o sistema arterial foi preenchido com látex 603 corado em vermelho através da artéria aorta. Duas fêmeas foram utilizadas na confecção de moldes acrílicos. Sistematizou-se a origem das fontes de suprimento sangüíneo para o encéfalo e as artérias (Aa) da face ventral do cérebro, à direita (D) e à esquerda (E), com suas respectivas percentagens de aparecimento. O arco aórtico emitiu o tronco braquiocefálico e a artéria (A.) subclávia E (60%) ou tronco braquiocefálico, A. carótida comum E e A. subclávia E (40%). O tronco braquiocefálico lançou A. carótida comum D e E e A. subclávia D (60%) ou A. carótida comum D e A. subclávia D (40%). A A. carótida comum D e E dividiu-se em A. carótida externa e A. occipital. A A. carótida interna foi ramo da A. occipital (100%), à D e E, e não cooperou na irrigação encefálica. Ramos terminais das Aa. Vertebrais D e E presentes (100%) formaram a A. basilar (100%). A. espinhal ventral presente (100%). A. cerebelar caudal à D foi simples (60%), dupla (36,7%) e tripla (3,3%), e à E foi simples (60%) e dupla (40%). A. cerebelar média como ramo da A. cerebelar caudal à D (70%) e à E (73,3%). A. trigeminal D e E ímpar (100%). A. cerebelar rostral D, simples (73,3%) e dupla (26,7%), à E, simples (70%) e dupla (30%). A. cerebral caudal D, simples (66,7%) e dupla (33,3%), à E, simples (73,3%) e dupla (26,7%). A. hipofisária D e E ímpar presente (100%). A. cerebral média D e E ímpar presente (100%). A. cerebral rostral D, desenvolvida e ímpar (86,7%), dupla (10%) e ausente (3,3%), à E desenvolvida e ímpar (100%). Ramo medial da A. cerebral rostral D, ímpar e desenvolvido (66,7%), vestigial (23,3%) ou ausente (10%), à E, ímpar e desenvolvido (73,3%), vestigial (23,3%) e ausente (3,3%). A. inter-hemisférica rostral presente (100%), formada pela anastomose do ramo medial da A. cerebral rostral D e E (40%), formada apenas pelo ramo medial da A. cerebral rostral E (33,3%) e formada apenas pelo ramo medial da A. cerebral rostral D (26,7%). A. lateral do bulbo olfatório D e E presente e ímpar (100%). A. medial do bulbo olfatório D e E ímpar (100%). A. etmoidal interna D simples (96,7%) e dupla (3,3%), à E, simples (100%). Observou-se que o círculo arterial cerebral da nutria foi fechado caudalmente (100%) e rostralmente aberto (60%) ou fechado (40%). O encéfalo foi suprido exclusivamente pelo sistema vértebro-basilar.
