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Dimorfismo sexual e variação de tamanho e forma do crânio de Myotis nigricans (Schinz, 1821) (Chiroptera : Vespertilionidae) de duas áreas geográficas brasileirasBornholdt, Renata January 2006 (has links)
O gênero Myotis possui mais de 80 espécies distribuídas globalmente. Estas espécies são morfologicamente muito semelhantes e raramente refletem especialização. Consequentemente, sua identificação é dificultada e conduz à complexidade taxonômica do grupo. O gênero teve incontestável sucesso evolutivo e seus representantes podem ser encontrados em todos os continentes (exceção da Antártica), de habitats semidesérticos a regiões subantárticas. A espécie M. nigricans distribui-se na Região Neotropical, ocorrendo desde o sul do México até o sul do Brasil e norte do Peru, Bolívia e Argentina. Suas características morfológicas, contudo, parecem não estar bem definidas. Informações sobre dimorfismo sexual e variação geográfica pouco foram abordados para M. nigricans no Brasil. Destaca-se, ainda, que M. nigricans frequentemente é confundida com outra espécie do gênero: M. riparia.Essas questões enfatizam ainda mais a problemática taxonômica do grupo. Com o objetivo de avaliar a existência de dimorfismo sexual e variação geográfica no tamanho e na forma do crânio de M. nigricans de duas áreas geográficas brasileiras, foram realizadas análises morfológicas através das técnicas de morfometria tradicional e geométrica. Examinaram-se 131 espécimes adultos de Myotis nigricans provenientes de duas áreas geográficas do Brasil: Ceará e Sul do Brasil (Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul). Para a análise da morfometria tradicional foram realizadas dez medidas cranianas e, adicionalmente, foi realizada a medida do antebraço. Para a análise da morfometria geométrica foram definidos 30 marcos anatômicos nas vistas lateral e palatal do crânio de M. nigricans. O dimorfismo sexual foi analisado apenas para os espécimes do Sul do Brasil e a variação geográfica apenas para as fêmeas, devido ao pequeno número de exemplares machos provenientes da região do Ceará, depositado nas instituições consultadas. As análises da morfometria tradicional e geométrica evidenciaram a presença de dimorfismo sexual unicamente em relação ao tamanho. Em todas as análises, as fêmeas foram maiores que os machos. Não foram verificadas diferenças na forma do crânio entre machos e fêmeas, uma vez que as análises das deformações parciais e relativas não evidenciaram diferenças entre os sexos. Foi verificada a existência de variação geográfica no tamanho e na forma das estruturas estudadas. Os espécimes do Sul do Brasil foram maiores que os espécimes do Ceará. A análise da morfometria geométrica indicou a formação de dois grupos que correspondem às duas áreas geográficas. Foram geradas grades de deformação que exibem claramente as variações na forma do crânio. Os resultados obtidos neste estudo contribuem para o conhecimento da morfologia de M. nigricans e podem, ainda, fornecer auxílio em relação à taxonomia das espécies de Myotis no Brasil.
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Caracterização da histomorfometria testicular no morcego insetívoro Myotis nigricans (Chiroptera: Vespertilionidae) provenientes de um fragmento de mata atlântica de Minas Gerais / Characterization of testicular histomorphometry in insectivorous bat Myotis nigricans (Chiroptera: Vespertilionidae) from an Atlantic Forest fragment of Minas GeraisFerreira, Marcelo José Dias 14 June 2016 (has links)
Submitted by Reginaldo Soares de Freitas (reginaldo.freitas@ufv.br) on 2016-12-01T17:51:04Z
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Previous issue date: 2016-06-14 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O morcego insetívoro Myotis nigricans está amplamente distribuído na região neotropical e no território brasileiro. Apresenta biologia reprodutiva peculiar, influenciada pelas condições climáticas e disponibilidade de alimento. Com o objetivo de avaliar a capacidade reprodutiva da espécie nas estações seca e chuvosa, correlacionaram-se os parâmetros morfométricos das regiões tubular e intertubular do testículo com as variáveis ambientais e com o índice de condição corporal dos animais capturados. Foram coletados quatro espécimes adultos por estação entre abril/2014 e abril/2015, na região de Viçosa-MG. Após eutanásia dos animais, os testículos foram removidos, fixados em solução de Karnovsky modificada por 24 horas, e incluídos em resina metacrilato para avaliação em microscopia de luz. Entre as variáveis ambientais, a