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Sistematização das artérias da base do encéfalo e suas fontes de suprimento sangüíneo em nutria (Myocastor coypus)

Azambuja, Rodrigo Cavalcanti de January 2006 (has links)
Neste trabalho estudou-se as artérias da base do encéfalo e suas fontes de suprimento sangüíneo em nutria (Myocastor coypus). Foram utilizados 32 espécimes. Em 30 animais, o sistema arterial foi preenchido com látex 603 corado em vermelho através da artéria aorta. Duas fêmeas foram utilizadas na confecção de moldes acrílicos. Sistematizou-se a origem das fontes de suprimento sangüíneo para o encéfalo e as artérias (Aa) da face ventral do cérebro, à direita (D) e à esquerda (E), com suas respectivas percentagens de aparecimento. O arco aórtico emitiu o tronco braquiocefálico e a artéria (A.) subclávia E (60%) ou tronco braquiocefálico, A. carótida comum E e A. subclávia E (40%). O tronco braquiocefálico lançou A. carótida comum D e E e A. subclávia D (60%) ou A. carótida comum D e A. subclávia D (40%). A A. carótida comum D e E dividiu-se em A. carótida externa e A. occipital. A A. carótida interna foi ramo da A. occipital (100%), à D e E, e não cooperou na irrigação encefálica. Ramos terminais das Aa. Vertebrais D e E presentes (100%) formaram a A. basilar (100%). A. espinhal ventral presente (100%). A. cerebelar caudal à D foi simples (60%), dupla (36,7%) e tripla (3,3%), e à E foi simples (60%) e dupla (40%). A. cerebelar média como ramo da A. cerebelar caudal à D (70%) e à E (73,3%). A. trigeminal D e E ímpar (100%). A. cerebelar rostral D, simples (73,3%) e dupla (26,7%), à E, simples (70%) e dupla (30%). A. cerebral caudal D, simples (66,7%) e dupla (33,3%), à E, simples (73,3%) e dupla (26,7%). A. hipofisária D e E ímpar presente (100%). A. cerebral média D e E ímpar presente (100%). A. cerebral rostral D, desenvolvida e ímpar (86,7%), dupla (10%) e ausente (3,3%), à E desenvolvida e ímpar (100%). Ramo medial da A. cerebral rostral D, ímpar e desenvolvido (66,7%), vestigial (23,3%) ou ausente (10%), à E, ímpar e desenvolvido (73,3%), vestigial (23,3%) e ausente (3,3%). A. inter-hemisférica rostral presente (100%), formada pela anastomose do ramo medial da A. cerebral rostral D e E (40%), formada apenas pelo ramo medial da A. cerebral rostral E (33,3%) e formada apenas pelo ramo medial da A. cerebral rostral D (26,7%). A. lateral do bulbo olfatório D e E presente e ímpar (100%). A. medial do bulbo olfatório D e E ímpar (100%). A. etmoidal interna D simples (96,7%) e dupla (3,3%), à E, simples (100%). Observou-se que o círculo arterial cerebral da nutria foi fechado caudalmente (100%) e rostralmente aberto (60%) ou fechado (40%). O encéfalo foi suprido exclusivamente pelo sistema vértebro-basilar.
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Étude de la place du Ragondin (Myocastor coypus) dans le cycle épidémiologique de la leptospirose et dans la contamination du milieu aquatique en zones humides à partir de deux populations de l'est de la France / Evaluation of the role of the coypu (Myocastor coypus) in the epidemiological cycle of leptospirosis and in the environmental contamination in wetlands : a study in two populations in the East of France

Vein, Julie 15 April 2013 (has links)
La leptospirose est une zoonose bactérienne due à des Spirochètes du genre Leptospira. Elle est classée dans le groupe des maladies ré émergentes en raison du réchauffement climatique par l'OMS. Elle peut atteindre tous les mammifères et notamment l'Homme. On recense environ tous les ans 500 000 cas graves humains (c'est-à-dire ayant nécessité une hospitalisation) mais les difficultés du diagnostic laissent à penser que ce chiffre est sous évalué. La France métropolitaine est le pays d'Europe où le nombre de cas déclarés est le plus important (environ 300 / an). La contamination se produit après à un contact direct ou indirect d'une plaie ou de muqueuses saines avec les urines d'un animal infecté. Les hôtes peuvent être séparés en réservoirs, porteurs sains, et animaux malades ; les Rongeurs forment le réservoir le plus connu mais des représentants d'autres ordres de Mammifères, tels les Insectivores ou les Chiroptères, peuvent aussi jouer ce rôle. Le Ragondin (Myocastor coypus) est un grand Rongeur aquatique originaire d'Amérique du Sud qui a maintenant colonisé la quasi-totalité du territoire français. Cette espèce a été identifiée comme un porteur rénal potentiel de leptospires pathogènes en France au début des années 2000. Notre étude a été orientée suivant deux axes de travail. Tout d'abord un suivi de la contamination par les leptospires pathogènes de deux populations de Ragondin dans des zones humides de l'est de la France. Au cours de cette partie, nous nous sommes intéressés à la prévalence sérologique et à la prévalence du portage rénal dans chacune des populations. Cette étude a été complétée par une estimation de l'état général des animaux au cours d'autopsies détaillées et de l'évaluation histologique des reins afin de déterminer quel pouvait être l'impact, dans cette espèce, de l'infection par des leptospires pathogènes. Ces derniers résultats nous ont permis de clarifier, en partie, le rôle du Ragondin dans le cycle épidémiologique de la maladie. Dans un second axe, nous avons développé un outil permettant le suivi de la contamination des eaux environnementales par les leptospires pathogènes / Leptospirosis is one of the most prevalent bacterial zoonosis. It is caused by Spirochetes of the Leptospira genus and affects all mammals. The WHO considers it as a re emerging disease because of global warming. About 500 000 severe human cases are recognized worldwide but the incidence is probably under evaluated because of the diagnosis difficulties. Metropolitan France is the most affected European country with about 300 human cases declared per year. Infection results from exposure to infected urines of carrier animals, either directly or indirectly via contaminated environment. Animal hosts can be classified as reservoir hosts, healthy carriers or accidental hosts that suffer from the disease. Rodents are well known reservoir hosts but other mammals, as Insectivorous or Chiropters, can also be reservoirs for pathogenic leptospires. The nutria (Myocastor coypus) is a large aquatic rodent originating from South America. The species is now settled throughout France and it has been identified as a potential carrier of leptospirosis in 2001 in Western France. This work had two major goals. Firstly, we studied the contamination of two coypus’ populations by pathogenic leptospires. In this part we determined the serological prevalence and the prevalence of kidney carriage in both populations. Simultaneously, detailed necropsy and kidney histology were performed in order to characterize the impact of leptospirosis infection in this species and thus to clarify the role of the coypu in the epidemiological cycle of leptospirosis. Secondly, we developed a tool to detect and quantify pathogenic leptospires in environmental water that can be used in water quality surveillance program
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Sistematização, distribuição e territórios das artérias cerebrais rostral, média e caudal na superfície do encéfalo em nutria (Myocastor coypus)

Goltz, Laura Ver January 2017 (has links)
Foram utilizados 30 encéfalos de nutria (Myocastor coypus), injetados com látex, corado em vermelho, com objetivo de sistematizar e descrever a distribuição e territórios das artérias cerebrais rostral, média e caudal e suas ramificações na superfície dos hemisférios cerebrais e no tronco encefálico. A artéria carótida interna apresentou-se atrofiada, sendo o encéfalo vascularizado exclusivamente pelo sistema vértebro-basilar. A artéria vertebral penetrou pelo forame magno, e seus antímeros anastomosaram-se formando uma calibrosa artéria basilar. A artéria basilar, de grande calibre, alcançou o sulco rostral da ponte, dividiu-se em dois ramos terminais, em uma divergência de aproximadamente 90°, e lançou as artérias cerebelar rostral, cerebral caudal, hipofisária, corióidea rostral e ramos centrais para o lobo piriforme. Após, os ramos terminais da artéria basilar projetaram-se rostro-lateralmente até a altura da origem aparente do nervo oculomotor (III par craniano), e curvaram-se alcançando o trato óptico, lançando a artéria cerebral média e a artéria cerebral rostral, seu ramo terminal. A artéria cerebelar rostralemitiu um ramo tectal mesencefálico caudal, para a face caudal do colículo caudal. A artéria cerebral caudal, normalmente única, de grosso calibre, projetava-se látero-dorsalmente para o interior da fissura transversa do cérebro, lançando as artérias tectal mesencefálica rostral (componente proximal) e inter-hemisférica caudal. A artéria tectal mesencefálica rostral vascularizou a maior parte do tecto mesencefálico, e os ramos terminais das artérias