temperatura apresentou maior influência sobre as análises dos compartimentos tubular e intertubular. O índice de condição corporal teve correlação positiva significativa com o diâmetro nuclear das células de Leydig (r= 0,76) e com o volume nuclear das mesmas (r= 0,81), assim como o peso testicular sobre os índices tubulossomático (r= 0,84), leydigossomático (r= 0,86), gonadossomático (r= 0,87) e com o volume dos túbulos seminíferos (r= 0,97). Nesse estudo, o percentual tubular médio anual do índice tubulossomático (0,58%) foi o maior já registrado dentro da ordem Chiroptera, assim como o percentual de túbulos seminíferos (88,96%). Em relação ao compartimento intertubular, o percentual de núcleo (26,17±3,70%), número total de células de Leydig (6,38±1,84x10 9) e número total de células de Leydig por grama de testículo (210,89±53,27x106) foram maiores na estação seca. Desta forma, pode-se afirmar que M. nigricans faz grande investimento em produção espermática, com aumento da capacidade androgênica durante a estação chuvosa, mantendo as condições energéticas favoráveis para o início do ciclo reprodutivo. / The insectivorous bat Myotis nigricans is widely distributed in the Neotropics and in Brazil. It presents very peculiar reproductive biology, influenced by weather conditions and food availability. In order to assess the reproductive capacity of the species between the dry and rainy seasons, were correlated morphometric parameters of tubular and intertubular regions of the testis with environmental variables and body condition of the animals caught. Were collected four adult specimens by season between April 2014 and April 2015, in Viçosa-MG region. After euthanizing the animals, the testis were removed, fixed in modified Karnovsky solution for 24 hours, and embedded in resin methacrylate for evaluation by light microscopy. Between the environmental variables, the temperature had greater influence on the analysis of tubular and intertubular compartments. The body condition index had a significant positive correlation with the diameter of the nucleus of Leydig cells (r= 0.76) and the same volume of nucleus (r= 0.81), as well as testis weight on tubulosomatic (r= 0.84), leydigosomatic (r= 0.86), gonadosomatic indices (r= 0.87) and the volume of the seminiferous tubules (r= 0.97). In this study, the average of annual percentage of tubulosomatic index (0.58%) was the highest ever recorded in the order Chiroptera, as well as the percentage of seminiferous tubules (88.96%). Regarding the intertubular compartment, the nucleus percentage (26.17±3.70%) total number of Leydig cells (6.38±1.84x109) and total number of Leydig cells per gram of testis (210.89±53.27x106) were higher in the dry season. Thus, one can say that M. nigricans makes major investment in sperm production, increased androgenic capacity during the rainy season, maintaining favorable energy conditions for the beginning of the reproductive cycle.
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Dimorfismo sexual e variação de tamanho e forma do crânio de Myotis nigricans (Schinz, 1821) (Chiroptera : Vespertilionidae) de duas áreas geográficas brasileirasBornholdt, Renata January 2006 (has links)
O gênero Myotis possui mais de 80 espécies distribuídas globalmente. Estas espécies são morfologicamente muito semelhantes e raramente refletem especialização. Consequentemente, sua identificação é dificultada e conduz à complexidade taxonômica do grupo. O gênero teve incontestável sucesso evolutivo e seus representantes podem ser encontrados em todos os continentes (exceção da Antártica), de habitats semidesérticos a regiões subantárticas. A espécie M. nigricans distribui-se na Região Neotropical, ocorrendo desde o sul do México até o sul do Brasil e norte do Peru, Bolívia e Argentina. Suas características morfológicas, contudo, parecem não estar bem definidas. Informações sobre dimorfismo sexual e variação geográfica pouco foram abordados para M. nigricans no Brasil. Destaca-se, ainda, que M. nigricans frequentemente é confundida com outra espécie do gênero: M. riparia.Essas questões enfatizam ainda mais a problemática taxonômica do grupo. Com o objetivo de avaliar a existência de dimorfismo sexual e variação geográfica no tamanho e na forma do crânio de M. nigricans de duas áreas geográficas brasileiras, foram realizadas análises morfológicas através das técnicas de morfometria tradicional e geométrica. Examinaram-se 131 espécimes adultos de Myotis nigricans provenientes de duas áreas geográficas do Brasil: Ceará e Sul do Brasil (Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul). Para