tectais mesencefálicas, rostral e caudal, formaram uma rede anastomótica sobre a superfície dos colículos rostrais e caudais. A artéria inter-hemisférica caudal lançou ramos centrais, artérias corióidea caudal (esta anastomosava-se com a artéria corióidea rostral, vascularizando o diencéfalo e o hipocampo), hemisféricas occipitais (para o pólo occipital do hemisfério cerebral), ramos tectais mesencefálicos rostrais (componentes distais), e então contornava o esplênio do corpo caloso anastomosando-se “em ósculo” com a artéria inter-hemisférica rostral. A artéria cerebral média, de grande calibre, projetava-se pelo interior da fossa lateral do cérebro, lançando ramos centrais caudais e rostrais para o páleo-palio da região. Ela ultrapassou o sulco rinal lateral, formando um a dois eixos principais para a face convexa do hemisfério cerebral, originando ramos hemisféricos convexos caudais e rostrais, e suas ramificações terminais anastomosavam-se “em ósculo” no lobo parietal com os ramos das artérias hemisféricas mediais rostrais, ramo da artéria cerebral rostral. A artéria cerebral rostral, de grosso calibre, projetou-se rostro-medialmente, na altura do quiasma óptico, emitindo um ramo medial, para a fissura longitudinal do cérebro. Seu eixo principal projetava-se rostralmente, acompanhando a fissura longitudinal do cérebro, até o bulbo olfatório, continuando-se para a cavidade nasal como artéria etmoidal interna. Esta emitiu ramos centrais, hemisférico medial e artérias lateral e medial do bulbo olfatório. O ramo medial anastomosava-se com seu homólogo contralateral, quando presente, fechando o círculo arterial cerebral rostralmente, formando uma artéria comunicante rostral, mediana ímpar. Esta se bifurcou nas artérias inter-hemisféricas rostrais, que vascularizavam toda face medial dos hemisférios cerebrais, até o esplênio do corpo caloso, emitindo as artérias hemisférica rostral e hemisférica medial rostral, sendo que os ramos terminais desta alcançavam a face convexa, anastomosando-se com os ramos terminais da artéria cerebral média. / Thirty nutria brains were used (Myocastor coypus), injected with latex and stained in red, in order to systematize and describe the distribution and the territories of the rostral, middle and caudal cerebral arteries and their ramifications in the surface of cerebral hemispheres and in the brain stem in nutria. The internal carotid artery was atrophied, being the encephalic vascularized exclusively by the vertebro-basilar system. The vertebral artery penetrated the magnum foramen, and their antimeres anastomosed to form a calibrous basilar artery. The basilar artery, of great caliber, reached the rostral sulcus of the pons, divided into two terminal branches, at a divergence of approximately 90°, and launched the rostral cerebellar, caudal cerebral, hypophyseal, rostral choroid arteries and central branches to the piriform lobe. Afterwards, the terminal branches of the basilar artery were projected rostrolaterally up to the apparent origin of the oculomotor nerve (III cranial nerve), and bent over reaching the optic tract, launching the middle cerebral artery and the rostral cerebral artery, its terminal branch. The rostral cerebellar artery emitted a caudal tectal mesencephalic branch, to the caudal surface of the caudal colliculus. The caudal cerebral artery, usually unique, of large caliber, projected laterally into the transverse fissure of the brain, launching the rostral tectal mesencephalic (proximal component) and caudal inter-hemispheric arteries. The rostral tectal mesencephalic artery vascularized most of the mesencephalic roof, and the terminal branches of the tectal mesencephalic arteries, rostral and caudal, formed an anastomotic network on the surface of rostral and caudal colliculus. The caudal inter-hemispheric artery emitted central branches, caudal choroid (this anastomosis with the rostral choroidal artery, vascularizing of the diencephalon and hippocampus), occipital hemispheres artery (to the occipital pole of the cerebral hemisphere), rostrais tectral mesencephalic branches (distal components), and then bypassed the splenius of the corpus callosum anastomosing "in osculum" with the rostral inter-hemispheric artery. The medium cerebral artery, of great caliber, projected through the interior of the cerebral lateral fossa, Releasing caudal and rostrais central branches to the paleopallio region. It crossed the lateral rinal groove, forming one to two main axes to the convex surface of the cerebral hemisphere, originating caudal and rostral convex hemispheric branches, and its terminal branches anastomosed "in osculum" in the parietal lobe with the branches of the mediais rostrais hemispherics arteries, branch of the rostral cerebral artery. The rostral cerebral artery, of large caliber, projected rostro-medially, at the level of optic chiasm, emitting a medial branch, for the cerebral longitudinal fissure. Its main axis was projected rostrally, accompanying the cerebral longitudinal fissure, until the olfactory bulb, continuing to the nasal cavity as internal ethmoidal artery. It emitted central branches, medial hemispheric and lateral and medial of the olfactory bulb arteries. The medial branch was anastomosed with its contralateral homologous, when present, closing the cerebral arterial circle rostrally, forming a rostral communicating artery, unique median. This bifurcated in the inter-hemispheric rostrais arteries, which vascularized the entire medial face of the cerebral hemispheres, until the splenius of the corpus callosum, emitting the rostral hemispherical and hemispherical medial rostral arteries, being that the terminal branches of this reached the convex surface, anastomosing with the terminal branches of the middle cerebral artery.
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Sistematização, distribuição e territórios das artérias cerebrais rostral, média e caudal na superfície do encéfalo em nutria (Myocastor coypus)

Goltz, Laura Ver January 2017 (has links)
Foram utilizados 30 encéfalos de nutria (Myocastor coypus), injetados com látex, corado em vermelho, com objetivo de sistematizar e descrever a distribuição e territórios das artérias cerebrais rostral, média e caudal e suas ramificações na superfície dos hemisférios cerebrais e no tronco encefálico. A artéria carótida interna apresentou-se atrofiada, sendo o encéfalo vascularizado exclusivamente pelo sistema vértebro-basilar. A artéria vertebral penetrou pelo forame magno, e seus antímeros anastomosaram-se formando uma calibrosa artéria basilar. A artéria basilar, de grande calibre, alcançou o sulco rostral da ponte, dividiu-se em dois ramos terminais, em uma divergência de aproximadamente 90°, e lançou as artérias cerebelar rostral, cerebral caudal, hipofisária, corióidea rostral e ramos centrais para o lobo piriforme. Após, os ramos terminais da artéria basilar projetaram-se rostro-lateralmente até a altura da origem aparente do nervo oculomotor (III par craniano), e curvaram-se alcançando o trato óptico, lançando a artéria cerebral média e a artéria cerebral rostral, seu ramo terminal. A artéria cerebelar rostralemitiu um ramo tectal mesencefálico caudal, para a face caudal do colículo caudal. A artéria cerebral caudal, normalmente única, de grosso calibre, projetava-se látero-dorsalmente para o interior da fissura transversa do cérebro, lançando as artérias tectal mesencefálica rostral (componente proximal) e inter-hemisférica caudal. A artéria tectal mesencefálica rostral vascularizou a maior parte do tecto mesencefálico, e os ramos terminais das artérias tectais mesencefálicas, rostral e caudal, formaram uma rede anastomótica sobre a superfície dos colículos rostrais e caudais. A artéria inter-hemisférica caudal lançou ramos centrais, artérias corióidea caudal (esta anastomosava-se com a artéria corióidea rostral, vascularizando o diencéfalo e o hipocampo), hemisféricas occipitais (para o pólo occipital do hemisfério cerebral), ramos tectais mesencefálicos rostrais (componentes distais), e então contornava o esplênio do corpo caloso anastomosando-se “em ósculo” com a artéria inter-hemisférica rostral. A artéria cerebral média, de grande calibre, projetava-se pelo interior da fossa lateral do cérebro, lançando ramos centrais caudais e rostrais para o páleo-palio da região. Ela ultrapassou o sulco rinal lateral, formando um a dois eixos principais para a face convexa do hemisfério cerebral, originando ramos hemisféricos convexos caudais e rostrais, e suas ramificações terminais anastomosavam-se “em ósculo” no lobo parietal com os ramos das artérias hemisféricas mediais rostrais, ramo da artéria cerebral rostral. A artéria cerebral rostral, de grosso calibre, projetou-se rostro-medialmente, na altura do quiasma óptico, emitindo um ramo medial, para a fissura longitudinal do cérebro. Seu eixo principal projetava-se rostralmente, acompanhando a fissura longitudinal