a análise da morfometria tradicional foram realizadas dez medidas cranianas e, adicionalmente, foi realizada a medida do antebraço. Para a análise da morfometria geométrica foram definidos 30 marcos anatômicos nas vistas lateral e palatal do crânio de M. nigricans. O dimorfismo sexual foi analisado apenas para os espécimes do Sul do Brasil e a variação geográfica apenas para as fêmeas, devido ao pequeno número de exemplares machos provenientes da região do Ceará, depositado nas instituições consultadas. As análises da morfometria tradicional e geométrica evidenciaram a presença de dimorfismo sexual unicamente em relação ao tamanho. Em todas as análises, as fêmeas foram maiores que os machos. Não foram verificadas diferenças na forma do crânio entre machos e fêmeas, uma vez que as análises das deformações parciais e relativas não evidenciaram diferenças entre os sexos. Foi verificada a existência de variação geográfica no tamanho e na forma das estruturas estudadas. Os espécimes do Sul do Brasil foram maiores que os espécimes do Ceará. A análise da morfometria geométrica indicou a formação de dois grupos que correspondem às duas áreas geográficas. Foram geradas grades de deformação que exibem claramente as variações na forma do crânio. Os resultados obtidos neste estudo contribuem para o conhecimento da morfologia de M. nigricans e podem, ainda, fornecer auxílio em relação à taxonomia das espécies de Myotis no Brasil.
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Dimorfismo sexual e variação de tamanho e forma do crânio de Myotis nigricans (Schinz, 1821) (Chiroptera : Vespertilionidae) de duas áreas geográficas brasileirasBornholdt, Renata January 2006 (has links)
O gênero Myotis possui mais de 80 espécies distribuídas globalmente. Estas espécies são morfologicamente muito semelhantes e raramente refletem especialização. Consequentemente, sua identificação é dificultada e conduz à complexidade taxonômica do grupo. O gênero teve incontestável sucesso evolutivo e seus representantes podem ser encontrados em todos os continentes (exceção da Antártica), de habitats semidesérticos a regiões subantárticas. A espécie M. nigricans distribui-se na Região Neotropical, ocorrendo desde o sul do México até o sul do Brasil e norte do Peru, Bolívia e Argentina. Suas características morfológicas, contudo, parecem não estar bem definidas. Informações sobre dimorfismo sexual e variação geográfica pouco foram abordados para M. nigricans no Brasil. Destaca-se, ainda, que M. nigricans frequentemente é confundida com outra espécie do gênero: M. riparia.Essas questões enfatizam ainda mais a problemática taxonômica do grupo. Com o objetivo de avaliar a existência de dimorfismo sexual e variação geográfica no tamanho e na forma do crânio de M. nigricans de duas áreas geográficas brasileiras, foram realizadas análises morfológicas através das técnicas de morfometria tradicional e geométrica. Examinaram-se 131 espécimes adultos de Myotis nigricans provenientes de duas áreas geográficas do Brasil: Ceará e Sul do Brasil (Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul). Para a análise da morfometria tradicional foram realizadas dez medidas cranianas e, adicionalmente, foi realizada a medida do antebraço. Para a análise da morfometria geométrica foram definidos 30 marcos anatômicos nas vistas lateral e palatal do crânio de M. nigricans. O dimorfismo sexual foi analisado apenas para os espécimes do Sul do Brasil e a variação geográfica apenas para as fêmeas, devido ao pequeno número de exemplares machos provenientes da região do Ceará, depositado nas instituições consultadas. As análises da morfometria tradicional e geométrica evidenciaram a presença de dimorfismo sexual unicamente em relação ao tamanho. Em todas as análises, as fêmeas foram maiores que os machos. Não foram verificadas diferenças na forma do crânio entre machos e fêmeas, uma vez que as análises das deformações parciais e relativas não evidenciaram diferenças entre os sexos. Foi verificada a existência de variação geográfica no tamanho e na forma das estruturas estudadas. Os espécimes do Sul do Brasil foram maiores que os espécimes do Ceará. A análise da morfometria geométrica indicou a formação de dois grupos que correspondem às duas áreas geográficas. Foram geradas grades de deformação que exibem claramente as variações na forma do crânio. Os resultados obtidos neste estudo contribuem para o conhecimento da morfologia de M. nigricans e podem, ainda, fornecer auxílio em relação à taxonomia das espécies de Myotis no Brasil.
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