do cérebro, até o bulbo olfatório, continuando-se para a cavidade nasal como artéria etmoidal interna. Esta emitiu ramos centrais, hemisférico medial e artérias lateral e medial do bulbo olfatório. O ramo medial anastomosava-se com seu homólogo contralateral, quando presente, fechando o círculo arterial cerebral rostralmente, formando uma artéria comunicante rostral, mediana ímpar. Esta se bifurcou nas artérias inter-hemisféricas rostrais, que vascularizavam toda face medial dos hemisférios cerebrais, até o esplênio do corpo caloso, emitindo as artérias hemisférica rostral e hemisférica medial rostral, sendo que os ramos terminais desta alcançavam a face convexa, anastomosando-se com os ramos terminais da artéria cerebral média. / Thirty nutria brains were used (Myocastor coypus), injected with latex and stained in red, in order to systematize and describe the distribution and the territories of the rostral, middle and caudal cerebral arteries and their ramifications in the surface of cerebral hemispheres and in the brain stem in nutria. The internal carotid artery was atrophied, being the encephalic vascularized exclusively by the vertebro-basilar system. The vertebral artery penetrated the magnum foramen, and their antimeres anastomosed to form a calibrous basilar artery. The basilar artery, of great caliber, reached the rostral sulcus of the pons, divided into two terminal branches, at a divergence of approximately 90°, and launched the rostral cerebellar, caudal cerebral, hypophyseal, rostral choroid arteries and central branches to the piriform lobe. Afterwards, the terminal branches of the basilar artery were projected rostrolaterally up to the apparent origin of the oculomotor nerve (III cranial nerve), and bent over reaching the optic tract, launching the middle cerebral artery and the rostral cerebral artery, its terminal branch. The rostral cerebellar artery emitted a caudal tectal mesencephalic branch, to the caudal surface of the caudal colliculus. The caudal cerebral artery, usually unique, of large caliber, projected laterally into the transverse fissure of the brain, launching the rostral tectal mesencephalic (proximal component) and caudal inter-hemispheric arteries. The rostral tectal mesencephalic artery vascularized most of the mesencephalic roof, and the terminal branches of the tectal mesencephalic arteries, rostral and caudal, formed an anastomotic network on the surface of rostral and caudal colliculus. The caudal inter-hemispheric artery emitted central branches, caudal choroid (this anastomosis with the rostral choroidal artery, vascularizing of the diencephalon and hippocampus), occipital hemispheres artery (to the occipital pole of the cerebral hemisphere), rostrais tectral mesencephalic branches (distal components), and then bypassed the splenius of the corpus callosum anastomosing "in osculum" with the rostral inter-hemispheric artery. The medium cerebral artery, of great caliber, projected through the interior of the cerebral lateral fossa, Releasing caudal and rostrais central branches to the paleopallio region. It crossed the lateral rinal groove, forming one to two main axes to the convex surface of the cerebral hemisphere, originating caudal and rostral convex hemispheric branches, and its terminal branches anastomosed "in osculum" in the parietal lobe with the branches of the mediais rostrais hemispherics arteries, branch of the rostral cerebral artery. The rostral cerebral artery, of large caliber, projected rostro-medially, at the level of optic chiasm, emitting a medial branch, for the cerebral longitudinal fissure. Its main axis was projected rostrally, accompanying the cerebral longitudinal fissure, until the olfactory bulb, continuing to the nasal cavity as internal ethmoidal artery. It emitted central branches, medial hemispheric and lateral and medial of the olfactory bulb arteries. The medial branch was anastomosed with its contralateral homologous, when present, closing the cerebral arterial circle rostrally, forming a rostral communicating artery, unique median. This bifurcated in the inter-hemispheric rostrais arteries, which vascularized the entire medial face of the cerebral hemispheres, until the splenius of the corpus callosum, emitting the rostral hemispherical and hemispherical medial rostral arteries, being that the terminal branches of this reached the convex surface, anastomosing with the terminal branches of the middle cerebral artery.
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Sistematização, distribuição e territórios das artérias cerebrais rostral, média e caudal na superfície do encéfalo em nutria (Myocastor coypus)

Goltz, Laura Ver January 2017 (has links)
Foram utilizados 30 encéfalos de nutria (Myocastor coypus), injetados com látex, corado em vermelho, com objetivo de sistematizar e descrever a distribuição e territórios das artérias cerebrais rostral, média e caudal e suas ramificações na superfície dos hemisférios cerebrais e no tronco encefálico. A artéria carótida interna apresentou-se atrofiada, sendo o encéfalo vascularizado exclusivamente pelo sistema vértebro-basilar. A artéria vertebral penetrou pelo forame magno, e seus antímeros anastomosaram-se formando uma calibrosa artéria basilar. A artéria basilar, de grande calibre, alcançou o sulco rostral da ponte, dividiu-se em dois ramos terminais, em uma divergência de aproximadamente 90°, e lançou as artérias cerebelar rostral, cerebral caudal, hipofisária, corióidea rostral e ramos centrais para o lobo piriforme. Após, os ramos terminais da artéria basilar projetaram-se rostro-lateralmente até a altura da origem aparente do nervo oculomotor (III par craniano), e curvaram-se alcançando o trato óptico, lançando a artéria cerebral média e a artéria cerebral rostral, seu ramo terminal. A artéria cerebelar rostralemitiu um ramo tectal mesencefálico caudal, para a face caudal do colículo caudal. A artéria cerebral caudal, normalmente única, de grosso calibre, projetava-se látero-dorsalmente para o interior da fissura transversa do cérebro, lançando as artérias tectal mesencefálica rostral (componente proximal) e inter-hemisférica caudal. A artéria tectal mesencefálica rostral vascularizou a maior parte do tecto mesencefálico, e os ramos terminais das artérias tectais mesencefálicas, rostral e caudal, formaram uma rede anastomótica sobre a superfície dos colículos rostrais e caudais. A artéria inter-hemisférica caudal lançou ramos centrais, artérias corióidea caudal (esta anastomosava-se com a artéria corióidea rostral, vascularizando o diencéfalo e o hipocampo), hemisféricas occipitais (para o pólo occipital do hemisfério cerebral), ramos tectais mesencefálicos rostrais (componentes distais), e então contornava o esplênio do corpo caloso anastomosando-se “em ósculo” com a artéria inter-hemisférica rostral. A artéria cerebral média, de grande calibre, projetava-se pelo interior da fossa lateral do cérebro, lançando ramos centrais caudais e rostrais para o páleo-palio da região. Ela ultrapassou o sulco rinal lateral, formando um a dois eixos principais para a face convexa do hemisfério cerebral, originando ramos hemisféricos convexos caudais e rostrais, e suas ramificações terminais anastomosavam-se “em ósculo” no lobo parietal com os ramos das artérias hemisféricas mediais rostrais, ramo da artéria cerebral rostral. A artéria cerebral rostral, de grosso calibre, projetou-se rostro-medialmente, na altura do quiasma óptico, emitindo um ramo medial, para a fissura longitudinal do cérebro. Seu eixo principal projetava-se rostralmente, acompanhando a fissura longitudinal do cérebro, até o bulbo olfatório, continuando-se para a cavidade nasal como artéria etmoidal interna. Esta emitiu ramos centrais, hemisférico medial e artérias lateral e medial do bulbo olfatório. O ramo medial anastomosava-se com seu homólogo contralateral, quando presente, fechando o círculo arterial cerebral rostralmente, formando uma artéria comunicante rostral, mediana ímpar. Esta se bifurcou nas artérias inter-hemisféricas rostrais, que vascularizavam toda face medial dos hemisférios cerebrais, até o esplênio do corpo caloso, emitindo as artérias hemisférica rostral e hemisférica medial rostral, sendo que os ramos terminais desta alcançavam a face convexa, anastomosando-se com os ramos terminais da artéria cerebral média. / Thirty nutria brains were used (Myocastor coypus), injected with latex and stained in red, in order to systematize and describe the distribution and the territories of the rostral, middle and caudal cerebral arteries and their ramifications in the surface of cerebral hemispheres and in the brain stem in nutria. The internal carotid artery was atrophied, being the encephalic vascularized exclusively by the vertebro-basilar system. The vertebral artery penetrated the magnum foramen, and their antimeres anastomosed to form a calibrous basilar artery. The basilar artery, of great caliber, reached the rostral sulcus of the pons, divided into two terminal branches, at a divergence of approximately 90°, and launched the rostral cerebellar, caudal cerebral, hypophyseal, rostral choroid arteries and central branches to the piriform lobe. Afterwards, the terminal branches of the basilar artery were projected rostrolaterally up to the apparent origin of the oculomotor nerve (III cranial nerve), and bent over reaching the optic tract, launching the middle cerebral artery and the rostral cerebral artery, its terminal branch. The rostral cerebellar artery emitted a caudal tectal mesencephalic branch, to the caudal surface of the caudal colliculus. The caudal cerebral artery, usually unique, of large caliber, projected laterally into the transverse fissure of the brain, launching the rostral tectal mesencephalic (proximal component) and caudal inter-hemispheric arteries. The rostral tectal mesencephalic artery vascularized most of the mesencephalic roof, and the terminal branches of the tectal mesencephalic arteries, rostral and caudal, formed an anastomotic network on the surface of rostral and caudal colliculus. The caudal inter-hemispheric artery emitted central branches, caudal choroid (this anastomosis with the rostral choroidal artery, vascularizing of the diencephalon and hippocampus), occipital hemispheres artery (to the occipital pole of the cerebral hemisphere), rostrais tectral mesencephalic branches (distal components), and then bypassed the splenius of the corpus callosum anastomosing "in osculum" with the rostral inter-hemispheric artery. The medium cerebral artery, of great caliber, projected through the interior of the cerebral lateral fossa, Releasing caudal and rostrais central branches to the paleopallio region. It crossed the lateral rinal groove, forming one to two main axes to the convex surface of the cerebral hemisphere, originating caudal and rostral convex hemispheric branches, and its terminal branches anastomosed "in osculum" in the parietal lobe with the branches of the mediais rostrais hemispherics arteries, branch of the rostral cerebral artery. The rostral cerebral artery, of large caliber, projected rostro-medially, at the level of optic chiasm, emitting a medial branch, for the cerebral longitudinal fissure. Its main axis was projected rostrally, accompanying the cerebral longitudinal fissure, until the olfactory bulb, continuing to the nasal cavity as internal ethmoidal artery. It emitted central branches, medial hemispheric and lateral and medial of the olfactory bulb arteries. The medial branch was anastomosed with its contralateral homologous, when present, closing the cerebral arterial circle rostrally, forming a rostral communicating artery, unique median. This bifurcated in the inter-hemispheric rostrais arteries, which vascularized the entire medial face of the cerebral hemispheres, until the splenius of the corpus callosum, emitting the rostral hemispherical and hemispherical medial rostral arteries, being that the terminal branches of this reached the convex surface, anastomosing with the terminal branches of the middle cerebral artery.

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